Mark estava agoniado olhando para o relógio, por mais que não fizesse a mínima ideia de como descobrir as horas naqueles pauzinhos que ficavam girando o dia todo.
No momento estava dentro de sua salinha de aula junto com Wonyoung, que estava concentrada demais em colar pedacinhos de algodão na folha azul, havia afirmado que eram "nuvenzinhas" e estava dando seu máximo para executar a colagem.
A maioria das crianças estavam se sujando ou comendo algum dos materiais, mantendo a professora ocupada demais para olhar para os dois que estavam tão quietinhos no canto.
Seungmin estava doentinho e tinha faltado, deixando o trio com apenas dois integrantes. Davam bastante trabalho mas no final eram os mais calmos de todas as crianças na sala. Se aproximaram logo no primeiro dia de aula. Mark foi quase como um imã em direção a menininha que estava tão encolhidinha no meio da sala, ela parecia simpática mas acima de tudo tinha uma blusa do charmander, que o fez lembrar de Taeyong e o interessou em ir conversar com a garotinha.
Seungmin foi um caso bem a parte, achavam que ele era mudo até Wonyoung pisar em seu pé, sem querer, e ele ter reproduzido um "ai". Seungmin foi se abrindo aos pouquinhos para os outros dois que eram animados demais, mas que no fundo gostava demais de ter a companhia deles. Desde então não desgrudaram, tinham muitas diferenças, mas isso nunca foi e nunca será uma preocupação para as crianças.
– Mark, o que você tá fazendo? – a menina tirou suas mãozinhas do papel e agora concentrava-se em tirar o restante de cola de sua mão.
Estava tão mas tão vidrado nos ponteiros do relógio que mal conseguiu escutar a amiga.
– To esperando a hora do lanche, quero ver o hyuck! – respondeu sem tirar os olhinhos do relógio, a garota apenas deu de ombros e voltou ao desenho. – Ele estava usando um chapeuzinho, ele tava tão fofo.
Wonyoung colocou seu desenho na estante para que pudesse secar e logo se sentou ao lado de Mark, de frente para o grande relógio em cima da mesa da professora.
– Você sabe ver que horas são com esses pauzinhos? – inclinou a cabeça tentando entender os pequenos ponteiros que continuavam girando – É muito confuso!
– Não, não sei... – continuava com seus olhinhos fixos nos numeros que mal sabia pronunciar. – Mas algo me diz que já ta chegando!
A garotinha se levantou e usou toda sua força pra conseguir levantar Mark e leva-lo consigo. Digamos que Wonyoung era mais alta e mais forte que o garotinho, aquilo o irritava levemente mas já havia prometido para a menina e havia feito todos seus coleguinhas de testemunha que um dia seria mais alto que si.
Um dia...
– Olha ali, Mark! – Wonyoung o levou para a grande janela da sala que tinha uma bela visão do parquinho.
– O que tem Wonnie, não tem ninguém ali ainda...
A menina respirou fundo. Usou suas duas pequenas maozinhas para levantar a cabeça de Mark e apontou para algo que não era nem o escorregador e muito menos o balanço do parquinho.
– O sol Mark! – a gorotinha usou toda sua animação para dizer aquilo, mas o menino parecia confuso demais.
Ela colocou suas mãos sobre os olhos de Mark, o deixando sem ver nada.
– Meu irmão me disse que quando o Sol está começando a aparecer é hora de acordar... – abriu suas mãozinhas devagar deixando a luz entrar lentamente em contato com os olhinhos do menino. – Quando ele esta ali, e está brilhando muito forte, já é hora de almoçar! – apontou para o meio do céu exatamente onde ele ficava ao meio-dia.
– Mas Wonnie... – murchou seu rostinho e apontou para o Sol. – Ele não está em nenhum dos lugares que você falou... – se virou para falar com a amiga. – Como a gente vai descobrir que horas são?
A garotinha apenas abriu um grande sorriso e mostrou a palma da sua mão para o amigo.
– Cinco... Quatro... Três... – ia abaixando um dedinho após o outro. – Dois... Um!
E o sinal da escola tocou.
– Wonnie eu não sei que tipo de mágica seu irmão te ensinou, mas muito obrigada! – a abraçou rapidamente e saiu correndo para sair da sala.
A verdade era que ela mesmo com a dica do irmão não conseguia saber exatamente que horas eram e definitivamente não sabia nenhum truque de magica. Apenas havia visto a turma ao lado da deles chegar no parquinho assim que Mark se virou, então supos que já estava na hora.
Foi até sua lancheira, pegou seu potinho com algumas frutinhas cortadas, que Chan ficou cortando na noite anterior e correu em direção a Yeji para que laxassem juntas, ja que imaginava que Mark ficaria ocupado demais...
– Hyuck! – Mark gritou assim que viu o outro menino sentadinho nas mesas que ficavam do lado de fora, ao lado da professora "tomando" um iogurte. Parecia mais estar se sujando do que tomando.
Mark se aproximou e a professora logo o reconheceu e acenou brevemente para ele.
– Hyuckye, o que você acha de ir brincar com seu amiguinho, ele veio te ver! – ele não entendeu metade das palavras que ela disse mas abriu um sorriso ao ver o mais velho. Ela limpou sua boca e as bochechas que estavam repletas de vestígios de iogurte na cor rosa.
Haechan saiu todo atrapalhado de seu banquinho, quase caindo, caso a professora não tivesse o ajudado. Caminhou devagarzinho até Mark e estendeu a mão para o outro segurar, que não pensou duas vezes antes de fazê-lo.
– Você ja brincou naquele brinquedo? – apontou para a grande estrutura no final do parquinho que era de madeira e era necessário subir por algum dos lados para que pudesse escorregar.
Hyuck apenas negou levemente com a cabeça, sempre quis ir, mas nunca conseguiria sozinho.
– Vou te levar la! – apertou levemente a mão do mais novo tentando mostrar que estava ali para ele. – E cuidar de você.
Era uma cena um tanto quanto cômica, a diferença era dois anos de idade, mas ainda sim, Mark não deixava de ser tão criança quanto o outro. Entretanto, sempre que estavam juntos, Mark se esforçava para conseguir ajudar o outro da melhor forma possível e se mostrar o mais "maduro" que conseguisse, mesmo que não fizesse ideia do significado dessa palavra.
A conexão que haviam estabelecido um com o outro era mais que bonita. Desenvolveram uma amizade extremante admirável em muito pouco tempo. Ambos ainda tem muitas coisas para viver...
Muitas coisas para viverem juntos.
– Primeiro a gente vai ter que subir a escadinha. – mostrou pro mais novo que parecia estar super ansioso para brincar ali. – Tem que subir um degrau de cada vez!
Colocou o menor na escada e foi o ajudando a subir degrau por degrau. Quando conseguiu subir no brinquedo sua primeira impressão foi de felicidade por ter conseguido chegar ali, mas logo em seguida, sentiu medo por estar sozinho.
Mark percebeu que ele ja estava prestes a começar a chorar, então tentou acalma-lo.
– Ei Channie, eu to aqui ainda. Olha pra mim! – chamou a atenção do mais novo, que logo olhou para si. – Ta tudo bem!
O pequeno sorriso já estava de volta nos pequenos lábios de Haechan. Já não sentia mais medo.
– Você tem que sentar nessa pontinha.
De primeira não entendeu mais depois de alguns gestos, Hyuck compreendeu e fez o que foi dito.
– Coloca as mãozinhas ai do seu lado e puxa! –continuava fazendo gestos para o outro entender. Mas percebeu que ainda estava levemente receoso para descer. – Eu vou te segurar, Channie! Eu estou aqui em baixo para te pegar!
Haechan piscou duas vezes e então impulsionou. Era sua primeira vez em um escorregador, primeira vez sentindo um pouquinho de adrenalina em seu corpo e o vento bater em seu rostinho enquanto escorregava. Estava com um sorriso enorme no rosto. Estava se sentindo muito bem.
E como prometido, Mark estava na frente do final do escorregador, esperando o mais novo chegar, de braços abertos.
O abraçou com todo carinho do mundo, fazendo Haechan se sentir completamente seguro naquele lugar. Mal sabiam que em alguns anos, continuariam sentindo as mesmas coisas ao se abraçarem
Mas mais do que isso...
Mark ainda não fazia ideia que o Sol que iria o acompanhar e o guiar pro resto da sua vida, estava bem na sua frente.
* »»——⍟——««*
Tanto Jaehyun quanto Johhny corriam apressados para uma das salas de emergência, onde uma das veterinárias, acompanhada de Junhee tentava controlar a situação um tanto peculiar. Um mulher e seu marido haviam chego na clínica acompanhados de uma cobra arco-íris, ambos viviam numa casa um tanto quanto afastada, e acabaram por achar a cobra, que por um grande acaso, adentrou a casa dos mesmos, e como consequência, havia saído de lá com uma grande pelúcia no estômago, a favorita do filho do casal.
Johnny foi o primeiro a entrar na sala, já com luvas e máscara, caminhando até a grande mesa no centro, bem iluminada e com bastante espaço em volta, Jaehyun não demorou em chegar, logo sedando a cobra, que tinha um enorme volume em seu estômago, nunca haviam lidado com cobras antes, apenas pequenas serpentes, mas haviam aprendido muito sobre elas na faculdade, então estavam prontos, além de que a outra veterinária ali presente na sala estava se especializando em répteis, então não teriam grandes problemas.
Rapidamente, o animal já estava anestesiado e sento cortado, o processo não demorou muito, e logo a pelúcia já havia sido retirada do estômago da cobra, Junhee que ficou a maior parte do tempo ali auxiliando, prestava atenção em todos os mínimos detalhes, achava cobras um pouco assustadoras, mas havia aprendido a lidar melhor com elas, havia achado toda a cirurgia um tanto nojenta, mas nada muito extremo, já havia visto coisas piores e tinha estômago para aquilo.
Após finalizar as suturas na cobra, a tarefa de a levar para repouso e medicamento foi atribuída a Junhee, que mesmo sabendo que a cobra estava totalmente anestesiada, sentia um arrepio correr pela espinha só de imaginar a mesma acordando e o dando um grande bote, mas mesmo que um pouco nervoso, levou a cobra para a ala de animais em recuperação, logo a colocando numa gaiola terrário apropriada.
Após saírem juntos da sala de emergência, Johnny e Jaehyun caminharam até o escritório do mais novo, enquanto retiravam máscaras e luvas, mas antes de chegarem ao cômodo, puderam ver Sicheng agachado num canto enquanto abraçava um pequeno cachorrinho, o mesmo mantinha-se encolhido e parecia assustado.
– Sicheng? – Jaehyun tombou a cabeça para o lado.
– A cobra já foi embora? – Perguntou olhando de um lado para o outro – Onde ela está?
Naquele momento, Johnny quis com todas as suas forças dizer que a cobra havia atacado dois veterinários e que estavam ligando para a emergência, e que a cobra estava à solta pela clínica, que ligariam para a polícia ambiental. Mas só de ver os olhinhos arregalados do chinês, não teve coragem.
– Ela está bem, Junhee a levou para a ala de animais em repouso, ela está sedada! – O mais velho falou, rindo – Não se preocupe, ela não vai te pegar... Ou vai!
– Sr. Seo! – O chinês choramingou, abraçando o cachorrinho.
– Está tudo bem, não se preocupe, Dong! – Jaehyun sorriu, dando um leve soco no braço do amigo – A cobra não vai machucar ninguém! Depois vá vê-la, é uma cobra arco-íris muito bonita...
Logo adentraram ao escritório, Jaehyun caminhou até a própria cadeira, sentando-se na mesma enquanto Johnny caminhava até si, apoiando-se na ponta da mesa.
– Você viu Junhee hoje? Ele estava tremendo! – Jaehyun sorriu.
– Mas ele conseguiu mesmo assim, ele vem melhorando muito... Acho que devíamos conversar sobre ele! – Johnny mordeu o lábio inferior, batucando os dedos.
– Acho que devíamos efetivar ele mesmo, já que Chaeyoung já está prestes a ir pro Japão... – Jaehyun rabiscava um post-it enquanto pensava.
– Acho que é uma boa mesmo, você viu como ele está indo? Ele se forma esse ano e até mesmo já prestou os dois anos de serviço militar... É um bom garoto! – Seo sorriu, implicava com o garoto mas tinha um enorme carinho pelo mesmo, e sentia um enorme orgulho em vê-lo aprender cada vez mais.
– Eu vou resolvendo toda a parte burocrática e administrativa! — Sorriu fraco – Quando o contrato do estágio acabar, a gente conversa com ele... Acha que ele vai aceitar?
– Ele não tem opção de escolha! – Johnny riu, bagunçando os fios alheios do mais novo – E Taeyong? Como está? Você anda meio estranho... É por causa dele, não é?
– Eu não sei, ele anda meio estranho ultimamente, mas de um jeito até que bom... Ele anda diferente! – Batucou os dedos, pensando da última vez que vira o outro.
– E isso é bom? – Sorriu, o romance do amigo se tornará um bom entretenimento, então apenas aguardava os episódios finais onde tudo dava certo.
– Acho que sim... Ele parece mais próximo, mais interessado em mim! – Sorriu bobo, novamente sentia-se um adolescente bobo sendo correspondido, e estava amando.
– Faz um tempo que não te vejo falar assim... – Riu, cruzando os braços, enquanto observava a expressão boba do melhor amigo.
– Ele está diferente, mas para melhor... – Esboçou um sorriso – Nós ficamos juntos e ele cozinhou Kimchi para mim, ficamos de mãos dadas... Ele normalmente é hesitante, mas não dessa vez...
Jaehyun sentia-se animado com toda aquela situação, o fato de estar conseguindo se aproximar ainda mais de Taeyong o deixava excitado, mesmo que ainda estivesse um pouco intrigado pelo motivo do mais novo parecer mais aberto a aquilo tudo, mas aquilo seria assunto para outra hora, apenas queria aproveitar Taeyong ali, queria beijá-lo, segurar sua mão, e se possível, outras coisas também.
Seu corpo estava ali naquele clínica, com suas roupas brancas e em tons pastéis, mas sua mente estava em Taeyong, completamente e unicamente no mais novo, pensava em seu corpo, sua pele, seus lábios, seu toque, seu cheiro, mesmo que quisesse evitar, sua mente apenas pensava em Lee Taeyong, em sua magnitude, sua singularidade, estava definitivamente em apuros, mas aproveitava a sensação que corria em seu corpo, de prazer e desejo, de ter Taeyong para si.
– Você está sorrindo tão idiota! – Johnny riu alto, batendo palmas enquanto passava as mãos pelos fios – Você não pode fugir por muito tempo, ainda vai me contar o que está sentindo aí dentro, Jaehyun!
* »»——⍟——««*
As árvores estavam começando a desabrochar. As flores voltaram a fazer parte do cenário diário, o clima era mais agradável e tinha muito mas muito amor no ar.
A primavera finalmente havia chegado.
A tão aguardada estação, em que tudo se renova. Um novo ciclo se inicia e é dado mais uma chance as flores mostrarem sua beleza.
O clima estava mais tranquilo e o frio já não era mais um preocupação. Os dias seriam mais animados e coloridos.
Uma nova época se iniciava e com ela muitas emoções... mas principalmente muitos corações apaixonados com muito amor para distribuir e receber.
Yooa descobriu que os meninos estariam de folga naquele dia e então aproveitou e os chamou para correr consigo. Os dois meninos aceitaram de prontidão e agora estavam dando voltas pelo campo de futebol.
– Não acredito que vocês dançaram mesmo la no palco! – a menina estava ainda atordoada com tantas informações que estava recebendo. – Você teve que pagar para usar? Eles não deixam ninguém entrar lá enquanto eles estão arrumando as coisas para a peça...
– Eu conheço alguns alunos do curso e eles me deram uma ajudinha, limpei tudo antes da gente sair. – tomou um gole da água que estava segurando enquanto corria ao lado da amiga. – Então foi como se a gente nunca estivesse entrado ali.
Sorria bobo contando sobre tudo que tinha acontecido, Yooa já havia conversado com Chan no comecinho da semana e o outro não estava diferente, sua animação que já era grande, apenas duplicou e ficava sorrindo e praticamente pulando por aí.
– Mas e depois, como você se despediram? – apertou seu rabo de cavalo ainda correndo em velocidade constante.
Junhee não foi capaz de responder, pois escutaram um grito logo atrás.
– GENTE! – os dois olharam para trás e viram Sicheng agachado, pingando e tao ofegante que era possível escutar de longe. – Vão com calma, assim eu não aguento! – sua voz mal saia, estava claramente muito cansado.
Os dois pararam e esperaram por Sicheng os alcançar, que veio quase se arrastando por já ter realizado sua cota de exercícios, mesmo que só tivessem correndo fazia pouco menos de 15 minutos.
Era até que contraditório o fato de Sicheng amar tanto assistir esportes e conhecer varias técnicas, mas ele mesmo não fazer nenhum e simplesmente não aguentar correr mais que alguns minutinhos.
– Vocês tem que ir com calma! – se aproximava ainda em uma lerdeza enorme, parecia que ia cair a qualquer segundo. – Para que ir tão rápido assim?
– Winko a gente tá quase andando, nem correndo estamos direito.
Sicheng fez um biquinho s apenas concordou com os outros dois. Queria até se alongar tanto quanto Yooa e aprender algumas técnicas com ela ou até mesmo sair para correr com Junhee cinco vezes por semana, como ele fazia. Mas sua cama parecia simplesmente muito mais atrativa que qualquer uma dessas atividades.
– Quer saber... – a menina se pronunciou indo para frente dos dois. – Vamos tomar sorvete, é um ótimo dia para isso!
O plano original era ir na sorveteria a duas quadras da escola, mas Sicheng disse que se desse mais um passo, ia cair. Então apenas resolveram pegar um picolé na lanchonete que tinha disponível no campus.
Se sentaram sob a grama, o dia estava com um astral ótimo. O céu completamente limpo e o sol marcando presença. Um ótimo dia pra sair para andar de bicicleta, visitar um parque ou realizar um piquenique. Eram os famosos dias perfeitos em que por mais que chegasse uma notícia ruim, ainda continuaria bom.
Os três estavam iniciando ótimas fases. O campeonato de cheerleading ainda estava longe de começar então as práticas eram mais leves apenas para os jogos, então a única preocupação de Yooa era não deixar Mark e Jinhwan se machucarem. Sicheng estava passando por um ótimo semestre, como já estava no último ano, já não tinha mais tantas aulas e estava na fase de ter ideias para seu tcc, mas não era algo tão difícil para ele. E Jun... bom... esse está um pouco enroscado e tem realmente muitas coisas para fazer, incluindo desde horas extras na clínica até seu projeto final que parecia nunca acabar, mas por sorte um anjinho havia acabado de entrar em sua vida e exatamente por isso, mesmo com todos esses problemas, não tirava o sorriso do rosto e Kang Yoochan tinha total culpa por isso.
– O que vocês estavam conversando, antes da gente parar de correr? – Sicheng perguntou logo em seguida dando uma mordida em seu picolé de morango.
– Sobre o encontro do Jun! – deu uma batidinha no ombro do outro que ficou com as bochechas rosadas só de tocar no assunto.
– Nossa quando ele chegou no dormitório, parecia que tinha acabado de ganhar na loteria. – riu bobo quando percebeu que Junhee estava prestes a xinga-lo. – Esse aí dormiu sorrindo naquele dia!
Estava tão feliz por seu melhor amigo. Fazia alguns meses que não o via sair com alguém mas definitivamente fazia mais de anos que não lembrava de o ver tão feliz assim. Ficava ainda mais tranquilo por saber que Chan era um pessoa ótima e gostava realmente do outro.
Torcia para que de tornasse algo maior.
– Qualquer dia você tem que passar lá no bar que ele trabalha! – estava com a mão embaixo do próprio sorvete pois o mesmo não parava de pingar
– Acho que você vai gostar, hyung! É um lugar super leg...
Uma voz se sobressaiu por cima da sua, de alguém que não era Junhee e nem Yooa.
– Desculpa atrapalhar vocês... Sicheng, a gente pode conversar?
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