Fanfics de Ladies' Code sem o gênero Crônica - Mais recentes

Por mais que dentro de si brotassem elegantes e airosas plantas ornamentadas por rosas, fruto da sua natureza afável e assombrosamente única, não contava que um o alvorar poderia ser obscuro.

Que os seres humanos vivem para poluir o planeta onde vivem não é novidade para ninguém, exceto para Go Eunbi, uma sereia, e sua família. A epidemia sujeiras em massa estava fazendo com que sua espécie e animais marinhos fossem extintos muito rapidamente, por conta do lixo que os humanos deixavam na areia da praia para que as ondas levassem. Afinal, em suas cabeças ocas, nada de mal iria acontecer. Porém, com a sequência de mortes e sua família adoecida, Eunbi não vê escolha se não for trocar sua cauda por um par de pernas humanas e conscientizar os humanos de suas atitudes. Todavia, por não estar habituada com membros humanos, acaba se ferindo em uma das rochas da praia, onde conhece a bela ecologista: Lee Sojung, a mulher que estava disposta a ajudá-la.

Tudo começa quando nos amamos, o resto é balela que resolvemos em outro momento.

A lua era a plateia, de uma alma singela, que deixava-se esvair pela janela, cantando melodias tão doces que até mesmo o sol gostaria de ouvir. Lee Sojung era feita de sinfonias, mas só a colina podia ouvir.

Desde que se conhecia por gente, Sojung era extremamente apaixonada pelas flores, a ponto de se especializar na arte da floricultura e torná-la a sua profissão dos sonhos. Ela amava cuidar das plantas, fazer os mais belos buquês com as mais variadas flores que sua loja poderia oferecer; para ela, trabalhar em um ambiente como aquele era um verdadeiro paraíso na terra, mesmo nos tempos em que as flores não eram tão requisitadas.

Sojung sempre prestava atenção em seus clientes, gravava rostos e nomes da mesma forma que fazia com as suas queridas flores. No entanto, havia um rosto e um nome em especial que fez a garota repensar o significado de "florejar".

Aos treze anos, falam para Ashley o que ela deve esperar de sua alma gêmea. Aos vinte, ela sente como se estivesse esperando por muito tempo. Aos vinte e cinco, ela jura que toda a sua vida foi baseada numa mentira. Sete anos de espera é muito quando ao seu redor todas suas amigas já andam com suas almas gêmeas e até seu irmãozinho mais novo já encontrou o dele.

Aos trinta anos, ela finge que não se importa nem um pouco, mas todo dia confere no espelho se mudou alguma coisa em seu rosto, sua aparência, corpo. Mas ele permanece o mesmo de quando tinha dezoito anos e, embora apreciasse não ter as comuns rugas de expressão, a afligia mais que tudo.

E então ela conhece a jovem Kim Joomi, que parece brilhar sempre que está perto de si, também fazendo-a, de um modo, se sentir mais feliz do que já foi em toda sua vida.

Por quê? Porque ela é Lee Sojung, a garota que quando menos esperava levou o monótono da minha vida para bem longe de mim.

Ao preocupar-se com as condições de sua velha amiga, Sojung decide acatar a promessa feita a uma pessoa do passado de Eunbi e narrar, de forma quase emblemática, a sua condição.

“E embora eu tenha resistido tanto a escrever esta missiva para ti e planejado te abandonar duramente sem panorama algum, ignorando a existência do dia em que tanto me suplicou para lhe dar notícias sobre ela e eu consenti, ao ver-te outra vez, rendi-me. Concebi a mim mesma o assentimento que pertencia à ela. Eu sabia que deveria escrever sobre Eunbi.”

Anos no futuro, após um desastre natural onde acreditavam que toda a humanidade havia sido quase extinta, Go Eunbi era uma humana solitária que morava em uma caverna no subsolo, tendo como única companhia um andróide quebrado, de modelo feminino, o qual chamava de Ashley. Sempre que subia à superfície para buscar suprimentos, possuía um ritual de tocar um velho piano desgastado, na esperança de um dia alguém escutasse sua melodia, provando-lhe assim, que não era a única humana restante naquele planeta.

Uma vez que alguém analisa e identifica o quão grandiosa Rise é, nada ou ninguém poderá anular a memória de quem um dia conheceu a galáxia que é a menina.