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História Cassandra - Job.


Escrita por: nunesmiih

Notas do Autor


Oie, amores. Tem um tempinho que eu sumi, né? Mas como eu avisei, eu acabo de voltar hoje e para ficar, porque eu pretendo finalizar Cassandra até o final de janeiro do ano que vem. Estou para finalizar uma fanfic e vou trabalhar para finalizar essa também. Eu peço Mil desculpas a vocês e garanto que isso não vai mais acontecer. Espero que vocês estejam aqui também.

Mais um capítulo novinho, meus amores <3

Leiam as notas finais, por favor, anjos!

Link das redes sociais voltadas a fanfic nas notas finais.

— Tenham uma boa leitura!

Capítulo 48 - Job.


Fanfic / Fanfiction Cassandra - Job.

 ‘’Seus olhos têm algo

Que me faz procurar minha alma

E então me faz tentar perceber

Que estou tentando ser um homem melhor

Eu nunca estive tão apaixonado

Do jeito que eu sinto quando me toca

Mesmo que isso não soe o tanto que eu sinto

Tudo o que tenho que fazer é olhar em seus olhos.’’ ― Five (You make me a better man)


Point Of View Justin Bieber. 

Estados Unidos, Seattle 08 de outubro de 2018.

Acredito que seja normal ficar muito nervoso no primeiro dia de trabalho. Afinal, eu nunca tive um emprego, nunca exerci nada que eu pudesse lucrar e sei que estou tão nervoso porque agora eu sei que a minha vida vai depender desse trabalho. Vai depender de qualquer emprego, porque desde que eu resolvi sair de casa, eu vi que as coisas não seriam fáceis, mas mesmo assim, eu quis buscar a minha dependência para me tornar um pessoa melhor. Um bom pai, apesar da pouca idade, eu irei fazer pelo o meu filho tudo aquilo que o meu pai não pode fazer por mim. 

O Jeremy nunca foi capaz de me amar ou demonstrar qualquer tipo de afeto para comigo.

Ele pode ter suprido todas as minhas necessidades, mas deixou muitas coisas falhar. Ele sempre pensou mais em si próprio, no seu emprego do que comigo ou com a minha mãe. E eu pretendo não cometer os mesmos erros que ele. Sei que falhei muito com a Cassandra, mas eu me arrependi e adoraria nunca ter aceito aquela aposta. Às vezes, quando eu olho para ela, eu sinto vontade de contar tudo o que aconteceu, mas depois um medo fora do comum cresce em meu ser e me faz ver que eu irei afastá-la de mim se contar que a levei para cama na primeira vez, apenas por uma aposta. 

Ela vai ficar decepcionada, qualquer pessoa no lugar dela ficaria.

Mas o que volta a me deixar mais tranquilo é saber que apenas eu e os meus amigos sabemos da tal aposta. Não tem como a Cassandra tomar conhecimento da mesma por que eles me garantiram que não ia deixar vazar para ninguém. Na noite, estávamos bebendo e curtindo como qualquer outros adolescentes em nossa idade faz… Lembro-me que o Chris disse que teríamos que ter provas, mas estávamos tão loucos e eufóricos que eu nem me liguei muito nisso. 

Olho para o trânsito sabendo que estou, aproximando-me cada vez mais do local. Sinto as minhas mãos suando frio a cada investida que as mesmas dão no volante. 

Tiro uma das mãos e trago até a minha nunca, coçando-a lentamente.

Depois de minutos, estaciono o meu carro em frente do enorme prédio a qual estive aqui para a minha entrevista no sábado. Olho-me no retrovisor e vejo a minha aparência. Estou vestido como a minha mãe, informou-me que eu deveria está. Hoje pela manhã antes de sair para ir até a casa da Cassandra para buscá-la para irmos até o colégio juntos, eu recebi uma ligação de minha mãe, dizendo-me o quanto ela estava orgulhosa de mim. Disse-me que tudo iria dar certo, que eu só deveria manter a calma e que ela orou muito para que tudo ocorresse bem. 

Não somos pessoas muito religiosas, mas temos fé o bastante para saber que Deus está no poder de tudo, e se pedirmos a ele, ele nos dará na medida em que sabe que nós precisamos.

Respiro fundo. 

E é como a Cassandra disse também. Tudo vai dar certo, eu só não posso deixar o meu nervosismo me controlar.

Olho as horas e noto que cheguei faltando vinte minutos ainda. Tudo ocorreu como eu imaginava. Desejava acompanhar a Cassandra em mais uma consulta,  isso aconteceu e ainda cheguei em tempo para o meu primeiro dia de trabalho. O Primeiro dia que irei agir como uma pessoa adulta, visto que eu agora também tenho responsabilidade maiores. A minha vida não gira mais em torno de mim, e sim, de mais uma nova vida que está por vir. Por ela, eu já renunciei várias coisas e continuarei renunciando porque eu sei que será a melhor coisa que estarei fazendo na minha vida. No começo, tudo assustou-me de uma maneira que eu pensei que nunca iria sair do transe a qual eu fiquei, mas com o passar do tempo, eu vim aprendendo a lidar com isso e estou adorando essa experiência de esperar o meu filho vir ao mundo. 

Travo as portas do carro de Chaz e desço. 

Ao adentrar o enorme prédio, eu avisto algumas pessoas que olham em minha direção. Rapidamente noto uma loira caminhar de encontro a mim com um sorriso afável em seus lábios.

― Boa tarde! ― ela diz parando ao meu lado e estende a sua mão.

― Boa tarde ― respondo-a, após retribuir o seu aperto de mão, quando as nossas mãos, afastam-se uma das outras, ela faz um aceno com sua cabeça.

― Estava a sua espera ― dá um riso simples ― Acompanhe-me, por favor. Eu irei levá-lo até a sala do Senhor Ross. Iremos instruir você com tudo o que você vai precisar para trabalhar conosco ― fala e eu passo a segui-la ― Eu irei te auxiliar durante esse mês inteiro.

Tento não demonstrar o meu nervosismo.

― Está nervoso? ― ela pergunta, ao pegarmos o elevador que irá nos conduzir até o andar desejado. 

Pelo visto não estou conseguindo esconder isso, por mais que esteja tentando.

― Um pouco.

― Não precisa ― diz simpática ― Juntos nós seremos ótimos colegas de trabalhos. Aqui a gente trabalha muito em equipe ― continua falando ― E por isso, a empresa vem crescendo muito.

― Meu nome é Olivia Ross ― os meus olhos se arregalam, por ver que ela é parente do Ross, pela idade posso ver que ela possa ser a sua filha, ou talvez sobrinha? ― Não se assuste! Sim, eu sou filha do Ross, se é isso que você está pensando.

Responda-a depois de sair de meu pequeno transe.

― Meu nome é Justin Bieber ― ouça-a sorri.

― Eu sei.

••• 

Após chegar em casa, eu me joguei em um sofás completamente casando, mas acredito que eu logo irei me acostumar com essa rotina de dividir o meu dia entre o colégio e o meu trabalho. 

Ninguém nasce sabendo lidar com tais situações, mas nós seres humanos temos uma capacidade de nos habituar rápido a qualquer tipo de situação que encontramos no nosso caminho e comigo não será diferente.

O dia foi tranquilo, apesar de ter sido cansativo. A gente pôde andar por toda a empresa, vimos como é que funciona cada coisa lá. Os setores. A Olivia foi de grande ajuda nesse meu primeiro dia. Ela disse que nesse período de experiência, ela estará para lá para me auxiliar no que for preciso. 

Ao mesmo tempo em que estávamos conhecendo o funcionamento da empresas, nós pudemos conversar bastante. Ela voltou a falar que é filha do Kennedy Ross, na verdade, a sua única filha. Nisso, ela ficou me questionando o porquê de eu não trabalhar com o meu pai e ter ido buscar um emprego na concorrência. Não quis entrar em detalhes, até porque nada do que eu falasse iria pegar bem para mim e no que eu quero seguir de hoje em diante. Apenas falei que queria trabalhar em outro ambiente, sem nenhum parentesco por perto. 

Ao contar, ela apenas mantinha um sorriso discreto nos lábios. A medida em que conversávamos, uma das coisas que mais me deixou surpreso foi saber que temos a mesma idade. Contudo, apesar dela ser muito jovem ainda, ela é muito dedicada e esforçada. Olhando para ela, não se pode notar que tem apenas dezoito anos… Ela é madura demais para a idade, sem contar na aparência que a faz aparentar ter uns vinte e dois anos.  

Já que ela me fez vários questionamentos, eu decidi fazer-lhe uma perguntar que estava, agonizando-me. Quando fomos até a sala onde eu irei trabalhar, eu perguntei o que a fez querer trabalhar com o seu pais em sua empresa. Ela poderia estar fazendo qualquer outra coisa. A própria, disse-me que desde pequena sempre teve um amor por contabilidade e desde então, decidiu que iria seguir os passos de seu pai. Relatou que cresceu vendo o que ele fazia e com isso foi se interessando mais e mais em segui-lo, deixando-o orgulhoso e sabendo que também estaria fazendo algo em que iria se empenhar bastante por seu gosto. Por um instante, quando a ouvia, eu parei para pensar que o Jeremy queria que eu fizesse a mesma coisa que ela, que seguisse seus planos para se tornar um grande empresário. Entretanto, eu nunca quis, porque esse não era o meu sonho, eu nunca quis trabalhar com isso, mas agora por uma necessidade, eu tive que encarar a trabalhar em algo que era a última coisa que eu queria. 

E eu sei que o meu pai irá ficar uma fera comigo quando souber onde eu estou trabalhando.

Tiro a minha camisa e joga-a para o lado e caminho até a geladeira na procura de algo para comer. Na cozinha, noto que não tem nada pronto e eu decido que irei fazer apenas um sanduíche. 

É algo prático.

Meu celular começa a tocar e eu rapidamente meto as mãos no bolso de minha calça, buscando-o. Quando tenho em mãos, eu sorrio vendo o nome da Cassandra brilhar na tela e eu não espero mais nenhum minuto para atender.

― Oi ― digo.

Sento-me em uma das banquetas e começo a passar as mãos sobre o mármore do balcão.

― Justin! ― posso notar a felicidade tão presente em seu tom de voz do outro lado da linha ― Como foi lá no seu primeiro dia de trabalho? ― indaga curiosa e a sua alegria, acaba contagiando-me também. 

Rio abafado.

― Foi tudo tranquilo ― respondo-a ― Você tinha razão, eu só tinha que manter a calma porque tudo iria dar certo. 

― Eu sabia que tudo iria dar certo! Eu fico tão feliz por você ― diz ― Você está surpreendendo-me muito. 

― Obrigada pelo conselho e por acreditar em mim ― sou sincero, porque desde que lhe contei sobre esse possível emprego, ela foi uma das que mais me fez ver que daria certo ― Você ultimamente tem me dado tanto apoio.

― Eu sempre gosto de enxergar algo bom nas pessoas ― fala ― Agora, conte-me tudo! Estou muito ansiosa para saber tudo o que você fez no dia de hoje ― passo as mãos em meus fios, sabendo que ela não irá desistir até que lhe conte exatamente tudo o que aconteceu.

16 de outubro de 2018.

Hoje é terça-feira. 

O tempo está passando realmente voando, ontem fez uma semana que comecei a trabalhar e tudo está caminhando bem. Conforme o meu chefe, eu sou uma pessoa que aprende as coisas rápido e ele contou-me que andou observando que eu estou dando o melhor que posso para poder me sair bem. E isso é verdade, apesar de ser novo na àrea, estou conseguindo realizar um bom trabalho.

Nessa semana que se passou também aconteceram várias coisas e uma delas foi que o Chaz pediu a Luna em namoro, e agora eles estão oficialmente namorando. Ele realmente gosta muito dela e dá para perceber isso na maneira como ele a olha, como ri para ela e como chega a falar dela. 

O Chaz está amando.

Ele contou-me que estava planejando pedi-la em namoro já há algum, mas como eles estavam se conhecendo bem, ele resolveu esperar para não atropelar os acontecimentos. Relatou-me que saíram para jantar no sábado à noite e que depois que eles foram dar uma volta em uma praça onde ele a pediu em namoro, deixando-a bastante surpresa, porém ela disse sim.  

A minha mãe também foi me ver para saber como eu estou vivendo sozinho. Se estava precisando de algo. Entretanto, eu estou bem, apesar que nas primeiras semanas foi algo diferente do que eu estava acostumado, porém eu logo tratei  me habituar, ainda mais que não passo tanto tempo em casa. Já que pela manhã, eu estou no colégio e a tarde em meu trabalho. Nos finais de semanas, eu procuro sempre ir ver a Cassandra para ver como ela e o bebê estão.

Desde a nossa revelação um para o outro, nós estamos muito apegados. Passamos a maior parte do tempo juntos compartilhando essa experiência que está sendo única em nossas vidas. 

Estamos aprendendo tanto juntos.

Nesse momento, estou aqui na quadra com o pessoas, estamos no terceiro horário e prontos para a aula de Ed. Física. Como o dia hoje está bastante frio, a Cassandra está vestida no meu casaco do time de basquete. A Caitlin não deixou de transparecer toda a irritação quando nos viu cruzar a porta do colégio, mas não nos importamos com isso e seguimos em frente, atraindo também olhares de boa parte do colégio com sempre.

Aperto mais a cintura da Cassandra e deixou um beijo em seu pescoço, ouvindo-a sorrir baixo para mim.

― Eu sinto saudades de poder participar das aulas de Ed. Física ― soa sincera e eu sei que ela também sente falta de ser uma cheerleader, se bem que está longe da Caitlin é maravilhoso. Contudo, ser uma das cheerleaders era um de seus sonhos e depois de muito tentar, conseguiu ser aceita.

― Eu imagino que sim.

Ela vira-se de frente para mim, olha em meu olhos e levanta os pés, deixando um selinho sobre os meus lábios. A seguir, traz a sua boca até o meu ouvido para sussurrar algo para que apenas nós dois escutemos.

― Mas é por um bom motivo ― concordo com a minha cabeça e com os meus dedos, eu toco o queixo, deixando mais um selinho em seus lábios, ouvindo o apito do professor soar, indicando-nos que a nossa aula já irá começar.

― Um ótimo motivo ― sussurro contra os seus lábios e apresso-me para caminhar até o meio da quadra.

Daqui onde eu estou agora, dou mais uma olhada nela vendo que a própria ficou muito linda vestida em meu casaco com meu número e o sobrenome ‘’Bieber’’ atrás. Pisco daqui para ela, mas torno a posição de antes quando o professor chama a minha atenção para o que ele vai dizer.

E definitivamente, eu estou ficando louco.

Eu estou literalmente apaixonado pela Agron. 

17 de outubro de 2018.

Como o nosso horário está vago, estamos esperando as próximas aulas. A maioria dos estudantes estão dando uma volta pelos corredores, outros tendo suas aulas eletivas, alguns na biblioteca e outros espalhados por este enorme colégio. E eu estou com a Cassandra em um dos bancos aqui do fundo do colégio onde tem a quadra e alguns dos jogadores do time de futebol estão jogando; Como não temos nada para fazer, viemos assistir os garotos treinando e os mesmos são realmente bons. 

Se eu não amasse tanto o basquete, aposto que iria investir nisso também. 

Acaricio os cabelos da loira que está com a cabeça sobre o meu peitoral. Sinto uma imensa vontade de descer a mão até a sua barriga e acariciá-la, mas contenho essa vontade por ter certeza que ninguém além da gente, nossos amigos e a Caitlin sabe. É uma coisa que não iremos conseguir esconder por muito tempo, mas vamos tentar até que ela ache que seja necessário. Se fosse apenas por mim, todo mundo já sabia. Contudo, eu respeito a sua decisão, eu sei que ele tem medo dos julgamentos que vão vir, mas eu a garanti que iremos enfrentar tudo juntos. 

Ouço um suspiro sair de seus lábios, assim que continuo com o meu cafuné em seus cabelos.

É tão bom está com ela. Todos os pequenos momentos acabam se tornando grandes ao seu lado. Eu nunca imaginei que fosse gostar de alguém dessa maneira como eu gosto da Cassandra, definitivamente ela está fazendo de mim um homem melhor. Eu não sou mais o inconsequente que eu costuma a ser.

Continuo brincando com os seus fios. 

― Hoje à noite ― ela começa ― É o dia em que a minha mãe vai para a igreja ― rio abafado.

― Isso é um convite para eu ir para a sua casa? 

― Sim ― ri baixinho ― Só não vai poder dormir porque a minha mãe irá voltar ― continua e vira-se de frente, encarando os meus olhos  ― Mas a gente pode assistir um filme. O que acha? 

― Ótima ideia! — seguro em seu queixo ― Assim que chegar do trabalho, eu vou direto para lá ficar com você.

Com os meus dedos, eu coloco alguns de seus fios de cabelos atrás de sua orelha e ela sorri para mim, aproximando-se mais. Sinto o seu hálito quente bater contra o meu rosto e eu passo a admirar cada detalhe de seu rosto. Abaixo olhar e meus olhos se fixam em seus lábios rosados e os mesmos clamam pelos meus. Subo olhar e encontro os seus olhos azuis e trago a minha mão até as suas costas, puxando-a mais para perto de mim. Suas mão rapidamente vem até a minha nuca onde ela passa a acariciar alguns dos fios de cabelos e eu sorrio. No instante que os nossos narizes se encontram, eu faço menção de beijá-la, mas paro experimentando a sua mão apertar mais os meus fios. Ela não aguenta e toca os nossos lábios, iniciando um beijo calmo e tudo se torna tão perfeito por seus lábios serem tão delicados.

Tiro a minha língua de sua boca e roço os meus lábios nos seus, chupando-o lentamente a seguir. Aperto lentamente a sua cintura quando a minha língua está dentro de sua boca novamente, buscando por contato que se torna urgente. 

O ar nos falta e somos obrigados a quebrar o beijo rapidamente.

― Eu adoro tudo isso que estamos vivendo ― digo e colo a minha testa na sua, ouvindo apenas o som de sua respiração.

― Eu também!

••• 

Após termos assistindo o jogo de futebol. Agora estamos aqui no refeitório, terminando o nosso lanche.

― O Halloween está se aproximando! ― uma das amigas da Cassandra fala animada, e eu presto bastante atenção porque é verdade, em todos os anos temos o baile anual neste dia e é sempre muito divertido. 

Bebo um pouco de meu suco de laranja.

Estamos todos em uma única mesa terminando a nossa refeição.  

O refeitório hoje está uma loucura há mais estudantes do que o normal pelo o clima de hoje está frio. Na maioria dos dias, eles preferem estar em qualquer outro lugar que não seja aqui. 

― É verdade ― Sophia fala eufórica ― Nós precisamos começar a pensar nas nossas fantasias.

― Você está animada, Cass? ― Luna indaga curiosa.

― Muito ― responde no mesmo tom de animação do que os de sua amiga ― Já até tenho em mente a fantasia desse ano ― trás o olhar em minha direção e pisca provocativa e eu retribuo.

Passamos a ter uma conversa legal a medida em que terminamos o nosso lanche. A Cassandra, levanta-se para ir ao banheiro e eu encontro-me apenas na companhia de suas amigas.

― Eu preciso da ajuda de vocês ― digo, olhando para os lados, certificando-me de que a Cassandra não irá aparecer agora. 

― Em que?

― Eu irei explicar agora.

••• 

Agora é noite eu estou aqui na casa da Cassandra com ela. Assim que sair do trabalho, eu vir direto para cá. No momento que cheguei aqui, foi no justo momento em que a sua mãe estava acabando de sair. Ela cumprimentou-me e a única coisa que pediu foi juízo como sempre.

Agora estamos aqui na cozinha fazendo uma pipoca já que marcamos de ver um filme, enquanto conversamos. 

― Como foi seu dia no trabalho hoje? ― pergunto.

― Cansativo ― responde ― E a mesma coisa de sempre. Servir mesas a tarde inteira e mal tive tempo para sentar porque a lanchonete estava lotada hoje ― responde, passando os dedos sobre a mesa.

― Agora que eu encontrei um emprego ― começo e rapidamente tenho os seus olhos sobre mim ― Você não precisa mais trabalhar enquanto está grávida. Poderia dedicar esse tempo para descansar ou fazer algumas dessas aulas que vimos naquele dia de que pais de primeira viagem fazem.

Ela nega com a cabeça.

― Eu irei continuar trabalhando até quando eu aguentar ― fala ― Eu preciso de meu dinheiro para ter as minhas coisas como sempre foi. Eu não quero ficar nas suas costas e como agora nós dois temos um emprego… Podemos dividir as despesas de nosso filho tranquilamente.

― Se você acha melhor assim.

― E como foi o seu trabalho? ― pergunta.

― Foi tranquilo ― dou de ombros porque estou acostumando-me rápido ― A Olivia anda, ajudando-me muito.

Ela franze as sobrancelhas e olha rápido para mim.

 

― Quem é Olivia?

― É a filha do Ross ― explico-a, nunca tinha falado da Olivia para ela ― Do dono da empresa, nesse meu tempo de experiência ela está ajudando-me muito. Hoje mesmo me disse que sou muito bom com os números.

― Hum ― apenas isso saí de seus lábios ― Legal ― Cassandra, levanta-se rapidamente e caminha em direção do microondas e eu percebo que ela não gostou muito do que a disse, não falou nada, mas de repente mudou, e para entendermos uma pessoa, muitas vezes, não precisamos escutar palavras, e sim, observar o comportamento da própria.

Caminho por trás e agarro a sua cintura sentindo o cheiro que vem de seus cabelos. 

Beijo lentamente as suas costas.

― Fica tranquila ― sussurro e ouço apenas o som de sua respiração rápida ― É você que eu quero. 

Ela não diz nada e escuto o som dela balançando a pipoca que acabamos de fazer.

― Você está com ciúmes, Cassandra? ― pergunto, e ela vira-se de frente com o pote de pipoca.

― Não ― diz rápido.

― Está.

― Não estou!

 

― Está ― puxo o seu queixo para mim, fazendo os nossos olhares se fixaram um no outro ― E você fica muito fofa assim ― noto quando ela fica séria e eu passo os meus dedos sobre os seus lábios.

― Ela é apenas uma amiga.

― Eu não disse nada ― fala e levanta o pote de pipoca ― Vamos assistir o filme agora? ― concordo com a minha cabeça.

Depois de termos pegado tudo o que precisamos, viemos aqui para o sofá. Nos sentamos e ela pega o controle para poder escolher um filme. Sinto quando encosta a cabeça em meu ombro e passa a procurar algum filme que nos agrade.

E realmente nós agora fazemos coisas de casal e agimos como um.

― Tem preferência de filme?

― Não.

― Pode ser um filme antigo?

― O que você escolher está ótimo ― passo o meu braço por volta de seu corpo e faço um leve carinho em sua perna, sabendo que o que mais quero é está com ela, não importa fazendo o que.

Ela procura até que acaba encontrando um. Diário de uma paixão, já ouvir falar, porém nunca havia assistido.

― Pode ser diário de uma paixão?

― Sim.

― Eu já li o livro e é incrível ― diz empolgada e levanta a sua cabeça para olhar-me ― Tenho certeza que você irá gostar do filme. Apesar de que os livros são sempre melhores ― ri.

― Tenho a certeza que vou gostar sim.

Passo a ler a sinopse:

‘’Na década de 40, na Carolina do Sul, o operário Noah Calhoun e a rica Allie estão desesperadamente apaixonados, mas os pais da jovem não aprovam o namoro. Quando Noah vai para a Segunda Guerra Mundial, parece ser o fim do romance. Enquanto isso, Allie se envolve com outro homem. Mas quando Noah retorna para a pequena cidade anos mais tarde, próximo ao casamento de Allie, logo se torna claro que a paixão ainda não acabou.’’

Ela inicia.

•••

Já estamos assistindo o filme a um bom tempo e conforme a Cassandra o mesmo ainda está no meio.  Ela se move de posição tirando a sua cabeça de meu ombro e eu olho para ela sorrindo e sinto quando ela se aproxima mais de mim.

― Me beija? ― ela pede sussurrando, e eu com meus dedos afago carinhosamente a pele de seu rosto. Aproximo mais e mais a nossa face e roço o meu nariz no seu, sentindo a sua respiração ficando cada vez mais ofegante, ansiando por o toque de meus lábios junto dos seus.

― Uhum.

Puxo-a para mim e ela cai sentada sobre o meu colo, ficando por cima da minha ereção que já tem volume. Trago uma das mãos até a sua cintura e sinto quando ela não aguenta esperar e trás seus lábios até os meus juntando em um beijo apressado. Nossas línguas trabalham em um ritmo único a medida que as minhas mãos estão a passear por toda a sua coxa e costas.

Enfio a minha mão lentamente na camisa de seu baby doll e acaricio um de seus seios, percebendo que ela está sem sutiã. Aperto lentamente um dos seus seios e isso é um estímulo para que ela rebole lentamente sobre o meu colo.

Ouço o som de meu aparelho celular tocar, mas mesmo assim não quebro o nosso beijo que está tão bom. Sinto a sua língua sair de dentro de minha boca e em seguida, ela passa a sugar os meus lábios. 

Ela quebra o nosso beijo.

― Atende ― diz para mim, após ouvir novamente o barulho insistente de meu aparelho celular.

Ela saí do meu colo e eu busco por meu celular. Olho na tela e vejo no nome do Jeremy brilhar no visor.

Que merda ele quer agora?

Completamente nervoso e furioso eu levanto do sofá onde estava. Afasto-me um pouco da Cassandra e olho para trás, tendo os seus olhos curiosos em mim. Parando perto de uma janela, eu atendo a ligação e trago o aparelho até o meu ouvido, ouvindo uma respiração brusca do outro lado da linha.

Não digo nada e ouço-o explodir do outro lado da linha.

Que história é esse que você está trabalhando na empresa do Kennedy Ross, Justin? ― meu pai grita furioso do outro lado da linha ― Merda! Você só pode está brincando com a minha cara, moleque! ― apenas respiro, lembrando-me das diversas vezes que ouvi o meu pai falar sobre esse homem e do quanto ele era uma ameaça para a nossa empresa.


Notas Finais


Continuaaaaaaaaaaaaa?

O que acharam desse capítulo? Eu adoraria saber a opinião de vocês sobre o capítulo lindo.

Amores, mil perdões mesmo pela demora, mas agora eu voltei e a nossa fanfic vai voltar a andar. Eu montei algumas coisas e espero que vocês gostem, mas sofrer um pouquinho também, mas faz parte, não é mesmo?

Aí, a Luna e o Chaz, estão namorando (coisa linda) Só falta o Justin pedir a Cass em namoro também.

Alguém aí devolve a minha Cassandra do começo da fanfic, porque essa está safada, céus, não nego, adoro!

Jassandra é tão amor, né? <3

O Justin todo homenzinho. Ele tem um emprego agora. #OrgulhoDefine.

O que acharam da Olivia?

E essa ligação do Jeremy, em?

Espero que tenham gostado do capítulo <3


Fanfic Blindfolded > Link: https://www.spiritfanfiction.com/historia/blindfolded-17534557

Link do grupo de minhas fanfics no WhatsApp: https://chat.whatsapp.com/28XeYJsjJM0HyeeGKwpuvt

Link do trailer: https://www.youtube.com/watch?v=QDqeCybZ83w

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Conto com a grande ajuda de vocês!

Com todo amor, Miih. Eu amo muito vocês <3

Até o próximo capítulo!


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