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História Debingos: um amor policial - Mistura de sensações


Escrita por: PreciosaGarota

Notas do Autor


Esse capítulo particularmente é um dos que eu mais ansiei por escrever... É o momento em que nossa advogada dá os primeiros indícios de que pode vir a começar a perceber o que está acontecendo dentro de si mesma em relação a Domingos... Espero que gostem!

Capítulo 28 - Mistura de sensações


Fanfic / Fanfiction Debingos: um amor policial - Mistura de sensações

                        Narrador

Após ambos conseguirem adormecer quase que instantaneamente, Luciana vai até o sofá aonde o marido está ressonando e encontra seu paletó. O pega e, desconfiada, o cheira. Sente um odor de perfume diferente e devolve a peça ao sofá. Léo observava tudo ao longe com atenção. Luciana se afasta com receio de levantar alguma suspeita e volta ao quarto para pensar no que fazer daquele instante em diante. Ela possuía apenas uma certeza: ou Domingos a havia traído ou estava quase o fazendo. Enquanto ela passava a noite em claro, Débora seguia dormindo um pouco inquieta. Qual seria a razão dessa inquietude? A única pista que se tem é o indício de olhos, braços fortes e gemidos baixos. Acorda com o olhar perdido e segue quase que de imediato ao banheiro para se acalmar molhando um pouco o rosto para acordar de uma vez do "pesadelo". Por estar tarde, não poderia telefonar para ninguém. Resolve pensar um pouco a respeito de sua vida: tem uma posição de destaque financeiro, é respeitada e temida por todos e se apaixonara uma única vez em toda sua vida. Por alguma razão, não a agrada muito o fato de relembrar essa parte de seu passado. Demonstrava fraqueza, e isso ela não se permitia sentir. Não mais. Seus pensamentos a direcionam a uma sucessão de acontecimentos: a primeira vez que ela e Domingos se encontraram, as brigas recorrentes que tiveram, a demissão, os beijos no elevador que, segundo ela, possuía uma espécie de imã por ser sempre testemunha dos momentos um tanto íntimos dos dois. Decide afastar esses pensamentos por hora e, finalmente inicia as pesquisas sobre Luciana. Passa algumas horas enfrente ao computador e aproveita para rever a gravação. Mal vê o tempo passar e decide se aprontar para mais um dia de trabalho. Após olhar por diversas vezes seu reflexo no espelho, sai de casa de óculos escuros. Em menos de meia hora, adentra o escritório. Mary a alerta:

•Mary: Bom dia Senhora... Dona Mariana está a sua espera...

Débora se preocupa de imediato, pois a amiga nunca a procurou tão cedo:

•Débora: Mariana... Aconteceu alguma coisa?

•Mariana: Meu escritório vai entrar em crise... Estou desesperada... 

Enquanto Mariana falava sem parar, os pensamentos de Débora estavam longe. Ela percebe a distração da amiga e questiona:

•Mariana: Em que planeta você está hoje, Débora?

•Débora: Estou aqui... Por que a pergunta?

•Mariana: Porque eu tenho certeza de que estava conversando com as paredes...

•Débora: Desculpe Mári... Estou bem distraída mesmo... Você não faz ideia de como passei a noite...

•Mariana: Será que a senhora poderia me atualizar dos acontecimentos?

•Débora: Eu estou começando a supor que não tenho condições físicas nem psicológicas de ocupar o mesmo espaço que o Domingos... É algo praticamente impossível!

•Mariana: O que aconteceu dessa vez?

Débora hesita em contar, mas acaba cedendo:

•Débora: Um beijo no elevador...

•Mariana: Mais um no elevador? Como foi?

Quando Mariana a questiona, ela retira os óculos escuros e a encara:

•Débora: Foi estranho, confuso, perigoso, violento, intenso, carnal...

Enquanto Débora listava a mistura de sensações que tivera, Mariana a observa intacta. Consegue notar o desespero no olhar da amiga, coisa nunca antes presenciada:

•Mariana: Débora, minha amiga, você está desesperada depois desse beijo, não está?

•Débora: Eu não sei o que está havendo comigo... Quando ele me toca eu perco a razão, meus sentidos ficam anestesiados, não consigo me mover... Não me lembro de ter me sentido tão... 

•Mariana: ... Tão vulnerável em relação a alguém antes?

•Débora: Vulnerável serve como explicação... Ao menos por hora... Como vou conseguir conviver com esse homem, Mariana? Como?

•Mariana: Você precisa entender o que está mudando dentro de você primeiro... Para mim, está claro que algo está acontecendo em seu interior...

Enquanto elas conversam, Domingos chega ao escritório, cumprimenta Mary e segue para sua sala. Mary decide alertar a patroa:

•Mary: Senhora?

•Débora: Diga, Mary... Algum problema?

•Mary: Apenas para avisar que o Senhor Montagner acabou de chegar e foi em direção a sala dele...

•Débora: Obrigada por avisar...

Débora logo volta sua atenção a Mariana:

•Débora: Como vou saber o que está havendo comigo?

•Mariana: Se for o que penso ser, não vai demorar para que perceba... Preciso de sua ajuda com meu escritório...

•Débora: Farei um relatório e encaminharei para o governo...

Elas se despedem e Débora pede a secretária que chame Domingos a sua sala. Ela, prontamente atende o pedido da patroa e o detetive vai até lá:

•Domingos: Mandou me chamar?

•Débora: Mandei sim... Preciso que analise esses casos para mim, mas gostaria que fizesse isso em casa... Não há necessidade de comparecer todos os dias da semana ao escritório... 

•Domingos: O escritório está em crise ou passando por algo sério? 

•Débora: A situação do escritório está sob controle... Nunca estivemos tão bem colocados no mercado... Foi apenas uma opção que considerei...

•Domingos: Está insatisfeita com meu trabalho?

•Débora: Por quê tantos questionamentos? Se estivesse insatisfeita com seu trabalho, já o teria demitido... Quanto a isso fique tranquilo... O senhor está cumprindo sua função... Como disse, foi uma opção minha... Em breve a audiência de guarda chegará e quanto mais tempo puder dedicar ao seu filho, melhor para vocês dois...

•Domingos: Se é assim agradeço a preocupação... Quando precisar que venha ao escritório, entre em contato comigo...

•Débora: Aqui está a pasta com os processos mais urgentes... Acredito que o senhor precise comparecer ao escritório somente no meio da semana, pois teremos a audiência do casal que fomos investigar noite passada...

Ao tocar no assunto, sua voz sai um pouco falha, ato que não passa despercebido aos olhos de Domingos, mas como não tem a intenção de discutir nem constrangê - la, apenas concorda e se retira da sala. Ao vê - lo se afastar, ela respira aliviada e pensa na conversa que tivera com Mariana. Enquanto ela se encontrava imersa em pensamentos, ele saía do prédio desconfiado com a atitude dela, principalmente pelo fato da voz entrecortada. Ao cruzar a rua em direção ao ponto, esbarra em alguém:

•Domingos: Desculpe...

•Rebecca: Não se incomode cavalheiro...

•Domingos: Dona Rebecca?

•Rebecca: Saindo mais cedo?

•Domingos: Sim... Fui liberado mais cedo hoje... Com licença...

Domingos conseguira pegar o ônibus depressa, enquanto Rebecca seguia rumo ao escritório da filha para fazer uma visita:

•Rebecca: Avise a Débora que estou aqui para falar com ela...

Assim que Rebecca é anunciada, Débora é curta e grossa:

•Débora: Primeiro de tudo: o que faz aqui? Segundo: não é bem - vinda, portanto se retire... 

•Rebecca: Vim apenas para conversar... A propósito, encontrei com o Domingos saindo daqui ainda agora...

Ao ouvir a última afirmação, Débora se tenciona um pouco, mas tenta não deixar transparecer:

•Débora: O que tenho com isso? Saia da minha sala AGORA!

Rebecca se retira desconfiada por perceber o jeito que a filha ficou quando ela citou o nome de Domingos. E afirma:

•Rebecca: Vou descobrir o porquê de tanta tensão por esse Detetive... Ah se vou...


Notas Finais


E então: será que Débora finalmente vai começar a perceber o que sente em relação a nosso detetive? E essa visita de Rebecca? Xiii... O que acharam? Beijos ❤


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