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História A mommy for Ava the dog - Não quero ficar sozinha.


Escrita por: theparrilland

Notas do Autor


Prontinho segundo capítulo de hoje.
Esta sem revisão o outro também. Então relevem os erros por favor.

Capítulo 16 - Não quero ficar sozinha.


Bufei, não sei se estava preparada pra encontrar com ela, mas eu precisava. Assim que entrei na minha rua eu vi Lana lá parada frente a porta da minha casa. Parei meu carro na frente de casa. Abaixei minha cabeça no volante e suspirei, eu não quero falar sobre o assunto essa é a verdade, eu fugi da Convenção por que não aguentava olhar pra ninguém, me sentia mal e sufocada, por mais que meu coração suplique pra que eu não fique sozinha, minha mente gritava que eu não era uma boa companhia. Seu pé direito batia contra o chão impaciente. Isso me desencorajou. A vontade de vê-la que tinha aquecido meu interior no momento que Ruby falou da ligação se dissipou rapidamente agora a tendo tão perto. 

Tenho certeza que Lana sabia que eu estava ali a poucos metros dela dentro do carro, mas ela não se moveu, continuou lá parada no mesmo lugar. O vento frio fazia seus cabelos balançarem. Minha cabeça voltou as suas palavras novamente. Aquelas mesmas que Jesse me disse. Eu deixei lagrimas caírem. Eu chorei, mas parei, Lana não tinha culpa. Mas eu não conseguia. Não estava preparada. Não hoje. Não agora. Ainda com lagrimas nos olhos eu peguei meu celular que vibrava. Era uma mensagem dela.

Jennifer, não vou sair daqui. É melhor descer desse carro e vir logo. Estou congelando. “

Embaixo do tapete, pegue a chave reserva e entre.”

Observei ela entrar na minha casa e ascender as luzes. Respirei fundo as lagrimas voltaram a inundar meus olhos. Meu choro estava alto e as imagens invadiam a minha mente. Me acalmei, alcancei a minha garrafa de agua. Eu bebi um gole que desceu amargo pela minha garganta. Eu sai do carro. Meu celular vibrou novamente, mais uma mensagem. 

Não vou sair daqui até conversarmos. Não sei o que aconteceu contigo, mas, estou preocupada, vem pra dentro.”

Guardei meu celular no bolso e voltei as pressas pro carro. Eu estava exausta. Meu corpo pedia por minha cama. Meu coração pedia Lana e minha mente dizia que eu deveria fugir. Tudo estava embaralhado. Minhas vontades e meus sentimentos. Sai sem rumo com o carro. Cheguei até um bar que tinha ali mesmo no meu bairro. Desci comprei uma garrafa de whisky.

Parei meu carro frente a minha casa e ali eu abri a garrafa da bebida. E dei a primeira golada. Desceu ardente. Minha esperança era que a bebida levasse com ela minhas mágoas e medos garganta a baixo. Quando dei por mim a garrafa já estava pela metade. Eu estava em um estado alcoólico muito elevado. Tudo girava. Se eu fechasse os olhos sentia o planeta ao meu redor girar. Eu dei uma gargalhada. 

A sensação era engraçada. Eu não estava feliz, mas naquele momento eu pude rir. Então olhei em direção a minha casa. As luzes da sala ainda estavam acesas lembrei de que tinha alguém lá me esperando. 

Olhei o celular e tinha mensagem da Lana que eu nem vi chegar. Li com dificuldade. 

MORRISON, PARA DE SER CRIANÇA E ENTRA AGORA!” 

Imaginei ela falando em seu tom autoritário e gargalhei novamente, imitei-a. 

- Morrison, para de ser criança e entra agora. 

Sai do carro cambaleando. Senti o vento gelado e me abracei dei passos mais apressados quando estava perto da porta tropecei no degrau eu quase cai, se não fosse Lana abri-la naquele exato momento e me amparar em seus braços. 

- Você está bêbada, não acredito! 

Lana me puxou pra dentro e fechou a porta. Ava veio correndo abanando o rabinho em nossa direção. Ela começou a pular e latir pra mim. A minha visão era turva e tudo parecia acontecer em câmera lenta. 

- Oi filha! - me soltei dos braços de Lana e me ajoelhei ali mesmo na entrada. - Mamãe estava com saudades de você. 

Ava começou a lamber meu rosto e eu comecei a rir. Suas lambidas me causavam cócegas eu deitei no chão e ela pulava sobre mim e latia abanando o rabo. Era engraçado demais a cachorra fazendo tudo isso em câmera lenta. 

- Beija a mamãe filha, faz festa mesmo. Eu to em casa. 

- Jen... 

Ouvi Lana falar ao fundo mas não dei atenção. Não queria falar com ela. 

- Ei filha, cadê sua bolinha? Vamos brincar mamãe? 

- Jen, não é hora...

Ava latia muito alto e eu ria alto. 

- Jennifer! 

Ava parou de latir na hora, a voz da Lana nos assustou. Eu pisquei os olhos algumas vezes e a olhei me sentei no chão mesmo. Ela estava com seus braços cruzados sobre o peito, seus pés firmes no chão, corpo totalmente rígido. Eu engoli em seco. Ava saiu correndo pra sala. Eu queria fazer o mesmo pois a cara que Lana me olhava era assustadora. 

- Levanta. 

Ela ordenou, eu me apoiei com as duas mãos no chão e com toda a força que eu tinha me pulsionei pra cima. Falhei. Cai sentada. 

- Está tão bêbada que não consegue se levantar. 

Eu olhei pra ela e fechei o semblante. 

- Consigo sim. Eu nem bebi. 

Não queria admitir que tinha bebido por que isso acontecia somente quando eu me sentia mal. Quando me sentia pequena. E não queria admitir ali pra ela que eu estava mal. 

- Não. Eu que bebi e agora estou no chão por que não consigo me levantar.

Não tive tempo de raciocinar uma resposta. As mãos pequenas da mulher me agarraram pelo braço me puxando pra cima. 

- Firma as pernas e vamos tomar um banho. 

Apenas isso ela disse e foi me arrastando para o banheiro. Foi tudo muito rápido eu não conseguia acompanhar em um momento eu já estava dentro do chuveiro. Lana tirou minhas roupas lá dentro mesmo. A única coisa me lembro com clareza era da agua caindo sobre mim. Eu comecei a chorar, chorei muito, não sei se ainda tinha lagrimas mas ali naquele chuveiro e nos braços dela eu me senti confortada, meu corpo tremia com meu pranto. Lana nada falou. Desligou o chuveiro e saiu atrás de uma toalha. Eu fiquei imóvel até que ela voltasse. 

- Vem, sai daí. 

Obedeci, ela me envolveu com a toalha. E eu fui caminhando para o meu quarto. Me sentei na cama. Eu não chorava mais na verdade eu nem queria pensar em nada fechei os olhos e senti a sensação de tontura causada pela bebida. Mas eu não estava mais sem controle como estava antes do banho. 

Ouvi o barulho do chuveiro provavelmente Lana estava tomando banho. Comecei a imaginar seu corpo molhado sedutor. Me deu um tesão, cara eu fiquei molhada. Minha bica encheu de água. Eu fiquei sentada na cama, nua.

Lana saiu do banheiro enrolada na toalha. Ela foi a sua pequena mala, pegou algumas peças. Certeza que  ela veio de San Diego direto pra cá. Ela colocou as peças sobre a minha cama. Com uma toalha menor ela secava os cabelos que acabou molhando provavelmente durante meu banho. Ela soltou a toalha passou creme nas pernas eu fiquei com maos tesão. Eu queria Lana agora. E a teria. Levantei da cama e como um leão faminto avancei sobre ela.

- Jennifer! - Ela exclamou assustada.
Eu soltei a toalha do corpo dela. E mordi os lábios.

- Eu te quero, gostosa.

Falei com desejo enquanto passa as mãos apressadas pela pele macia de Lana.

- Não. - Lana tentou segurar as minhas mãos. - Você esta bêbada.

- Corta essa, você gosta. - Segurei Lana pela cintura com firmesa e desci as mãos até seu traseiro. Apertei com vontade e passei a lingua por sua mandíbula. Ouvi Lana suapirar. Sorri vitoriosa.

- Jen, por favor. Estou preocupada com você.

Eu queria transar com ela. A bebida me faz ter coragem. Eu total ignorei o que ela disse. Continuei a lambe-la e aperta-la.

- Quero ouvir seu gemido gostoso. - Abocanhei um dos seios de Lana e passei a suga-lo.

- Jennifer, para. - Lana  colocou as mãos nos meus ombros e me empurrou. Eu segurei as duas mãos dela e a olhei com furia. Seu ato me deixou muito irritada. Eu queria foder. Qual é a dela. Eu sei que ela gosta.
A empurrei na cama e sentei em seu abdomem, segurando o braço dela acima da cabeça. Eu falei seca.

- Eu vou fazer você gozar. - Apertei as mãos furiosa. - E você não vai me impedir.

Segurei as mãos dela com uma das minhas mãos. E com a outra levantei a perna dela a fazendo me rodear a cintura. Segurei sua bunda com firmeza. Pra ela entender. Eu estava no controle e eu queria transar.

Em uma movimento rápido Lana envolveu as pernas na minha cintura e se virou sobre mim. Prendeu um dos meus braços embaixo dos seu joelho e o outro segurou firme.

- Escuta aqui. Idiota. Eu não sou nenhuma puta pra fazer o que você quer na hora que quer. Eu não quero e não vou transar com você hoje. Você pode ser forte mas não é duas. Então para agora. Por que não vai rolar.

Ela se levantou rápido pegou as roupas e saiu do meu quarto. Quando ela bateu a porta. Eu acordei. Meu tesão passou. Como eu puder ser tão idiota? Eu fiz exatamente o que Jesse fez comigo. Eu  tentei toma-la a força. Eu sou um monstro. Como pude chegar a isso?

Meu choro mais uma vez veio forte. Comecei a pensar que Lana jamais me perdoaria. Eu me sentia enojada. Por que eu tinha feito com ela o que passou comigo?

Eu estou ficando louca. Por que fui me lembrar disso agora. Por que? Eu não entendia.

- Lana! - Eu gritei a todos pulmões, eu não queria ficar sozinha. Eu não queria que ela fosse embora. Me levantei e sai no corredor. - Lana! - Gritei mais uma vez desesperada. - Não quero ficar sozinha.

Eu cai ajoelhada no chão. E isso é tudo que me lembro. Tudo ficou escuro...


Notas Finais


Gente essa semana é isso. Vamo que vamo. Comentem ai o que acharam da história. Não quero que flope :'(


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