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História Crossed Destinies - Douglas!?


Escrita por: SrtPiquerez

Notas do Autor


Oie, oie, oie, oie! Voltei pra trazer mais um capitulo pra vocês.
Espero que gostem.

Capítulo 11 - Douglas!?


Fanfic / Fanfiction Crossed Destinies - Douglas!?

O som estava alto como de costume, mas diferente das outras vezes em que eu havia estado aqui isso me incomodava. Me fazia querer ter desligado o celular, avisado ao porteiro para não me incomodar – a menos que houvesse um incêndio – e deitado na minha caminha com meu computador e um bom seriado. Mas ao invés disso eu resolvi dar uma de boa amiga e cumprir o que eu prometi para Jessica. Vir para o pagode e segurar vela para ela e o Mateus.

Enquanto meus amigos mantinham as línguas unidas, a única coisa que a minha língua saboreava era aquela bebida doce da qual eu nem sei o nome, mas que Math tinha trazido pra mim há uma hora. Sim. Eu estava fazendo uma bebida durar mais de uma hora. Eu não queria beber muito, pois não sabia se iria embora com a Jessica ou se teria que pegar um táxi ou uma vã e eu preferia fazer isso sóbria. É sempre bom se prevenir.

De qualquer forma, eu resolvi ocupar a minha mente com uma coisa nada saudável. Observar a forma como as pessoas se comportavam em uma festa. O que me deixou bem surpresa, na verdade. Principalmente o jeito que elas chegavam umas nas outras. Algumas com o tradicional “oi, tudo bem?” e já outras com a famosa troca de salivas. Eu particularmente achava a segunda nojenta, mas quem sou eu pra criticar isso né?

Olhei pra pista de dança e me lembrei daquele mesmo salão três anos atrás:

Três anos antes

Flashback on:

“- Eu vou ao banheiro – avisei aos meninos falando um pouco mais alto para que escutassem. O som estava bem alto impossibilitando que tivéssemos algum tipo de conversa, mas tentávamos assim mesmo.

- Não quer que eu vá com você? – Marcos perguntou preocupado. Neguei.

- Tá tudo bem. Fica aqui com os meninos, eu não demoro. – concordou. E eu saí. Parecia que eu era uma garotinha de doze anos de tanto que eles se preocupavam comigo, mas eu até que gostava. Era bom se sentir protegida pelos seus amigos.

- Qualquer coisa você grita, Ok? – assenti sorrindo.

Sai de perto deles e fui para frente do palco, pois por incrível que pareça aquele era o melhor lugar para eu passar para chegar ao banheiro. Abaixei a cabeça pra enfrentar a multidão, mas quando estava no meio do caminho senti alguém segurando meu braço. Me virei para trás por instinto e pude vê-lo. Moreno, olhos castanhos, charmoso. Me puxou gentilmente mais para perto e eu senti seu cheiro assim que seus lábios tocaram minha orelha.

- Oi, sou o Douglas – um arrepio percorreu meu corpo inteiro e eu sorri com a sensação.

- Sou Khyara. – sorriu de volta.”

Flashback off:

- Khyara! – olhei pra minha amiga e tanto ela quanto Math me olhavam. Sussurrei um “ham?” e ela semicerrou os olhos. – você poderia ao menos se esforçar e sorrir pra não ficar a festa inteira com essa cara fechada, né? – sugeriu. Abri o meu maior sorriso falso pra ela que revirou os olhos enquanto Mateus ria. Me levantei da banqueta em que estava.

- Eu vou ao banheiro – anunciei.

- Tudo bem, mas passe pela frente do palco, é mais seguro – concordei e caminhei na direção que minha amiga indicou. Quando estava quando chegando ao fim da multidão uma mão puxou meu braço e eu voltei instintivamente. A sensação de Déjà vu me atingiu como um raio e eu me virei para ver quem era. Eu quase não podia acreditar no que via, diante de mim estava o moreno dos olhos castanhos, mais charmoso que eu já havia conhecido em toda a minha vida.

- Eu não acredito! Douglas!? – pulei em seus braços e ele me apertou forte.

- Eu é que não acredito. Achei que nunca mais te veria de novo. Finalmente você veio passear no Rio de novo. – disse no meio ouvido devido a musica.

- Na verdade eu tô morando aqui – disse me afastando dele, mas voltando a me aproximar pra conversar. Sua cara de surpresa foi evidente.

- Tá brincando? Sério? – concordei.

- Caramba, aconteceu tanta coisa nesses três anos que se eu for te contar vai demorar uma eternidade. – sorriu concordando.

- Que tal se nós nos sentarmos num lugar mais calmo? – sugeriu.

- Tudo bem, mas você espera eu ir ao banheiro?

- Claro! Eu te acompanho. – concordei e me virei sentindo a mão dele repousar na curva do meu pescoço. Não da pra evitar que qualquer contato físico com ele me cause ótimas sensações e façam com que me corpo reaja. Apesar de eu não sentir nada amoroso por ele, Douglas foi o primeiro cara com o qual eu tive relações mais intimas e apesar de tudo que eu havia falado para o Paulo Vitor, ele com certeza era uma parte importante da minha vida e nós teremos sempre uma ligação carnal.

De qualquer maneira eu nunca pensei em ter qualquer tipo de relacionamento com ele além do que já havia acontecido entre nós e tenho certeza que o Douglas também pensa assim. Afinal das contas caso contrário ele teria me procurado, já que hoje em dia encontrar uma pessoa é mais fácil do que nós podemos imaginar.

Entrei no banheiro e ele ficou esperando do lado de fora. Em uma das cabines eu peguei meu celular e respondi algumas mensagens e avisei aos meninos que talvez não fosse embora com a Jessica, mas que eles não precisava se preocupar que eu pegaria um táxi. Eles concordaram e disseram que iriam dormir no quartel e ainda não sabiam que horas sairiam de lá. Saí e me olhei no espelho ajeitando meu cabelo e maquiagem. Respirei fundo assim que estava pronta, eu iria reviver um passado não tão distante. Sorri comigo mesma.

Continuação...


Notas Finais


E ai o que acharam? Esperavam que o Douglas fosse aparecer. Ou mais, que fosse esse Douglas?
Eu to trabalhando pra trazer um próximo capitulo pra deixar vocês no chão, aguardem.
Beijos


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