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História 4 da manhã - Capítulo único


Escrita por: Bad-Lady

Notas do Autor


Olá!
Como prometido, antes do fim do mês ❤️

Desculpem qualquer erro. Meu corretor é um demônio.

Essa one foi inspirada em uma música do mesmo nome. Vou deixar o link nas notas finais.

Boa leitura ❤️

Capítulo 1 - Capítulo único





 

CAPÍTULO ÚNICO

 

 

 

 

 

 

 

Insuportável, irritante, cretina, bastarda, demônio de cabelo rosa. Essa mulher vai me pagar ainda hoje, ou eu não me chamo Sasuke Uchiha.
 

A abominável Sakura Haruno tinha acabado de derrubar um copo de café na minha camisa novinha, segundos antes da reunião. Para qualquer pessoa que não conhecesse essa detestável mulher, acharia que havia sido apenas um pequeno acidente, já que ela pediu desculpas e se ofereceu para limpar. Mas eu conhecia ela bem demais, e enxerguei o brilho maligno nos seus olhos verdes, e o canto da sua boca se levantando levemente, tentando com sucesso segurar o riso.
 

Ela tinha passado dos limites agora.
 

- Sua... – engoli o palavrão, respirando fundo.
 

Sakura se aproximou, mantendo os olhos fixos em mim e abraçando com força as pastas que carregava para a reunião que devia estar começando exatamente agora. Seus lábios estavam com um batom claro, e fora a sombra discreta, ela estava sem maquiagem, como sempre. De perto era possível ver a pequena cicatriz no canto da sua boca, onde um dia havia tido um piercing, e eu conseguia sentir o cheiro do seu perfume misturado com o seu creme hidratante. Apesar do cheiro ser delicioso, o sabor era horrível.
 

Ela se aproximou o bastante para que a conversa fosse privada, porém, tomou cuidado para não encostar no café ainda quente que escorria pelo meu corpo.
 

- Isso, querido, é por não ter me deixado gozar – antes que eu conseguisse formular uma resposta, ela se afastou, observando o estrago feito com uma satisfação sem igual – Vou avisar que você está indisposto para participar da reunião semanal. Tenho certeza que eles serão compreensivos.
 

Dessa vez ela sorriu, e então deu as costas para mim, caminhando elegantemente em direção ao elevador. No caminho ela jogou o copo de isopor vazio no lixo, e eu permaneci parado na frente da minha sala, tentando achar um jeito de me vingar.
 

Embuste insuportável.
 

Depois de pegar uma camisa quase limpa no carro, me limpei com o papel toalha do banheiro e troquei de roupa, tentando esconder que faltava um botão bem no meio da camisa, qual a Sakura havia estourado ainda nessa madrugada. Dependendo da posição, era possível ver a marca da sua unha na minha pele, e só por esse motivo decidi tentar parar de esconder. Na hora do almoço com certeza surgiria comentários sobre a mulher misteriosa com quem eu vivia me encontrando e a Sakura sempre, repito, sempre ficava constrangida, com medo das pessoas descobrirem. Se eu tinha uma chance de irritar ela, iria aproveitar o máximo possível, principalmente depois do que ela fez.
 

Voltei para a minha mesa, ainda me sentindo grudento e cheirando a café. Olhei a hora no canto direito da tela do computador, e então comecei a preparar os relatórios semanais que devem ser entregados toda sexta-feira, antes do fim do expediente, o que era hoje daqui algumas horas. Quando a reunião acabou, meus relatórios já estavam feitos e eu percebi satisfeito que teria o dia para adiantar o trabalho de segunda.
 

Ouvi uma batida na porta, e logo Naruto apareceu, fechando a mesma em seguida e se apoiando na minha mesa.
 

- Cara, o diretor não ficou nada feliz que você não apareceu. E a Sakura, como sempre salvou o dia, caindo nas graças da direção.
 

Cretina. Esse era o objetivo dela o tempo todo. 

- Ela jogou café em mim – resmunguei, com raiva.
 

Naruto começou a rir.
 

- O que diabos você fez? A Sakura não é de apelar para o físico.
 

Pensei durante alguns segundos sobre o assunto. Ela tinha me irritado ontem, e por isso, durante nosso encontro da madrugada não tinha deixado ela gozar nem mesmo uma única vez, apenas para me vingar. Aparentemente privar uma mulher do orgasmo pode gerar muito ódio.
 

- Deve estar na TPM.

 

Ela não estava, mas o Naruto não tinha como saber disso. O loiro só concordou, como se isso explicasse tudo. Talvez explicasse se fosse o caso de outras mulheres, mas não a Sakura. Ela era confusa, o oposto. Na TPM ficava mais sensível, queria chocolate, sexo mais gentil, cafuné, e na medida do possível eu fazia isso. Deixava ela soltar mais farpas no trabalho, mantinha uns chocolates no meu carro, dava uma atenção especial para as preliminares e fazia tudo mais lento, acariciava seu cabelo ao invés de puxar quando ela me chupava, e sempre depois de gozar lhe dava pelo menos mais um orgasmo, apenas pra ela se sentir um pouco melhor. Sakura até dava umas loucas às vezes, mas também não tem como exigir muito de um demônio cheio de hormônios descontrolados.

 

- Vou ver se tem chocolate na gaveta da Karin – Naruto anunciou – Tudo o que não preciso é ela jogando café na minha linda camisa de seda.

 

Revirei os olhos. Se ele houvesse impedido todos os seus orgasmos, talvez ela jogasse o café nele, porém, eu sabia que eles não tinham transado. 

Sakura não saia dando para qualquer um. Levar ela para cama, ou melhor, para o carro havia sido extremamente complicado. Na minha cabeça ela era um demônio por falta de gozar, e se tivesse uma boa noite de sexo ia parar de me encher o saco no serviço. Mas no dia seguinte lá estava ela, com o seu coque perfeito no cabelo, suas pastas nos braços, um sorriso simpático nos lábios e um par de chifres no meio da testa, acompanhados óbvio de um rabo pontudo que ficava balançando. Sakura era um demônio simplesmente por ser, e sexo não ia mudar isso. Porém, acabamos nos encontrando de novo na noite seguinte, por puro acaso, claro, e depois mais uma vez, no fim marcamos um local e um horário para nossos encontros, e desde então nunca mais ouvi ela e suas amigas conversando sobre seus parceiros sexuais, o que me leva a crer que a Sakura não transa com mais ninguém além de mim. 

 

- Pega de prestigio – falei, já procurando os próximos documentos a serem analisados.


Íamos fechar um grande negócio na próxima semana, e eu e a Sakura dividíamos o mesmo cargo, que era basicamente garantir que todos os documentos da empresa estivessem de acordo tanto com as leis, quanto com a vontade das partes. Éramos basicamente supervisores da cagada que o resto dos funcionários faziam, agora estávamos nos preparando para competir para o cargo de chefe do setor inteiro. 

 

- O que? – Naruto questionou.

 

- Prestigio, retardado. Pega chocolate de prestigio para ela.

 

- Por quê?

 

Revirei os olhos. Trabalha com a mulher tem anos e não sabe de nada.

 

- É o preferido dela.

 

Mesmo sem olhar, eu sabia que os olhos azuis ainda se mantinham em mim. Qual a dificuldade desse animal? Era só abrir a segunda gaveta da Karin, que coincidentemente ficava de frente com a sua e pegar a droga do chocolate. Sakura não estava na TPM, mas que mulher recusa um doce?

 

- Como sabe disso? – questionou, e eu consegui ouvir a desconfiança na voz dele.

 

Como eu sabia? Bem, toda vez ela reclamava de não ter prestigio no carro, quando tinha ela comia primeiro e reclamava que não tinha mais. Só parei de ouvir aquela voz irritante reclamando quando decidi comprar uma caixa só de prestigio e dar como oferenda para o demônio. Mas eu, obviamente não podia contar isso para o Naruto, então por fim só dei os ombros.

 

- Já vi ela comendo algumas vezes depois do almoço.

 

Seus olhos se estreitaram para mim e ele cruzou os braços contra o peito, como se estivesse me analisando.

 

- Você repara bastante nela, em? 

 

- Difícil não reparar naquele exu de cabelo rosa. 

Apesar que acho que é uma ofensa ao Exu estar na mesma categoria que ela.

 

- Tem certeza que é só isso?

 

Concordei, desejando que o assunto morresse ali mesmo.

 

Naruto não parecia convencido, mas claramente tinha outras coisas para fazer. Ele se levantou e saiu da sala, sem falar mais nada. As horas de manhã passaram rapidamente, e quando saí para almoçar, encontrei a Sakura com um sorriso bobo no rosto, encostada ao lado do elevador, segurando sua bolsa preta de lado. Franzi a testa e me aproximei devagar, preocupado com o que a fera ia fazer agora. Quando me olhou, ela sorriu.

 

Isso mesmo. Sakura Haruno sorriu para mim. É o fim dos tempos ou não?

 

Mantive as mãos no bolso.

 

- Como foi a reunião? – perguntei.

 

Sakura deu os ombros.

 

- Não perdeu grande coisa. 

 

Como assim ela não estava jogando na minha cara que eu faltei a uma reunião e ela salvou o dia? Com certeza tinha algo de errado com ela hoje. Algo de muito errado. Observei ela atentamente, vendo que a mesma parecia feliz. Muito feliz com alguma coisa. Mas com o que? Não tinha nem três horas que ela jogou café em mim, e agora agia como se estivesse tudo bem? Como se o mundo fosse cor-de-rosa? 

 

Eu queria saber o que estava acontecendo, mas não podia perguntar. Isso era contra as nossas regras implícitas. Havíamos concordado em não misturar nossa vida pessoal com a vida profissional, e apesar de transarmos toda noite, não sabíamos nada da vida íntima um do outro. Eu sabia só onde morava, mas não sabia nem sequer no número do seu apartamento. Seja o que fosse que a deixou feliz, era pessoal, e eu não podia perguntar.

 

Talvez ela tivesse conseguido um orgasmo? 

 

Não. Com quem ela iria transar? E mesmo que confiasse em alguém nesse prédio, ainda assim Sakura não foderia no mesmo lugar que trabalha. Ou foderia? Ela era safada, disso eu tinha certeza, mas era ao ponto de transar em um local público onde todos os seus colegas estão? Onde qualquer pessoa poderia chegar e ver? 

 

Talvez ela não tivesse gozado fazendo sexo. Talvez recebeu um oral. Essa saia não era muito difícil de se levantar, e Sakura sempre gozou facilmente na minha boca. Apenas cinco minutos em um lugar sem interrupção e eu conseguia deixa-la satisfeita. Será que esses sorrisos vinham disso? Alguém tinha ficado de joelhos entre as suas pernas?

 

- Desculpa a demora! - Karin falou, se aproximando – A porcaria do computador simplesmente desligou e não queria mais voltar!

 

- Por quê não chamou o TI? – Sakura perguntou, já apertando o botão do elevador.

 

- Ah, eu chamei! Mandaram o miss preguiça. Só o tempo que ele levou para chegar na minha mesa dava pra gente ter ido almoçar, fazer as unhas e ainda dar uma rapidinha. 

 

Shikamaru, o famoso miss preguiça da empresa se juntou a nós. 

 

- Uma rapidinha entre vocês duas? Tá aí uma coisa que eu gostaria de ver. 

 

Karin olhou feio para ele, ainda com raiva. 

 

- Pra ir almoçar você é rápido, né? 

 

Ele enfiou as mãos no bolso, dando os ombros.

 

- O problema era fácil de resolver. 

 

- Que problema? – Naruto perguntou, se juntando a nós ao mesmo tempo que a porta do elevador se abriu.

 

Shikamaru se virou para ele, com um pequeno sorriso.

 

- A Karin desligou o computador da tomada e me fez subir vinte andares só pra ligar de novo.

 

Tentei segurar a risada, principalmente depois de ver a cara de ódio dela. Entramos no elevador em silêncio, provavelmente enquanto ela ainda pensava em uma boa resposta para dar, o que provavelmente não existia. Como sempre fomos para o restaurante no fim da rua e pegamos nossa mesa de canto. Os pedidos, sempre se resumiam a mesma coisa: batata frita, refrigerante, salada de tomate, bife ou strogonoff. 

 

Estávamos esperando o pedido quando Karin, que estava sentada ao lado da Sakura se inclinou para frente, me observando atentamente com aqueles olhos vermelhos. Um sorriso malicioso surgiu em sua boca quando ela endireitou a postura na cadeira.

 

- Quem é a tigresa, Sasuke?

 

Naruto se virou para mim, tentando descobrir sobre o que ela falava, já o Shikamaru manteve sua atenção no notebook que sempre carregava consigo. Estávamos tendo alguns problemas com hacker, e por isso ele sempre estava atento, conferindo a segurança do sistema. E mesmo que estivesse tudo bem, Shikamaru não se interessava por fofocas de nenhum tipo. Ele só almoçava com a gente por causa da policial gata que sempre comia aqui, coincidentemente no mesmo horário. 

 

- Não sei do que você está falando – respondi, dando os ombros. 

 

- Deve ser a mesma mulher da semana passada – Naruto se intrometeu – Olha as marcas das unhas – falou, tentando tocar em mim para abrir a camisa e mostrar.

 

Dei um tapa na sua mão e ele voltou para o lugar.

 

- Vocês não cansam disso? – perguntei. 

 

Karin fez uma careta e então negou. 

 

- O estranho é você se recusar a admitir que ela existe.

 

- Vai ver não existe! – o loiro exclamou, como se tivesse tido a revelação do século – Pensa bem! Nunca ouvimos falar dela, não tem fotos, nem troca de mensagens, e depois de tanto tempo transando, por quê eles não têm um relacionamento? É óbvio que ela não existe! 

 

- Está dizendo que o Sasuke não transa há mais de um ano? – Karin não parecia acreditar – E as marcas que vivem aparecendo? Ele faz nele mesmo?

 

Naruto pensou por meio segundo.

 

- Vai ver ele tem um gato em casa.

 

A ruiva esticou a mão por cima da mesa e deu um tapa na cabeça do primo, provavelmente por falar tanta idiotice em uma frase só.

 

- Gato não deixa chupão! 

 

Ele pensou um pouco enquanto massageava o local onde ela bateu.

 

- Talvez não seja chupão... Talvez ele tenha batido. 

 

- Batido o pescoço, Naruto? O pescoço? Toda semana o Sasuke bate o pescoço, é isso? 

 

Ele deu os ombros. 

 

- Vai ver ele é burro. 

 

Karin revirou os olhos.

 

- Não é um gato – afirmou.

 

- Como pode ter tanta certeza? – ele perguntou. 

 

Meu deus.

 

Esse assunto não ia acabar nunca?

 

- Sasuke é alérgico a gatos – Sakura falou por fim, balançando o seu copo com dois cubos de gelo e uma rodela de limão. 

 

Sua lata de Coca-Cola estava aberta, porém, ela ainda não tinha se servido. Apenas movia o copo, observando atentamente os gelos mudando de posição, começando a derreter. O que tem de errado com ela hoje?

 

- Como sabe disso? – Karin perguntou, se virando para a amiga, começando a ficar desconfiada.

 

Nem mesmo não tinha noção de como ela sabia desse fato. Não era como se eu espalhasse para todo mundo que encontro meu pequeno problema com felinos, ou mais especificamente, com o pelo deles.

 

Sem se abalar, ela colocou o copo na mesa e começou a encher lentamente, sem desviar os olhos dos gelos que se moviam por causa da bebida. 

 

- A Hinata do RH tem vários gatos, e a roupa dela vive cheia de pelos. Toda vez que ela se aproxima, o Sasuke se mantém distante. E quando não consegue evitar, ele toma o antialérgico e depois fica morrendo de sono o resto do dia.

 

Franzi a testa. Isso era verdade, mas eu não sabia que a Sakura tinha notado. 

 

- Tu repara bastante, em? – Karin falou, voltando por fim sua atenção para mim – Voltamos a questão inicial: quem é a mulher? 

 

- Fala pra gente! – Naruto quase gritou.

 

- É! O que de mais pode acontecer? – Karin não esperou uma resposta - Ela é da empresa? Ou da academia? 

 

Revirei os olhos.

 

- Por que você não fala dela, Sasuke? – Naruto perguntou, se aproximando demais.

 

Suspirei. Eles aparentemente não iam parar.

 

- Não é ninguém importante – respondi por fim, desejando encerrar essa conversa.

 

- Ninguém importante? Já tem mais de um ano! – o loiro exclamou.

 

Que inferno.

 

- É só sexo, Naruto. 

 

Antes que ele pudesse responder, os pratos chegaram, e logo o assunto foi esquecido, pelo menos por enquanto. Naruto e Karin começaram a falar sobre um almoço de domingo da família, Shikamaru guardou o notebook e começou a observar a bendita policial não muito longe, e Sakura manteve sua atenção na própria comida. 

 

- Quero falar com você – Sakura falou baixo, enfiando logo em seguida algumas batatas na boca. 

 

Ninguém da mesa pareceu prestar muita atenção nisso, mas eu sim. Era a primeira vez que ela me dizia algo assim, e eu não sabia o que esperar ou como reagir. No geral conversávamos sobre o serviço, e fora isso... Bom, não conversávamos. Toda noite ela entrava no carro, tirava a roupa e nós transavamos. Depois se vestia e voltava para o seu apartamento. Nunca conversávamos, sobre nada. E quando tínhamos algo importante para falar, era através de mensagens. Por quê ela queria conversar comigo hoje?

 

O almoço seguiu como o de costume, e logo chegou a hora da sobremesa. Karin e Naruto foram dar uma olhada nas opções pessoalmente, e Shikamaru fez questão de ir pedir seu café no balcão, coincidentemente onde a policial gata ficava. Voltei minha atenção para a Sakura, e ela me observava com seus grandes olhos verdes piscando.

 

Me inclinei um pouco para frente, decidido a acabar logo com qualquer que fosse o assunto.

 

- Deixe-me adivinhar, essa noite eu que não vou gozar?  - questionei, estando certo de que esse era o motivo da conversa.

 

Tinha que ser. Ela era vingativa, e um copo de café não era o bastante para satisfazer a sua necessidade de sangue. Ela ia pagar na mesma moeda, e dez vezes mais. Demônio. 

 

Toda vez que estávamos em público, Sakura tomava cuidado para que ninguém ouvisse nada que pudesse levar a descobrir nosso pequeno segredo, mas dessa vez ela não olhou para os lados para garantir que ninguém tinha ouvido.

 

Estranho.

 

- Sobre isso que eu quero falar com você – disse, também se inclinando um pouco para frente.

 

- Sobre eu gozar ou não? – provoquei.

 

Sakura revirou os olhos, com um meio sorriso nos lábios.

 

- Essa noite vai ser nossa última, e por isso, e por isso eu vou te deixar gozar. 

 

O que? Última? Por que? Só por causa da noite anterior?

 

Franzi a testa, tentando entender. 

 

- Tudo isso por não ter gozado essa madrugada?

 

Mais uma vez ela revirou os olhos. 

 

- Por mais que esteja muito puta com isso, - ela me olhou feio antes de continuar - Não é esse o motivo.

 

- Então qual é?

 

- Conheci um cara legal – falou com a maior naturalidade do mundo, dando os ombros logo em seguida.

 

Levantei as sobrancelhas.

 

- Um cara legal? – ela concordou – E vai namorar com ele?

 

Sakura, de um modo extremamente irritante deu os ombros de novo, como se fosse a única coisa que soubesse fazer, e então se recostou em sua cadeira.

 

- Não se atrase, pois não vou esperar dessa vez.

 

Com isso o assunto se encerrou. Não por vontade minha, óbvio. Ainda não estava entendo o que estava acontecendo, porém, pela primeira vez em muito tempo eu não sabia o que responder. Afinal, o que eu podia dizer? Ela tinha conhecido alguém. Ia sair com esse alguém, namorar, transar, quem sabe casar e ter filhos. O que eu podia dizer? Nós não tínhamos nada sério ou fixo, nunca tivemos. Como eu mesmo havia dito: era só sexo. Eu e a Sakura éramos só sexo. Desde o inicio eu sabia que em algum momento iriamos parar, então por quê estava incomodado com isso?

 

Os Uzumaki’s voltaram para a mesa com sobremesas, e logo em seguida Sakura atacou seu mouse de chocolate, iniciando uma conversa com a Karin sobre como os doces eram a salvação do mundo. Como ela podia estar tão normal? Tínhamos transando durante um ano, e agora não íamos mais, e ela estava pouco se fodendo para isso.

 

- Está tudo bem, Sasuke? – Naruto perguntou, me oferecendo um pote do um doce rosa, com um morango em cima. 

 

Olhei para a Sakura mais uma vez, vendo que ela parecia bem. Sorrindo, conversando e comendo. 

 

Cretina.

 

Abri minha carteira e deixei minha parte do dinheiro em cima da mesa. Revirei os olhos para o doce esquisito e me levantei, arrumando minha cadeira.

 

- Tenho que resolver uma coisa. A gente se vê na empresa – falei, já saindo. 

 

Eu não tinha nada para resolver. Absolutamente nada, mas não podia ficar lá. Nosso horário de almoço ainda estava na metade, e por isso decidi voltar para a empresa e ficar no pequeno jardim reservado para os fumantes. Me sentei em um banco perto da saída e tentei encontrar o motivo que me incomodava tanto o fato de depois dessa noite, nunca mais tocar na Sakura. 

 

O sexo era bom, ótimo na verdade, mas de resto? Faltava só a gente se matar. Ela era arrogante, insuportável, mesquinha, mimada, vingativa, manipuladora, sarcástica e incrivelmente irritante. Quanto maior o tempo que passava com ela, maior as chances de morrer de infarto. Sakura não conseguia aceitar um “não”, competia até contra uma mosca, fazia caretas para mim quando eu estava de costas e simplesmente resmungava em toda chance possível. Ela era insuportável, em todos os sentidos, em todos os momentos, exceto quando transavamos. Mas sexo era fácil de arrumar. Bastava ir em uma boate, ou somente dar uma pequena atenção para uma das funcionárias da empresa. Eu podia conseguir sexo sem me esforçar, basicamente com qualquer mulher, então qual era o maldito problema?

 

Eu odiava essa mulher, mas, mesmo assim não queria parar de foder com ela. Isso era algo inconsciente? Algum problema psicológico? 

 

Fechei os olhos durante alguns segundos, desejando desesperadamente um cigarro. Estava tentando largar o habito de fumar, porém, quando estava muito estressado acabava cedendo a vontade. Será que dava tempo de ir comprar um maço?

 

Olhei o relógio, vendo que ainda tinha quinze minutos de almoço. Me levantei do banco e voltei para dentro da empresa, decidido a ir lavar o rosto e esquecer esse assunto. Se ela não queria mais transar, que assim fosse. Não tínhamos um relacionamento e ela podia parar a hora que sentisse vontade.

 

Depois de lavar o rosto voltei para o meu escritório e conferi os relatórios para garantir que realmente estava tudo certo. Por fim peguei alguns documentos e fui para a sala de xerox que ficava no andar de cima, em uma das últimas portas. Assim que entrei, me deparei com a Sakura debruçada em cima de uma das maquinas, mexendo no celular enquanto copias eram feitas e jogadas ao seu lado, formando uma pilha de folhas. Sua saia do dia era um tom de cinza grafite, com pequenas e finas listas brancas, indo até seu joelho. Nessa posição, porém, a saia subia até o meio das suas coxas, mostrado a cinta-liga preta que usava por baixo, com pequenos detalhes em renda. Ela estava sexy, e eu não consegui conter a vontade de tocar sua pele.

 

Fechei a porta atrás de mim e me aproximei. 

 

- Mexendo no celular, Haruno? – perguntei.

 

Ela me olhou com o canto dos olhos e logo voltou sua atenção para o aparelho.

 

- Essa porcaria demora um século – resmungou, se referindo as impressões.

 

De perto consegui ver que ela olhando uma rede social que continha apenas imagens e frases pequenas. Caminhei para o outro lado da sala e preparei uma das maquinas para realizar as minhas cópias. O nosso expediente acabava em uma hora, e geralmente os funcionários já estavam enrolando até serem liberados, por isso tudo estava silencioso demais. Coloquei a quantidade desejada de xerox que desejava e então me virei para a Sakura, que se encontrava de costas para mim.

 

A primeira regra que tínhamos estipulado era não transar na empresa. Muito arriscado, disse ela, e na época eu concordei plenamente com isso. Agora eu só pensava em todo o tempo que desperdiçamos em horas vagas, horas que podíamos ter transado várias e várias vezes.

 

Sakura mudou o peso do corpo para o outro pé, balançando a bunda devagar, como se estivesse me provocando. 

 

Afrouxei o nó da minha gravata e me aproximei, sentindo seu cheiro delicioso no ar. Parei atrás do seu corpo e toquei sua bunda lentamente, sentindo-a ficar tensa no mesmo segundo. Sua cabeça se virou para mim com os olhos arregalados.

 

- O que está fazendo? 

 

Sorri de lado, ainda acariciando sua bunda.

 

- Aproveitando nosso último dia. 

 

Sakura mordeu a boca, piscando os grandes olhos verdes. Eu quase conseguia ver as engrenagens do seu cérebro funcionando freneticamente, avaliando se devíamos ou não fazer isso aqui. Por fim ela bloqueou a tela do celular e endireitou a postura, virando-se até ficar de frente comigo.
Suas unhas estavam pintadas em uma cor clara, quase creme, e observei ela soltar o primeiro botão da sua camisa social.

 

Balancei a cabeça negativamente.

 

- O que? – perguntou, parando no segundo botão.

 

Já conseguia ver o inicio dos seus seios, e realmente queria que ela tirasse a camisa marfim. Porém, tínhamos que ser cuidadosos. A sala não tinha tranca, e caso alguém entrasse, tínhamos que conseguir nos arrumar rapidamente, o que não poderia ser feito se seus seios estivessem de fora.

 

- Quero você debruçada – indiquei a maquina de xerox com a cabeça.

 

Sakura olhou para ela e então sorriu maliciosamente, voltando a mesma posição que estava antes. Mais uma vez toquei sua bunda, deslizando a mão até chegar na sua coxa exposta, sentindo a pele quente e macia. 

 

Me posicionei atrás do seu corpo, colocando as mãos no seu quadril. Passei os dedos pela barra da saia e comecei a subir o pano, revelando sua calcinha de renda preta que estava presa na sua cinta-liga. Ela sempre usava esse tipo de lingerie por baixo da sua roupa de serviço? Passei a língua pelos lábios, acariciando a pele. Sakura empinou a bunda, abrindo mais as pernas para mim.

 

Ajustei a saia em sua cintura e observei seu corpo. Essa cena merecia uma foto de tão linda. 

 

Puxei sua calcinha de lado para ter uma visão melhor da sua buceta. Ela já estava molhada, e eu nem tinha feito nada ainda. 

 

- Olhe para mim – ordenei.

 

Sakura virou a cabeça para que pudesse me observar. Seus olhos brilhavam e sua respiração já estava acelerada. Garota ansiosa. Acariciei seu sexo, sentindo-a escorrer nos meus dedos, pulsando. Sakura mordeu a boca e me olhou com cara de safada.

 

- Sem preliminares – falou, com a voz rouca.

 

Sua voz sempre ficava um pouco rouca quando ela estava excitada, e eu achava isso extremamente sexy. 

 

Concordei com a cabeça, penetrando dois dedos dentro dela. Seus olhos se fecharam e ela soltou um suspiro doce, inclinando o corpo ainda mais em minha direção. Movi os dedos algumas vezes, apenas para garantir que ela estava pronta para o meu pau. Ela estava. Sakura sempre estava.

 

Quando tirei os dedos dela, ouvi um pequeno suspiro de desaprovação sair dos seus lábios. Sorri para mim mesmo, já tirando meu pau de dentro da calça social e me posicionando na sua entrada. Não usávamos camisinha já tinha alguns meses, porém, eu sabia que ela se cuidava para não engravidar e todo mês fazíamos exames para garantir que estava tudo bem.

 

Sem falar que foder na pele é muito mais gostoso.

 

Passei a mão na sua bunda mais uma vez e dei um tapa, adorando sentir a carne macia. Sakura soltou um gritinho e rebolou a bunda, me provocando. Enfiei meu pau devagar dentro da sua buceta e ela gemeu, apertando a maquina de xerox com força.

 

Ela era quente, macia, molhada e viciante. 

 

Os sons que saiam da sua boca eram excitantes, o modo como ela rebolava enquanto eu a fodia me fazia delirar. Segurei sua cintura, sentindo sua buceta me apertar a cada movimento, como se quisesse me manter ali dentro. 

 

Me inclinei para frente, usando a mão para soltar seu cabelo daquele coque e puxar os fios rosas que se espalharam pelas suas costas.

 

- Você é deliciosa – sussurrei contra o seu ouvido.

 

Senti ela se arrepiar, e como resposta ela só gemeu mais uma vez, como se fosse incapaz de falar mais alguma coisa. Depois de alguns minutos fodendo, eu já estava com vontade de gozar, mas tinha que fazer chegar lá antes.

 

Passei a mão por baixo da sua cintura e toquei o seu clitóris, massageando com os dedos devagar. Sakura apoiou a cabeça na maquina e usou uma das mãos para abafar os gemidos. Seu corpo ficou tenso e sua buceta me apertou ainda mais, dando pequenos espasmos quando ela gozou. 

 

Continuei lhe masturbando, adorando sentir sua pulsação no meu pau. Com a mão livre apertei sua cintura, trincando os dentes e enfiando com mais força, até finalmente chegar no clímax. 

 

Fechei os olhos e me mantive dentro dela por mais alguns segundos, ouvindo sua respiração acelerada e os espasmos do seu corpo. Nós nos encaixávamos perfeitamente, soube disso na primeira vez que a penetrei. Sua buceta era perfeita para o meu pau, seu corpo era perfeito para o meu. Seus seios cabiam perfeitamente na palma da minha mão, quase como se houvesse sido feito para esse propósito. 

 

Sai de dentro dela e Sakura se levantou, arrumando sua roupa enquanto eu guardava meu pau dentro da calça. Ela sorria, prendendo o cabelo novamente, só que dessa vez em um rabo de cavalo. Nunca tinha parado para reparar muito em seus movimentos, ou como ela inclinava a cabeça para frente para prender o cabelo, ou como tentava esconder do sorriso e falhava miseravelmente, ou como seu peito subia e descia ainda pelos efeitos do orgasmo, ou como seu rosto ficava levemente corado bem em cima das bochechas. 

 

Sakura era linda, e hoje seria a última vez que eu veria essas suas reações, esses seus movimentos. Amanhã ela seria de outro homem. 

 

A ideia de outra pessoa lhe tocando, lhe fazendo gozar me causava enjoou. Senti um incomodo no peito, e quando ela me olhou e sorriu, quase fechando os olhos em fendas, senti inveja de quem a faria sorrir assim daqui para frente.

 

- Isso quase compensa o fiasco de ontem – falou, pegando o celular para olhar seu reflexo. 

 

Levantei as sobrancelhas.

 

- Que fiasco? – questionei.

 

Eu sabia ao que ela se referia, mas por algum motivo queria prolongar nossa conversa, nem que fosse para lhe deixar irritada com a memória. Seus olhos verdes se voltaram para mim e ela colocou o celular em cima da pilha de papéis aparentemente pronta. 

 

- Está tentando me irritar? 

 

Dei os ombros, indo conferir meus próprios documentos xerocados.

 

- Você se irrita sozinha.

 

Sakura bufou alto.

 

- E aparentemente tenho que gozar sozinha também. 

 

Me virei para ela, vendo que a mesma agora se encontrava de costas para mim, conferindo as copias. Sua bunda dentro daquela saia justa ficava linda, porém, preferia sem nada, no máximo com uma calcinha. Uma que eu pudesse tirar.

 

- Está dizendo que se masturbou depois que eu fui embora? 

 

Sakura pegou os papeis na mão e se virou para mim, sorrindo de um modo provocativo.

 

- Óbvio. E foi o melhor orgasmo que eu já tive no último ano.

 

Mantendo o seu sorriso diabólico, ela saiu da sala, como se nada tivesse acontecido. Me encostei na maquina que já havia parado de fazer barulha há algum tempo e sorri para mim mesmo. Essa mulher era o demônio, totalmente insuportável, mas não podia deixá-la escapar. 

 

Voltei para a minha sala e organizei as últimas coisas antes de ir embora. Depois de entregar o relatório da semana, fui para casa, ainda pensando se estava certo do que iria fazer. Ou melhor, o que iria fazer. Sakura tinha conhecido um cara legal, e devia ser um baita de um cara legal, com a paciência de um anjo, pois só assim para lidar com aquele demônio. De qualquer modo, eu deveria interferir nisso? Eu tinha algum direito de me meter no assunto?

 

Sakura era adulta, sabia muito bem o que fazia e era mais do que capaz de tomar suas próprias escolhas. Se ela queria tentar com o cara legal, então eu deveria respeitar isso. Mas, para ela fazer uma escolha, era necessário que soubesse das suas opções, e eu era uma opção. Podíamos continuar nos vendo, como havíamos feito no último ano, e eu precisava mostrar isso para ela. Só não sabia como ainda.

 

O dia, diferente de uma sexta-feira comum, passou lentamente, quase como se estivesse tentando me torturar psicologicamente. Tomei um banho, assisti um filme, liguei para a minha mãe, jantei e então fui dormir um pouco, esperando dar a hora de sair de casa. Exatamente às três e meia da manhã eu desci para o estacionamento do meu prédio, apenas com o documento do carro e as chaves, pensando em como era trabalhoso sair todos os dias a esse horário de casa, apenas para transar. 

 

Por que eu fazia tudo isso mesmo?

 

O caminho para o apartamento da rosada era rápido, principalmente a esse horário, e quando cheguei, respondi sua mensagem. Sempre transavamos no carro, no estacionamento do seu prédio, na mesma vaga costumeira, e por isso permaneci parado, esperando e pensando exatamente em como fazê-la mudar de ideia. 

 

De longe consegui identificar seu corpo saindo do elevador. Dessa vez, Sakura usava um sobretudo negro que ia até o seu joelho. A madrugada estava fria, e no como sempre, ela era a única pessoa no estacionamento. Seu cabelo rosa estava solto e ela usava saltos, que eram o único barulho que eu conseguia ouvir. 

 

Suas mãos estavam enfiadas no bolso do seu casaco e ela só tirou quando abriu a porta, se sentando no banco do passageiro. Dessa vez ela não estava usando nenhum perfume, nem mesmo um hidratante. Não conseguia sentir cheiro nenhum especifico, e me perguntei o motivo disso. 

 

Sakura se virou para mim e sorriu, já soltando os botões do seu sobretudo. Por baixo daquela roupa negra, ela só usava um sutiã azul turquesa de renda que combinava com a calcinha da mesma cor. Devagar, ela tirou o sobretudo e deixou em cima do banco, se mantendo sentada nele, e então me olhou cheia de malicia, já se inclinando em minha direção. 

 

Toquei seu rosto de leve, sentindo sua pele macia contra a palma da minha mão. Sakura me observou piscando os grandes olhos verdes, sem entender o que eu estava fazendo. Nem mesmo eu entendia. Geralmente ela já estaria chupando meu pau, mas nesse momento eu só queria olhar para o seu rosto durante alguns segundos, apenas lhe observar um pouco. 

 

- Tem alguma coisa de errada? – perguntou, parecendo levemente preocupada. Neguei com a cabeça – Então só esqueceu de tomar seu Viagra?

 

Demônio. 

 

- Você fica melhor quando não fala nada. 

 

Ela sorriu de lado, colocando a mão em cima da minha coxa. 

 

- Então me de algo para colocar na boca que eu prometo ficar quietinha.

 

Safada do caralho.

 

Levei minha mão até a sua nuca e a puxei para mim, beijando sua boca. Seu gosto era doce, como e ela tivesse chupado uma bala momentos antes de seus lábios tocarem os meus. Mordi sua boca enquanto ela tirava meu pau duro da calça, já batendo uma pra mim. Suas mãos eram macias, mas eu preferia sua boca. 

 

Parecendo saber o que eu desejava, Sakura se separou de mim, segurando meu pau com uma mão e se apoiando na minha perna com a outra. Sem frescuras, ela o colocou na boca, enfiando o máximo que conseguia, fazendo movimentos de vai e vem. Suspirei fechando os olhos, enroscando seus cabelos na minha mão, empurrando sua cabeça para baixo. Sua boca era quase tão boa quanto a sua buceta, e ela sabia como fazer para me agradar. 

 

Sua língua se movia mesmo quando eu estava fundo na sua garganta e ela chupava com força a cabeça do meu pau toda vez que subia. Continuei auxiliando nos seus movimentos, mesmo sabendo que ela não precisava de ajuda nenhuma com isso. Sakura era uma safada que fazia um oral incrível.

 

Bastou alguns minutos da sua atenção para que eu gozasse na sua boca, segurando sua cabeça com força no lugar para que ela sentisse o gosto da minha porra.

 

Assim que ela tirou meu pau da boca, vi que nao tinha nem mesmo uma gota do meu esperma desperdiçado. Sakura limpou o canto dos lábios e sorriu.

 

- Hoje foi rápido.

 

E tinha sido mesmo.

 

Sem esperar um convite, ela já tirou a calcinha e os saltos, largando ambos no chão do carro, e então montou no meu colo. Sorri, passando os dedos pela sua coluna, sentindo sua pele macia e seu corpo arrepiar. Ela sabia que eu gostava de tirar seu sutiã, então sempre deixava essa parte para mim.

 

Soltei o fecho do mesmo e deslizei as alças pelos seus braços, jogando a peça de roupa no banco de trás. Observei seus seios que já se encontravam com os mamilos rígidos e passei o polegar no direito, ouvindo ela suspirar como resposta.

 

- Senta no meu pau - mandei.

 

O único momento que Sakura me obedecia era quando se tratava de sexo. E esse, para mim era o único momento que realmente importava.

 

Ela se levantou um pouco e usou uma mão para segurar meu pênis, esfregando ele no seu clitóris antes de encaixar na sua buceta molhada. Sakura apoiou as mãos nos meus ombros e mordeu o lábio inferior, sentando devagar, fechando os olhos conforme eu a penetrava.

 

Ela adorava cavalgar.

 

Coloquei as mãos na sua bunda e apertei a carne, a fazendo subir um pouco e então descer. Sakura era quente, apertada e escorregadia. Meu pau deslizava dentro dela com facilidade, e suas paredes me apertavam com força.

 

Eu amava lhe foder.

 

Beijei seu pescoço e mordi sua pele, chupando devagar enquanto ela procurava o próprio ritmo, gemendo baixo no meu ouvido.

 

Eu amava seu gemido.

 

Dei um tapa na sua bunda e ela soltou um gemido alto como resposta, começando a se mover mais rápido. Sakura amava levar uns tapas e sempre se empolgava mais quando apanhava um pouco.

 

Eu amava o modo como ela era safada.

 

Ela rebolou no meu pau e jogou a cabeça para trás, então eu sabia que estava quase gozando. Chupei o seu mamilo e senti sua buceta me apertar mais, enquanto suas unhas se enfiavam na  minha pele. Sakura se inclinou para frente e mordeu meu pescoço, abafando o gemido enquanto gozava no meu pau.

 

Ela sempre escondia o rosto quando ia gozar.

 

Segurei sua bunda e a levantei um pouco, somente o bastante para que eu conseguisse me mover dentro dela. Sakura manteve seu rosto escondido no meu pescoço, mas logo começou a gemer baixo de novo, ainda tendo espasmos do último orgasmo. Senti o cheiro da sua pele e mordi de leve o lóbulo da sua orelha, sentindo seus pelos se arrepiarem.

 

- Goza de novo pra mim - sussurei no seu ouvido.

 

Quase no mesmo instante seu corpo tremeu, e pela segunda vez ela gozou, abraçando o meu corpo com força, quase como se estivesse com medo de cair.

 

Me movi mais algumas vezes dentro dela e então a deixei descansar por alguns minutos, mesmo que estivesse morrendo de vontade de continuar fodendo.

 

Sua respiração demorou um pouco para se regularizar, mas logo ela parou de se esconder e me olhou, sorrindo.

 

- Está perdoado - anunciou.

 

Levantei as sobrancelhas.

 

- Pelo que, exatamente?

 

- Por não ter me feito gozar na última noite.

 

- Eu não deixei você gozar, é totalmente diferente.

 

Sakura sorriu, maliciosa.

 

- Claro, claro - concordou, transbordando sarcasmo.

 

Sorri de lado, beijando sua boca. Mesmo já tendo gozado duas vezes seguidas, ela correspondeu meu beijo com empolgação, rebolando com o meu pau ainda dentro do seu corpo.

 

- Banco de trás. Agora - rosnei contra os seus lábios.

 

Sakura sentou mais uma vez em mim, apenas para não me obedecer completamente, e então se levantou. Sair de dentro dela era sempre a pior parte.

 

Observei a mulher ir para o banco de trás, focando minha atenção na sua bunda avermelhada dos meus tapas.

 

Gostosa do caralho.

 

Ela se sentou bem no meio do banco e abriu as pernas, bem do jeito que eu gostava. Essa cena também merecia uma foto de tão perfeita.

 

Quem sabe futuramente ela me deixasse registrar esses momentos.

 

Sai do banco do motorista e me encaixei entre suas pernas, apoiando os joelhos no banco de couro e passando um dos braços pela sua cintura, mantendo seu pequeno corpo colado no meu.

 

Sakura sorriu e passou os braços pelo meu pescoço, mantendo seus pés apoiados no banco do motorista e do passageiro.

 

Usei minha mão livre para acariciar sua buceta, sentindo a carne molhada nos meus dedos. Conferi se ela estava pronta, e por fim enfiei meu pau dentro dela, ouvindo um leve grito escapar da sua garganta. Coloquei a mão no encosto do banco e puxei seu corpo para mais perto do meu, beijando sua boca conforme me movia dentro dela.

 

Demorou apenas alguns segundos para ela voltar a gemer, excitada. Sakura aguentava foder a noite toda, sempre estava pronta para o sexo. Como podia ser tão perfeita?

 

Ela jogou a cabeça para trás, fechando os olhos e abrindo os lábios.

 

- Isso… - sussurrou entre os gemidos.

 

Sakura não era de falar quando estávamos transando, mas sua voz ficava perfeita assim. Queria ouvir mais. Queria ouvir ela gemendo meu nome.

 

- Quem está te comendo, Sakura? - perguntei, metendo com força dentro dela.

 

Suas unhas se enfiaram nas minhas costas e ela arranhou minha pele.

 

- Você… - gemeu, me apertando com a buceta.

 

Ela já ia gozar de novo, e eu sabia que não conseguiria aguentar por muito tempo. 

 

- Fala meu nome, porra.

 

Seus o olhos se abriram e ela me observou durante alguns segundos, e então se inclinou para frente, movendo o quadril de leve. Sakura me beijou, mordendo minha boca no final. Apertei sua cintura, me enfiando mais fundo dentro do seu corpo.

 

- Você que está me comendo, Sasuke... – gemeu.

 

Satisfeito, continuei os movimentos, sentindo o orgasmo se aproximar. Sua buceta começou a me apertar novamente e ela tentou esconder o rosto. Dessa vez, enfiei meus dedos entre os fios rosas e mantive sua cabeça no lugar.

 

- Quero te ver gozar…

 

Sakura piscou os olhos verdes, e eu notei um brilho diferente no seu olhar, quase como se estivesse embaçado. Sua boca vermelha por conta dos beijos se abriu e suspiros altos começaram a escapar. Durante alguns segundos ficamos apenas nos olhando, e então ela fechou os olhos, soltando um pequeno grito enquanto gozava.

 

Observei vidrado cada expressão sua, cada pequeno movimento do seu corpo. Ela conseguia ser ainda mais perfeita gozando.

 

Coloquei minha boca contra a dela, sentindo sua língua brincar com a minha, e quando os espasmos no seu corpo começaram, deixei o clímax me atingir e gozei dentro do seu corpo.

 

Não sei dizer por quanto tempo ficamos abraçados, mas foi o bastante para o meu corpo começar a ficar dolorido. Saí de dentro dela, temendo que essa fosse a última vez que fôssemos transar.

 

Voltei para o banco do motorista, passando a mão pelo meu rosto e jogando meu cabelo para trás. Estava guardando meu pau de volta na bermuda quando Sakura se sentou ao meu lado, ainda nua, com o sutiã azul na mão. Precisava deixar claro que por mim, essa não seria nossa última noite.

 

- O que vai fazer hoje? - perguntei, tentando iniciar uma conversa.

 

Sakura me olhou com o canto dos olhos, e então começou a vestir o sutiã.

 

- Lembra do cara que te falei? Eu vou almoçar com ele hoje – ela falou, já fechando o sutiã.

 

Senti uma raiva me invadir. Tínhamos acabado de transar e ela já ia sair com esse cara? Caralho.

 

- Então você vai fazer o que? Tomar um banho, dormir um pouco, e depois beijar o cara com a mesma boca que acabou de me chupar? - perguntei, irritado.

 

Ela deu uma pequena risada, sem notar meu incômodo com a ideia da seus lábios tocarem outro homem. 

 

- Na verdade, eu te chupei já tem um tempo. E existe uma tecnologia avançadíssima chamada escova de dente e creme dental – falou com sarcasmo.

 

Olhei inconformado para ela, completamente alheia ao que estava acontecendo. 

 

- Eu gozei na sua boca, Sakura, e você engoliu tudo. Te comi no banco do motorista e no banco de trás. Você gozou três vezes.

 

Sakura levantou as sobrancelhas, como quem dissesse: e daí?

 

Caralho.

 

- Não sei se você percebeu, mas eu estava aqui o tempo todo – falou, rindo, como se isso fosse algum tipo de piada.

 

- E ainda sim você vai sair com ele? - questionei.

 

- E por eu não iria? 

 

- Caralho, Sakura! Minha porra tá dentro de você, literalmente! E daqui algumas horas você vai dar pra outro cara?

 

- Quem falou sobre transar com ele?

 

Respirei fundo, tentando me controlar. Isso não estava saindo como o planejado.

 

- Você podia pelo menos esperar um pouco.

 

Aparentemente essa foi a coisa errada a se falar, porque Sakura me olhou irritada.

 

- Qual o tempo médio para se esperar para transar de novo? Um dia? Dois? Agora eu tenho que esperar 48 horas pra poder abrir as pernas? – ela riu – Engraçado, quando é com você não tem problema, podemos transar toda noite.

 

Bati as mãos no volante, com raiva. Inferno. 

 

- Foda-se então. Vai lá com ele, mas duvido que ele vai te fazer gozar tanto quanto eu.

 

Sakura suspirou, pegando o seu sobretudo que em algum momento havia caido no chão.

 

- Sexo não é tudo, Sasuke.

 

Fechei os olhos por alguns segundos. Por que caralhos estava tão irritado com isso? Suspirei.

 

- É disso que se trata? Você quer mais que sexo? - perguntei, voltando minha atenção para ela, tentando entender o motivo dela preferir esse cara do que eu.

 

Suas bochechas coraram e ela desviou o olhar.

 

- Não me leve a mal, eu amo transar com você, mas quero mais do que sexo escondido em um carro às 4 da manhã.

 

- Por que não me disse isso?

 

Ela riu, com sarcasmo.

 

- Ah, claro. Vou chegar em você e falar: olha, Sasuke, gozar é bom, mas eu estou cansada de transar no carro, de ter que esconder de todo mundo, de acordar sozinha todo dia de manhã, de ficar esperando ansiosa você aparecer, sem saber se você realmente vem, de ser chamada de solteirona todo domingo pela minha tia, eu estou cansada disso e quero um relacionamento de verdade. Aí o que? Nós simplesmente iamos começar a namorar? Até parece. 

 

Enquanto falava, Sakura não olhou para mim nem por um segundo, e continuou vestindo seu sobretudo. Quando foi pegar a calcinha presa na marcha, que eu não fazia a mínima ideia de como caralhos tinha ido parar lá, tomei a mesma da sua mão. Ela revirou os olhos.

 

Então era esse o problema. Ela queria namorar, sair de mãos dadas, ter encontros, jantares com velas, tudo o que um relacionamento trás, e como pensou que eu não queria tornar nossos encontros algo sério, decidiu achar um cara que quisesse as mesmas coisas que ela.

 

Qual o maldito problema das mulheres? Por que não conseguem simplesmente dizer o que querem em vez de terminar e fazer joguinhos?

 

Estorvo de garota.

 

- Eu tenho que, literalmente, comprar calcinhas todo final de semana, simplesmente porque o princeso gosta de ficar roubando. Deixa de ser tarado.

 

Sakura bufou, mas isso não me impediu e guardar a calcinha azul no meu bolso.

 

Mulher complicada dos infernos.

 

- Vamos no meu apartamento buscar suas calcinhas.

 

Ela me olhou confusa quanto eu ligava o carro.

 

- Cê tá brincando comigo?

 

- Não.

 

Sakura bufou mais uma vez, como se só soubesse fazer isso agora. Ela colocou o cinto de segurança, mas eu sabia que não estava nada feliz com isso.

 

- Transamos tem um ano e nunca fui no seu apartamento. Nós paramos de transar e 'pá', tu decide que é uma boa hora para ir.

 

Como um bom demônio, Sakura continuou resmungando o caminho todo. Não morávamos longe, e eu ignorei suas falas durante todo o percurso. Estava pensando em que merda estava fazendo. Fora o sexo, nós não conseguimos ficar cinco minutos sem querer se matar. Então por que diabos estava levando ela até meu apartamento?

 

- Sua voz é insuportável - respondi, abrindo a janela do carro para colocar meu cartão no identificador.

 

- Sua existência é insuportável.

 

Revirei os olhos, seguindo para a garagem quando o portão se abriu. Estacionei na minha vaga e esperei a madame colocar os saltos antes de sair do carro. Sakura me seguiu até o elevador, enfiando as mãos nos bolsos do sobretudo, que não estava tão bem fechado quanto eu gostaria que estivesse. Mas não era como se fossemos encontrar alguém pelo caminho, então não comentei nada.

 

Graças a deus, no elevador ela ficou quieta, apenas mantendo um bico de canto, meio emburrada. Descemos no meu andar e seguimos até meu apartamento. Assim que entramos, acendi a luz e vi que Sakura observava a sala em que nos encontrávamos.

 

- Como conseguiu comprar um apartamento desses? - perguntou, caminhando pelo cômodo.

 

Pendurei as chaves ao lado da porta e coloquei o documento do carro em cima da pequena mesa de vidro.

 

- Não comprei. É do meu irmão.

 

Ela se virou para mim.

 

- E onde ele está?

 

Dei os ombros. Itachi viajava demais, era difícil acompanhar.

 

- China, eu acho.

 

Caminhei para o meu quarto, e Sakura me seguiu. Acendi a luz e mais uma vez vi que ela fez uma rápida avaliação do lugar, provavelmente fazendo notas mentais.

 

Fui até a cômoda e abri a última gaveta, que continha somente suas calcinhas, uma blusa e um sutiã que ela havia largado no meu carro uma vez. Me afastei para que ela pudesse ver. A Sakura se abaixou, tocando os panos, parecendo surpresa. E realmente deveria estar.

 

- Você realmente guardou todas? – questionou. Dei os ombros como resposta – E nem lavou? 

 

Desviei os olhos para a janela.

 

- Gosto do seu cheiro.

 

Com o canto dos olhos vi ela balançar a cabeça negativamente. 

 

- Meu deus, Sasuke. Sabia que você era um pervertido, mas não achei que era tanto.

 

Bufei, soltando os botões da minha camisa. Já era quase seis da manhã, e por isso o sol já começava a nascer, entrando aquela pequena claridade através das janelas.
 

- Você pode usar essa gaveta a partir de agora. 

 

- O que? Pra que? - consegui identificar o pânico e a confusão na sua voz.

 

Como poderia ser mais claro?

 

Saí andando, em direção a cozinha. A Sakura se levantou e começou a me seguir. 

 

- Onde você pensa que vai? – questionou, com raiva.

 

Como essa mulher consegue guardar tanta raiva em um corpo tão pequeno? E como consegue ser tão burra mesmo sendo tão inteligente? Eu tinha lhe dado uma gaveta na minha casa, para as suas coisas. Somente um retardado não saberia o significado.

 

- Preparar o café da manhã. Depois podemos tomar um banho e dormir um pouco.

 

O som dos seus saltos pararam, e ela demorou alguns segundos para processar o que eu havia dito. Estava olhando o conteúdo dentro da geladeira quando ela se aproximou.

 

- Você está falando de dormir, dormir?

 

Concordei, pegando os ingredientes necessários.

 

- Prefere ovos mexidos ou fritos?

 

Sakura ignorou.

 

- Que merda isso devia significar para mim, Uchiha?

 

Fechei os olhos, por apenas alguns segundos. Isso era mais cansativo e complicado do que eu esperava que fosse.

 

- Eu quero você. Qual parte é difícil entender?

 

Ela suspirou como resposta.

 

- Você não me quer, Sasuke.

 

- Caralho. Eu acabei de falar que quero.

 

Sakura sorriu, mas não era um sorriso de verdade, parecia mais um sorriso triste.

 

- Você não me quer. Não de verdade. Só está com ciúmes de ter outro homem comigo.

 

Revirei os olhos. 

 

- É claro que estou.

 

- Ciúmes não é amor, idiota. É muito diferente. Você me deseja, me quer só pra você, mas como você disse mais cedo: é só sexo. Você tem ciúmes do meu corpo, você quer o meu corpo, mas eu sou muito mais do que isso. Você quer meu corpo, mas não me quer. Entende?

 

Por quê as mulheres tinham que complicar tanto as coisas?

 

- Eu quero você, por completo.

 

Sakura revirou os olhos, cruzando os braços.

 

- Ah, é? Então me diga uma coisa que gosta em mim sem ter a ver com sexo.

 

Inferno de mulher.

 

Fechei a porta da geladeira e deixei os ingredientes do nosso café da manhã no balcão. Por fim, me aproximei dela. Quando parei na sua frente, Sakura levantou a cabeça para me encarar, me desafiando com os olhos a dizer algo.

 

- Eu gosto do seu corpo, da sua pele macia, dos seus gemidos, da sua boca, da sua mente depravada. Eu gosto pra caralho de te comer, gosto de te ver gozar e enfiar as unhas em mim. Gosto quando implora, quando pede pra meter com mais força, quando abre as pernas e chama meu nome. Gosto quando coloca meu pau na boca e me chupa até eu gozar, ou quando puxa meu cabelo e fala que está quase lá. Gosto quando fica de quatro, quando fica por cima, quando fica por baixo. Gosto de me sentir dentro de você, gosto de como você me aperta, gosto quando goza no meu pau, ou quando morde a minha pele pra abafar seu maior grito. Eu gosto disso, mas também gosto do seu sorriso... – falei baixo, me sentindo ridículo por colocar esse pensamento para fora – Gosto de quando você arruma o cabelo atrás da orelha. Gosto quando grita com um funcionário e assim que ele sai de perto começa a rir. Gosto do modo como separa os assuntos por pastas coloridas, e como sempre faz suas anotações em uma caneta vermelha que tem um adesivo azul desbotado. Gosto quando você senta na sua cadeira e tira o salto para trabalhar, ou como balança as pernas quando está chupando sorvete. Gosto de ver você mordendo a boca quando fica ansiosa, ou como fica batendo as unhas na mesa durante uma reunião, sempre que não concorda com o que está sendo dito. Gosto quando discute comigo, quando me provoca, quando pega uma batata frita do meu prato quando pensa que eu não estou vendo. Eu gosto de te comer, Sakura, mas eu também gosto de você. Mesmo me irritando a maior parte do dia.

 

Dizer que ela ficou surpresa seria uma mentira. Seus olhos verdes piscaram várias vezes, durante vários segundos. Até mesmo eu estava surpreso com o que havia dito. Bom, isso era mentira. Eu diria qualquer coisa para fazê-la ficar, mas o que realmente me deixava surpreso era saber que cada palavra tinha sido verdade.

 

Caralho.

 

- Então o sexo só às 4 da manhã acabou? - perguntou, com a voz fraca.

 

- Eu ainda vou te comer de madrugada, mas acho que não precisamos mais estipular um horário fixo. 

 

Um sorriso malicioso surgiu em seus lábios e ela se aproximou, como uma felina. No mesmo segundo eu soube que tinha conseguido fazê-la mudar de ideia. Sakura passou os braços pelo meu pescoço, colando o seu corpo no meu. Tínhamos acabado de transar e eu já estava pensando em tirar sua roupa de novo.

 

- Esse é seu jeito de me pedir em namoro?

 

Revirei os olhos, a abraçando pela cintura.

 

- Não se ache, demônio.

 

 

 

Fim?


Notas Finais


Queria fazer mais, porém, já estava ENORME '-'


São tantas pessoas para agradecer que fica difícil. Primeiro quero agradecer a minha gêmea, que sempre me incentiva (mesmo que eu tenha mil histórias para fazer).

Segundo minha diva, porque sem o apoio dela eu não sou nada.

Terceiro minha inspiração pornográfica idiota.

Quarto, quero agradecer as garotas do grupo do ADD (advogada do diabo, uma fic maravilhosa que eu super recomendo), que estão me apoiando pra caramba nesses últimos meses. Se não fosse por vocês, eu nem estaria aqui hoje. ❤️

Quinto e não menos importante, quero agradecer a Mirinae, que fez essa capa magnífica. Muito obrigada, meu amor. Quem quiser capas tão lindas, é só ler as regras e solicitar no https://animesdesign-ad.blogspot.com/?m=1

Já tenho um próximo projeto de one, chamado: Wallflower

Sinopse:

Sakura Haruno é considerada a garota perfeita: linda, inteligente, gentil, feminina, e ela está cansada disso. Está cansada de jogar dentro de todas regras, cansada de ser piada na roda de amigas e cansada principalmente de nenhum cara querer passar uma noite com ela por achar que ela é o tipo santa que só namora. Ela está tão cansada disso que decide fazer pela primeira vez na vida uma loucura: transar com maior bad boy da faculdade, que tem a fama de ser extremamente pervertido na cama, Sasuke Uchiha.



Enquanto ela não fica pronta, recomendo minhas fics (cof cof) e ADD (leiam e entrem no grupo do whats, porque somos uns doces).



Música: https://youtu.be/IISA6t-9zzc

Fic da Sakura sereia e do Sasuke pirata: https://www.spiritfanfiction.com/historia/mermaid-heart-15334190


Fic sasusaku colegial sem hentai: https://www.spiritfanfiction.com/historia/tres-e-demais-15334101

Fic com a Sakura advogada e Sasuke juiz gostoso: https://www.spiritfanfiction.com/historia/advogada-do-diabo-11453912


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