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História Crossed Destinies - O começo e o fim


Escrita por: SrtPiquerez

Notas do Autor


Olá gente, tudo bem? Espero que sim.
Então, esse é o fim da Crossed Destinies, eu tentei adiar o máximo que pude, mas não tem jeito, uma hora tem que acabar.
Eu queria agradecer muito a todos vocês que leram, cada minima vizualização me animava muito a escrever e foi isso que manteve a fanfic de pé. E também as pessoas que favoritaram e comentaram, eu fico muito feliz que tenham se expressado <3
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Um agradecimento especial pra Evelyn, que eu conheci graças a essa fanfic e que hoje é minha amiga nenê <3 e que sempre me cobrou pra fanfic continuar.
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Enfim, boa leitura nesse ultimo capitulo. Espero que vocês gostem e até uma próxima fanfic <3 <3 <3

Capítulo 29 - O começo e o fim


Fanfic / Fanfiction Crossed Destinies - O começo e o fim

Meses depois

Pov. Narrador

Khyara saiu de casa naquela manhã acompanhada de Marcos, Léo e Jackson. Era uma das poucas vezes em que eles pegavam folga no mesmo dia e para completar foram “premiados” com um treino aberto em São Januário. Treino esse do qual Paulo Vitor praticamente implorou para que a garota assistisse das arquibancadas do estádio.

A principio ela recusou, não sabia que os amigos também estariam em casa naquele dia e como Jessica estaria trabalhando, ela não queria ir sozinha, mas quando os meninos anunciaram a folga no dia do treino ela logo mandou-lhe uma mensagem empolgada avisando que iria e ele respondeu da mesma forma.

Os dois não haviam voltado completamente, mas também não estavam tão longe disso. Khy não podia negar o quanto o amava e ele nem tentava negar isso. Sabia o quanto tinha errado com ela, mas queria se redimir e tentava isso todos os dias demonstrando seus sentimentos. As vezes ele aparecia de surpresa no trabalho dela, mandava flores, levava para jantar, até levou ela em um jantar com seus pais. Eles a adoravam, sua mãe principalmente. Lhe deu uma bronca quando ele contou o que havia feito.

Khy estava empolgada com esse novo começo, parecia que finalmente as coisas dariam realmente certo para os dois e ela via com muito carinho tudo que PV estava tentando fazer para reconquista-la. É claro que no começo ela tinha um pé atrás sobre a relação dos dois, mas agora ela começava a enxergar que se já havia o perdoado não havia motivos para ficarem separados.

Quando ela resolveu dar essa nova chance a ele os meninos ficaram do seu lado. É claro que logo deram um aperto no jogador para que não a magoasse novamente, mas eles preferiam que ela estivesse com ele e feliz do que ficar jogada pelos cantos novamente. Eles nunca esqueceriam como ela havia ficado depois de receber alta do hospital, parecia que um balde de água fria fora jogado sobre ela e a garota havia finalmente se dado conta do que havia acontecido.

E eles não podiam ignorar que o humor cético dela tinha ido embora ao dia seguinte ao tal encontro que fora o ponta pé inicial para a “volta” dos dois. E o mais importante para os garotos era ver a amiga feliz.

Rodolfo também estava feliz por ela, quando eles ligavam um para o outro e ele perguntava sobre os dois não podia deixar de notar a felicidade nas palavras dela. Principalmente nos últimos dias. Khyara estava decidida a reatar o namoro e iria aproveitar que sairiam depois do treino para contar a ele. Esperava que Paulo Vitor ficasse tão feliz quanto ela.

Alias, Paulo Vitor havia mudado para um apartamento mais no centro da cidade do Rio de Janeiro. Por mais bobo que possa parecer ele não queria que Khy tivesse lembranças desagradáveis sempre que entrasse naquele apartamento. Ela até aprovou a ideia, ficava feliz por ele estar pensando em alguns detalhes que ela não teria coragem de sugerir.

Eles chegam ao treino alguns minutos após os portões serem abertos, a parte liberada para a torcida estava lotada, mas o jogador conseguira lugar para eles em uma outra parte do estádio em que eles pudesse ver o treino de forma mais tranquila. E quando eles chegaram lá um dos funcionários do clube os conduziu até os gramados. Paulo Vitor havia conseguido que eles ficassem no banco de reservas.

O treino era pesado e Paulo Vitor mantinha o foco total para conseguir a titularidade no jogo seguinte. Mas sua cabeça também estava na garota sentada no banco de reservas. Ele não conseguia deixar de sorrir por ver sua garota ali, acompanhando um treino e sabendo que ela sempre estaria nas arquibancadas torcendo por ele.

Não podia deixar de pensar em tudo que ele havia aprendido estando com ela. Seus pais até costumavam dizer sobre como ele estava mais maduro e ele perdera até alguns “amigos” que o deixaram de lado quando começou a namorar. No começo ele ficou chateado achando que fosse culpa do namoro, mas depois percebeu que quem realmente era seu amigo estava com ele independente de namorando ou solteiro.

A pelada do treino estava chegando ao fim quando PV avançou pela esquerda levando a bola para a área do time adversário, antes que ele pudesse tocar para Cosendey marcar, Alan chegou por trás em um carrinho criminoso e deixou o amigo rolando no chão. O time inteiro se desesperou fincando em sua volta, o lateral estava abaixado com as mãos no rosto quando viu Khyara se aproximando de Paulo Vitor.

Ela havia se levantado e corrido o campo inteiro, desesperada por ver o garoto rolando no chão aparentando muita dor. Queria socar Alan por ter dado uma chegada dela em um rachão de treino, mas apenas se agachou na beira de PV. Ninguém ousou detê-la, ninguém tentaria parar uma mulher desesperada.

- Paulo Vitor? – chamou respirando ofegante – PV, fala comigo. Tá tudo bem? – o garoto ainda estava deitado com o rosto virado para o gramado de São Januário. Ela esfregou as mãos pelos cabelos negros dele. O ouvia chorando baixinho e já estava a ponto de começar também. Odiava vê-lo assim. – vocês não vão chamar ninguém? – perguntou rude, vendo todos parados envolta deles. Um dos jogadores saiu de perto e ela voltou sua atenção ao seu jogador. – você não consegue se levantar? Precisa tentar.

Alguns minutos se passaram naquela angustia até que Khyara se estressasse com aquela espera por alguém do departamento medico. Ninguém aparecia e nenhum dos garotos parecia querer ir atrás, então ela mesma decidiu ir. Ameaçou levantar, mas antes PV se virou ficando de frente para ela. Não tinha lagrimas, olhos vermelhos, cara de chora. Nada. Quer dizer, nada além de um sorriso no canto dos lábios. Ela ficou alguns segundos tentando entender o que estava acontecendo quando ele se sentou.

Um dos membros da comissão técnica se aproximou deles e entregou uma pequena caixa para o jogador.

- O que você tá fazendo? – ela ainda não entendia. Ou fingia não entender.

- Eu queria te falar umas coisas – sorriu nervoso. – me desculpa se não ficar tão bom. É que eu não sou tão bom com palavras. – ela assentiu sorrindo de lado. Ele respirou fundo – primeiro, eu queria te pedir desculpas por tudo que eu te fiz passar. Sei que você já disse que me perdoou, mas eu me sinto no dever de repetir isso porque eu quero que você entenda que eu sei que errei, que foi grave e que eu estou muito arrependido. – ela concordou já com algumas lagrimas nos olhos. – e eu também queria dizer que eu tô longe de ser o cara mais perfeito que você vai encontrar, talvez eu não venha a ser o único cara da sua vida. Você é incrível e eu não digo só por fora, mas sim por dentro. É uma mulher inteligente, companheira e incrivelmente amorosa. E eu não sei se algum dia encontraria outra mulher como você, mas se você aceitar eu posso tentar te fazer feliz pelo resto da sua vida.

Khyara chorava tanto que nem conseguia mais dizer uma única palavra.

– Bom o que eu queria saber é se você consegue me aceitar de volta na sua vida , mas agora pra valer, pra namorar, noivar, casar e ser seu pra toda vida. Eu não sei mais viver sem você, não posso prometer que não vou errar mais, mas prometo tentar ser o melhor homem pra você.

Ela secava inutilmente as lagrimas, não sabia nem o que dizer e isso estava deixando os outros aflitos.

- Então, você aceita ser minha mulher? – ele tentou novamente, agora abrindo a pequena caixa e revelando um lindo par de alianças. Ele se ajoelhou e sorriu ainda nervoso.

- Eu já sou sua – finalmente conseguiu dizer – eu sempre fui e sempre vou ser. E eu aceito ser sua mulher, contando que você prometa ficar ao meu lado o resto de nossas vidas. – Paulo Vitor também já deixava tímidas lagrimas deslizarem pelo seu rosto.

- É tudo que eu mais quero – o jogador colocou uma das alianças no dedo anelar da garota e beijou suas mãos. Ela repetiu o ato e o grupo explodiu em palmas e gritos eufóricos.

Todos queriam parabenizar o novo velho casal que estava se reajustando. Eles não poderiam estar mais felizes. Aquela era a primeira vez em que Khyara realmente se entregava ao sonho universal de construir uma família. Sua própria família ao lado do homem que ela aprendeu a amar em alguns meses. Ela nunca esqueceria tudo que construiu depois de sua mudança para o Rio de Janeiro, as pessoas que conheceu, a família que criou junto com os amigos.

Aquele era o começo de uma vida a dois.

Esse é o fim e o começo de uma longa história.


Notas Finais


Beijos, beijos, beijos


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