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Como matar um Imortal?

Tal questão atormenta os pensamentos de Helena Olímpia desde os primeiros momentos que pôs a caneta sobre o papel e começou a escrever. A cada palavra que impõe sobre o papel em branco sente que aquela história tem que ser contada, que alguém precisa saber. Mas a cada vislumbre da filha,sente a dor do que ela pode se tornar.



O quê eu sou?


É a pergunta que Cris se faz há mais de 17 anos todos os dias. Sua mãe,como sempre muito ocupada com seu livro,agora parece estar ainda mais distante com seus deuses e personagens que só olha para a filha buscando cobranças de estudo ou de responsabilidade com a vida adulta. "Seu nome é Cristal pois cada parte de você se encaixa perfeitamente uma na outra como uma cristal de diamante." era o que ela sempre dizia quando o assunto vinha à tona. 



O quão longe iremos por liberdade?


Era o questionamento que aqueles designados a caçar se faziam cada vez que marchavam para a batalha sem saber se voltariam vivos. Enquanto imortal após imortal caía sobre seus pés, enquanto sangue e mais sangue se espalhava sobre o continente,a única questão era se toda aquela carnificina pagaria o preço de um mundo livre de deuses.

Alfarr é filho de um poderoso deus, mas no entanto não liga para suas origens paterna, se preocupa mais com os admiradores do seu pai, ou seja, a raça de sua mãe, e a maior pergunta é até onde vai a confiança deles ao rei. Embora sejam um povo tolo e esperançoso em seu governante, são também sua família, seres de maior parte portadores de um amplo conhecimento histórico. A visão de uma deusa revela inimigos devastadores se erguendo contra todas as forças do reino, mas a ignorância fala mais alto, cabe agora a Alfarr recorrer a medidas extremas para a salvação do seu mundo. Terá que andar em terras proibidas pelos deuses, em busca da própria sabedoria, o verdadeiro devorador de cadáveres.