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História Don't Touch Me, Mingyu! - Nine


Escrita por: Love_SugaMon

Notas do Autor


OI OI

Voltei cedinho né? Mas pra vocês, nunca é o bastante. To pra ver povo mais apressado viu. Tá ai ó.

Eu juro que responderei os comentários futuramente tá? As vezes eu esqueço. (sempre cof cof)

Chega de papo e vamos para o capítulo. Boa leitura!

- Capítulo betado

Capítulo 9 - Nine


Fanfic / Fanfiction Don't Touch Me, Mingyu! - Nine

Jeon trancou a porta e esperou Mingyu acender a luz para dar os primeiros passos, que não foram muitos já que ele parou para reparar no quão grande era aquele apartamento.

Para começar, estavam na cobertura. O local era enorme, com um sofá de canto bege na sala de centro e uma poltrona na mesma cor. As almofadas oscilavam em um tom de marrom claro, escuro e preto, com poucas exceções das almofadas coloridas de Mingyu jogadas pelo tapete. A tv tinha algum tipo de videogame que Wonwoo não conhecia —  sentido-se extremamente velho por isso. —  e, assim como outras coisas da casa, o toque infantil e único de Kim.

Dali ele conseguia ver um pouco da cozinha, estilo americano, com o balcão em preto e branco e armários brancos tomando quase todas as paredes do cômodo. Ao final, um corredor podia ser visto, provavelmente com os quartos e os banheiros, e nele várias portas brancas.

O que mais o chamava atenção era a limpeza de todos os móveis, tão alvos a ponto de parecerem novos. Com certeza eles tinham uma faxineira, porque não era a cara de Mingyu ser tão "limpador" assim. 

—  Hyung! —  O outro despertou de sua admiração constante e resmungou. —  Me responde. Eu to te chamando pra comer faz duas horas.

—  Ah... Eu já vou. —  Sorriu fraco e retirou os sapatos, colocando-os no canto da sala e seguindo para a cozinha, onde o mais novo arrumava a mesa para começar a fazer um bolo. —  É de que?

—  O bolo? Chocolate. —  Sorriu. —  Hyung, pega o chantilly e o morango na geladeira pra mim?

—  Pego sim. Só quero saber se eu posso comer dessa delícia também. —  Jeon abriu a geladeira e tentou não se perder na quantidade de vasilhas e bilhetes que estavam ali dentro. Vários papéis colados em vasilhas com datas futuras, e uma certa quantidade de comida. —  Sua mãe deixa sua refeição pronta?

—  Sim. Ela acha que eu não posso cozinhar sozinho. Me trata feito bebê. —  Wonwoo riu soprado e colocou a vasilha de morangos na mesa, junto a garrafa de Chantilly. —  Você quer abrir um deles? Por quê eu acho que não vai dar tempo de fazer algo pra você jantar. —  O mais novo colocou a massa no forno, pegando uma vasilha e colocando na mesa.

—  Não precisa! Eu ainda quero esperar pelo bolo. Mas eu preciso ligar para o Jeonghan Hyung. —  Tirou o celular do bolso e deixou sobre a mesa também.

—  É melhor não ligar, está molhado. Meu celular está em cima da mesa na sala, pode ir tomar banho no meu quarto também. —  O moreninho assentiu e saiu dali, sentindo o peso das roupas ainda molhadas. Pegou o celular do mais velho na sala e foi para os corredores, entrando na única porta azul com o nome do mais novo. Ele estranhou as paredes azuis totalmente limpas, com alguns desenhos de pétalas ao vento e um adesivo no canto, mostrando algo parecido com uma mulher e um filho pequeno nos braços abaixo de uma árvore.

"Como assim não tem fotos minhas aqui?" Ele pensou, meio egoísta, voltando sua atenção ao celular. Por mais incrível que parecesse, Kim tinha o contato de Jeonghan, que já atendeu a ligação completamente desesperado.

—   JEON WONWOO, ONDE VOCÊ ESTÁ? —  Afastou um pouco o aparelho do ouvido e suspirou, sorrindo de canto.

—  Eu estou na casa do Mingyu. Choveu mais forte e ele não quis me deixar ir pra casa sozinho. A casa dele é mais próxima.

—  E por que não me avisou Woo?

—  Eu cheguei agora mamãe! Meu celular molhou. Amanhã eu vou para a cafeteria com o Gyu, tá bom? —  Deixou a voz um pouco mais calma, tentando fazer Aegyo para o mais velho.

—  Não tente me enganar com esse mamãe pirralho safado, ai de você se chegar gripado aqui amanhã. Tome café direitinho, fique em casa quando o Mingyu for pro colégio e, não esqueça...

—  Admita logo que gosta dele!

Ele ouviu a voz de Seungcheol um pouco de longe e a ligação foi encerrada, deixando-o completamente indignado.

Seguiu na direção do guarda-roupas e o abriu, sorrindo ao ver uma pequena foto sua colada no centro, tirada em algum momento do ensino médio enquanto ele estava posando para uma foto com seus amigos.

Pegou um casaco grosso e procurou uma cueca nova, indo para o banheiro do quarto e fazendo o mesmo que fizera quando entrou na casa. Estava parado observando o cômodo completamente amadeirado com armários antigos enfeitado com rosas azuis-turquesas, uma banheira antiga também de madeira e a janela pequena coberta por uma cortina branca.

Ele retirou as roupas, colocando no vaso de roupas sujas, e abriu a torneira, enchendo a banheira de água quente. Assim que a encheu, desligou a torneira e entrou no objeto do madeira, relaxando seu corpo após fechar os olhos.

Não demorou muito para sentir as mãos do mais novo massageando seus ombros vagarosamente, seguindo para as costas e voltando ao pescoço. Derramou alguns óleos perfumados e jogou pétalas de túlipa sobre a água, voltando a mexer nos ombros de seu Hyung sem querer machucá-lo. Wonwoo ainda estava encasquetado em saber como eles haviam conseguido tudo aquilo. Não que ele achasse que a família Kim fosse pobre, mas não imaginava que um garoto com "fundo de garrafa" e um aparelho falso moraria na cobertura de um prédio como aquele.

—  Mingyu? —  Ele ouviu uma pequena palavra em resposta. —  Eu não quero parecer intrometido nem nada, mas como sua mãe conseguiu tudo isto sozinha?

—  Tudo que a minha mãe tem, vem do meu pai. Antes de morrer, logo quando descobriu que o câncer era realmente fatal, meu pai decidiu passar tudo que ele tinha pra mim, mas como eu ainda não completei a maioridade ele teve que deixar tudo para minha mãe administrar. Como ela não sabe cuidar de uma empresa de automóveis e de um restaurante, decidiu vender a empresa antes que fosse a falência. Nisso, ela recebeu cinquenta por cento do preço a vista, pra reformar o restaurante e abrir a floricultura dela, e o resto parcelou pra sei lá quantas vezes. As casas ela vendeu, esse apartamento foi comprado por ele então ficou no nome dela, tem um lá em Busan perto do restaurante que ela fica por mais tempo, a floricultura já era dela então... É. Eu ainda não sei bem como meu pai conseguiu tanto dinheiro, porém não me importo tanto. Minha mãe está feliz, é isso que importa.

—  Que bom que vocês estejam felizes. —  Wonwoo sorriu, colocando suas mãos por cima das do outro.

—  Eu falei que minha mãe estava feliz. Me sinto muito sozinho aqui. Ela disse que, depois do fim de meus estudos, eu poderei morar lá, mas eu não quero. Eu cresci aqui, vivi os melhores dezenove anos da minha vida e não quero ter que abandonar tudo isso.

—  Eu entendo. Não quero que você vá. —  Jeon deitou a cabeça na borda da banheira e pode sentir as coxas do outro, o olhando de baixo para cima enquanto via seus olhos mirados em outra coisa. Ele já sabia o que era.

—  Hyung, eu posso? 

—  Você ainda pergunta? —  Ele sorriu de canto, sentindo o mais alto se aproximar e logo seus lábios ficaram juntos de novo.

Era meio torto, um pouco estranho, mas era bom. Até daquele jeito eles se encaixavam tão perfeitamente. Wonwoo levou a mão direita ao pescoço de Kim e ali puxou alguns fios curtos, sentindo o arrepio da pele morena, enquanto as outras duas mãos ainda o acariciavam com calma.

—  Estou começando a amar quando você faz isso. —  O moreno soltou baixo, ainda com os rostos próximos, sentindo o misturar das respirações. —  Eu ainda estou meio confuso, mas eu sei que amo quando estamos juntos, principalmente, quando nos tocamos. Eu gosto disso. Eu... —  Suspirou com calma, dando outro selar em Mingyu. —  Eu amo estar com você.


Notas Finais


É isso então. Até o próximo. BYE 💛💙💜💚❤


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