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História Cat - Dúvidas


Escrita por: Dhampir

Capítulo 7 - Dúvidas


Selina andava de um lado para o outro, odiava imaginar que algo poderia ter acontecido com sua irmã. Além de tentar esquecer o padre e a freira no hospital. 

— Eles sabem quem eu sou, Slam. Se Sionis sabe sobre minha irmã, ele sabe sobre mim. — Sentou na beira da cama em que a irmã dormia. — Eu nunca a encontrei como Mulher-Gato. 

— Precisa se acalmar, Selina, não vai adiantar nada ficar desse jeito. — Tocou no ombro da mulher. 

— Abandonar ela foi uma das escolhas mais difíceis que fiz. Eu poderia viver nas ruas, tinha conhecimento disso, mas Maggie não ia sobreviver. Não poderia cuidar dela, então achei um lugar que ela ficaria protegida. — Selina deu um longo suspiro. — Fiquei anos sem vê-la, até o dia em que decidi virar as costas para Gotham, depois disso apenas cartas. 

— Então nunca entrou em contato como Mulher-Gato? Nenhuma vez, Selina? — A mulher negou com a cabeça. — Temos que pensar em algo. 

— Maggie pode ficar aqui? — Slam afirmou com a cabeça. — Não é bom ficar na minha casa, ou em um dos meus contatos. Holly vou mandar ficar com a Pamela. 

— E Helena? — Ele viu a resposta no olhar de Selina, a dúvida e o receio daquela decisão. — Bruce Wayne é a melhor opção? 

Selina sabia mais que Slam, sabia que o Wayne poderia oferecer mais segurança para a garota que qualquer pessoa em Gotham. 

— Não quero deixar Maggie ou Helena no mesmo lugar, seria como deixar um doce para o Sionis. Pamela e Harley podem ajudar, mas podem ser uma péssima influência nesse momento. 

— E Bruce Wayne? 

— Se algo acontecer comigo ela vai saber sobre Bruce, talvez isso aproxime os dois. 

A gata sabia que o Bradley não gostava da possibilidade dela ser derrotada por Sionis, ele havia colocado ela na história. 

— Me ligue quando ela acordar, Slam, por favor. 

— Aonde vai? 

— Falar com Bruce Wayne e Helena. 

 

|X|

 

Helena quando pequena mostrou interesse em descobrir quem era seu pai, até um dia que isso sumiu e nunca mais perguntou sobre ele. 

Nunca pensei na possibilidade de contar depois da sua falta de interesse, não via motivo para tocar em um assunto que ela não demonstrava interesse. Mas quando se tem uma corda no pescoço tudo ao seu redor ganhar uma nova visão. 

O som alto vinha de seu quarto, alguma banda de rock nova. Não tinha nada contra a voz ou estilo, mas preferia as clássicas. 

Abri a porta do quarto e ela estava trabalhando em seu uniforme, passou os olhos por mim e depois voltou para seu uniforme roxo. 

— É um clássico. — Falou, tentava esconder a preocupação. — Como está tia Maggie? 

— Está dormindo na casa de Slam, ele vai me avisar quando ela acordar. — Sentei-me em sua cama, ela não pareceu se importar. — Pode desligar o som, querida? 

Seus olhos passaram por mim durante um tempo, desligou o som e voltou sua atenção toda para mim. 

— Precisamos falar de duas coisas. Primeiro que conversei com um amigo e vai ficar com ele por um tempo. 

— Com quem? 

— Bruce Wayne. — Via a desconfiança em seu rosto. — Maggie vai ficar com Slam, Holly com Pamela e você com Bruce. — Não precisa ser uma especialista em perfil para perceber seu desagrado com minha decisão. — Vai estar segura lá, confie em mim. 

— Acredito em você, mãe. Qual a segunda coisa? 

— Isso com a Maggie me fez pensar em muita coisa. Se algo acontecer preciso que saiba a verdade sobre seu pai. 

Helena levantou a mão, voltou a atenção para o uniforme. 

— Sempre foi eu e você, mãe, me acostumei com isso. Um dia eu quis saber, mas hoje não preciso disso. Talvez ele não soubesse que estivesse grávida, mas não significa que ele vai se importar, ou que um dia ele se preocupou em saber se você estava grávida. — Ela suspirou, conseguia sentir a tristeza em sua voz. — Além que não quero pensar na possibilidade de perder você, mãe. Falar nisso faz pensar que algo pode acontecer, mas não vai. 

— Helena, eu não posso deixar isso inacabado, não com você. Eu digo o nome é você escolhe o que vai querer. 

— Escreva em uma carta, se um dia eu quiser eu leio. — Voltou sua atenção para mim, saltou dá cadeira e me abraçou. — Quando vou para casa do Wayne? 

— Hoje, querida. Não quero correr o risco de algo acontecer com você. 

Não poderia viver se algo acontecesse com a minha princesa. 

— Quando estiver lá evite de me chamar de mãe, quantos menos pessoas souberem sobre isso melhor. 

— Vou seguir o plano. Isso significa que não vou mais sair escondida, certo? 

— Até eu acabar com Sionis novamente. 

 

|X|

 

— Onde ela está? 

— No quarto de hóspedes, mestre Bruce. 

Dick olhou para o Wayne e depois para Pennyworth, ele não sabia o que estava acontecendo, apenas que nos últimos dias Bruce queria se focar apenas em Sionis. 

— Mestre Bruce aceitou que uma colega dá Senhorita Kyle ficasse aqui por um tempo. — Alfred respondeu esclarecendo a dúvida de Grayson. — Ela parece ser uma garota bastante reservada, talvez devesse conversa com ela, Mestre Dick. 

— Achei que só procurasse pretendentes para o Bruce, Alfred. 

— Vocês dois podem conversar sobre pretendentes, vou falar com Helena. 

Bruce começou a subir as escadas sendo seguido por Dick.

Grayson ainda estava ocupado tentando descobrir qualquer coisa sobre Caçadora, a nova vigilante de Gotham.

O Wayne bateu na porta do quarto, mesmo sendo sua casa Helena havia se tornado uma convidada e ele tinha modos. Não demorou para Helena abrir e dar de cara com Bruce Wayne e Dick Grayson.

— Algum problema, Senhor Wayne?

— Nenhum. Pode me chamar apenas de Bruce. Se precisar de alguma coisa não hesite em pedir para mim, Alfred ou Dick.

— Alias, sou Dick Grayson. — Se apresentou e sorriu para a garota. — É bom ter um rosto novo por aqui.

— Helena Bertinelli. Estou bem, Senhor Way... Bruce, só preciso disso. — Apontou para os fones de ouvido em sua mão. — Mas obrigada por me receber.

— Tudo por uma amiga.

Bruce analisou a garota por um tempo, ela tinha feições conhecidas, balançou a cabeça e começou a andar em direção ao escritório. Tinha que resolver os problemas da Empresa Wayne como os problemas que Gotham estava, não precisava começar a fuçar todo o passado da garota.

— Podemos confiar nela?

— Eu confio em Selina, então sim, Dick, podemos confiar nela.

Sentou-se na poltrona de seu escritório, pegou o celular e enviou uma mensagem para Barbara mandando descobrir tudo sobre o passado de Helena Bertinelli. Ele não tinha tempo para pesquisar o passado da garota, mas Barbara Gordon poderia de ser uma grande ajuda para isso.

Se resumindo em uma pergunta: Quem é Helena Bertinelli? E o que ela representa para Selina Kyle?



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