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História After Us - Capítulo III - O que diabos estou fazendo da minha vida?


Escrita por: PannaFugo

Notas do Autor


Yay ;U; voltei, acho que demorei um pouco pra voltar. Sim eu vou demorar de novo pra postar, tô procurando inspiração para continuar a estória

Capítulo 3 - Capítulo III - O que diabos estou fazendo da minha vida?


Fanfic / Fanfiction After Us - Capítulo III - O que diabos estou fazendo da minha vida?

Capítulo III - Homem de lata, o sortudo

• Patryk •

Depois de alguns dias de arrumação, finalmente término de me instalar na nova casa, solto um sorriso quando me sento no chão vendo o local arrumado, tinha poucos móveis mais estou comprando o que posso dentro do possível. Passo minutos admirando o local até resolver que era melhor tomar um banho, me levanto indo até no banheiro, ele já vinha com tudo pronto, apenas os azulejos que deveriam ser trocados, pareciam antigos e desgastados.

Tomo um longo e demorado banho, quando término, me visto ali mesmo saindo do banheiro com um moletom amarelo, bermuda carmim sem nenhum calçado. Mesmo tendo acabado de arrumar toda a casa, me sinto disposto a fazer algo. Vou até a porta da frente passando pela mesma e logo a trancando, caminho pelas ruas procurando algo legal para fazer, nem para ter um fliperama ou algo do tipo.

Passo por alguns postes apagados pelo horário, alguns tinham anúncio, outros mostravam propostas de emprego. Sempre tento prestar atenção nesses, estou procurando mais dinheiro para poder me manter, isso pode ser bem difícil no início, mas logo me acostumo. Paro próximo a um dos avisos, ele me chama atenção de certa forma, pego a folha a observando melhor, talvez seja estranho uma pessoa como eu se interessar por esse tipo de trabalho, mas grana fácil nunca é demais. Espero que seja fácil.

Guardo o papel no bolso voltando a caminha pela rua, mas desta vez, volto para casa, ainda era cedo, então devolvo dar outra volta de moto, sempre me sinto melhor quando faço isso. Chego em casa, destrancando a porta e vou direto a garagem, tento passar bastante tempo perdido pelos caminhos agora barrento por culpa das chuva. Mas fui obrigado a voltar quando vejo que o local já tinha muitos buracos e poderia me causar problemas se apenas ignorasse.

Chegando novamente na cidade, passo no mercado para comprar algo para comer, pego apenas um macarrão instantâneo, não estou tão inclinado a fazer algo grande, fico encostando em minha moto enquanto mexia no celular, apenas para não chegar tão cedo em casa, passasse minutos até ver um pequeno movimento no local.

Um cara, pela aparência ele é mais novo, tinha pele clara, olhos escuros e cabelo curto em um castanho escuro, quase preto. Tento aparecer que não estou o olhando, ele estava na companhia de um menino, o mesmo se mantinha calado no colo do maior, trocamos alguns olhares antes do mesmo entrar na loja. Quando ambos somem de minha vista, volto a mexer no celular, passo a mão em meu rosto sentindo o mesmo quanto, solto um sorriso quando percebo o que era.

Não demora muito para o mesmo cara aparecer, agora com uma sacola em mãos e o menino no outro, volto a trocar olhares com o pequeno, ele não parecia ter vergonha de olhar desta forma para um estranho, lembro da inocência das crianças. Desvio meu olhar do menor e volto a mexer no aparelho em minha mão, mas logo o guardo voltando para casa.

Chego na residência e lembro que deixei a porta destrancada, coloco a moto na garagem e desta vez me lembro de trancar a porta, coloco a mão no bolso e só agora me lembro do anúncio que peguei em um dos postes. Pego a folha e deixo em cima da mesa, vou até a cozinha colocando uma panela com água no fogo, me sento a mesa dando mais uma olhada na folha, fico entediado com o mesmo e passo a observa a janela, dava para ver a a cozinha do vizinho por aqui.

Me inclino um pouco, por curiosidade, tento ver o máximo de detalhes do local. Olho surpreso para quem estava a fazer o almoço, o mesmo carinha do mercado, o mesmo mantém sua atenção na comida, mas de vez em quando olhava para os lados. Me jogo da cadeira quando seu olhar de volta para onde estou, espero que não tenho me visto. Permaneço no chão por mais alguns minutos, até criar coragem para me levantar.

Tecnicamente eu me arrastei pelo chão e só quando cheguei na sala eu me levantei, coro quando percebo o que fiz, mas ao mesmo tempo um sorriso bobo aparece. Levanto em um salto, me sinto determinado a qualquer que seja a merda que minha mente está tramando, saio de casa de mãos abanando, chego na frente da casa e solto um suspiro, percebo o que estou fazendo. Me sinto ridículo por fazer isso.

- Amigos, a única coisa que preciso é amigos - Falo a mim mesmo antes de bater na porta, logo sou atendido pelo cara, sorrio simpático estendendo a mão e cumprimento o mesmo, me apresentando ainda um pouco tenso, não tenho o costume de fazer esse tipo de coisa - Eu estava pensando em conhecer a vizinhança e me apresentar.

- Não sabia que a senhora Jones estava vendendo a casa - Comenta sério, sinto meu nervosismo crescer, ele não parecia ter muito interesse em conversar com alguém, talvez por que eu apareci quando ele ainda fazia o almoço e tem grande chance de queimar, dependendo do que ele tá fazendo - De qualquer forma, sou Paul.

- Bom, eu já vou indo, só queria me apresentar - Volto a falar já me despedindo, sei que não terei muito assunto para continuar a conversa, contínuo com um sorriso simpático, mas quando saio de perto do mesmo o mesmo se torna um sorriso bobo. Eu não faço ideia do que está acontecendo, estou simplesmente endoidando com essas sensações - " O homem de lata não sabia o quão sortudo era, por não ter um coração. "

Volto para casa, me sinto um pouco cabisbaixo, mas não posso deixar isso me abalar, corro até a cozinha lembrando que eu tinha esquecido o fogo. Tenho sorte de chega a tempo, estava começando a evaporar a água, jogo o macarrão na panela e espero mais alguns minutos até o mesmo está pronta, me sento na sala, de lá dava para eu observar Paul, me sinto estranho por esta nesse estado.

• Paul •

- Que cara estranho - Falo após o mesmo sair e fecho a porta, volto a cozinha vendo a comida, ainda não cozinhou o suficiente, me sento na mesa, consigo ver Tord destruído com o programa e os doces que já estavam acabando, começo a pensar que dou um pouco idiota por pensar que aquilo iria durar algum tempo.

- Papa - O menor chama ao meu lado, olho para ele que tinha um pacote em mãos, estava totalmente mordido, suponho que ele tentou abrir e não teve sucesso. Pego o mesmo e sem muito demora abro e entrego novamente a ele que são correndo de volta a sala. Começo a admira-la lembrando do dia em que o achei, ele estava tão triste, não parava de chorar, chamava por sua mãe, mas ela não aparecia.

[ . . . ]

Finalmente terminei o almoço, depois de outro almoço silencioso, coloco o pequeno para dormi, passo um tempo sentado observando ele, nunca tenho total certeza se ele está realmente dormindo, ele sempre foi bom em me enganar quando o assunto é esse, mas nunca o vi chorar sem razão. Ele se mantém sério na maior parte do tempo, mas não é difícil arrancar um sorriso dele, e sempre é muito fofo, ele ideia ser chamado assim.

Quando canso de ficar sentado sem fazer nada, me levanto indo para a varanda, acendo um cigarro e me sento em uma das cadeiras, passo algumas horas olhando o tempo passar, até chegar o por do sol, o céu alaranjado mesclado com diversas cores ficava lindo, eu vi o mesmo pôr do sol a anos, mas em minha cabeça, cada dia está mais bonito, não sei por que.

• • •


Notas Finais


To tô enrolando muito para fazer algo interessante ;U; mas eu não quero pular uns dez anos, ficaria com cara de desesperado pra acabar. Vô procurar umas situações pra por esses viados juntos e eu posto quando puder.


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