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História Be Free - Hopefulness


Escrita por: horanhugs

Notas do Autor


Por favor me falem o que vocês acharam desse modo de escrita, ok ?

Capítulo 38 - Hopefulness


Os batimentos não estão estabilizidos, a coagulação de sangue não esta muito bem, a unha esta ficando roxa. Precisamos ser rápidos. Urgentemente rápidos. Luce escutava essas palavras desesperava, o que ela sabia era que o parto normal não estava dando certo. A dor era aguda demais, forte demais. Toya não podia morrer, não de novo. Ouvia coisas como procedimentos de cesária – perda de sangue e essas coisas – o desespero tomava conta de seu ser, e as lagrimas molhavam seu rosto. O médico olhava para Luce desesperado, sabia que aquilo teria que ser rápido mais ao mesmo tempo preciso. Não podia perder a filha de seu chefe, não podia perder a neta de seu chefe. A enfermeira indicava a perda de ar do bebê enquanto com as mãos tremendo e com a trilha sonora de gritos de Luce, ele cortou a barriga de Luce enquanto a anestesia geral.

- Você e um babaca – Liam gritou na cara de Mark, o mesmo respirava fundo para não brigar com o idiota a sua frente no meio de um hospital.

- Eu ? – Mark gargalhou e Liam revirou os olhos. Os dois sentados juntos na sala de espera, aflitos com o fato de que Luce estava dando a luz de uma criança de 7 meses de idade. O qual errado isso poderia ser? Mark sabia, tinha plena convicção de que a culpa era de Liam – parte de Luce também mais ele não iria admitir isso – Luce esqueceu que não podia viver grandes emoções, Liam com certeza pirou tudo novamente,como sempre fazia. Os dedos de Liam estavam gelados e ele andava de um lado para o outro, estava preocupado, aconteceu do nada, ele não entendia. A única coisa que ambos entendiam era que a mulher que eles amavam estava em um estado cirúrgico complicado e que a ressaca os atingiu no pior momento possível.

A criança estava bem, para Luce era isso que importava, não importava se agora teriam que costurar sua barriga, se a anestesia foi dada rápido demais e que talvez isso possa ter efeitos colaterais, Toya sobreviveu, agora Luce pensava poder morrer feliz. Mas o médico – Gregor – não concordava com esse pensamento, e por isso continuava ali, tentando estabilizar os batimentos cardíacos da mulher branca como um lençol a sua frente que havia sido recentemente costurada. Ele foi pego de surpresa, sábia que não podia e não devia ficar nervoso, mas viu essa menina crescer, gostava dela. Era importante para ele. Escutava as enfermeiras discutirem atrás de si, mas a unica coisa em que estava preocupada era em como o olhar de Luce estava perdido, molhado por lagrimas, e sua boca seca e rachada, sussurrava apenas uma coisa “ratinha”.

- Luce está no quarto – a enfermeira jogou a informação. Mark e Liam estasiados se levantaram no mesmo momento, os olhares se encontraram e deles saíram faísca.

- Quem vai ser o primeiro a ir ve-la ? – a enfermeira sorria, tentando ser simpática, mas sua cabeça rodava em busca de alguma enformação, afinal qual era o pai, e porque o clima tenso – parecia complicado – ela suspirou esperando a resposta.

- Você já pode ir embora agora – Mark tentou colocar o máximo de implicancia que conseguiu em sua frase e viu Liam revirar os olhos. Liam assim como o rapaz na sua frente, respirava fundo para não se atracarem ao chão. Liam queria tanto bater em Mark para lembra-lo que mesmo tento mais musculos, ele era treinado, podia facilmente quebrar o pescoço daquele babaca, e queria tanto fazer isso que suas mãos chegavam a formigar. Mark não olhou para Liam novamente, tentando mostrar superioridade, algo que ambos achavam que eram – superiores – a enfermeira que via a situação pensou como qualquer pessoa que visse aquilo de longe : Babacas.

- Hey – Mark entrou falando sorridente e feliz. Luce se sentiu bem em ve-lo mas a sensação mudou quando viu Liam atrás dele.

- Oi Luce – Liam falou nervoso, ao ver a mulher a sua frente. Ela parecia fraca e seus olhos estavam fundos, ela apenas sorriu fraco olhando nós olhos de Mark e depois dos meus, arrepios percorrem meu corpo mas eu resisti. Sua barriga continuava grande, eu não entendia. Afinal não haviam tirado o bebe de lá ? Liam queria perguntar mas ficou com medo, parecia bobo e com certeza – absoluta certeza – havia uma explicação boa para aquilo.

- Cade a Toya ? – Luce perguntou com a voz fraca e o médico que estava ao seu lado começou a falar com a voz grossa :

- Toya nasceu prematura, ela nasceu com apenas 46 centimetros e apenas 1 Kilo, eu não vou falar para vocês que está tudo bem, porque não está – ouve um silencio mortal e Luce sentia seu coração pulsar forte, não podia perde-la. – eu falei milhões de vocês para Luce que para o bebe ficar bem e necessário que a mãe fique bem, já seria complicado se Toya nascesse com 9 meses, imagina com 7 !

- Por favor só me fala o que vai acontecer – Luce interrompeu o médico e sua vontade mesmo era levantar daquela cama e espancar Gregor.

- Toya vai precisar ficar aqui no hospital no mínimo 40 dias, para ela conseguir se desenvolver, ela pode ter alta daqui um mês e dez dias ou pode ficar aqui até 5 meses de idade, como muitos casos, mas faremos o possível e o impossível para que ela saia daqui sem nenhum retardamento.

- Pelo amor de Deus – Luce tinha lagrimas nós olhos e tanto Liam como Mark se sentiram culpados por isso. – só faz ela ficar bem.

Os acontecimentos que aconteceram a seguir parecem não fazer nenhum sentido na cabeça de Mark. Liam olhava para tudo assustado tentando manter a comida que estava em seu estomago quetinha. Até mesmo Gregor se assustou. Isso não deveria acontecer. Luce ficou brava pois enquanto ela vomitava puro sangue ninguém pareceu mexer um se quer músculo, ela iria reclamar mas pareceu fraca demais e tudo ficou preto.

- Que merda e essa porque ela não quer acordar ? – Mark gritava bravo e Liam tentava balançar Luce que continuava desacordada, a aparência dela assustava. Não deveria ser assim o que estava acontecendo. Gregor chamava as enfermeiras enquanto tentava – mesmo falhando – achar o pulso de Luce, mas seu corpo não tinha pulsação. Estavam todos assustados. Ela estava ficando cada vez mais pálida, cada vez mais fria. Não ela não podia morrer, não depois de tudo. Liam repetia isso em sua cabeça. Até que Luce voltou e outra onda de vomito surgiu, mais e mais sangue, baba e bile, espalhados pelo chão. O cheiro era nojento. As enfermeiras chegaram com baldes, assustadas, Luce voltou a desmaiar. Ela tinha que estar só desmaiada. Mark agarrado a mão de Luce repetia isso – ela só esta desmaiada, só isso. Gregor havia entendido. Ele desabotou o vestido de Luce. Mark não gostou, na verdade ele odiou, quem esse medicozinho de merda pensava que era para tirar a roupa de sua mulher assim ? Gregor ignorou totalmente Mark que gritava com ele e olhou para o lugar aonde o ventre de Luce se localizava. Ele já sabia o que era e se culpou por aquilo, Luce estava com hemorragia interna. Parecia seria. Com certeza uma parte mal custurada, por culpa da tremedeira, do nervosismo.

- Levem ela para sala de cirurgia agora – Gregor gritou e disparou corredor a fora. Procurando desesperada o clínico geral, ou melhor, o pai de Luce. Na cabeça de Gregor, ninguém podia ser melhor que ele, ninguém. Podia até mesmo perder seu emprego, mas que perdesse por uma boa causa.

De volta a sala de cirurgia, agora as coisas estavam mais serias. Se passou uma hora até que os procedimentos começasse. Uma hora com Lucinda perdendo sangue dentro de seu próprio corpo, jogando tudo para fora. Uma situação assustadora, que o pai de Luce já havia vivenciado mas não com alguém próximo. Luce já estava sedada novamente, e sem nenhuma dó, Gregor rasgou a barriga de Luce novamente, desfazendo os pontos. E foi a fora de Charlie – pai de Luce – agir. Charlie não estava nervoso ou tenso. Estava na verdade com medo. Medo de que a vida de sua filha fosse embora assim, sem dar a chance de se despedir. Sua filha estava gelada. E a situação dentro da mesma não era boa. Não podia fazer as coisas com pressa Charlie sabia disso, mas se Lucinda ficasse mais 30 minutos perdendo aquela quantidade de sangue, ele não sabia o que poderia acontecer.

De volta a sala de espera, Liam e Mark trocavam farpas que mais pareciam facas, a tensão já havia tomado conta dos dois musculosos homens que não seguravam as palavras nem mesmo a altura das mesmas.

- Você e um idiota, Luce esta com você por pena, porque ela quer me esquecer – Liam de boxou – ela não te ama, seu idiota.

- Engraçado, quando estamos na cama ela fala exatamente o contrario – Mark sorriu malicioso e o sangue de Liam fervia.

- Você não sabe quem eu sou não é mesmo ?

Mark gargalhou e olhou para Liam que era um pouco menor que ele com pena :

- E quem a princesinha seria ?

- Eu poderia quebrar a merda do seu pescoço com meu treinamento do exercito, na verdade eu adoraria!

- Deixa eu te contar um segredo – Mark chegou perto de Liam e o empurrou, o que aumentou ainda mais a raiva do outro – todos os homens tem treinamento de exercito, babaca!

- Ah que interessante, não me lembro de você na guerra contra o Iraque ...

Liam deixou aquilo no ar implicante e conseguiu perceber Mark engolindo seco. Mark ficou com medo e claro, mas não ia deixar barato. Aquele viadinho de merda pensava que podia chegar e simplesmente pegar o que ele lutou tanto para ter ? Ele era um babaca, Luce estava fugindo dele. Mark sabia as palavras que afetariam Liam, sabia exatamente como acabar com ele mas isso também afetaria Luce, de uma maneira – extremamente – comprometedora. Mark respirou fundo, e engoliu seu orgulho e quando ia se redimir para Liam, apenas por Luce e só por ela. Antes que isso acontecesse. Anabelle uma enfermeira baixinha e loira que via a situação de longe junto com suas companheiras de trabalho, Julie e Jenniffer, perdeu no cara ou coroa com Jen para ver quem iria apartar a briga. Ela respirou bem fundo antes de tomar coragem para falar com os homens grandes e atraentes a sua frente e com sua voz que ela considerava fina demais gritou :

- Rapazes – Os dois homens intrigados olharam para a enfermeira nervosa a sua frente intrigados. Anabelle respirou fundo mais uma vez e assim que terminou de pronunciar as palavras, viu os olhos dos homens – extremamente lindos – a sua frente brilharem.

- A bebezinha já está na encubadora – Anabelle soltou de uma vez e sorriu. A cena a seguir conseguia ser engraçada. Mark e Liam que segundos atrás estavam discutindo sobre quem sabia quebrar o pescoço de quem, agora se abraçavam – ambos querendo chorar- e comemoravam o fato de que a pequenina estava bem. Não tirava a tensão de que Luce estava em sala de cirurgia com riscos de vida, mas a diminuía.

Preciso de mais 10 minutos, Charlie gritava enquanto a enfermeira que tremia preparava a agulha de adrenalina, para aplicar a sua filha. Charlie queria gritar na cara da enfermeira que era para ela parar de tremer mas seria pura hipocrisia quando ele mesmo estava. Precisava salva-la.

- Ela e linda – Mark arfou.

- Tão pequena – Liam sussurrou, chocado.

A criança dentro da encubadora, tinha fios ligados ao nariz e as veias do pulso. Ela era extremamente pequena, sua fralda vermelha combinada com o paninho amarelo que estava em baixo dela. Só Luce mesmo para comprar fraldas vermelhas, Mark e Liam pensaram. Era imprecionante como em segundos os dois pareceram unidos. A criança se remexia, tentando tirar os fios, mas suas mãos pareciam não ter a capacidade para se abrir, e seus olhos não se abriam. Ela era pequena, linda e fragil. Lucinda ficaria feliz em saber que Toya fez o que ela esperava. Se Lucinda pudesse ver a situação que se passava no vidro que separava Toya de Liam e Mark, ficaria realmente feliz – depois de tanto tempo – ver Mark e Liam, abraçados, conversando e sorrindo, amando aquela criança mesmo sem poder encostar em  Toya , a garotinha havia trago, esperança e amor. Assim como a outra ratinha, que com certeza observava tudo com um sorriso nos lábios, e um lindo brilho em seus olhos verdes. 


Notas Finais


E ai o que vocês acham que vai acontecer ?? haha espero que tenham gostado e eu não sei se perceberam mas escrevi esse capitulo de uma maneira um pouco diferente. Eu não sei mas achei interessante poder narrar a situação de lugares diferentes sem tem que ficar trocando de pov's toda hora ( e isso facilitou bastante minha vida ) por favor me falem se minha escrita piorou ou melhou assim, porque se tiver a mesma coisa eu vou escrever mais vezes assim!


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