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História Boca de Bêbado não tem Dono - ...mas a dele tem!


Escrita por: Yaoishi

Notas do Autor


Lá vai a música que não sai da cabeça e pode coisar com essa fic, adoro

Eu e minhas cachorra, au-au
Dá a patinha, deita e rola, olha o meu visual
Não ligo pra tua inveja, falador passa mal
Quando nós abana o rabo, eles late tudo, uau (uau) ♫

300 fics pra atualizar e eu to como? Escrevendo lemon a madrugada inteira, parabéns pra mim, vou de tobogã pro infern*

Enfim, seus lindos, essa fic de plena putari* é pra minha esposa maravilhosa e ciumenta @Hinih que PRATICAMENTE ME BATEU PRA POSTAR, enfim o amor, mas amo essa linda ♥

FIC COMPLETAMENTE +18, HEIN, nada que passa aqui é recomendado para menores ¬¬

fic não betaaada, relevem os erros pls ♥

Capítulo 1 - ...mas a dele tem!


Fanfic / Fanfiction Boca de Bêbado não tem Dono - ...mas a dele tem!

— Escute, vai ser o momento perfeito pra você se declarar, amorzinho — Uraraka mordeu o sanduíche encarando o esverdeado, estavam no intervalo da faculdade em um dos campus mais afastados.

— Eu não quero me declarar — repetiu pela décima vez.

— Eu não quero saber. 23 anos, vinte e três anos de amor não correspondido, seu maluco imperturbável. Você vai falar pra ele e caso ele te rejeite, eu caso com você para vivermos nossa vida de virgens. — Guardou o potinho que trouxe o lanche.

A morena se referia ao amor platônico que Izuku sentia pelo seu melhor amigo de infância. Ele havia descoberto isso há muito tempo, mas tinha muita coisa em jogo para simplesmente falar que o amava de forma romântica e não como um amigo que estaria ao seu lado nas piores merdas.

E Bakugo vivia fazendo merda, era um amor e tanto.

Izuku miou baixo amuado, Uraraka amava pisar na ferida.

— Qual sua brilhante ideia, fada madrinha? — perguntou desistindo de convencê-la, sugando o suco pelo canudinho com tristeza embutida em suas ações.

— É o aniversário dele sexta, não é? — Seus olhos brilhavam emocionados.

— Na verdade é sábado, ele não quer que a festa acabe tão cedo... — Encarou a árvore atrás deles, desejando ser uma numa próxima vida para não passar por aquele vexame que era sofrer por romance.

— Eu vou arranjar umas paradinhas para te deixar bem leve, vergonha não vai ser o problema. — Ela sorriu ligeira.

Izuku choramingou mais uma vez.

— Eu ainda não quero me declarar, droga!

 

[...]

 

 — Se quebrarem alguma coisa minha, vocês estão mortos — Mitsuki disse na porta — Izu, meu filhote, tome cuidado, ok? Eu volto na segunda, não deixe esses palermas corromperem você.

Izuku sorriu corado, ele amava quando ela o tratava como um filho protegido.

— Eu sou o filho aqui, velha — Katsuki retrucou com as mãos no bolso da calça.

— Cale-se, o Izuku claramente é meu filho. Meu bebê. Você foi trocado na maternidade — disse abraçando o esverdeado que retribuiu o abraço rindo. Ela com toda certeza era sua segunda mãe.

— Ora, sua — não completou já que a mais velha deu um beijo na testa do filho postiço e apontou para o loiro como uma ameaça.

— Eu ‘tô falando sério, hein? Se alguém quebrar alguma coisa minha vai morrer — Katsuki bufou não se importando, Mitsuki apenas se aproximou deixando um beijo longo em sua testa. — Juízo, hein, qualquer coisa me ligue — Deu uma última olhada nos dois e fechou a porta.

Izuku riu quando se virou para o loiro enciumado.

— O quê? — perguntou raivoso, mas com as bochechas coradas.

— Vamos arrumar as coisas? Den e Eiji vão chegar logo para ajudar. Será que a comida que compramos é o suficiente? Você convidou muita gente... aposto que vai ter muitas meninas querendo se declarar hoje para o mocinho mais rebelde da facul — riu seco ao mexer nos salgadinhos e caindo na própria armadilha de se lembrar o que ia fazer.

Uraraka tinha preparado tudo, mandou mensagem mais cedo dizendo que havia arranjado a paradinha sinistra que comentou antes para Izuku perder a vergonha. Ele já tinha uma ideia do que era, porém não estava muito certo sobre utilizar.

O esquema seria se divertir, esquecer aquilo pelo momento, mas quando o pessoal começasse a ir para casa, Izuku chamaria Katsuki de lado e falaria – segundo a estratégia da cara de bolacha. Ele tinha duas opções quando fosse rejeitado:

1. Voltar para casa correndo e atrapalhar o esquema de sua mãe com o namorado sozinha em casa.

2. Fingir a egípcia e botar a culpa na emoção do momento.

Na verdade, Izuku não queria passar por nenhum dos dois, considerando que na sua cabeça apenas seria rejeitado e sua vida mudaria para sempre. Tentaria não se encontrar com Katsuki durante a festa, o que seria uma desculpa plausível para a amiga quando ela perguntasse.

— Do que merda você está falando? — Katsuki disse confuso.

Oh, era verdade. O cara poderia ser o mais gato da faculdade, mas ninguém sequer tinha coragem de chegar perto dele, o porquê? Ele era um tremendo pau no cu com todo mundo, até mesmo com quem conhecia.

Izuku se sentia privilegiado.

— Esquece, você é muito bruto pra isso — disse arrependido e recebendo um cascudo em seguida. — Ai!

Katsuki deu de ombros começando a arrumar as coisas, Izuku o acompanhou pegando as bebidas, depois tiraram qualquer coisa quebrável que pertencia à dona da casa por precaução e guardaram no andar de cima, trancando a porta do quarto de seus pais. Eijiro e Denki chegaram algumas horas depois com copos e mais bebidas. A piscina já estava preparada e toda a comida organizada na cozinha, quem quisesse apenas buscava, Katsuki se recusava a ser garçom também, seria o auge.

Os convidados começaram a chegar depois das nove da noite, Midoriya estava cansado demais para recepcioná-los, por isso preferiu ficar no quarto de Katsuki até que Uraraka chegasse, o que não demorou. A vagabunda estava ansiosa para beber a ponto de não se levantar da cama no dia seguinte.

 — Você ‘tá tão bonito! — Uraraka deu uma voltinha para apreciar o amigo em pé. — Preparadíssimo, gosto assim — falou maliciosa, fazendo o esverdeado querer tirar a roupa e botar um pijama. — De quem é a blusa? — Ela já sabia a resposta.

Izuku corou afrouxando o choker no pescoço incomodado em ser observado demais.

— Kacchan me emprestou...

— Hum... — Ela tinha certeza de que a noite seria boa. — Aqui — entregou uma garrafa branca. — Melhora quando ‘tá gelada e com vodca, eu recomendo com rum também. Mas ‘cê só pode tomar quando tiver perto da hora de abrir a boca pra ele, é bem forte.

Izuku analisou a garrafa com o logo simples na frente e colocou no frigobar que Katsuki tinha perto do computador.

— Achei que você fosse aparecer com maconha ou qualquer droga ilícita no bolso, não achei que fosse uma bebida — admitiu aliviado.

Uraraka riu.

— Eu sou um exemplo de amiga, meu amor. Só quero um resumo amanhã, ou depois de amanhã, enfim você entendeu.

— Certo, certo — revirou os olhos.

Pegou no braço da morena e desceram para encontrar com o pessoal.

A música alta e animada, as bebidas já em copos, grupos de pessoas ali e aqui. Izuku não conseguia andar direito até que finalmente respirou quando encontrou Todoroki, Iida, Momo e Jiro próximos a sala aberta. A mesa estava com copos cheios de bebida enquanto eles jogavam as bolinhas.

As meninas estavam ganhando.

— Eu disse que não era uma boa ideia — Shoto resmungou percebendo só três copos no seu lado. Encarou o amigo quatro olhos. — Tem alguma ideia?

— Oi, bonitos — Uraraka chegou cumprimentando os amigos.

— Aprecie a derrota de infame Todoroki Shoto — Jiro dançava com as mãos no ar enquanto mordia o lábio animada.

— Eu vou acertar desta vez! — Iida tirou os óculos entregando para o heterocromático que estranhou. Ele fez a posição para jogar, mas Shoto o impediu.

— Você não enxerga com isso?

— Calado — ele estalou o pescoço se preparando para jogar como se sua vida dependesse disso. Botou força nos dedos e jogou, acertando o primeiro copo do outro lado. Iida pulou fazendo pose de vitória. Momo virou o copo sorrindo.

— Querem participar? — Shoto perguntou, feliz pelo amigo ainda animado.

— Eu topo! — Uraraka foi dançando para o lado das meninas.

— Eu preciso entregar isso para o Kacchan — Balançou as chaves do quarto nas mãos. — Mas aceito quando voltar.

— Beleza, beleza, ainda estamos pensando o que eles vão fazer quando perderem — Jiro disse provocante.

Izuku riu quando percebeu um fogo de desafio surgir dos dois lados.

Saiu de perto antes que fosse contagioso e começou a procurar pelo loiro, certeza de que ele estaria onde tinha mais gente, não deu outra, a piscina estava lotada de pessoas, inclusive meio nuas, dançando, bebendo e o que mais Izuku não parou para perceber.

Katsuki estava jogando sinuca com Mina, Denki e Eijiro. Alguns copos apoiados nas laterais. O loiro geralmente não bebia, mas havia exceções, aquele dia era um.

— Micchan todo maravilhoso entrando em cena! — A rosada o girou, dançando com os pés enquanto tinha um copo de um litro na outra mão. — Se nosso Kacchan não fosse todo possessivo, com certeza eu o colocaria em um potinho.

— É sua vez, Kirby — Katsuki disse e ela voltou animada para encaçapar a bolinha de primeira, marcando mais um pontinho no quadro, já que era ela e Denki contra Kirishima e Bakugo. Ela se abaixou de novo com o taco na mão, mas errou a bola que queria fazendo um biquinho ao beijar Denki nos lábios. O loiro fez uma careta, ela só fazia isso quando estava muito enérgica, era um saco, principalmente porque ele era sempre a primeira vítima. Ela empinou a bunda rebolando no ritmo da música roçando contra o quadril do loiro. Kirishima apenas observava quase como um predador sem comer por meses.  

— O que foi? — Katsuki perguntou ao esverdeado que mantinha a atenção no jogo. Ainda não sabia qual era a relação daqueles três, mas desconfiava fielmente de que eles já tinham se pegado antes. Na verdade, Mina pegava todo mundo, homem ou mulher, e não tinha vergonha de dizer.

— Ah, a chave do seu quarto... eu tranquei para você não ter surpresas interessantes caso suba. — Entregou o chaveiro para o loiro que enfiou o objeto no bolso.

— Valeu. Se chegar mais alguém você abre a porta? Cansei de receber parabéns — disse carrancudo.

Izuku riu não surpreso.

— Claro — Arrumou o colar virado do loiro. — Aliás, parabéns — por ser um tremendo gostoso, completou em sua cabeça.

Katsuki estava com uma regata de gola alta, os braços fortes expostos com a tatuagem de um dragão do lado esquerdo. Os brincos junto com os piercings e a calça folgada.

Puta merda, Izuku não conseguia negar que tinha bom gosto.

— Você sabe que não é meu aniversário ainda, merda — Apertou com raiva as bochechas do menor que choramingou com a dor, apertando os pulsos com as pulseiras e relógio do amigo que o soltou rindo mudo. — Vai beber? — Mudou de assunto se preparando para usar o taco na bola.

— Vou, por quê? — questionou curioso.

— Só tomando cuidado para você não ser corrompido — usou a mesma palavra de sua mãe fazendo o outro corar.

— Idiota — xingou o loiro que gargalhou.

Izuku deu meia volta para encontrar com seus amigos.

Jogou muito, também conversou, bebeu a beça e mais ainda quando inventou de entrar em desafios, porém Izuku estava muito a fim de não cair duro e bêbado, convencidíssimo de que não dormiria antes do amanhecer e depois que mudaram a playlist, ele teve certeza de que tinha que dançar. Mina já estava no centro junto com Uraraka e surpreendentemente Iida – que não parecia muito acostumado, mas que continuou mesmo assim. Quando percebeu onde estava, a rosada roçava em seu corpo, segurando em sua cintura enquanto Jiro estava em suas costas, rebolando no ritmo da música.

 A música mudou e o trio quase automaticamente se posicionaram para desfilar a coreografia. Izuku no meio enquanto Mina e Jiro ficaram ao seu lado, o pessoal dando espaço já sabendo quem dançava. Quando chegou a parte de rebolar, Izuku foi até o chão imitando uma sentada arrastada, girou e empinou mais uma vez com Mina em suas costas até inverterem e Izuku roçar na bunda alheia, subindo a blusa de suas costas num movimento sedutor puxando em seguida para ela se erguer focando no movimento lateral do quadril.

Izuku nem percebeu, mas Katsuki o amaldiçoava por dançar daquela forma na frente de todo mundo. Ele quem teve a ideia de colocar as músicas que o amigo verde sabia coreografar, porém havia se arrependido amargamente quando percebeu não só ele, Bakugo Katsuki, comendo com os olhos, mas seus amigos e amigas devorando Izuku, principalmente quando ele desceu até o chão.

Deus, ele havia bebido muito, mas não o suficiente para esquecer aquilo.

A música acabou e Izuku foi atrás de outro copo cheio, pois o seu havia acabado na melhor parte. Passou pelo meio do pessoal que o elogiava e foi de ladinho dançando até a cozinha, seu corpo estava tão leve e tão malditamente animado que poderia fazer aquilo a noite toda.

— Não acha que bebeu demais? — Katsuki o encontrou no caminho, ele ainda rebolava enquanto enchia o copo com vodca para misturar com Tang e colocar um limãozinho de enfeite na boca do copo.

— Nop — Atravessou a ilha que estava pegando um canudinho personalizado em uma das gavetas. — Me empresta a chave do quarto que te dei?

— Pra que? — Cenas 18 passou pela cabeça do loiro, cenas essas em que ele não estava presente.

— Deixei uma bebida minha no seu frigobar. — Katsuki estalou a língua por pensar bosta. — Aliás, gostou do presente? — Parou na frente do loiro sugando o canudo rosa.

— Presente? — Encarou o amigo confuso.

Izuku virou fazendo um quadradinho com a bunda arrebitada, desceu e subiu perto o suficiente para Katsuki encoxá-lo.

— Feliz aniversário, Kacchan — Depositou um beijo na bochecha do outro e logo saiu saltitante para o andar de cima.

— O filha da puta bebeu demais — comentou rindo e cobrindo o rosto para raciocinar direito, se virando para voltar para o grupo que ainda dançava no meio.

Agora estava Denki e Kirishima junto a Mina, concentrados nos movimentos dos braços e pés, sincrônicos com a música dançante. Desistiu de entrar no meio e pegou uma gelatina alcoólica, comendo ao passar a língua e subindo de dois em dois os degraus da escada para seu quarto, encontrando Izuku muito concentrado tentando virar o líquido da garrafa no copo sem derramar em seu quarto.

— Que porra é essa? — Marchou para pegar a garrafa que agora estava vazia da mão do outro. — Por que você ‘tá misturando isso?

— Porque puro é ruim — Franziu o cenho encarando o loiro, virando o copo de uma vez na boca lambendo o lábio quando terminou, agora sim estava muito gostoso, topava até uma segunda dose da bebida rosa.

— Porque caralhos você ‘tá tomando afrodisíaco, porra — esclareceu jogando a garrafa vazia pra trás.

— Não é óbvio? — riu, girando com os braços no ar indo para a porta para voltar à festa.

Katsuki ficou puto batendo a porta, evitando que o outro saísse.

— O quê? — parou brusco olhando o loiro com a mão no trinco.

— Você não vai mais beber — disse em tom de ordem, Izuku ficou emburrado.

— Não me venha com essa, Kacchan — retrucou irritado cruzando os braços, a blusa já estava há um tempo caída em seus cotovelos, os ombros nus pela regata preta em baixo.

— Calado, desde quando você bebe essas paradas? Quem te deu isso?

— Isso importa? Eu já bebi!

Katsuki rosnou irritado pela resposta ousada do outro.

— Quem te deu? — Se tivesse sido um dos seus amigos, Katsuki iria dali para a cadeia. Sorrindo ainda por cometer um assassinato.

Izuku bufou encarando o lado, sentindo uma leve quentura começar a tomar seu corpo.

— Uraraka. Ela queria me dar coragem pra eu me declarar — Katsuki percebeu um leve rubor nas bochechas pintadas enquanto seus próprios olhos cresciam incrédulos.

— Agora você não vai nem sair desse quarto.

— Hã? Kacchan! — brigou tentando passar, mas o loiro não deixava agora cruzando os braços frente a porta como um segurança muito determinado a fazer o seu trabalho. — Você é muito chato!

— De nada por te proteger, idiota — disse, observando Izuku suspirar pesado e puxar a roupa pelo calor. O bagulho estava funcionando. — Como se sente?

— Quente — respondeu se sentando na cama e jogando a cabeça para trás.

Quando Uraraka avisou que era forte, não pensou que funcionasse tão rápido, principalmente misturado com álcool. Deitou-se ofegante ao apertar uma coxa na outra e arrastou o rosto contra o travesseiro macio repleto com o cheiro de Katsuki.

— Kacchan... — gemeu, Katsuki dando um pulo na porta ao perceber que observava o amigo, atento como um lobo faminto. Esfregou o rosto tentando imaginar unicórnios drogados pulando feliz em um campo minado.

— Eu vou descer, nem se atreva a chamar alguém aqui — disse curto e grosso duvidando da própria sanidade querendo sair do quarto.

Ele precisava fugir dali logo.

— E-Espera — Izuku miou arrastando a unha contra o lençol, agoniado com o tesão que começava a possuir o seu baixo ventre, seu pau pulsando ao crescer. Abriu a calça e puxou o zíper tentando tirar a calça, mas o tênis ainda nos pés não deixava.

Katsuki se aproximou revirando os olhos ao assistir aquela briga, tirando os sapatos do amigo com ódio e o ajudando a tirar a calça. O volume da box verde estava óbvio demais para ignorar. O escutou gemer mais uma vez e seus olhos carmesim voaram para o rosto suplicante de atenção do esverdeado que de forma lenta arrastou as mãos contra o tecido e desenhou seu membro lentamente, sem sequer desviar dos olhos do loiro.

— Eu disse que você bebeu demais — fugiu da atenção que seu corpo carecia ao ver o amigo e levantou de novo ficando de costas.

— Vai me deixar aqui sozinho? — Izuku disse decepcionado ao assistir o amigo se afastar. Tirou a box e subiu a regata acariciando seu estômago, parecia que cada simples movimento atiçava um vulcão dentro dele. — Então eu vou chamar alguém pra me fazer companhia — ameaçou, mexendo o quadril contra sua mão e fechando os olhos, seus lábios entre abertos ao suspirar alto.

— Seu desg — quase xingou, corando ao se virar, apreciando a cena de Izuku mordendo os lábios ao se masturbar lentamente, ele parecia brincar com o próprio corpo.

Katsuki não queria, principalmente com Izuku daquele jeito, jurava para cada Deus que não, mas a porra do próprio amigo não estava facilitando bulhufas, zero, necas.  

— Você não precisa sair — gemeu ao se sentar subindo mais a regata para brincar com seus mamilos. — Só assistir está bom... — Seus olhos brilhavam ao falar, não parando os movimentos contra o falo, porém sentindo que não era o suficiente.

Encostou contra o travesseiro mais uma vez e virou de bruços, utilizando os dedos molhados de saliva para invadir sua entrada, dois de início e com a respiração tão alta, que mesmo com a música no andar de baixo, Katsuki conseguia escutar, porra ele estava completamente vidrado em Izuku em sua melhor forma lasciva. Os dedos pareciam escorregar de forma tão fácil que ficou curioso em como seu pau entraria.

Falando nisso, o jeans escuro apertava seu membro duro. Katsuki não queria olhar para piorar a situação de estar excitado com a visão do próprio melhor amigo se masturbando.

Izuku de repente se levantou, pegando na camisa do loiro e o puxando para perto da cama. Sentou-se excitado, concentrado ao desatar o botão da calça de Katsuki e abrindo o zíper, feliz por ver o volume contra a box. Acariciou o nariz contra o tecido escuro e reiniciou os movimentos em sua entrada com os dedos por suas costas, baforando o hálito quente contra o pau duro do loiro que não se atrevia a impedi-lo.

Ele se recusava a lutar contra aquela pureza exuberante a sua frente.

O assistiu descer a box, arrastar a língua pela pele rosada e engolir de uma vez, começando o boquete ritmado e lento com os dedos que o penetravam, era como se ele imaginasse os movimentos do pau de Katsuki dentro dele.

O aniversariante tampou a boca ao suspirar com o quente que o engolia, de novo e de novo, agora de forma rápida, o molhado da boca de Izuku sendo hipnotizante conforme sua língua girava em sua boca contra a glande rosa de seu pênis, chupando lugares que a mão não fazia.

Deus, Katsuki estava no céu.

Escovou com os dedos os cabelos verdes para trás e o puxou ao sentir que ia gozar, jorrando em seu rosto sem intenção, porém não se arrependendo ao assistir Izuku arrastar o dedo contra o gozo e o levar para sua língua, lambendo os dedos manchados ao mesmo tempo que observava cada reação de Katsuki.

— Ainda só vai assistir?

 

[...]

 

Izuku forçava os movimentos nos joelhos enquanto seu quadril descia e subia rápido em movimentos circulares. Ele se apoiava no travesseiro atrás de Katsuki que apertava seu quadril. O esverdeado gemia rouco perto de seu rosto completamente imersivo no prazer que sentia em ter Katsuki duro dentro de si. Era tão gostoso, tão malditamente inebriante que Izuku não conseguia parar.

Desistiu do apoio no travesseiro e escorregou a mão pelo abdômen do loiro, diminuindo as sentadas e arfando, observando o loiro que parecia tão atento em cada ação sua que se assustou quando Katsuki o puxou para mudar a posição, virando-o para se agarrar na cabeceira da cama e escutá-lo gemer em alto e bom som com o golpe forte por trás, sua bunda estralando pelo tapa.

 O problema era que Izuku não queria tirar a regata, muito menos a blusa que ainda estava abaixo de seus ombros, outro problema era que Katsuki estava o achando extremamente erótico daquela forma; definitivamente o fotografaria em sua mente para se lembrar toda vez que usasse aquela maldita blusa de novo. Subiu o tecido apenas o suficiente para segurá-lo no quadril e invadiu a parte de dentro pela parte da frente para segurar em seu pescoço, apertando para trazê-lo contra seu ombro; seus olhos se encontrando com o movimento.

Izuku gritou quando o sentiu mais fundo, as peles brutalmente se chocando, Katsuki indo forte e rápido para gozar em seguida. Soltou-o ofegante e o observou escorregar com as pernas trêmulas, deitando-se no travesseiro cansado, porém sem intenção de parar.

Ele virou o corpo e agarrou o pênis do loiro brecando seu movimento antes que conseguisse sair completamente. Abriu mais as penas e instruiu Katsuki a entrar de novo, ansioso para gozar mais uma vez.

Katsuki entrou sem cerimônia fazendo Izuku se agarrar nos travesseiros, arqueando o corto entorpecido. Era gostoso demais, seu corpo extremamente quente e Katsuki o tocando como se fosse uma preciosidade, Izuku não poderia pedir algo melhor. Quando ele mordiscou seu mamilo coberto, Izuku teve outro espasmo, abraçando o corpo do loiro entre suspiros cortados. Era como pequenos raios ultrapassado seu corpo e parecia tudo melhor com Katsuki bem fundo nele.

Mudaram outra vez de posição e Katsuki o prensou na parede, agarrando com força suas nádegas enquanto Izuku abraçava seu pescoço e enroscava as pernas no quadril do loiro. Seu pau saindo e entrando de forma saborosa quando resolveu beijá-lo. Izuku miou ofegante, mordendo o lábio alheio para provocá-lo, Katsuki só fez aumentar a velocidade quase saindo totalmente para investir possesso em tesão. Izuku se segurou em seus cabelos o obrigando a levantar o rosto para roubar seus lábios mais uma vez.

As línguas dançaram ao mesmo tempo que Katsuki brecou as estocadas para se concentrar no gosto doce de Izuku. Merda, tinha coisa melhor? Izuku parecia uma droga extremamente viciante. Gostoso, doce e com gostinho de quero mais. Quanto mais suas línguas se enrolavam, menos queria se separar.

Izuku mordeu o lábio ao sentir ser preenchido de novo, Katsuki voltando as investidas ritmadas até gozar de novo, Izuku amolecendo ao gozar em seu colo até se deitarem mais uma vez.

 Era um sonho, Izuku não conseguia acreditar, o pior era que seu pau ainda pulsava. Ele queria mais e sorrateiramente subiu em Katsuki que abriu os olhos.

— Ainda? — Katsuki não precisou de resposta porque o menor começou a roçar em seu peito, ofegando em satisfação com a fricção até o loiro pescar seu pênis, o masturbando com a mão direita enquanto a mão esquerda o preencheu na parte de trás. Forçou-o a subir um pouco e agarrou com a boca um dos mamilos duros, Izuku agarrando sua cabeça num abraço gemendo sôfrego.

— K-Kacchan — disse entre cortado ao fechar os olhos, movendo o quadril automaticamente ajustado com os movimentos de Katsuki. Ele rebolava de forma tão leve, o loiro estava se perguntando como caralhos ele sabia fazer aquilo, até onde sabia ele era virgem? O filho da puta tinha mentido para ele?

Izuku gritou arquejando quando recebeu uma mordida no peito, encarou o loiro e ele apertou a mão que segurava o pau quase gozando, esguichando pré-gozo em excesso. Katsuki friccionou o polegar na ponta e o assistiu sofrer espasmos mais uma vez, admirando os movimentos em seu falo até que gritou gozando seco, seu peito subindo e descendo exausto.  

Katsuki baixou o torço, abraçando o menor que enrolou os braços em seu pescoço, ofegante demais e sem sentir o corpo direito, apenas extasiado em todos os centímetros possíveis de seus músculos. Seu corpo parecia gelatina de tão mole, o coração lentamente se acalmando e se deitando sobre o peito do loiro. O coração dele estava tão acelerado, Midoriya gostava do som.

Não queria dormir, ainda tinha que falar o que sentia.

Suspirou baixo não sabendo como começar e soltou o loiro que não fez o mesmo.

Ele estava duro de novo. Izuku sentiu o corpo eriçar mais uma vez, não sabia se era a bebida em seu corpo ou se era por estar com Katsuki tão duro por sua causa. Sua autoestima tinha aumentado cem vezes mais.

— Kacchan — gemeu tão próximo da boca do outro que revirou os olhos em excitação ao sentir o pau deslizar facilmente para o seu interior. — E-Eu tinh-ah algo para falar c-com você hoj-hn!

Suas costas chocaram contra o colchão, seus olhos admirando Katsuki retirar a camisa preta jogar em algum lugar e subir contra seu corpo.

Oh, Deus, que aquela noite não acabasse nunca.

— Você já me disse parabéns, me deu um presente fudido que me deixou meio duro e agora estamos aqui. O que mais você gostaria de me dizer? — Katsuki disse se apoiando nos braços e encarando o amigo verde que não desviava o olhar.

Katsuki era tão lindo, poderia o admirar como um hobby e, desde que descobriu sobre sua paixonite, fazia isso sem querer, aproveitando-se da intimidade que tinham e consequentemente fortalecendo o amor que sentia por ele. Era uma cova que ele mesmo cavava, não conseguia se declarar. Não iria simplesmente jogar tudo para o ar para sanar um sentimento egoísta. Não tinha coragem.

Não mesmo. 


Notas Finais


Fiquei a madrugada escrevendo isso? Talvez... obg quem chegou até aquii ♥ se vocês gostarem, eu tento postar um extra ¬w¬

inté a próxima e bjinhos no core ♥


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