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O sangue é um convite. Uma promessa. E, no caso de Song Mingi, uma maldição. Imortal e afastado das verdades humanas, ele percorre os séculos com um vazio que se alarga a cada alma que devora, cada amor que consome e, no entanto, nunca preenche. Até que Jung Yunho, com a fragilidade e a vivacidade de um ser mortal em consonância com a curiosidade inata de um exímio jornalista, entra em sua existência como um reflexo inquietante de tudo o que Mingi jamais poderia ter.

Mas o que é o amor, senão um abismo que se atira na escuridão, na busca incessante por algo que, por sua natureza, não pode ser possuído? Quando Mingi, o eterno, decide que Yunho será sua única redenção, a sede que sente vai além do sangue. Ela é uma necessidade visceral de tocar o irremediável, de sentir no último fio de vida de Yunho a plenitude de sua própria existência. E, ao fazê-lo, ele se encontra com a verdade mais dolorosa: o desejo e a destruição, nesse mundo de sombras, são indissociáveis.

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Durante o dia, Wonwoo é apenas o nerd silencioso, escondido atrás de seus livros e anotações, imune ao mundo à sua volta. Óculos, fones de ouvido, e uma rotina imaculada — ele prefere manter tudo sob controle, em silêncio. Ninguém sabe nada sobre ele. E ele gosta assim.

Mas Mingyu sabe. O capitão do time de futebol, charmoso, forte, e sempre rodeado de olhares desejosos. Ele finge não notar, finge não se importar. Mas a verdade é que, quando o sol se põe e a noite toma conta, Mingyu não consegue resistir. Ele envia mensagens. Liga. Implora.

E Wonwoo? Ele atende. Quando quer. Porque ele sabe que Mingyu está viciado. Não apenas no corpo — mas no poder. O poder que Wonwoo exerce sobre ele sem mover um dedo.

Porque ele não precisa ser o mais popular. Ele só precisa ser inesquecível. E Wonwoo é, sem dúvida alguma.

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Capa maravilhosa feita por: @riveager

Meu nome é Byun Baekhyun, e esta é a história de como Park Chanyeol esteve sempre presente, mesmo quando não deveria.

Nos conhecemos na adolescência. Não éramos exatamente amigos, apenas dois garotos presos na mesma rotina escolar. Mas havia algo nele — um detalhe que escapava às palavras, um olhar que me mantinha alerta. Eu me aproximei, até perceber que estar perto demais significava correr riscos que eu ainda não estava pronto para encarar. Então fugi. Mudei de cidade, mudei de vida.

Mas o tempo não enterra tudo. No último ano do ensino médio, voltei para Seoul. E ele também. Dois anos longe e, ainda assim, bastou um instante para que tudo o que eu quis esquecer voltasse à superfície. Mas Chanyeol não era o mesmo — e talvez eu também não fosse.

Na faculdade, o terceiro reencontro. O mesmo curso, a mesma sala. O mesmo nome, mas um Chanyeol que não parava de se reinventar. Eu o observei, como sempre fiz. Três versões dele, três fases da minha vida, e uma conexão que insistia em permanecer, mesmo quando tentei cortá-la.

Não é apenas sobre reencontros. É sobre aquilo que nos persegue, sobre o que tentamos enterrar e que, de algum modo, sempre encontra um jeito de voltar. Chanyeol voltou. A questão é: dessa vez, eu estou pronto?

Capa e Banner produzido por @Sunivers e @Hywnie