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História Badboys Não Me Afetam - Cantadas, Abs do Crush e Moonbin empata f*das


Escrita por: Pinkkee

Notas do Autor


oi

Se este capítulo existe graças a deus que existe.
Não quero fazer muito suspense, acho que o título já voa deixa curiosos o suficiente *moonface*
Boa leitura amores ^0^

Capítulo 6 - Cantadas, Abs do Crush e Moonbin empata f*das


A porta da sala de dança estava trancada, o que indicava que o Park ainda não tinha chegado. Eu ouvia um rock pesado (como quem diz os maiores hits do Orange Caramel) nos fones, tremendo como uma vara de bambu no vento de frio dentro da blusinha fininha que vestia - aqui o Yoon Idiota Sanha não sabe consultar uma meteorologia.

Eu quase que advinho quando ele chega, o cheiro do seu perfume faz me levantar o rosto (eu estava sentado no chão, como o bom cachorrinho que sou) para encará-lo - a típica jaqueta de couro, e uma touca na cabeça. Ele riu soprado, abrindo a porta com a cópia da chave conseguida ilegalmente e convidou-me a entrar. Eu saí correndo na frente dele, desliguei a música e coloquei as minhas coisas no cantinho no chão.

Fiquei parado mesmo esperando que ele se pronunciasse ou perguntasse algo, mas parecia que ele esperava o mesmo. Engoli em seco, encarando agora a sua face, pude ver agora que o mesmo tinha os cabelos molhados e isso dava-lhe um ar tão lindo pela maneira como eles caiam ligeiramente no seu rosto. Suspirei, porra, tem como ser menos trouxa?


Não, não tem.


“Vais falar o porquê deste encontro ou vais ficar aí apenas a babar por mim?” - o seu tom debochado não me surpreendeu, e eu dei de ombros, afastando me um pouco - “Não me digas que estás com medo, princesinha?”

“Tu não me roubaste pois não? Não roubaste nada de minha casa?”

Eu acho que falei aquilo tão rápido que ele demorou uns segundinhos a processar, antes de se aproximar ao nível em que eu me afastava, acabando por ficar encurralado entre ele e o grande espelho que ocupava aquela parede inteira. Minhyuk estava ali, bem próximo de mim, como aconteceu na minha casa, e eu com as estruturas todas a tremer… Mas o seu olhar parecia diferente…


Algo como desiludido.


“Sanha…” - suspirou, dando um passo à frente e segurando o meu queixo com uma das mãos - “Achas que eu seria capaz disso? Eu posso fazer muitíssima bosta na vida, mas se há algo que eu não sou, é ladrão. Muito menos eu roubaria algo de alguém que estava a fazer algo tão bom para mim sem receber nada em troca. Na verdade eu nunca fiz merda nenhuma por ti neste tempo todo mas tu continuas atrás de mim como se eu fosse o único garoto no planeta.”

“E-eu…” - deveria estar vermelho até aos fios do cabelo - “Desculpa. Não era a minha intenção te julgar assim, mas…” - olhar para os seus olhos fazia me nervoso e o meu coração bater demasiado forte - “Droga, eu gosto de ti, Minhyuk!”

Tentei me desvencilhar e fugir dali mas ele segurou o meu braço, puxando-me de volta contra o espelho e eu não consegui resistir, com as minhas pernas de gelatina era impossível mesmo. Ele segurou os meus pulsos ao lado do meu tronco, imobilizando-me no lugar.

“Eu sei. Sempre soube disso, Sanha.” - sorriu, aquele sorriso pior que metralhadora para a minha sanidade. Affu, eu queria muito bater nele - “Por isso é engraçado te provocar.” - riu, audivelmente desta vez, e eu ri também, de nervoso mesmo - “Eu que deveria me desculpar por ser um tremendo babaca. Mas eu sou assim mesmo.” - deu de ombros e eu assenti - “Oque desapareceu?”

“A pulseira da minha avó… Pensei que talvez a pudesses ter levado para a tua namorada ou algo do tipo…”

“Namorada?” - assenti - “Estás a brincar, certo?”

“Como assim? Quem é aquela garota com quem somes do nada?”

“Ela é minha irmã mais velha. Eu vou viver com ela porque os meus pais vão se mudar para os Estados Unidos.” - deu de ombros - “Oque é bom, porque eles são horríveis.”

“Ah, não fazia ideia, Rocky. Sabes que estás a magoar me, não é?”

Intercalei o olhar entre o seu rosto e a sua mão e ele pareceu entender, soltando me em seguida mas não deu sequer um passo atrás. Continuava demasiado perto para as borboletas no meu estômago se acalmarem. Abracei o corpo com frio, e o mais velho correu para ir ligar o aquecimento da sala, ele agia como se não fosse proibido nós estarmos ali àquela hora.

“Alguma vez mataste uma aula?” - neguei - “Queres tentar?”

“Estás a tentar tornar-me um badboy como tu?” - riu, logo indo até à porta para a trancar - “Qual é a graça?”

“É assim que me vez? Como um badboy desencaminhador de bons meninos como tu?

“Talvez.” - sentei-me ao lado da minha mochila, peguei o celular e vi as horas - “Faltam 3 minutos para a minha aula, eu deveria ir…” - quando voltei a olhar para o menor ele havia tirado a sua roupa e agora estava só de regata, mostrando aqueles braços que oh nosso senhor jesus cristo - “Ou então eu posso ficar aqui mais um pouco.”

“Porquê? Gostas do que vês?” - levantou propositalmente a barra da sua regata ligeiramente mostrando parte do seu abdómen definido - “Queres tocar?”

“NÃO!” - tapei o rosto com as mãos, sentindo o quão quente ele estava.


Aish, só podiam estar a brincar comigo.


“És um fofo, gatinho.”

“Não estás a ajudar!” - disse, soando mais manhoso e vergonhoso que o esperado - “Só me deixas envergonhado!”

“Chama-me Oxigénio e vem ser o Fe do meu Fe3O4.” - ligou uma música qualquer baixinho, para não chamar a atenção de quem passasse por ali, e mesmo sem olhar conseguia imaginar o seu jeito único de dançar apenas pelo soar dos seus tênis contra o chão de madeira.  - “Cantada de química, aprendi com o melhor.”

“Tens noção que dissesseste para eu ser o ferro da tua ferrugem?” - espreitei por entre os dedos e vi-o assentir - “Isso não é romântico.”

“Desculpa, estava nervoso.” - ri e ouvi-o rir junto - “Faz melhor.”

“Ahm… Tu não és um inibidor mas deixas-me sem reação.”

“Depois dessa acho que vou até afirmar que estou apaixonado por ti.”

Não fui capaz de responder nada, limitando-me a sorrir todo bobo como o costume e a admirar a sua dança pelo espelho, porque ele estava de costas para mim (não é como se eu também não soubesse apreciar aquela bund- cof cof). Aquele “pouco” tempo que eu iria ficar ali estendeu-se até mesmo à hora de almoço, e felizmente eu tinha suficiente para mim e para ele, e adivinhem quem partilhou o mesmo sumo de canudinho com o crush? Eu mesmo amores, beijo indireto para os mais lerdos. Mas pelos vistos Minhyuk não era lerdo, porque ele sempre sorria de lado antes de levá-lo à boca.


Ele podia era colocar aquela boca na minha.


Claro que eu não queria faltar às aulas todas e estaria de castigo se os meus pais soubessem, mas não consegui fugir aos encantos do Park. Especialmente quando ele me convidou para dançar com ele, o único probleminha era que ele estava suado e insistiu em trocar de roupa à minha frente, trocando as jeans pretas por uns shorts de moletom e tirou a regata.

Vocês tão a imaginar a tamanha vermelhidão que Yoon Sanha era naquele momento.


Se antes ele disse que eu babava para ele, então eu estava a babar mesmo. E quando eu disse que não sabia dançar ele colocou uma música slow e disse que aquela eu iria saber dançar de certeza. Segurou a minha mão e puxou-me para o centro da sala, colocou as minhas mãos sobre os seus ombros e pousou as suas na minha cintura, mantendo pouca a distância entre nós. À medida que a música ia tocando e ele por vezes cantava junto - o que me fazia rir da sua cara, acho que era esse o objetivo - eu sentia-me mais à vontade para tentar comandar lá movimentos daquela dança inventada pelas nossas inteligências raras.

Até que eu levo as mãos ao seu pescoço e aproximo o rosto do do mais baixo, próximo suficiente para aquilo que vocês sabem oquê quase acontecesse. A melodia de fundo parou, era o momento certo, eu estava pronto para perder o BV com o garoto por quem eu descobri estar verdadeiramente perdido de apaixonado naquele dia (por mais clichê que isso soasse) até que alguém bateu à porta.


Puta que pariu, alguém bateu à porta.


Afastei-me rapidamente e ele fez o mesmo, vestindo a regata e indo abrir a porta. E felizmente era Moonbin, o empata fodas.

“Finalmente encontrei-vos! Interrompi alguma coisa?”


Oh, alguém me mate antes que eu acabe de vez com aquele menino.


Notas Finais


Depois desta até desbiasei o menino Bin.
1 - Em pt nós dizemos sumo e não suco.
2 - Inibidores são substâncias que atrasam as reações químicas.
Eu tou morta feat enterrada com esse quase beijo, que eu tava mortinha por escrever aushqiahsb ainda não foi desta!
O Locky é uma má influência para o Sanha, ta comprovado, não matem aula crianças, a Pinkinha não acha isso algo legal. A menos que seja para ficarem com o crush, aí tá maravilhoso aushaush
(Aproveitando para confessar que eu nunca matei aula mas já adormeci numa, 3 vezes, durante uma prova de história. Mesmo assim consegui tirar 54%, desafio os destemidos a tentar)
Até ao próximo meus supa luvahs, como será que vai evoluir a relação desses dois, hum?
Kissus~


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