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História Dois Irmãos - Uma Visita Inusitada


Escrita por: dannypereira_

Capítulo 10 - Uma Visita Inusitada


O tempo foi se passando. Ethan e eu estávamos cada vez mais apaixonados, nosso namoro estava melhor impossível, ainda não havíamos transado, eu nem pensava nisso, acho que Ethan também não, a gente não costumava conversar sobre isso, talvez ele até pensasse ou tivesse vontade, mas não era de expor isso, porém confesso que as vezes eu tinha vontade, eu era virgem e não tenho vergonha em admitir, não costumava pensar nessas coisas, mas tinha curiosidade em saber como é.
Papai não ia muito com a cara de Ethan, se bem que acho que era mais ciúmes mesmo, sempre que estávamos em minha casa, papai ficava conosco, a gente não curtia muito, mas fazia parte das regras, fazer o quê? Os dois não conversavam quase, Ethan tinha um pouco de medo do meu pai e eu não tiro a razão dele, pois papai não fazia esforço algum para ser amigável, estava sempre de cara fechada e quase não falava com ele, mas a gente não ligava muito para isso, pelo menos, tínhamos permissão para namorar, com papai do nosso lado segurando vela, mas tínhamos, melhor do que nada. Acho que o único momento que tínhamos a sós era na escola, tá, tinha mais gente lá e tal, mas conseguíamos ir pra algum lugar meio isolado para ficarmos sozinhos e esses momentos eram tão bons. 
- Eu te amo. - Falou Ethan se pondo a me beijar.
Fiquei olhando - o meio incrédula, não conseguia acreditar que eu havia escutado ele dizer que me ama.
- Eu também te amo. - Falei.
Eu sabia o quanto gostava dele, mas o que eu não sabia era se esse sentimento era realmente amor, mas o que se diz quando alguém lhe fala ´´ eu te amo´´, eu não podia ficar quieta, tinha que dizer algo.
- Ai, vocês fazem um casal tão fofo. - Disse Mika.
-Também acho. - Brincou Ethan.
- Anda não acredito que o seu pai deixou vocês namorarem, ele morre de ciúmes de ti. - Falou Mikaelly.
- Não foi uma tarefa muito fácil, mas conseguimos. - Falei.
Era um sábado. Papai estava de folga, como uma vez por mês fazíamos um sábado de pai e filha, onde a gente saia ou ficava em casa vendo filmes, esse acabou sendo o nosso sábado.
De repente a campainha tocou. Papai e eu apenas nos olhamos.
- Chamou alguém pra cá? - Me perguntou com um semblante sério.
- Eu não. -  Falei.
Meu pai se levantou e fuo atender a porta, fui atrás dele curiosa para saber quem era. E para nossa surpresa se tratava da tia Beth e do Thomas. Tia Elizabeth, ou Beth, como todos a chamavam, era irmã do meu pai e Thomas, ou Thommy, era o pestinha do meu primo, filho da tia Beth. Ele tinha 8 anos e era uma peste, garoto mimado, insuportável, desobediente e adorava ficar fazendo ´´brincadeirinhas´´ sem graça.
- Que surpresa vocês por aqui. - Falou papai parecendo realmente surpreso. - Querem entrar?
Thommy entrou correndo e aquele monstrinho começou a pular no nosso sofá, sim, no NOSSO sofá, papai e eu olhamos para ele o fuzilando com o olhar.
- Desce daí, Thomas. - Falou tia Beth.
- Não, isso aqui é divertido. - Falou.
- Agora! - Disse minha tia.
Thomas muito contrariado se sentou no sofá. Papai e eu ficamos olhando para tia Beth esperando que ela falasse logo a que devíamos a honra de sua visita.
- Bom…-Disse minha tia. - Eu preciso viajar a trabalho e não tenho onde deixar o Thommy, aí pensei que ele pudesse ficar uns dias aqui.
Oi? Como era? Aquele pestinha ficaria em minha casa? Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao! Papai não poderia permitir tamanho absurdo, aquele garoto é uma praga, uma vez ele me ofereceu um refrigerante e adivinhem? Tinha purgante na bebida, passei o dia inteiro no banheiro e o pior foi que era bem no dia da minha apresentação de teatro anual da escola e pra piorar mais ainda era que eu era a protagonista, queria matá-lo, mas claro que eu não deixei barato, no dia seguinte passei cocô de cavalo dentro da roupa dele enquanto ele dormia, quando aquele pirralho acordou estava com um fedor insuportável, meu nariz sentiu bastante a brincadeirinha, mas pra ele foi pior, o cheiro demorou 3 dias pra sair e ainda teve que ir pra escola com aquele cheiro horrível, mas ele que provocou tudo isso, então acho bom ele nem tentar se meter comigo dessa vez.
- Será que ele pode ficar aqui? - Perguntou minha tia.
Olhei para papai enquanto eu rezava para que ele inventasse uma desculpa para não ficarmos com aquele pirralho. Mas adivinhem o que papai falou?
- Claro, sem problema.
''Droga!' - Pensei decepcionada.
- Ai, obrigada mano. Prometo que será por pouco tempo.
''Tomara.'' -Pensei.
- Se comporta, obedeça eles e não vá aprontar nada. - Falou tia Beth para Thomas.
- Pode deixar, mamãe. - Disse o garoto com um sorriso mais falso do que garota de programa parecendo virgem.
Tia Beth se despediu da gente e foi embora. Thomas e eu ficamos nos encarando seriamente, ainda não conseguia crer que aquele pivete ficaria em nossa casa. O que eu fiz para merecer?



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