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História Ei, Vossa Alteza (Min Yoongi) - Capítulo 12


Escrita por: Dii_Kook

Notas do Autor


Espero que gostem❤️

Capítulo 13 - Capítulo 12


Fanfic / Fanfiction Ei, Vossa Alteza (Min Yoongi) - Capítulo 12

• Min Yoongi •

– Beleza, depois daquele show tá na hora de ir e- Tô' atrapalhando alguma coisa?

Quis morrer quando a voz de SunMi adentrou meus ouvidos, muito alta e clara, indicando que a morena já estava dentro do banheiro e presenciando aquela cena. Minhas opções eram diversificadas, eu podia simplesmente me jogar da janela quanto também podia fingir um desmaio para escapar daquela situação.

Mas nós sabemos que nenhuma dessas opções tornaria aquele momento menos vergonhoso.

Fechei meus olhos por 3 segundos e puxei o ar para dentro de mim, soltando em seguida. Olhei para SunMi, ela estava com a porta aberta um pouco mais da metade, segurando a maçaneta em uma das mãos e apoiando seu peso em uma das pernas. Sua expressão não podia ser outra: surpresa.

– Não quero que a bonitinha aqui chegue em casa suja de sangue. O MIB vai querer matar todos nós, e eu não estou afim de ser executado em praça pública.

Minha voz saiu calma, como se eu não estivesse prestes a ser pego no flagra segundos atrás. Daquela forma, minha lufada de ar anterior pareceu mais de um alguém cansado por estar de joelhos do que de um alguém que precisou reunir todas as forças do mundo para não deixar as bochechas esquentarem e a vergonha transbordar para fora do corpo.

Mas Merllya não parecia ter o mesmo controle que eu. Seu rosto estava virado para a janela, ao lado de contrário de SunMi, como se a garota estivesse com um torcicolo.

– Hm, tá... – a morena na porta sussurrou, processando a informação. – Mas temos um problema.

– Qual?

A princesa finalmente olhou sua amiga. Agora sim transparecendo uma falsa inocência.

– Woo-bin foi claro quanto ao horário de Merllya e disse que não queria atrasos. – suspirou. – Mas acontece que, com o seu espetáculo de sangue, Min Yoongi, eu joguei minha bolsa em algum canto da casa para tentar abartar a briga. E agora eu não acho aquela porra!

SunMi soltou a maçaneta da porta e passou as mãos nos cabelos, claramente frustrada. Olhou-me com certa raiva, e eu dei de ombros, não me preocupando com a culpa. Faria de novo, se necessário.

– E eu não posso ir embora sem ela, tá tudo lá! Meu celular, meu dinheiro, minha identidade... Preciso ficar e procurar.

– E? – insisti, ainda não entendendo o que eu tinha a ver com toda aquela história.

– E que agora você vai ter que levar a S/N para casa, porque não saio daqui sem a minha bolsa.

Ah, é isso? Agora vou ter que bancar o entregador?

Tá, não é como se eu tivesse algo mais importante para fazer ou quisesse ficar nesse ambiente depois daquela confusão.

– Você fala como se a culpa fosse minha. – falei, revirando meus olhos e me levantando do chão. Fiquei tanto tempo agachado que minhas pernas fraquejaram quando eu voltei a esticá-las.

– Mas é mesmo!

– Não fui eu quem começou a briga.

Dei de ombros, jogando aquele pedaço de papel higiênico dentro do lixo e depois lavando minhas mãos. SunMi bufou e bateu o pé no chão, claramente incomodada com a minha falta de remorso.

Mas eu não me arrependo mesmo, fiz o que fiz para um bem maior. E realmente não fui eu quem deu o primeiro soco.

A morena saiu pisando fundo do banheiro e eu deixei um mínimo sorriso escapar. Merllya ainda estava alí parada, às vezes ela fica tão quieta que parece até um fantasma. O mais engraçado é que tivemos um extenso diálogo sobre a mesma como se a garota não estivesse ali, como se fôssemos os pais de S/N tomando decisões sobre sua vida enquanto a menor escuta sem entender absolutamente nada do que estamos falando.

– Vamos lá, gatinha. Antes que o seu cavalheiro de armadura mande um exército da CIA atrás de você.

°•°

O trajeto inteiro que meu motorista fez conosco, foi no mínimo constrangedor, para não dizer angustiante. O silêncio era cortante e, por mais que eu tentasse fazer algumas brincadeirinhas para deixar a situação menos densa, nos sempre acabávamos naquele momento desconcertante em que os dois ficam se encarando e relembram da cena perigosa de pouco tempo atrás. No nosso caso, pelo menos falando de mim, eu afirmo que fico imaginando o que aconteceria se fôssemos adiante com àquilo.

Aconteceu na praia. E aconteceu hoje novamente.

Estávamos quase em sua casa, dobramos a esquina que dava na pequena ladeira que levava até o seu portão preto de fortaleza e, quando estávamos prestes a parar em frente ao mesmo, pedi para que meu motorista freasse e nos deixasse ali, a alguns metrôs da entrada da casa de S/N.

Mesmo parecendo confusa com a distância escolhida, ela deu de ombros e agradeceu pela carona. Eu tinho até o tempo em que ela abriria a porta e colocaria seu corpo para fora do automóvel para tomar coragem e fazer o que vim ponderando desde que definitivamente saímos da casa de Jeongguk.

E eu não sou um cara de pensar. Eu sou um cara que age e, depois, talvez pense. Independente do que aconteça, eu sempre saio da situação muito fácil.

E foi por isso que saí daquele carro junto com ela.

– O que foi? – indagou curiosa, segurando a porta do carro aberta, pela parte superior.

Não a respondi. Apenas empurrei a minha porta do carro e o impacto a fez olhar na direção, então eu rodeei aquela transporte preto e fiquei de frente para si. Merllya também parecia estar imersa em pensamentos, tanto que mal notou minha aproximação, só quando eu estava perto de si o suficiente para que ela sentisse o calor que meu corpo emana com a sensação fervente que sinto passando pelas minhas veias.

– O que você iria fazer?

– Como assim?

Seu corpo foi minimamente para trás, apenas alguns centímetros, o tronco.

– No banheiro. Você se aproximou, disse meu nome... O que iria fazer? Ou falar?

Mesmo não olhando diretamente, vi que a mão da menina que ainda segurava a porta, apertou com certa força a lataria. Os olhos de Merllya procuraram os meus por alguns instantes, depois dela parecer processar a minha fala.

– Eu... Eu não sei

Certamente, S/N está nervosa. Seus dedos estão ficando brancos com a força que ela está usando para descontar a ansiedade no meu carro, seus olhos estão fixados aos meus, mas vejo neles o quão perdida a garota está ficando. Fora que sua boca está tremulando, como se ela quisesse dizer algo, mas não conseguisse, como se não conseguisse formular uma frase completa.

– Posso te mostrar o que eu iria fazer?

Não sou o tipo de cara que pergunta. Eu observo, se vejo que a garota está afim eu tomo a atitude. Mas Merllya é um enigma, ela às vezes parece ficar curiosamente envergonhada com minhas ações, mas seus lábios se curvam num pequeno sorriso que ela tenta inutilmente disfarçar.

Porém, ao mesmo tempo a garota revira os olhos quando falo de suas roupas ou quando elogio sua aparência, tudo bem que às vezes uso um tom mais irônico, mas não deixo de estar falando a verdade.

Já estava quase desistindo daquela idéia e me jogando dentro do carro quando a resposta da menor veio. Não em um sim sonoro, mas em um aceno positivo. Um suave balançar, como se nem ela soubesse o que realmente queria.

Mas para um bom entendedor, meia palavra basta.

Um passo. Precisei dar apenas um passo para encurtar o espaço entre nós ao ponto de sentir a respiração da morena ficar mais pesada. Com um braço, eu envolvi sua cintura e puxei para perto, fazendo com que seu peito tocasse no meu. Ela até tropeçou com a minha puxadinha, mas se recuperou no instante seguinte.

Minhas mãos subiram pela cintura de Merllya e foram parar em seu rosto, ela está com a pele vermelha, suas mãos agora estão em meus pulsos e ela evita me olhar nos olhos. Como se eu fosse a Medusa.

Mas a única coisa fatal aqui é ela.

– Olhe para mim.

Assim que S/N acatou a minha ordem, meus lábios tocaram o seu num beijo parado. Senti suas mãos apertarem meus pulsos um pouco trêmulas quando minha carne tocou na sua, e a pressão alí me fez dar até um sorriso, porque mesmo de olhos fechados imaginei Merllya com seus olhos espremidos e uma careta engraçada.

Deveria ter deixado aquele beijo ser só um selar demorado. Porque o que veio a seguir fez minha cabeça girar.

Meus lábios se moverem contra os de Merllya e ela instantemente seguiu meu movimento, encaixando sua boca na minha e deslizando sua língua para dentro da minha cavidade. A surpresa foi imediata, cada pelo em meu corpo se arrepiou e minhas pernas vacilaram por breves segundos, até que eu desisti de segurá-la pelo rosto e desci uma mão até sua cintura.

Quando beijo uma garota, meus sentimentos se baseiam em tesão e, às vezes, uma inflada no ego, quando a garota em questão é considerada "difícil" ou, sei lá, têm muitos outros garotos afim. Mas agora que estou aqui, e a garota em questão é Merllya S/N, as sensações estão bem diferentes das que costumo sentir.

Por algum motivo meu estômago está com um vento gelado dançando dentro dele, enquanto o resto do corpo parece aquecer, como se eu estivesse numa sauna. Meus músculos estão se contraindo algumas vezes, e sinto minha cabeça girar, não de forma ruim como quando temos pressão baixa e nos levantamos de algum lugar muito rapidamente, mas de um jeito bom, como se eu estivesse viajando para outra dimensão.

O beijo de Merllya se parece com ela. É macio, gentil e molhado. Mas quando ela gira sua língua em minha boca e morde meus lábios, sua sensualidade se sobressai a qualquer outro coisa. Exatamente como as facetas de Merllya. E, puta que me pariu, ela beija muito bem. Talvez melhor do que qualquer outra pessoa que já me permiti encostar a boca. Porque porra, ela sabe o que faz, e se não sabe, ficou muito tempo analisando cenas de beijos em filmes ou treinando em algum espelho dentro de casa.

Ao findar o nosso ósculo, obviamente apenas por causa da falta de ar, já estava me arrependendo de ter feito tal coisa. O gosto de Merllya ainda estava passeando pela minha cavidade bucal e eu sinto meu lábio inferior arder com as mordidas que a garota dera em mim. Não o suficiente para inchar, mas o suficiente para me deixar com gosto de quero mais.

E eu quero. Muito. Muito mesmo.

– Preciso entrar... – a voz dela soou baixa, num sussurro calmo, e ofegante.

Abri meus olhos. Nossas testas estavam encostadas e com a visão embaçada vi que Merllya continuava com seus olhos fechados e as bochechas coradas. Droga. Por que ela tem que ser tão adoravel, linda, gostosa e sensual ao mesmo tempo?

Assenti para ela, que notou meu movimento por nossas cabeças estarem próximas e aquilo ter causado movimento na sua também.

Eu poderia deixar Merllya ir, me despedir dela agora com apenas um tchau, só que meu corpo agiu antes de eu conseguir pensar. Meus lábios tomaram os seus novamente e ela ergueu o rosto em direção ao meu, suas mãos deslizaram com os dedos delicados pelo o tecido que cobria meu corpo, indo dos ombros até o peito, e repousaram naquele espaço, subindo e descendo com minha respiração quente e pesada.

A curvatura de suas costas tremeu quando eu pus minha mão alí e deixei um leve carinho, ela não teria sentido se sua roupa não fosse tão colada ao corpo.

– As coisas vão ficar estranhas entre nós agora? – sua pergunta quebrou novamente nosso contato. Quase esbravejei, estava tão envolvido que não tiraria ela de perto de mim nem se nossos corpos estivessem em chamas.

Suspirei, meus lábios estavam molhados e meu peito parecia ser um tambor. Se as árvores parassem de balançar e os ruídos exteriores se silenciassem, talvez, com muita concentração, poderíamos escutar meus batimentos cardíacos.

– Não, por que ficariam? – respondi com voz branda.

– Não sei. – ela parece confusa com as próprias ações. E definitivamente não pode ficar arrependida do que aconteceu. Ninguém se arrepende de beijar Kin Yoongi.

– Apenas... Relaxa, tá? Não se preocupa com isso agora, vai ficar grisalha muito rápido se começar a se preocupar tanto com tudo.

S/N me olhou nos olhos, puta que me pariu, por que raios ela tem que fazer isso toda vez? Sues olhos são como pedras esmeraldas mágicas, extremamente hipnotizantes, como se possuissem o poder de alguma magia mística.

Poderia ficar o dia todo alí, apenas os admirando, observando cada detalhe, as mudanças da cor, a forma como o verde clareia quando o sol passa ligeiramente pelas íris e se intensica quando a sombra os escurece.

Mas eu acho que beijar ela é ainda mais interessante. Porque como todo o resto; corpo, olhos, personalidade, voz... Os lábios de Merllya também são, macios, molhados e hipnotizantes.


Notas Finais


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