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História Coração Gelado - Emboscada


Escrita por: JaneViesseli

Capítulo 28 - Emboscada


Mais uma semana se passou sem que Andrômeda desse algum sinal de sua existência, deixando Jane a cada dia mais irritada. Aquela era a sua primeira missão individual e pegar a nômade estava demorando mais do que o esperado, o que poderia gerar uma impressão bastante ruim diante dos mestres sobre a sua capacidade de resolver os problemas do clã.

Já estava anoitecendo quando a vampira, que estava tediosamente sentada à mesa da cozinha, bateu furiosamente no tampo do móvel e se colocou de pé, fazendo sua cadeira cair com o movimento brusco:

— Você não está fazendo o seu trabalho direito! – esbraveja, encarando o vampiro que estava sentado na outra ponta da mesa, de braços cruzados.

— É claro que estou! Está nevando, Jane, e isso está estragando os meus rastros – reclama de volta, achando bastante injusto ser apontado daquela forma quando ela nada fazia para atrair Andrômeda. – Me desculpe se o meu poder não é controlar o tempo!!! – retruca, balançando os braços no ar exageradamente.

— Estou cansada de esperar!

— E eu também! – devolve no mesmo tom, fazendo a vampira estreitar os olhos.

— Você disse que ela estaria por aqui.

— Eu disse que ela poderia estar pelas redondezas, porque Andrômeda tem conhecimento desta casa. Tenho deixando o meu rastro em todas as cidades vizinhas e desenhando caminhos até aqui. Pode ser que ela esteja um pouco mais distante do que eu imaginava e ainda não tenha detectado minha isca...

— E o que o faz pensar que ela mordera a isca? – questiona, fazendo-o suspirar e retirar o gorro de lã verde que usava para parecer mais humano. Ele umedece os lábios com a língua, pensando em como descrever a sua situação sem parecer tão patético quanto se sentia.

— Você já viu aquelas pessoas ricas que pagam uma fortuna em um cãozinho de raça, e os entopem de laços e enfeites, somente para mostrar o quanto são valiosos? – Pausa, esperando uma confirmação que não veio, porque Jane só respondia as suas perguntas quando lhe convinha. Então ele continuou: – Eu sou o cãozinho cheio de laços e enfeites de Andrômeda, um valioso bichinho de estimação que fugiu de sua coleira... Ela certamente está me procurando!

— Espero que esteja certo.

— Eu estou – confirma, se levantando e caminhando em direção à porta dos fundos, que davam para um pequeno bosque. – Acredite em mim, ela vai aparecer.

— Aonde vai?

— Refazer mais algumas trilhas, elas estão se perdendo muito rápido... – explica com um suspiro, abrindo a porta e afundando os pés na neve que tornava-se mais funda a cada dia.

Jane massageia as têmporas com força, tentando conter a raiva que toda aquela espera estava lhe proporcionando, esquecendo-se do quanto aquela missão estava sendo difícil também para ele, que corria o risco de topar com sua criadora a qualquer momento. A vampira irrita-se ainda mais ao se lembrar do maldito cachecol que deveria usar ao redor do pescoço, para fazer pose frente aos humanos quando ela sequer sentia a temperatura cair.

Usar roupas era uma coisa, mas se entupir delas para aparentar algo que obviamente ela não era e não sentia, a estava tirando do sério.

— Quando chegar em Volterra, queimarei cada uma dessas roupas! – esbraveja em pensamento, esquecendo momentaneamente de Maximilian e de toda a situação ridícula em que se metera devido ao lapso de empatia que tivera por ele.

Um "click" soou no fundo de sua mente de repente.

O som de seu poder sendo liberado do bloqueio do camaleão se tornara frequente desde que chegaram à Inglaterra, pois ele estava sempre se afastando o suficiente para deixá-la livre de sua área de influência, permitindo que ela se acostumasse com o que gostava de chamar de "som do desbloqueio".

Ela sente a energia de seu dom se espalhando por seu corpo, pinicando levemente a superfície de sua pele como se estivesse ansioso para ser usado, fazendo-a sorrir diante da sensação tão familiar. E depois de quase dez minutos, a vampira decide segui-lo, para averiguar se Maximilian estava cumprindo realmente com a sua tarefa ou se a estava fazendo de trouxa.

Se fosse a segunda opção, ela com certeza o machucaria!

Jane abre a porta dos fundos e sai em direção ao bosque, acompanhando os sulcos na neve e conferindo se ele realmente estava deixando a trilha com o seu cheiro humano. O aroma do vampiro preenchia seus pulmões conforme o farejava, pois estava forte e bem evidente, como ele prometeu que faria. Ela acompanhou a sua trilha com atenção, parando pouco antes de uma subida íngreme, pois o som abafado de corpos se chocando contra a neve tornou-se evidente de repente.

Sentindo os instintos apitarem em sua cabeça, a vampira retirou o cachecol idiota de seu pescoço e o jogou sobre a neve, avançando elevação acima e arregalando os olhos ao ver que Maximilian estava ali, lutando bravamente contra oito outros vampiros. Dois corpos jaziam em pedaços sobre a neve, fazendo-a perceber que a luta tinha começado com dez oponentes, e que, apesar de suas habilidades de luta e sua coragem, o camaleão estava em evidente desvantagem.

Dez era uma quantidade grande demais para apenas um vampiro enfrentar. Ele conseguira destruir dois deles, mas oito continuava sendo uma quantidade grande demais para um único imortal. Jane pensa em entrar na luta, mas o cenário parecia desvantajoso até mesmo para ela, visto que seu poder não era o suficiente para deter todos eles. Somente Alec conseguia neutralizar tantos inimigos ao mesmo tempo, uma habilidade que ela já tinha tentado repetir sem muito sucesso, achando difícil conectar-se a mente de tantas pessoas ao mesmo tempo.

Maximilian geme ao ser acertado pela lateral e lançado ao chão por um de seus oponentes, não sabendo quem eram eles e nem o que faziam em Box Hill. Ele estava trabalhando duro para criar uma isca para Andrômeda quando os dois primeiros vampiros saíram de seus esconderijos e o atacaram.

A neve ali era funda e reduzia a sua velocidade, contudo o camaleão deu tudo de si para se livrar deles, percebendo tarde demais que aquilo não era um ataque aleatório, mas uma emboscada, e que outros oito vampiros deixaram os galhos das árvores para atacá-lo.

De acordo com seus conhecimentos de batalha, ele já deveria estar morto a muito tempo. Os inimigos estavam em evidente vantagem, porém, não o machucavam para matar, preferindo apenas bater-lhe de novo, de novo e de novo, como se somente matar não fosse o suficiente, como se quisessem fazê-lo sofrer antes disso.

Eles o lançam sobre a neve depois de dois movimentos sincronizados, prendendo-o contra o solo com a intenção de feri-lo. O camaleão se debate na tentativa de escapar, frustrando-se quando suas pernas e tronco são imobilizados no chão e um dos vampiros agarra o seu braço esquerdo com nítidas segundas intenções.

— Maximilian!!! – grita Jane no segundo seguinte, quando ouviu o som de ossos se partindo e um urro dolorido escapar da garganta do vampiro, um som que fez todo o seu corpo estremecer e se energizar, tamanha era a fúria que se espalhava por seus músculos.

A vampira corre em direção a ele, concentrando-se na mente do oponente que lhe quebrara o braço e aplicando sobre ela uma ilusão considerável de dor, o que acabou por chamar a atenção de todos os outros inimigos.

Quatro dos oito vampiros se colocam em fila à frente dos demais, como se tentassem protegê-los de sua aproximação. Entretanto, ao perceberem que ela continuava a se avançar e que o fazia com a intuito de lutar, Jane ouviu um dos inimigos gritar um comando em mandarim, três vezes consecutivas, algo que não fez sentido algum aos seus ouvidos porque dizia: "Não percam o foco! Segurem-na enquanto realizamos o trabalho!".

Com o máximo de velocidade que conseguiu atingir naquele chão cheio de neve, Jane se chocou contra um dos vampiros, levando-o ao chão enquanto agarrava o seu rosto e infiltrava em sua mente uma porção de seu doloroso poder. E com tal vulnerabilidade, foi fácil para a vampira matá-lo. Com mãos ágeis ela torce seu pescoço e com um pouco de força desconecta a cabeça do corpo, jogando-a para longe como uma bolinha de papel.

Matar alguém de sua espécie era um conhecimento básico para se ter na liderança da Guarda Volturi, afinal, que tipo de líder ela seria se não soubesse fazer tal coisa? Demetri se enganava imensamente por achar que ela não seria capaz de matar com suas próprias mãos. Jane não costumava fazê-lo porque tinha capangas para tal, mas sabia muito bem como trazer a morte final aos seus inimigos.

Uma pancada na lateral de seu corpo a lança para longe de Maximilian, ao passo em que ela ouvia uma nova ordem em mandarim ser pronunciada, algo como: "Não gastem energia com a garota! Nossa missão é somente ele". E então tudo fez sentido em sua mente.

Seja lá quem fossem, aqueles vampiros não estavam ali por causa dela, estavam pelo camaleão. Se ela desse as costas para ele naquele momento, seus oponentes certamente não a impediriam, mas será que teria coragem para fazer tal coisa?

Jane não era uma vampira covarde, no entanto também não gostava de gastar suas reservas de sangue com lutas que não lhe diziam respeito. Porém, ao olhar para o estado de Maximilian, que recebia socos e chutes por todo o corpo, ela recusou-se a ser conivente com a ideia de deixá-lo. Eles tiveram a oportunidade de matá-lo e não o fizeram, preferindo quebrar um de seus membros e o espancarem, como uma espécie de tortura, algo que lhe renderia um sofrimento lento e constante, em vez de disso.

Maximilian até tentava reagir, arriscando acertar um ou outro vampiro, com um soco ou chute, mas era impossível revidar. Ele estava por baixo e encurralado, e se ela não fizesse nada, eles o matariam mais cedo ou mais tarde.

— Você morre hoje, Maximilian!!! – anuncia o vampiro que antes falava mandarim, entregando o recado de seu mandante com as palavras exatas que ele pronunciara.

— Não morre não!!! – rosna Jane, possessa, levantando as mangas de sua blusa vermelha até os cotovelos. – A única pessoa que pode decidir algo sobre a segunda vida de Maximilian, sou eu!!! – grita, estendendo ambas as mãos para o grupo de vampiros e concentrando-se em todos eles.

Eles a afastaram de Maximilian, mas ela não fugiria. Eles achavam que ela não lutaria por ele, mas lutaria. Eles achavam que Jane Volturi era uma imortal que poderia ser ignorada, mas ela mostraria a todos que, de todas as vampiras, era a mais perigosa que eles já tiveram a oportunidade de conhecer.

Jane sentia a fúria tensionando os seus músculos, a sua força de vontade atingindo novos patamares e a energia de seu poder tremulando na superfície de sua pele. Ela já havia torturando centenas de outros vampiros, muitas vezes pelo simples prazer de ouvi-los gritar, mas não permitiria que fizessem o mesmo com Maximilian. Ele não seria torturado e nem morto, porque ela não queria, e se Jane Volturi não queria alguma coisa, exigia ser obedecida.

E foi então que ela os sentiu!

Sentiu todas as suas mentes de uma só vez, e sentiu o seu dom se ligar a todos eles ao mesmo tempo, como uma árvore com todas as suas ramificações, de forma que nunca lhe acontecera antes. Então, com um sorriso que era, ao mesmo tempo, lindo e diabólico, Jane deu tudo de si, aplicando sobre todas as mentes inimigas o maior nível de dor que ela já conheceu, em um ataque letal e avassalador que fez um coral de sofrimento se espalhar pelo bosque de Box Hill.

Todos os vampiros arquearam e gritaram ao mesmo tempo, caindo ao chão em efeito dominó e contorcendo-se como se tivessem alguma chance de fazer aquela dor insana passar, como se a neve fria pudesse apagar a chama imaginária que os consumia vivos.

Maximilian se coloca de pé logo em seguida, com o braço esquerdo pendendo ao lado de corpo e o rosto ensanguentado devido ao nariz quebrado e um corte na boca. Seus caninos estavam expostos e seus olhos injetados de raiva. E quando ele se dá conta da neutralidade e vulnerabilidade de seus oponentes, os ataca com fúria, rasgando suas jugulares com as presas e os matando na sequência.

Quando o último oponente foi ao chão, morto, Jane pode finalmente baixar os seus braços, sentindo a energia de seu dom sendo absorvida por sua pele e retornando para o seu precioso descanso, onde esperaria para ser usada novamente. A vampira cambaleia dois passos, sentido a cabeça tontear com a intensidade de seu ataque em massa, uma novidade que ela faria questão de contar a Alec e que certamente o alegraria.

Ela olha para o camaleão logo em seguida, para saber se ele sentia-se tão satisfeito quanto ela com o desempenho daquela luta, mas percebendo logo que não. Maximilian estava ajoelhado no chão, não havia ativado sua camuflagem e nem bloqueado o poder de Jane, pois sua atenção estava inteiramente em seu braço quebrado, avaliando a extensão do ferimento.

O vampiro limpa a boca com o dorso da mão direita, concentrando-se no corte que havia ali e usando o sangue que corria por suas veias para regenerar-se do ferimento. Em seguida, tocou levemente o nariz quebrado e o puxou de volta para o lugar, segurando um doloroso gemido quando o movimento fez um "treck" se tornar audível. Contudo, ele sabia que a pior parte seria o seu braço, pois teria de alinhá-lo corretamente para que se curasse da forma correta, o que lhe causaria bastante dor.

— Pelo menos não foi arrancado – comenta Jane ao se aproximar, como se tentasse amenizar o estrago e fazê-lo se sentir melhor. – Um membro arrancado é sempre pior do que um quebrado.

— Você já teve um braço arrancado? – pergunta Maximilian baixinho, sentindo dificuldade em falar devido ao nariz que ainda latejava e ao braço que estava em frangalhos.

— Não.

— Então como pode afirmar isso?

— É o que dizem – conclui ela, agachando-se ao lado esquerdo do camaleão. – Deite-se, eu alinharei os ossos para que possa se curar.

Maximilian se deita sobre a neve, mordendo o lábio inferior para conter qualquer som que denunciasse a sua dor. Contudo, apesar de seus esforços em parecer durão e corajoso, Jane sabia que aquele mínimo movimento estava doendo, pelo simples fato de seus caninos ainda estarem expostos, ferindo levemente o lábio que mordiam.

A vampira toca primeiro a manga de sua blusa preta, rasgando-a de alto a baixo com o máximo de sutileza que suas pequenas mãos conseguiram ter. E quando o braço esquerdo do camaleão ficou visível, ela tocou em sua pele branca, tateando devagar e detectando o local exato em que o osso se partira, na altura do úmero.

Tocar Maximilian tinha uma sensação bem diferente do que ela imaginava, era sempre ele quem tomava a iniciativa, e, por isso, ela só conhecia a sensação de receber o seu toque. Ali, porém, era ela quem o tocava, e havia uma grande diferença nisso.

Seus dedos podiam sentir a maciez de sua pele e a temperatura equivalente a dela. Os humanos os consideravam rígidos e gelados, mas, como ambos pertenciam a uma mesma espécie, Jane achava que Maximilian era macio e quente...

— Você já fez isso antes? – pergunta ele em meio a dor, interrompendo a linha de raciocínio da vampira.

— Não, mas já vi Felix fazer em Demetri.

— Ah, que droga! Eu tô ferrado! – choraminga, sentindo uma das mãos de Jane tocar a sua boca para silenciá-lo.

— Cale-se! Está me desconcentrando! Se não fechar essa matraca vou deixar o seu braço ficar torto! – ameaça, fazendo-o concordar em ficar quieto no mesmo instante.

Jane retira a mão de sua boca devagar, instintivamente roçando as pontas de seus dedos indicador e médio nos lábios do camaleão, fazendo-o fechar os olhos automaticamente. Seus lábios eram tão macios quanto sua pele e a vampira se perdeu em sua última recordação por alguns segundos, lembrando-se que a pequena Jane já o havia beijado antes, que ela já havia experimentado o sabor de sua boca.

Ainda de olhos fechados, Maximilian tentava ignorar a dor concentrando-se unicamente nos toques dos dedos femininos. Se a fama de Jane Volturi era a de alguém sádica e cruel, não parecia, pois tudo o que ele sentia eram as mãos gentis tocando o seu braço ferido, enquanto colocava o osso de volta ao seu lugar. Os dedos em seus lábios haviam sido um bônus, apesar dele achar que não foram intencionais, e, por um milésimo de segundo, ele desejou beijá-la.

— Acho que já está bom. Conserte isso! – manda ela, vendo-o assentir com a cabeça.

Maximilian, ainda de olhos fechados, coloca sua atenção e concentração no processo de regeneração de seu corpo, usando sua reserva de sangue para acelerar sua calcificação e reestabelecer a firmeza de seu braço. E mesmo sem ter necessidade Jane continuou a segurá-lo, perdendo-se momentaneamente no rosto do camaleão, que iniciara o processo de cura com o rosto tenso e a testa franzida, mas que, aos poucos, ia se suavizando a medida que a dor se extinguia.

Depois de um longo momento de espera, ele voltou a falar:

— Acho que já concluí o processo – sussurra, abrindo os olhos e chamando a atenção de Jane para sua íris, que se tornara negra, indicando que havia usado tudo o que tinha para se recuperar daquela luta e que precisava caçar o quanto antes.

— O que aconteceu aqui?

— Não faço a menor ideia. Dois vampiros apareceram de repente e depois os demais saltaram das árvores e me encurralaram. Era certamente uma emboscada...

Jane se levanta lentamente, firmando sua pegada no braço recém-recuperado de Maximilian e o sentindo segurar em seu cotovelo para aumentar o apoio, puxando-o para cima na sequência e ajudando-o a se levantar.

— Obrigado – diz ele, limpando os vestígios de sangue que ainda manchavam o seu rosto com a mão livre e percebendo que a vampira ainda não o tinha soltado.

Maximilian olha para a mão feminina sobre sua pele, atraindo o olhar de Jane para o mesmo local. O contato ainda estava ali e ela não sentia vontade de desfazê-lo, porque a lembrança do que a pequena Jane sentira ao beijá-lo martelava em sua cabeça e a fazia pensar em coisas igualmente estranhas.

— Malditas recordações! – esbraveja em pensamento, soltando o braço do camaleão, mas percebendo que ele não soltara o dela.

Ele não sabia o que estava acontecendo, porém, estava gostando. E querendo prolongar um pouco mais aquele momento, somente para guardar aquela sensação na memória, Maximilian deslizou a mão pelo antebraço de Jane, deslizando os dedos pela pele exposta e depois pela sua mão, até que a ponta de seus dedos se tornasse o limite do toque e depois viesse o nada.

— Vamos voltar! – ordena ela, interiormente afetada com o que ele havia feito, deixando que sua perturbação ficasse exposta por um milésimo de segundo através de seus olhos, e que ele os notasse.


Notas Finais


Espero que tenham gostado 😀.
Capítulo duplo pra alegrar o fim de semana de vocês.


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