Fanfics de Orphan Black - Menos de mil palavras sem o personagem Antoinette "Tony" Sawicki

** AVISO LEGAL...O CONTEÚDO DA ONE SHOT PODE CONTER SPOILERS **

Essa carta está endereçada a Delphine Cormier, e conto meus poucos dias de vida na ânsia de jamais entregá-la, por que se ela chegar em suas mãos, minha querida Delphine, será porque não estarei aqui para lhe dar meu último adeus. Não é segredo para você, nem para ninguém, que estou doente, e que você levou contigo minhas forças para lutar. Eu tentei ser forte, como você sempre pediu para que eu fosse, mas não consigo mais... Só vejo o vazio, só sinto o vazio...
De sua... Cosima

Charlotte quer algo simples para a feira da escola e dessa vez não deixará a ciência maluca de suas mães lhe atrapalhar.


[one-shot] [femmeslash]

Os sintomas da miopia sempre foram sentidos por Cosima Niehaus. Ela só não sabia que esses sintomas conseguiam ter uma cura breve e essa cura era Delphine Cormier.

Delphine colocou as mãos para trás e se levantou para se sentar no balcão ao lado do fogão. Ela observou Cosima enquanto esta segurava uma colher de pau, mexendo o molho vermelho borbulhante na panela.

Jenna, Camille e Alex são muito viciadas em Netflix... Tipo muito mesmo e em livros também. Então elas decidem, nessas férias, fazerem uma maratona de séries e leituras, mas isso resulta em algo muito estranho que nenhuma das três podem explicar.

"Delphine bagunçou seu cabelo na toalha e enrolou-a em volta do corpo, dobrando a ponta no topo para segurá-la no lugar. Isso era tudo novo. Apartamento de Cosima. Chuveiro de Cosima. Olhando no espelho embaçado de Cosima e enrolar-se na toalha de Cosima."

Capa linda da Liires Gomez.

"Então a Dra. Cormier apareceu. Um anjo. Cosima custou acreditar no que via. Sentou-se e até coçou os olhos por baixo dos óculos. Ela estava mesmo ali. Delphine estava viva e queria lhe fazer sentir-se bem."

Como começar uma historia sem saber como ela acabará, ou sem saber se irei acabar de escreve-la?
Nos ultimos dias, pensamentos como esse me atingiam com frequencia, eu não sabia muito bem o que esperar, mas a cada novo questionamento, por menor que fosse, me apavorava. Era facil se sentir apavorada quando ate mesmo perguntas corriqueiras, feitas com o objetivo de manter a formalidade dentro de uma conversa me deixavam insegura. Era dificil ouvir um simples "como voce está?" e não me sentir desconfortavel em dizer sim. Mesmo para mim, tão habituada a mentiras e segredos, era dificil responder a esse tipo de pergunta sem que um nó se formasse em minha garganta.
Alias, esse era o tipo de pergunta que sempre me incomodara. Quando fazemos um curso de linguas, por exemplo, sempre nos ensinam a dizer "bem, obrigada", a negativa nunca entra em questão. E no fundo eu sabia que a humanidade caminhava assim, perguntas feitas por formalidade, sem interesse, e respostas curtas, não verdadeiras, mais para manter a cordialidade do que de fato expressar os sentimentos daquela pessoa.
A sociedade é uma mentira, acredito. São apenas formalidades, tentativas de manter um padrão, a farsa mais conhecida e ainda assim, a mais usada. Eu estava farta disso, farta de formalidades, farta de padrões, farta de falsos interesses por cordialidade. Talvez eu nunca houvera sido parte de fato deste mundo.

Após um sonho fora do comum, Sarah Manning começa a ver uma das Clones e CEO Do Dyad Rachel Duncan de uma forma diferente....

Sete anos depois de abandonar a esposa e a filha, Shay precisa enfrentar um sério processo de divórcio anunciado por Delphine Cormier. No meio do caminho de tentar conseguir a guarda permanente de sua filha, Delphine cruza com a professora da pequena Eleonor, e apesar de negar para si mesma, ela sabia que a morena de dreadlocks lhe causaria grandes problemas.