Depois de muito insistir para sair de casa, eu finalmente consegui me mudar para um lugar diferente do que eu já estava acostumada. Mas, quebrei a cara quando vi que meu novo lar era uma casa velha, esquisita, mofada e que estava caindo aos pedaços. Pior ainda foi quando eu descobri que ela era assombrada. Assombrada por um fantasma idiota, nada assustador e incrivelmente bonito.
Fazer uma faculdade, ter um emprego sólido e sair aos finais de semana com seu namorado e amigos costumava ser a rotina diária de Hyunjin. O garoto só não esperava que tudo isso seria quebrado com uma traição e muito menos que aprenderia com Felix — seu colega de curso, conhecido por viver a vida intensamente — que não há problema em sair da rotina de vez em quando e se divertir.
Depois da aula de Defesa Contra as Artes das Trevas onde o professor Lupin mostrou aos alunos como se defender de um bicho-papão, Jeongin não consegue mais pegar no sono e Hyunjin percebe.
Jisung jurava que já tinha visto de tudo em sua vida, portanto, acabou não acreditando nas palavras de seu melhor amigo quando ele afirmou convicto de que havia uma loira do banheiro otaku em uma escola abandonada atrás de sua faculdade. Tal foi sua surpresa quando se deparou com o espírito idiota bem em sua frente, ameaçando meter um “mil anos de morte” em si, após o ameaçar com a maldição do ódio.
Chan já estava exausto. Não bastava apenas a faculdade acabando com toda sua sanidade, ou o seu estágio que mais parecia uma amostra grátis do inferno, o seu pouco tempo de descanso sempre era atrapalhado por seu maldito vizinho e seus sertanejos, o gosto musical não é o problema, o real fator chave era o volume estrondoso em plenas sete da manhã.
Christopher e Hyunjin se conheciam desde a oitava série, quando o australiano se mudou com a família para a Coreia do Sul, desde então os dois não se desgrudaram se tornando com o tempo melhores amigos, contudo ambos eram pólos completamente diferentes e opostos, Chris era calmo e protetor, paciente e na grande maioria das vezes pacifista enquanto Hyunjin era esquentado e briguento, dono de uma língua afiada e graças a ela muitas vezes o coreano se envolvia em brigas na escola as quais sempre acabavam com o amigo mais velho tendo de intervir em prol de sua segurança já que normalmente a coragem e falta de senso do Hwang não era suficiente para enfrentar os veteranos
"— Oi, com licença. É Hyunjin, né? — perguntou, tentando disfarçar o próprio nervosismo.
— Oi, isso mesmo — respondeu sorrindo, depois de levantar a cabeça e bloquear a tela do celular. — Posso ajudar em algo?
— Não! Quer dizer, desculpa te atrapalhar assim — disse, passando a mão na nuca. — Na verdade, eu só queria saber se posso dar uma olhadinha em como o seu desenho tá ficando. Eu ainda não consegui ver o de ninguém, já que a maioria das pessoas vão embora antes mesmo de eu conseguir terminar de me vestir."
E foi com aquela desculpa que Changbin finalmente conseguiu o número do garoto por quem ele estava afim, sem nem imaginar que tal sentimento era recíproco.
Vivo em um mundo composto por ilhas e mares perigosos demais para qualquer um. Nós aprendemos uma nova maneira de viajar e levar mensagens: voando. Usamos asas de metais, deixadas pelos nossos antepassados, para voar por todas as ilhas possíveis e carregar todo o tipo de coisa, seja uma mensagem diplomática ou uma carta pessoal. Mas o céu é reservado para um pequeno grupo, para os que se provarem capaz, aqueles que nasceram em família de voadores são treinados desde a infância para conseguir isso, para os que nasceram fadados a terra existem diversas academias que formam voadores, mas ambos precisam se provar capazes em torneios.
Mesmo com essas diferenças, todo o mundo segue algumas regras, e a principal é que os voadores são julgados por voadores, mas eu, Hwang Hyunjin, presenciei a queda de uma nação que descumpriu essa regra.
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