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História Don't Touch Me, Mingyu! - Ten


Escrita por: Love_SugaMon

Notas do Autor


OLÁ! Tudo bem coceis? Tão feliz? Tão bom? Tão legal? Muito bem.

Chegay com um capítulo lindo, maravilhoso, glicosioso que todos nós adoramos.

Primeiro. A FANFIC ESTÁ COMPLETANDO EXATAMENTE UM MÊS e um dia, pq queria postar ontem pra comemorar e não consegui ;-;

Mas, cara, eu amo muito estar aqui com vocês. ❤

Segundo. 110 FAVORITOS, 2K DE EXIBIÇÕES, podem tratar de pegar o aviãozinho e vir cá pra Bahia me dar um beijo, pq vocês merecem. Vocês são todos uns lindos e eu estou muito agradecida por todo carinho que vocês tem com essa história. Muito obrigada mesmo❤❤❤

Chega de enrolar, bora pro capítulo, adoro vocês e nos vemos lá em baixo.

Capítulo 10 - Ten


Fanfic / Fanfiction Don't Touch Me, Mingyu! - Ten

Wonwoo encarava o teto de gesso enquanto apoiava o próprio rosto nas mãos. Não tinha nada pra fazer.

Ia fazer café, mas a casa tinha uma cafeteira enorme de marca chinesa que ele nem sequer sabia ler o nome, imagina tentar fazer café?

O bolo ele não sabia ver se estava bom, mas, para sua sorte, Kim havia deixado um alarme para quando a massa estivesse completamente assada. Comida ele nem chegava a pensar em tentar fazer, havia ficado muito dependente de Jeonghan que sempre deixava sua refeição em pratinhos no microondas assim como a mãe de Mingyu, então nunca aprendeu a cozinhar, mal sabia fritar um ovo sem melar o fogão todo de óleo.

Estava no completo tédio. E, exatamente por isso, sua mente começava a vagar pela casa, parando em um cômodo específico onde o garoto maior tomava um banho rápido.

Assim que ouviu o chuveiro ser ligado, a minutos atrás, Wonwoo se esgueirou na porta, observando o garoto desnudo de costas para si, com o corpo completamente molhado. Era tão pecaminoso! As costas eram tensionadas quando Kim levantava os braços, deixando o mais velho com o corpo tremendo momentaneamente. As costas de Mingyu com certeza eram seu ponto fraco.

Sentiu a presença do outro na cozinha e o observou em silencio, vendo este seguir ao fogão com apenas uma calça cinza de algodão, deixando que mostrasse a barra da cueca de mesma cor. E novamente estavam lá, o motivo pensamentos pecaminosos de Jeon a mostra, ainda molhadas por conta do banho e sem nenhuma camisa para cobri-las.

—  O bolo já está bom? —  A voz do Kim despertou-o e ele negou.

—  O alarme ainda não tocou, então eu acho que não.

—  Ah. Tudo bem. — Wonwoo levantou-se, seguindo dali para perto de Mingyu que mexia com o Chantilly, pegando um pouco da espuma branca e passando sobre o rosto do mais novo. —  Hey!

O meio platinado decidiu revidar, passando um pouco do doce sobre a bochecha de Jeon, que recebeu a carícia melada sem reclamar. Colocou sobre o polegar mais um pouco da cobertura e voltou a aproximar do rosto de Gyu, que o surpreendeu quando deixou uma lambida sobre a sua pele. Ele ainda assim não reclamou, com um sorriso no rosto, comendo o resto que sobrara sobre seu dedo.

—  Sua boca ainda tá' suja Hyung. —  E assim o mais alto se aproximou, roçando seus lábios ao de Woo e o deixando cada vez mais nervoso. Foi então que ele se afastou de repente e o moreno assustou-se, logo entendendo o motivo do distanciamento ao ouvir o espirro. Riu, mesmo com o coração descontrolado.

—  Tudo bem Gyu? —  Ele se aproximou do outro que espirrava algumas vezes, já um pouco preocupado.

—  Tudo Hyung. Eu acho que tivesse uma crise. —  O mais velho assentiu, voltando sua atenção a cadeira. —  Que estranho, crises de espirros só acontece quando tenho alergia.

—  Talvez você tenha alergia a outra coisa e não saiba.

—  Tipo à você, que parece um gatinho.

—  Eu não pareço um gato. —  O mais velho corou levemente com a aproximação do outro, mesmo que já tivessem acostumados a ficar naquela distância.

—  Parece sim. —  Kim sussurrou rente aos lábios de Jeon, porém se afastou novamente para mais um espirro, fazendo o moreno rir. —  Aish!

—  Eu acho melhor cobrir o bolo no seu lugar. 


×


Depois de apagar as luzes, Wonwoo se preparava para dormir no quarto da senhora GyuMin. Era mais espaçoso que o quarto de porta azul e tinha dois guarda-roupas, sendo um com poucas roupas dela e outro com algumas tralhas que Mingyu resolvera guardar. Woo decidiu olhar um pouco daquilo, achando algumas fotos do mais novo e até cartinhas espalhadas em bilhetes rosados, muitos deles "estranhamente" assinados para si.

-- Com as curvas do corpo extremamente delicadas, ele prendeu minha atenção desde a primeira vez que o vi. O rosto bem marcado junto ao fios negros de lavanda cativaram meu olhar como nunca, me deixando acorrentado aquele garoto mais velho que parecia castigar-me a cada passo dado, mostrando que mesmo querendo não poderia tocá-lo. Ah, como invejava todos os alimentos massacrados por seus lábios macios como o próprio veludo, tão doces e bem desenhados que nem pareciam ser reais. Seria Jeon Wonwoo algum ser de outro mundo? De uma galáxia diferente em que só se cultivavam pessoas a beira da perfeição, onde ele se sobressaiu comparado a todos os outros e fora obrigado a sair daquele lugar? Sempre tive uma certeza mínima de que aquele menino era um robô, criado para ser educado, culto, completamente perfeito. Porventura, tinha minhas dúvidas, por algumas vezes já o ver chorar, sofrer, cometer erros tão pequenos e simples que não seriam aceitos pela memória falha de uma máquina. Enquanto não podia saciar minha vontade de conhecê-lo, deveria voltar a me perder em seus olhos negros de mar, sentir de lonje seus cabelos de lavanda e desejar seus lábios de veludo, tão bonitos, que mal pareciam ser reais. -- Ele terminou de ler o pequeno papel lilás e nunca sentiu suas bochechas tão quentes na vida.

Jamais imaginou que poderia ser descrito daquela maneira, nem imaginava que tinha tantas qualidades para serem escritas no poema como aquele. Por deus, Mingyu estava saindo mais perfeito do que a encomenda.

Wonwoo se assustou quando ouviu um barulho vindo do quarto em frente. Era como se algo tivesse batido em um móvel, mas decidiu não ir lá olhar, já que poderia ser Kim batendo o braço no criado-mudo. Ouviu alguns resmungos baixinhos e se assustou um pouco, levantando do chão e saindo do quarto, para se aproximar da porta azul.

—  Hyung... —  O outro chamou-o com a voz manhosa, quase chorando, chamando a atenção de Wonwoo depois de muito tempo.

—  Mingyu? Está tudo bem com você?

—  Não... —  Ele arregalou os olhos negros ao ouvir o choramingo do garoto, empurrando a porta do quarto, que parecia estar encostada, e fechando os olhos momentaneamente.

"Meu deus, ele dorme sem roupas."

Pensou e suspirou, abrindo os olhos para observar o garoto mais novo rolando sobre a cama, usando apenas a cueca de pano cinza.

Se aproximou dele, deitando na ponta da cama e reparando no rosto suado, sendo que não estava fazendo calor.

—  Hyung...

—  O que foi? Está com alguma dor? —  Levou sua mão a testa amorenada e assustou-se com a temperatura alta, sentando ainda mais perto do maior para reparar nas outras partes do seu corpo. Ele estava completamente quente.

—  Não. Eu estou enjoado.

—  Você está com febre! Levante para tomar um banho e depois vestir roupas decentes. Eu vou ligar para o Jeonghan Hyung e perguntar o que fazer. Ele está quase se formando em medicina, deve saber como cuidar de uma febre. —  O dono de poucos fios claros contestou, fazendo um enorme bico e cruzando os braços, Jeon apenas ignorou, ligando as luzes do quarto e do banheiro antes de puxar Mingyu por seus braços, obrigando-o a entrar no cômodo menor em que estavam a horas atrás.

Ligou o chuveiro e sentiu a temperatura da água, puxando o garoto maior e o empurrando para baixo do chuveiro, vendo-o fechar os olhos e tremer em baixo do líquido gelado, enquanto resmungava algo que não importava ao Jeon agora.

—  Eu vou pegar uma roupa pra você, okay? Acho que não precisa passar sabonete, já que é só pra baixar a temperatura. Volto logo! —  Sorriu fraco e se retirou do lugar, voltando para o quarto e separando uma muda de roupas simples consistidas em uma calça azul de algodão com desenhos de pequenas nuvens e uma blusa de mesma estampa, juntas formando um pijama.

—  Hyung. —  Ele ouviu o resmungo baixo de uma voz manhosa e se virou para a porta, vendo Kim enrolando em uma toalha branca enquanto ainda tremia um pouco por conta do frio. —  Eu acho que já acabei.

Wonwoo suspirou pesado. Seria crime morder Mingyu por dois míseros segundos? Mais tarde ele arriscaria para saber.

—  Veste essa roupa aqui, eu vou ligar para o Hyung. —  Entregou as peças de algodão para o outro e pegou o celular do criado-mudo, procurando o número de Jeonghan.

—  Alô? —  O loirinho respondeu, ainda com a voz rouca de sono.

—  Hyung? Desculpa te acordar. Você por acaso sabe algum remédio pra abaixar a febre? É que...

—  Você está com febre? Desde quando? Wonwoo, você já tomou banho? Se não, vai tomar agora que eu to indo. Em que andar você está? -- Ele demorou um pouco para assimilar todas as frases e respirou fundo para responder.

—  D.. Dezesseis. Mas eu não-

—  Tudo bem, já estamos indo! Vamos Seungcheol, levante. —  Ele ouviu ao fundo antes da ligação ser encerrada e decidiu deixar pra lá, pelo menos Jeonghan viria rápido e saberia como cuidar corretamente de Mingyu.

Sentiu o espaço atrás de si na cama descer e se virou, vendo o menor todo encolhido contra si próprio, vestindo aquela roupa azul com pequenas nuvenzinhas. "Tão fofo."

—  Gyu. O Jeonghan está vindo pra cuidar de você...

—  Não Hyung. Eu quero que você cuide de mim... —  Kim se virou para Jeon e o abraçou pelos quadris, obrigando o menor a subir totalmente na cama e se aproximar dele. Devagar, o de cabelos pretos começou a acariciar os fios esbranquiçados, horas alternando para a pele bronzeada das bochechas de Mingyu, que ainda estavam quentes.

Logo o mais novo pegou no sono com o carinho das mãos pálidas, não vendo a hora que Jeonghan chegara e que Wonwoo fora abrir a porta, momento em que o mais velho passou a mão por todo o seu rosto em busca de pontos quentes.

—  Sua febre ja baixou meu bebê?—  Perguntou preocupado o de cabelos longos, sustentando um Choi sonolento em seus ombros.

—  Não era eu que estava com febre. Também não me deixou explicar né! Eu ia te pedir pra me dizer um remédio que baixasse a febre do Mingyu. É ele que está doente, não eu.

—  E você nos fez vir até aqui por isso!? —  Exclamou Seungcheol, colocando as mãos na cintura.

—  Cala a boquinha, Cheollie por favor? Mas Wonwoo, você nos fez vir até aqui por isso? —  Ignorou as falas repetidas e puxou-os para dentro, trancando a porta de volta.

—  Vai logo fazer algo para baixar a febre, Han. Seungcheol, você pode dormir em um dos quartos de porta branca, no corredor. Eu vou olhar se ele está bem. —  Deu as instruções e saiu com um sorriso mínimo, indo para o quarto de porta azul. Observou o mais novo já sem a camisa sobre a cama e chegou mais perto deste, para checar sua temperatura. Ainda estava meio alta, mas logo, logo iria baixar.

Deixou um selar nas costas em um tom caramelo e voltou a acariciar os fios tingidos, fitando a expressão calma no sono do maior.

—  Não se preocupe, anjo. Eu vou cuidar de você.


Notas Finais


/chuva de Marshmallows

Parei.

Eu amo fazer o Mingyu nenem assim, sla :)

Até o próximo. Bye 💛💙💜💚❤


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