Fanfics de Loona - Tag Loonamoon sem o gênero Comédia sem a tag Drama

Uma série de desaparecimentos sem precedentes assusta uma pequena cidade de um grande Universo; e, sem alternativas, Sooyoung, uma das oficiais mais competentes e empenhadas em trazer segurança, se vê à mercê de uma jornalista chamada Kim Jiwoo, que acredita ter todas as respostas para suas dúvidas dentro de sua mente fantasiosa e sem sentido. E está em suas mãos: ajudar, acreditar, ou, ignorar, e quem sabe, assistir ao fim do mundo bem diante de seus olhos.

Hyejoo vai dormir no ano de 1975, porém estranhamente acorda em 1972. Confusa, vê-se ainda mais perdida ao que uma garota loira surge e lhe entrega um Stereo 8, onde supostamente está a resposta que procura.

Trabalhar na loja de quadrinhos não era a coisa mais legal do mundo, por mais que Jungeun pudesse ler algumas edições de graça e pegar os que ficavam muito tempo no depósito, era quase sempre tedioso. Ao menos até o sino da porta tilintar e entrar uma garota alta, acompanhada de seu par de Chuck Taylor's impecavelmente brancos, só para fazerem cócegas surgirem no seu estômago.

Hyejoo apenas planejava passar o dia inteiro assistindo qualquer anime no Netflix, mas a visão um tanto incomum de uma garota vestida com nada mais do que um vestido no frio que estava e uma borboleta pousada no ombro faz com que ela mude seus planos do dia, e talvez um pouco mais do que isso.

Yerim era uma adolescente normal que estava à beira de um esgotamento diante de suas médias que não queriam subir de jeito nenhum. Não sabia ela que o amuleto da sorte de sua tia resolveria todos os seus problemas e lhe daria de bônus uma melhor amiga.

Jung Jinsoul era livre. Nunca havia amado, tão pouco se permitido ser amada. Não queria pensar em uma vida regida a combinações com a pessoa perfeita, aquela que era seu destino. Trabalhava como fotógrafa, morava sozinha em um pequeno apartamento e vivia em bares e festas, ainda que em dias de semana. Contudo, em uma destas idas, depara-se com uma mulher que chama sua atenção em meio a tantas outras pessoas presentes. Não saberia dizer o que lhe atraia tanto ao ponto de arriscar-se em uma abordagem pouco sutil, mas seu corpo leva-a em direção a Kim Jungeun, uma médica completamente apaixonada pelos mais variados tipos de livros, vivendo com um gato andarilho, sendo também adepta de músicas lentas e vinho.
Jinsoul não fazia a menor ideia de que, ao firmar seus olhos opacos aos da mulher de olhos escuros e brilhantes, estava aceitando abraçar a calmaria.

A respiração calma da garota em seus braços bate suavemente em seu pescoço, fazendo um pequeno sorriso surgir em seus lábios, você perde algum tempo somente admirando a feição serena dela. Você gosta de vê-la dormir. Você gosta de tudo nela.

Viver neutra diante de uma guerra global é uma tarefa difícil, mas Ha Sooyoung sempre foi bastante obstinada, até antes de toda a loucura começar. Ver as pessoas que amava sumirem e voltarem completamente insanas doeu, tanto que ela preferiu se manter distante, estar à parte do resto do mundo e livre do rancor da Lua.
Mas nada dura para sempre, muito menos uma reclusão no meio da maior guerra humana. Quando Sooyoung encontra uma garota de olhos brancos — o sinal da influência da Lua — inconsciente e precisando de ajuda, ela sabe que será obrigada a tomar uma decisão impossível: ir contra os princípios que a guiaram por tantos anos e matar a garota, ou deixá-la ir e receber a visita arrasadora do Exército Lunar em seguida.

Sooyoung cresceu ouvindo tudo que há para se ouvir sobre beisebol. Nascida em uma família que se uniu por conta do esporte, era sempre forçada a comparecer aos treinos vespertinos no clube onde seu pai ensina, até que conseguiu convencê-lo a deixá-la treinar sozinha, uma desculpa para ter tempo para alimentar seu amor pela pintura. Entretanto, há um problema: o início do campeonato anual organizado por sua família é em três meses e ela não sabe nada sobre beisebol. E é aí que entra Kim Jiwoo, a garota prodígio do clube.

Aos três anos, Kim Jungeun ganhou um irmão; aos dezessete, ganhou uma vaga na M.I.T, e aos vinte, ganhou uma sobrinha. Aos vinte e três, ela viu seu caçula ser forçado a criar uma criança sozinho quando a mãe da garotinha, uma órfã desesperada por uma vida profissional, deixou o país para descobrir-se e prometeu que voltaria para ver a filha crescer. Não muito depois, a cientista assistiu seu irmão ser enterrado e a guarda de Kim Hyejoo ser passada para o seu nome; assim, de repente.

Até aí, tudo bem. Ser mãe solteira até a ajudou a superar o luto, e ainda a motivou a subir na hierarquia de seu trabalho. Mas nada, nadinha mesmo, surpreendeu-a mais do que, já aos vinte e seis, quase vinte e sete anos, ela ter Jo Haseul aparecendo em sua porta enquanto alegava estar ali para cumprir sua promessa, com malas nas mãos e a maldita jaqueta preta que a fazia parecer tão bem colada em seu corpo.