Malévola não deu à Aurora um presente em seu aniversário de 16 anos, ao invés disso lhe concedeu três pedidos, porém quando a princesa lhe pediu um beijo de amor verdadeiro, a fada temeu ter de desaponta-la.
— ... Um beijo de amor, se lembra? De amor verdadeiro!
— Amor verdadeiro? — a voz da fada tinha um toque de deboche. Ela fez uma pausa, talvez para tentar entender a mente de seu servo. — Você não compreendeu ainda?! — Por mais que fosse uma pergunta, soava como uma afirmação. — Eu fiz isso porque não existe amor verdadeiro.
Diaval achava o coração de seu corpo de corvo, pequeno. Mas Malévola havia provado que ele poderia ser maior do que pensava, pois guardava um amor imenso.
Após lutas e mais lutas . Finalmente os reinos estão em paz, durante uma bela madrugada Malévola vê seu mais secreto sonho tornar-se realidade... O amor voltou uma vez mais.
Diaval sempre foi apaixonado e instigado a fazer tudo somente para ver os olhos e as asas perfeitas de Malévola, a sua felicidade, mesmo que aquilo significasse se rebaixar para endeusá-la. Ele sentia isso a muito tempo, porém, guardar aquele sentimento estava o corroendo e não conseguir entendê-lo, estava o deixando cada vez mais doente pelo amor dela. Malévola, que para o homem-corvo parecia muito ocupada explorando sua nova felicidade, descobriria isso? Ela entenderia que agora era também a sua vez de mostrar que ele também tinha os olhos mais brilhantes, e as penas negras mais lindas que ela já havia visto?
Ela finalmente entenderia que Diaval era o mais digno para amá-la?
Talvez ela sempre sentiu algo por ele, só não fazia ideia disso, ou não queria fazer. Ele? Bem ele sempre foi apaixonado por ela, desde o dia que ela salvou sua vida, mas bem, nunca teve coragem o suficiente de falar, mesmo depois do seu pequeno coração de corvo compreender que aquilo que sentia por ela era amor verdadeiro.
Malévola nunca realmente pensou muito sobre o significado de sentimentos complicados. Para ela, algumas coisas são simples e outras não, e não há necessidade de complicá-las ainda mais. Porém, após uma visita a Aurora, uma questão muito interessante surgiu em um momento incrivelmente oportuno; Qual é a diferença entre amar e estar apaixonado, afinal?
Diaval estava ligado diretamente a magia de Malévola por isso que para um corvo ele era praticamente imortal, muito de sua família já havia morrido antes mesmo de chegar a uma idade adulta, ele a amava de todas as formas possíveis mas parou de tentar há muito tempo quando chegaram há século atual.
Mesmo com a óbvia verdade à sua frente, Malévola insistia em não vê-la. O problema é que a fada esqueceu de recordar-se do fato de que Diaval era feito de pura teimosia e não anuiria que ela cometesse um erro tão bobo sem tentar convencê-la do contrário.
Afinal, se a própria Malévola estabeleceu o beijo como um ponto chave de sua Maldição, o que impediria Diaval de descobrir se isso poderia mudar as certezas dela sobre o amor?
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