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História Bring Me the Mermaids - Crystal


Escrita por: Blonder

Notas do Autor


Oie gente! Tudo bem com vocês? Acho que não tenho muito o que dizer, só que realmente estou postando rápido! Poucos dias de diferença né? Hehehehehe Infelizmente isso vai mudar, minhas aulas começam amanhã, vai dificultar um pouco, porém vou tentar fazer de tudo para ir postando bonitinho! Espero que gostem do capítulo! Vejo vocês nas notas finais!!

Capítulo 23 - Crystal


Gray Fullbuster

O dia tinha sido um pouco puxado para todo mundo. Por estar sem rumo, nós da Fairy Tail estamos navegando pelos mares sem intenção de parar, pelo menos até passar alguns meses e precisarmos do contato com a terra. Tudo estava começando a ficar chato demais. Estava deitando na rede conversando com Levy e Kana, quando o deck ficou em silêncio profundo, olhamos para os lados achando que alguém estava brigando, mas ficamos tão surpresos quanto todo mundo. Juvia, a amiga da Heartfilia, estava no início da escada nos encarando com uma cara que vou considerar como nojo e desconfiança.

Olhei para Kana esperando que ela falasse, mas ela levantou e foi em direção para a azulada pulando de alegria. O clima ficou estranho, não só eu como todo mundo ali sentiu o arrepio na espinha, será que ela veio matar a gente? A Heartfilia estava lá em cima cuidando do velhote, então a possibilidade dela ter vindo aqui para usar seus poderes em nós é grande.

– Juuuuuvia! – Kana pulou em cima da azulada, que a abraçou. – Tá fazendo o que aqui? – A azulada olhou para ela de volta.

– A… – Mordeu os lábios e respirou fundo. – Ela pediu para que eu descesse e conversasse com vocês. Para… Conhecer.

Fiquei surpreso com o que ouvi, se a loirinha mandou a amiga dela para cá, vamos fazer ela se sentir em casa. Rapidamente Kana puxou ela pelo braço e a sentou do seu lado na rede, todos os tripulantes ficaram em volta dela esperando com que ela falasse alguma coisa, começasse algum assunto, sei lá, estávamos ansiosos para ouvi-la. Dava pra perceber o desconforto que Juvia estava sentindo, a cabeça abaixada com os braços juntos, o mover incessante da perna, ela realmente não queria estar com a gente.

– Juvia… Tá tudo bem? – A azulada assentiu e falou alguma coisa no ouvido da morena, que riu com o que ouviu. – Gray! Bota as suas roupas!

– QUÊ? – Olhei para baixo e me vi nu. Fala sério Gray, que vergonha na frente da sereia! Agora que ela me mata.

O pessoal a minha volta ficou rindo e zombando de mim, alguém jogou a minha calça e eu vesti rapidamente, não ligo de ficar sem blusa, mas a calça é indispensável. Pelo menos antes de dormir ela é importante. Voltei a sentar novamente na minha rede, cansados de esperar a azulada falar, o pessoal voltou para seus lugares e a conversar entre si, eu fiquei conversando com Gajeel e Levy, de longe dava para ouvir Kana conversar com a sereia sobre um assunto qualquer.

Depois de um tempo, a baixinha saiu da roda em que estava e foi em direção as duas na rede. Tadinha, tava vermelha, vermelha.

– Nudista, – Olhei para Gajeel e ele olhava para as meninas. – acha mesmo que essa sereia ai vai conseguir ficar entre a gente?

– Acho que sim, a loirinha acostumou com a gente. Só vai ser mais difícil. – Suspirei e reparei que as três estavam rindo. – Viu, elas já estão se dando bem.

Troquei olhar com Kana e ela me chamou com a cabeça, levantei e andei em direção a elas, espero que seja alguma coisa boa, esperança ruim já que a Alberona que me chama, a gente espera normalmente assuntos e motivos estranhos quando é ela. Cheguei sentando do lado da morena.

– Quer parar de ser folgado?

– E ficar em pé? Nem pensar. Só não deito porque não tem espaço.

– Por que não fica igual a Levy? – Apontou com a garrafa para a pequena azulada. – Ela está bem em pé.

– Porque ela precisa crescer, é diferente.

– Gray! – Olhei para a baixinha. – Cala essa boca! Pelo menos eu não tiro minhas roupas do nada.

– Mas eu sou grande. – Ela olhou furiosamente pra mim e eu juro que veria minha morte, mas ela nem dá medo. Ri da cara que ela fez e olhei para a pessoa do meu lado. – Então, me chamou aqui pra quê?

– Ela queria te perguntar uma coisa. – Kana apontou para Juvia enquanto bebia.

– Kana! – Ela levantou a cabeça e olhou para a morena.

– Que é? – Deu de ombros. – É verdade.

– Certo. – Joguei meu corpo um pouco para trás para ver a azulada. – Diz. Não sou assustador como elas.

– Só fica nu do nada, mas fora isso. – Olhei nervosamente para Kana que levantou os braços em rendição. – Não falo nada além da verdade. – E arrotou.

Tanto eu quanto Levy ficamos rindo do que ela fez, mas a sereia ficou assustada, tanto que a olhou em choque não acreditando no que viu. Acho que depois disso, ela vai manter distância daqui de baixo, tenho certeza.

– Acho que vou desmaiar. – Empurrou eu e Juvia da rede. – Bebi tanto que preciso dormir, levem ela pra rede de vocês. Sai, sai.

Suspirei olhando para a bêbada quase dormindo, essa garota é doida, eu sei que ela não tomou metade do que bebe todos os dias, além de ter ficado incrivelmente sóbria o dia inteiro, é impossível ela dizer bebeu muito. Essa bêbada tá planejando alguma coisa, e não dá pra dizer se é bom ou ruim. Levy começou a puxar a outra para sua rede animadamente, fui indo atrás olhando furtivamente para a doida deitada, se ela abrir o olho, vou saber que ela tá pensando de mais em alguma coisa.

Sentei na minha rede conversando com elas, Gajeel de vez em quando fazia alguns comentários, chegou um ponto da noite que apenas nós estávamos conversando, o resto do povo tinha ido dormir. A conversa até que conseguiu fluir, de vez em quando percebia o olhar da Juvia brilhar quando Levy falava do que a gente fez alguma parte do mundo.

Conseguimos ouvir o ronco de Gajeel, ri um pouco disso e Levy falou envergonhada que isso significava que estava na hora de dormir. Juvia assentiu, antes que ela pudesse dar um passo para se afastar de nós, a baixinha a abraçou e desejou boa noite, eu fiquei chocado enquanto Juvia ficou surpresa, mas em vez dela ignorar, retribuiu o abraço e sorriu amigavelmente desejando boa noite também. Sorriso tão bonito que me perguntava do motivo de esconder ele.

A vontade de ver aquele sorriso novamente ficou em minha mente pelo resto da noite.

Narradora

O dia seguinte foi igual a tantos outros que os tripulantes estavam nervosos com a monotonia instalada, mesmo que a noite anterior tenha sido a melhor em semanas, o simples fato do dia ser idêntico ao anterior dava a pior sensação que os piratas poderiam pedir. Eles não sabiam se ficavam mais irritados ou felizes por terem apenas um pouco de paz, visto que assim que começar a caçada por mais uma pista dificilmente vão conseguir ter tempo para respirar.

As únicas pessoas que poderiam considerar felizes naquele navio era as sereias, ambas estavam satisfeitas com o que ocorreu em suas noites passadas. A Heartfilia não saberia dizer se era por conta da conversa mais agradável que teve com Dragneel em meses ou se foi pelo fato de ter visto sua amiga mais afetuosa com os piratas do navio.

Juvia, diferente de sua amiga, lembrava-se da noite passada com divertimento, a forma como os humanos falavam perto dela era engraçado, se pegava pensando em como a frota atual se parecia tanto com a frota que conheceu em um passado antigo. As aventuras impossíveis aos olhos humanos, os próprios tripulantes que se mostravam excêntricos demais, a vontade de saber do desconhecido, o amor pela aventura. Chegou a conclusão que as vontades de Makarov sobre a antiga frota jaziam naquele grupo.

Dentro da cabine do capitão, os líderes e Natsu conversavam sobre o último acontecimento ocorrido em Townsville. Não era para a guarda imperial ter conhecimento de Makarov na cidade e da ida deles, o mais estranho era que piratas e guardas lutaram juntos contra a Fairy Tail, algo impossível visto que são extremos opostos. O que fazia com que chegassem a uma indesejável conclusão:

A Fairy Tail tem um traidor entre eles.

– Vamos pensar, temos milhares de informantes pelo mundo. – Erza puxou uma cadeira sentando-se nela e encarou as três pessoas na sala. – Quem teria a coragem de trair a Fairy Tail?

– E é por esse pensamento que o que aconteceu passou por debaixo dos nossos narizes. – Laxus disse enquanto apontava para a ruiva. Olhou para Mirajane. – Quais são as chances de Gildarts ser o traidor?

– Nulas. – Respondeu e cruzou os braços. – Não me faça pensar que ele é um traidor Laxus, ele seria a última pessoa que nos trairia. – Ele deu de ombros. – Primeiro vamos pensar nos motivos de alguém nos trair, a pessoa vai aparecer no meio das descobertas.

– Podem ser muitas coisas Mira, desde a dinheiro a ameaça. – O rosado encostou-se na poltrona. – São muitos informantes que temos que pertence a Fairy Tail? – Os três assentiram. – Quantos ficam nas sedes?

– Depende, de qual país quer saber?

Natsu ficou em silêncio durante um tempo, levantou da poltrona e ficou encarando o mapa na parede. Quando a Fairy Tail conseguiu obter riqueza e prestígio, foi decidido que em cidades influentes seriam construídas sedes que serviriam como bases quando o navio amerissasse. Nas sedes, não era permitido a entrada daqueles que não tinham a marca da frota, os únicos que ficavam nas sedes eram os informantes da frota – que iam de uma sede a outra coletando e trocando informações – e piratas que aguardavam ordens.

Alguns dos informantes, cansados de ficarem longe de suas famílias, acabaram por se estabelecer nas cidades, construindo tavernas que pudessem auxiliar na busca de novas informações. Embora seja poucas cidades em que havia sede, eram muitas para que pudessem controlar, logo ficou entendível que uma saiu do controle deles.

– Escócia. – Sentou novamente e começou a escrever.

– Para quem está escrevendo? E por que Escócia?

O rosado levantou os olhos encarando os três líderes e respondeu:

– Porque Jose pertence a esse lugar.

[…]

A Hearfilia andava pelo corredor indo em direção ao quarto de Makarov, ficava ansiosa para cada sessão de cura, quando procura e sente as memórias perdidas, acaba sabendo mais sobre seu amigo de longa data. Se diverte quando vê o passado dele, entendendo muitas vezes o motivo de tanta pouca paciência e se encantando com tamanha ligação que seu neto e ele tem.

Abriu a porta encontrando o Dreyar com os olhos abertos, fechou rapidamente a porta e correu até ele. Sentou na cama, chamando sua atenção, que a olhou e sorriu. Tentou se levantar, porém foi impedido pela loira que voltou a se deitar expressando o nervosismo.

– Vejo que a teimosia ainda está em você Makarov. – Riu da feição emburrada dele. – Como está se sentindo?

– Confuso. – Direcionou seu olhar para ela. – Muitas lembranças passando pela minha cabeça nesse momento. Não se sinta culpada querida, – Pegou sua mão e apertou levemente. – sei que foi para me proteger. – Sorriu sendo correspondido. – Como está meu neto?

– Não o tenho visto ultimamente, está enfurnado na cabine faz dias. Quer conversar com ele? – Ele assentiu um pouco vergonhado. – O que foi?

– É só que… Tem dias que consigo ficar acordado e nenhum deles chamei meu neto. Não sei se sou digno de falar com ele.

– Não diga bobagens Makarov, apenas não sentia preparado. – Beijou a testa do Dreyar. – Irei chamá-lo, tente não dormir.

Ele assentiu e a loira saiu porta afora, andava rapidamente para a cabine temendo que seu amigo acabasse dormindo antes que conseguisse fazer com que Laxus fosse até ele. Antes que saísse do corredor, passou no quarto em que estava e pegou a manta que Natsu tinha dado a ela, sentiu ficar rubra de vergonha, não era de seu feitio levar algo que não a pertencia consigo.

Tentou falhadamente dobrar a manta, colocando em seus braços e depois andou em direção a cabine. Alcançou o deck rapidamente, não parou para conversar com os tripulantes, abriu a porta do cômodo assustando devido a áurea séria que carregava aquele lugar. Eles olharam para a Heartfilia esperando que ela falasse alguma coisa, a loira fechou a porta e adentrou ao quarto.

Andou em direção a mesa depositando a manta nela, ficou mais vermelha quando sentiu dois pares de olhares inquisitivos em cima de si, virou para Mirajane e engoliu em seco ao ver a expressão confusa e curiosa tanto dela quanto de Erza, antes que a albina falasse, virou para o loiro.

– M-Makarov quer conversar com você. – Tão rápido quanto a notícia, Laxus saiu correndo da cabine. Virou para encarar as duas. – Fiquem quietas. Vou encontrar Juvia. – E saiu da cabine sendo seguida pela albina.

Durante o caminho até a azulada, Mirajane ficou fazendo perguntas que deixavam a sereia cada vez mais rubra. Problematizava quando os tripulantes paravam de fazer seus trabalhos tentando entender o que tinha acontecido para que isso ocorresse, afinal a líder deles estava com um sorriso um tanto malicioso e a sereia estava tão rubra que poderia se camuflar nos cabelos da vice capitã.

Juvia, por estar alheia ao que ocorria a sua volta, assustou-se quando sentiu seu corpo ser puxado e dar de cara com a Strauss. Olhou para trás ficando confusa com o comportamento de sua amiga, normalmente ela a chama e as duas conversam ou sozinhas ou com algum outro humano dentro do navio. O par de olhos azuis fitou para o outro tentando entender o motivo da fuga.

– Só quero entender o motivo dela estar vermelha! O que aconteceu ontem que eu não sei? – Colocou as mãos na cintura.

– Nada Mirajane, nada! Volte para a cabine. – A albina riu.

– Como aconteceu nada se está desse jeito? – Ficou em silêncio e sorriu diabolicamente. – Vou ler as memórias de Natsu, assim saberei. – Virou em direção a cabine.

– NÃO! – A loira puxou o braço da albina, que a olhou sorrindo. – Você é incrivelmente chata. – A outra riu, sentiu ser cutucada por Juvia.

– Me explique o que aconteceu, você nunca age dessa forma.

– Simples Juvia, – Começou a Strauss chamando sua atenção. – as emoções da Heartfilia são tão cristalinas quanto um cristal. – A albina riu um pouco mais quando um grito da loira assustou ambas.

– Cristais! – A loira saiu de trás da azulada e olhou para Mirajane, não deu oportunidade para que perguntasse, saiu correndo em direção a cabine e gritou: – As frases! Leia as frases! Não pergunte apenas leia!

Natsu pegou uma pequena caderneta que continha as frases junto com as explicações que a Heartfilia tinha dado anteriormente.

Tege oculos crystallis, et ex sonis qui sentiunt, commoveatur vestra spine. – Falou a quarta frase com um pouco de dificuldade.

– Como não perceber algo tão óbvio?! – Virou-se para Juvia que estava atrás de si. – Os cristais Juvia! Vamos pegar os cristais delas! – A azulada fez uma feição temerosa e a loira voltar a olhar para os que estavam na cabine. – Por acaso sabem da existência de outros mundos?


Notas Finais


O capítulo ficou meio pequeno, mas gostei muito dele! Então, Gray fofinho!! <3 <3 Agora as coisas andam! As aventuras estão chegando e putz! Estava com saudade de escrever as aventuras deles! A pessoa que vai para o próximo vocês não nunca acertar. Hehehehhehehehe :D E dessa vez temos uma grande diferença, se alguém me souber qual é, vai ganhar um beijo! Apenas, porque sou moça legal. :D KKKKKKKKKKKKKKKK Então gente, como dito antes, minhas aulas voltarão HOJE, vai ficar mais difícil de escrever, mas juro que vou fazer de tudo para postar bonitinho!
Ah sim!!!! Aproveitar e dizer:
Estou fazendo uma história original INTERATIVA! Ou seja, vocês me dão os personagens e eu escolho colocar na história. :D O nome dela é Hopeless. História Interativa. Quem quiser participar, só olhar lá e seguir o que diz, Okay? Amo vocês e juro responder comentários depois!
Beeeeeijos! <3 <3


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