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História Cinderella - Capítulo 8


Escrita por: AlineFuste

Notas do Autor


Hey hey ;w;

Espero que gostem do capítulo, está meio difícil de terminar pelas emoções SUHAUSHAUHSUAH não queria acabar sz

LEMBRANDO que acabará no cap 10! (e desculpem outra vez pela fanfic ser curta).

Boa leitura >.<

Capítulo 8 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction Cinderella - Capítulo 8


C A P Í T U L O 8

"Um homem nunca deveria ter vergonha de confessar que errou, pois na verdade é como dizer, por outras palavras, que hoje ele é mais sábio do que foi ontem".

Jonathan Swift

 

Andei um pouco mais pelo vilarejo — desta vez tinha ido mais longe —, procurando se conseguia arrumar mais um emprego. Continuei com a sensação de estar sendo perseguido, mas tentei esquecer e não entrar em desespero.

Eu estava armado como sempre, caso alguma ameaça resolvesse aparecer. Esse lugar era mais confortável que o bosque, por incrível que pareça. Pelo menos sem sinal de violência, pelo que os moradores tinham me dito. Eles parecem ser bem feliz.

Decidi sair, já havia perguntado em algumas cafeterias se tinha sobrado vagas para novos funcionários, mas todos os gerentes de cada uma disseram que não. 


 

Depois de muito tempo caminhando, cheguei com mais cautela em frente ao reino. Aquela sensação de estar sendo observado permanecia e me preocupava mais.

O dia estava muito quente, o sol resolveu esquentar logo o lado que eu morava. Portanto, aproveitei para tomar banho de mangueira, a que minha mãe sempre deixava do lado de fora da casa, caso eu quisesse usar.

Não havia ninguém rondando por aqui, mesmo que eu tivesse um pouco de timidez por tomar banho em público, resolvi apenas tirar a camisa, seria menos constrangedor.

Será que alguém vai me ver? — falei para mim mesmo.

Enquanto eu tirava a peça, olhava em volta confirmando se alguém me observava. Aquele medo ainda não tinha passado. A água escorria pelo meu corpo, me aliviava o fato do calor ser expulso pelo líquido gelado estar tomando conta de meu tórax.

Senti alguém se aproximando por trás de mim. Meu corpo se arrepiou da cabeça aos pés e meu coração começou a bater muito mais rápido que o normal.

Me viro devagar para ver quem nesse tempo todo estava me seguindo, nada naquele momento indicava quem poderia ser. No mesmo instante que me viro, ouço o barulho de uma paulada muito forte. O corpo de um cara que estava atrás de mim foi derrumado por uma menina, ou seja: Estelar. Como ela descobriu que alguém estava me seguindo?

Você está bem?

Olhei diretamente para a mão dela, que segurava uma panela de metal. Acabei rindo discretamente pelo jeito que ela se defendia.

— Estou sim. — disse. — Como você veio parar aqui?

Só estava passando, e... — ela parou de explicar quando olhou para o meu peito. — Aigoo, se vista pelo menos!

Percebi que a mesma ficou corada, lógico que minhas bochechas também explodiam de vergonha. Rapidamente apanhei minha camisa no chão e a coloquei.

Suspirei. — Então... Quem é ele?

Também não sei! Só descobri que ele é a mesma pessoa que me seguia todos os dias por onde eu fosse. 

— As vestes dele não é de um guarda. Talvez o rei tenha vestido ele assim para que não suspeitássemos — expliquei.

Então ele é um... — parou para pensar. 

Tarado?

Assassino?


 

— Você é bem bobinha para achar que esse cara é um tarado. — falei, zombando-a.

— A-Aish, isso saiu na hora, eu estava nervosa! — se defendeu batendo os pés.

Apenas fiquei quieto esperando o homem acordar. Pensei em uma forma de ele se entregar e falar qual o propósito dele estar seguindo só nós dois. Notei o olhar triste de Estelar, talvez estivesse pensando no pai dela. Me senti super culpado, como se uma pedra caísse nas minhas costas e eu tivesse que carregá-la.

Me perdoe pelo seu pai. Vou dar um jeito para tirá-lo de lá.

Ela olhou para mim com os olhos vermelhos e apenas assentiu, claro que ainda estava com raiva de mim um pouco, mas eu respeito, porque sei todo mal que fiz pra ela. Tomei a coragem de abraçá-la, um aperto confortante e macio. Acariciei seus fios castanhos enroscando eles em meus dedos, com um certo carinho, e ela não se debateu e nem quis se soltar de mim.

Paramos com aquele momento estranho quando o homem acorda, nós dois nos assustamos e voltamos à nossa posição normal.

Finja que é durona — susurrei para ela de canto da boca.

Mas eu sou. — ela susurra de volta e acabo deixando escapar um riso.

— E-e-ei O QUE VOCÊS VÃO FAZER COMIGO? — ele questiona arrastando suas pernas pelo chão na tentativa de se soltar das cordas amarrando as duas.

Só queremos saber quem você é. — Estelar diz em um tom sombrio.

— Eu não vou dizer! — ele exclama, assustado.

Então nós vamos ser obrigados a ser mais severos — ela pega sua espada e ameaça o homem. — Então... Vai desembuchar?

Limpei a garganta. — Só nos conte quem é você. 

Ele se redime e engole em seco, se preparando para falar.

O rei me contratou para eu seguir os dois e matá-los. Eu trabalhava no palácio, eu e minha mãe. Meu pai foi morto por ele, porque roubou as jóias do próprio. Ele ficou furioso... Uma fúria tão grande que destruiu a vida de minha mãe e a de meu pai. Tanto que achou que minha irmã estava envolvida e matou a mesma por puro ódio no coração. Eu juro que não queria matar vocês dois! — gemeu, chorando. — O soberano só me deixou vivo porque acreditava em uma tal de "maldição" por ter visto minha família morrer toda na minha frente! 

Eu e Estelar nos encaramos e ficamos surpresos com a queixa do homem. Sei muito bem que perder uma família não é nada fácil.

— Nós sentimos muito pela perda — falei — mas precisamos que você se confesse na frente do povo, para saberem o tipo de gente que o rei é.

Ele se apavorou negando com a cabeça constantemente, com medo, se debatendo contra a parede e as cordas que o prendiam.

— Você prefere o dinheiro que ele vai te dar ou a cabeça daquele desgraçado em uma estaca de madeira para servir como enfeite na sua sala de estar? — Estelar fala de um modo assustador, até eu fiquei sentido com aquelas palavras. — Você não quer se vingar por tudo que ele já fez com sua irmãzinha? Aposto que ela tinha um futuro brilhante. Claro, antes que ele cortasse a garganta dela bem na sua frente.

Não piore as coisas. — murmurei em seu ouvido.

— E-E-ESTÁ BEM! EU VOU! — gritou, e dei um sorriso largo. — Isso será quando?

No momento certo — ela olha para mim sorrindo com covinhas, retribuo e desamarro as mãos dele aliviando seus pulsos marcados.

Acho que a melhor sensação não é descobrir a verdade, e sim saber que o poder que ela tem sobre os que usam a mentira para esconder sua origem.
 


Notas Finais


DESABAFO: Ontem eu postei esse capítulo e depois de 1 hora ninguém viu. Talvez tenha sido porque eu postei cedo (18:10) ou seilá. Bateu uma bad imensa, pq pensei que vcs tinham abandonado a fanfic ou que eu tinha escrito o pior capítulo. Estou vendo se vcs vão voltar hoje, e se mais gente vai ler. Eu fiquei preocupada pensando se tinham desistido de ler minha fic ;w; sério, fico muito triste quando "flopa". Me ajudem deixando OPINIÕES nos comentários pra eu saber se estão GOSTANDO, ok? >.<


Estelar ficando corajosa ~tuts tuts~ o que será que eles vão fazer com o rei?

Amanhã, no globo repórter.

JURO QUE PAREI


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