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História Debingos: um amor policial - Você de novo, Detetive?


Escrita por: PreciosaGarota

Notas do Autor


Nesse capítulo vou mostrar a reação de Débora ao descobrir que o tal detetive do site é o próprio Domingos e outras coisas bem interessantes... Fiquem ligadinhos!! Boa leitura!

Capítulo 27 - Você de novo, Detetive?


Fanfic / Fanfiction Debingos: um amor policial - Você de novo, Detetive?

                       Narrador

A noite chega depressa para Débora e Domingos. Débora estava mais aliviada por finalmente ter encontrado alguém para substituir Sérgio no escritório. A ansiedade era tanta que mal conseguira dormir pensando se o tal detetive era realmente competente. Precisava fazer algo para que o sono viesse, pois o sono já lhe faltara noite passada. Decide pesquisar um pouco mais sobre Luciana, mas nesse instante, seu celular toca:

•Léo: Tia Débora!

Débora sorri:

•Débora: O que faz acordado a essa hora, garoto?

•Léo: Sem sono... Acordei você?

•Débora: Óh não... Já estava acordada... E então, tudo bem?

•Léo: Tudo... Quando eu vou saber se fico com o papai ou com a mamãe?

•Débora: Em breve... Seu pai sabe que está me ligando?

•Léo: Ér... 

•Débora: Já entendi... Melhor desligar antes que ele veja...

Nesse instante, Domingos o flagra ao celular:

•Domingos: Com quem está falando a essa hora?

Débora ouve a voz de Domingos através do telefone e estremece. Num dado momento, ela desliga e tenta se acalmar:

•Débora: Será que nem ouvir a voz desse homem eu posso? Que efeito louco é esse que ele tem sobre mim?

Enquanto isso, Domingos dá uma pequena bronca no filho:

•Domingos: Quantas vezes eu já disse que não é para ligar para as pessoas de madrugada, meu filho? 

Léo se entristece e se desculpa:

•Léo: Desculpa... Eu queria falar com a...

Ele para de falar, pois se Domingos soubesse para quem ele ligou brigaria o dobro. Quando o menino se afasta, ele confere o celular e sorri:

•Domingos: Ele ligou para ela...

Amanhece o dia e Débora não conseguira pregar o olho mais uma vez, principalmente após certa ligação. Enquanto está se arrumando, pois precisava estar apresentável para o possível detetive, telefona para Mariana, que estava na companhia de Deni:

•Débora: Mári! A Deni está por perto?

•Deni: Diga... 

•Débora: Conhece algum Eduardo Monteiro?

•Deni: Que eu me lembre não... Por quê?

•Débora: Anunciei a vaga de detetive particular e ele se interessou... Ficou de ir ao escritório hoje, inclusive... Queria uma referência... Tudo bem então...

Deni decide provocar ironizando:

•Deni: Cuidado para não matar o coitado com as suas roupas super discretas... 

Débora revira os olhos e gargalha:

•Débora: Não costumo me envolver com funcionários, Deni... Além de ser antiético, essa história de romance não é pra mim...

•Deni: Nem se, por um acaso, o Domingos lhe procurasse?

•Débora: O Domingos é casado, Deni... E acho difícil que ele queira voltar a trabalhar comigo... Eu praticamente o expulsei quando ele pediu demissão, se lembra?

•Deni: Você pode ter razão... Olha: se esse Detetive aí for bonitão não se esqueça de sua queridíssima irmã aqui, ok?

Débora gargalha:

•Débora: Você não tem jeito mesmo... Deixa eu ir... Depois nos falamos...

Enquanto Débora se dirige ao estacionamento e vai em direção ao escritório, Domingos se arruma olhando no relógio de minuto em minuto para não se atrasar. Sai antes do tempo para ir ao ponto do ônibus. Por sorte ou obra do destino, consegue pegar o transporte assim que chega ao ponto. Para que dê tudo certo, ele salta um pouco antes de chegar ao seu destino e pega a "nova identidade" com o nome de "Eduardo Monteiro". Após fazer isso, ele segue rumo ao escritório.

Débora estava um arraso: blusa vermelha um pouco colada, calça social preta também colada, scarpin e batom vermelhos. Assim que adentra o escritório, Mary comenta:

•Mary: Muito bom dia Senhora...

•Débora: Olá Mary... Quando o novo detetive chegar avise, por favor... Estarei em minha sala...

Mary acena com a cabeça e Débora espera impaciente a chegada do novo detetive. Quando ela alcança o celular para avisar que ele não precisava mais aparecer, eis que alguém surge:

•Domingos: Olá Mary...

Mary se impressiona e sorri:

•Mary: Senhor Montagner, o que faz aqui?

Débora escuta a voz e lhe parece familiar, afinal aquela voz ela reconheceria em qualquer lugar:

•Débora: Não pode ser...

A ansiedade dela é tanta que sequer espera sua secretária anunciar e sai a toda da sala:

•Débora: Domingos? O que faz aqui?

•Domingos: Domingos não... Eduardo Monteiro, muito prazer...

•Débora: Não acredito nisso... É sério? Você de novo, Detetive?

•Domingos: Costuma se arrumar tanto para uma entrevista? Quer matar os candidatos antes de contratá - los? Essa é a tática?

Débora gargalha e comenta:

•Débora: Até que hoje estou bem simples...

•Domingos: Simples? Jura? Vai me convidar para entrar em sua sala ou vou ficar aqui parado?

Mary assistia tudo contendo o riso. Débora rebate:

•Débora: O Senhor está muito folgado... Lembre - se de que não foi contratado... Venha antes que mude de ideia...

•Domingos: Mudar de ideia? Sou sua melhor chance... Tenho bom faro e sabe disso...

Eles adentram a sala e começam a "entrevista". Por já obter todas as informações necessárias sobre ele, ela lhe passa um caso um pouco delicado a ser resolvido:

•Débora: Seu primeiro caso a ser analisado é um pouco delicado... Diz respeito a uma mulher recém casada que quer o desquite... Descubra o porquê ela quer isso se acabou de se casar e traga para mim... Suponho que se lembre aonde fica sua sala...

•Domingos: Me lembro bem... Trarei as informações o mais breve possível...

Após horas de trabalho, Débora ainda estava processando a ideia de trabalhar com Domingos novamente. Afasta esses pensamentos e, com a ajuda dele consegue desvendar o mistério. A mulher descobrira que seu cônjuge era casado e pedira o desquite:

•Domingos: Precisamos de provas concretas de que ele era mesmo casado... Para isso...

•Débora: Deixa essa parte comigo... Arrancarei as informações de que precisamos desse adúltero. 

•Domingos: E como fará isso?

•Débora: Usando um gravador e a mim mesma... Descubra aonde ele está...

•Domingos: Reside em um apartamento simples a duas quadras daqui... E, de acordo com a pesquisa, a "esposa" está no trabalho...

•Débora: Perfeito... Hora de agir... Você vem comigo... 

•Domingos: Tem certeza? Posso ficar aqui e analisar os outros processos...

•Débora: Você vem comigo e pronto... Preciso de alguém para gravar a conversa... Vai ser nosso trunfo...

•Domingos: Tudo bem então... Vamos! O que estamos esperando?

Débora avisa a Mary que irá analisar o caso pessoalmente e não sabe quanto tempo vai demorar. Ela e Domingos se olham e encaram o elevador:

•Domingos: Elevador ou escada?

•Débora: Elevador é mais rápido... Não podemos perder o cara...

Assim que eles entram no elevador, Mary faz contato com Deni:

•Mary: Adivinha quem é o novo detetive? Está sentada?

•Deni: Diga de uma vez!

•Mary: O Senhor Montagner...

Deni grita eufórica arrancando gargalhadas de Mariana, que sorri junto, pois o aparelho estava no modo viva voz:

•Deni: Aonde eles estão agora?

•Mary: Acabaram de entrar no elevador, pois vão até a residência de um casal tentar resolver o caso...

•Deni: No elevador? Humm... 

•Mary: Conheço essa risada... Você não está pensando...

•Deni: Exatamente...

•Mary: É melhor não... Até porque esse elevador já está com uns problemas de manutenção...

Enquanto elas se falam ao telefone, Débora e Domingos seguem no elevador. Em dado momento, ele começa a tremer:

•Débora: Ah, de novo não... 

•Domingos: Cadê a ventilação?

•Débora: Esqueceram de vir fazer a manutenção.... Droga! Que calor infernal...

Domingos encosta na parede do elevador como se aquilo fosse amenizar o calor. Em dado momento, o elevador dá um solavanco e Débora gira caindo encima dele:

•Domingos: Cuidado advogada...

Ele a segura do mesmo jeito que fizera na ocasião em que faltou luz e eles precisaram de vela ficando próximos demais. Ela apóia os braços na parede do elevador, pois suas pernas tomaram a consistência de gelatina com o toque do detetive. Domingos, completamente suado retira sua camisa levando Débora ao limite:

•Débora: Por quê faz isso?

Sem aguentar o calor, ela desabotoa um pouco a blusa também, que estava mais colada ao corpo ainda devido o suor. Ele não suporta a proximidade e admira o "bojo do sutiã". Ao perceber, ela provoca:

•Débora: Admirando a paisagem?

•Domingos: Não me provoca sua louca... Não mexe com quem você não conhece...

•Débora: Desvendar o interior das pessoas é meu esporte favorito, sabia?

Ela se aproxima ainda mais dele, se é que isso é possível, e ele a "ataca" de forma bruta e certeira, sem chances para protestos. Eles duelam por dominância e suas línguas se agitam ainda mais. Ela passa os braços ao redor do pescoço dele e morde o lóbulo de sua orelha. Ele geme baixo ao sentir o contato quente da língua dela em sua orelha fria:

•Domingos: Sua diaba...

Ela sorri de forma maliciosa e se afasta, pois o elevador acabara de normalizar. Eles conseguem chegar a casa da mulher e encontram o homem. Domingos fica em sua posição enquanto Débora se aproxima:

•Débora: Podemos conversar um instante?

Durante a "conversa" é ela quem comanda cada atitude e tenta saber se é mesmo verdade o que Domingos descobrira.  O questiona sem rodeios. Ele ainda tenta disfarçar, mas ao notar o olhar dominador dela, acaba confessando. Como prêmio, ela mesmo a contragosto dá uns amassos nele que foram gravados por Domingos. Ao finalizar o ato, ela se afasta disfarçando seu sorriso de satisfação por ter conseguido a prova que precisava para auxiliar a mulher. O homem, por sua vez, acredita ter conquistado Débora. No caminho de volta para o escritório, ela revê as imagens e comenta:

•Débora: Você tinha razão... Ele realmente era casado e não tem vergonha alguma de trair a esposa. Precisamos passar essas imagens ao computador do escritório amanhã bem cedo... Esse adúltero vai ter o que merece... Preciso ir para casa tirar esse cheiro de mim o mais rápido possível...

Como estava anoitecendo, Débora deixou Domingos em casa e seguiu para a sua. Guarda o gravador em um lugar seguro e pega no sono logo em seguida lembrando - se do beijo, e que beijo, no elevador. Adormece com o gosto nos lábios assim como ele.

 


Notas Finais


E então: aguenta coração!! Mais um beijo no elevador porque eu amo escrever isso!! Débora descobrindo que o tal detetive era Domingos, Deni querendo aprontar e provocando a irmã... E então: o que acharam?


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