Fanfics de Speed - Tag Zico sem a tag Bishoujo

Fora daquela casa era possível ouvir vidros quebrando e vozes alteradas. A senhora Woo estava na cozinha, sentada sobre a cadeira apoiando os cotovelos na mesa, os olhos estavam fechados e as mãos tampavam os ouvidos afim de que diminuísse o barulho que os filhos faziam enquanto brigavam, já tinha quase 15 anos que isso acontecia.

- Eu nem sei para que você nasceu.- Tae gritou para o irmão.

- E eu não lembro de pedir para ser irmão de um babaca.- Zico gritou olhando para o irmão.

Os dois estavam alterados, o quarto do mais novo estava bagunçado devido a briga. Zico partiu para cima novamente queria socar o irmão até que o mesmo calasse, mas Tae o jogou contra o espelho fazendo com que o menor caísse no chão junto aos estilhaços.

O mais velho disse colocando seus óculos e virando o rosto para a janela ao seu lado. O diálogo dos dois já havia acontecido e agora o silêncio reinava naquele carro.
A ansiedade tomava conta dos dois e fazia com que o caminho para a casa dos Woo fosse o mais longo e complicado.

- Taeha parece mesmo íntimo seu.- Zico disse baixo olhando em direção ao irmão.

- Eu cuido dele então ele acaba ficando mais próximo.- Tae disse encarando o outro.

- Você cuida dele como um irmão.- Zico voltou a olhar para a janela.

- Não, eu só tenho um irmão.

O mais velho disse tirando os óculos e esperando que o irmão o olhasse novamente, sorriu de lado ao sentir o mais novo apertar sua mão que estava apoiada no banco, antes de o olhar novamente e sorrir de leve. Talvez o final de semana não fosse ruim como estavam imaginando.

" Jesus, não há necessidade para palavrasTodos te chamam de obra de arteSó um pouco de você, eu irei cuidar de você, baby!
Ass: Seu fiel admirador secreto"

De cabeça baixa e olhos fechados concentro-me no que o apresentador do programa Show Me The Money, fala sobre a seleção dos rappers nessa quarta fase. Minhas mãos estão trêmulas e geladas, eu confio em minhas linhas de rapper e minhas rimas estão melhorando cada vez mais, mas existe algo em que não confio, aliás alguém.
Torço meu nariz em sinal de reprovação quando ouço a voz de Tablo Hyung, ainda me recordo da semana passada quando depois de tantos elogios e receber das mãos do meu irmão o boné que indicava próxima fase, o integrante do time YG chamou minha atenção dizendo que eu deveria estudar mais e isso apenas me mostrou que ele não gosta da minha pessoa e é um possível inimigo ali, mas não maior do que Woo Jiho, meu irmão mais novo.

Não há amor quando se tem sangue.
Não há beijos quando existe medo.
Não há cenários de amor numa cena de crime.
Não há mais princesas e sim apenas uma serial killer.

[JUNGKOOK POV - JIKOOK - VKOOK - CRACK SHIPPS VARIADOS]

No século XXV, a consciência de uma pessoa pode ser armazenada em um cartão de memória na base do cérebro e baixada para um novo corpo quando o atual para de funcionar. A morte, agora, nada mais é que um contratempo inconveniente, uma falha no programa.
Jeon Jungkook, último membro vivo da temerosa facção Crow, após sua última morte, tem sua consciência transportada para Neo City, antiga Nova Iorque, e é trazido de volta à vida para solucionar o assassinato de um magnata. Isso só para descobrir que seu contratante é a própria vítima, que voltou à vida em um novo corpo, mas sem as memórias do crime.
Mal sabe Jungkook, porém, que essa investigação ira lançá-lo no centro de uma conspiração perversa até para os padrões de uma sociedade que trata a existência humana como um produto a ser comercializado.