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História Entre Espadas (Hiatus) - O Clímax


Escrita por: Dii_Kook

Notas do Autor


Foram sete meses sem atualizar, mas eu sempre acabo voltando 🥰 Espero que gostem e que comentem!

Capítulo 7 - O Clímax


Jeon Jeongguk 


Depois do agradável baile que tivemos os convidados foram embora enquanto os empregados se preparavam para a limpeza do salão. Será um trabalho árduo pelo tamanho do espaço e precisa estar pronto até amanhã de manhã, não que o rei já tenha comunicado uma outra celebração, porém, é inadmissível que um palácio tenha algum cômodo abaixo do que é considerado estritamente limpo e agradável. 


A lua já estava iluminando o céu quando Iara foi para os seus aposentos, eu ficaria de guarda na porta até que fosse 05:00AM, então Jimin trocaria de lugar comigo. Ficaríamos revezando os turnos, infelizmente não podemos confiar mesmo estando nos domínios de Evan. Reviravoltas acontecem. Temos sempre de estar em alerta. 

As janelas do castelo são enormes como as de qualquer outro. Ornamentos luxuosos que vão do teto até o chão, com grades quadriculadas de madeira escura e cortinas vermelhas e pesadas amarradas dos lados. 

Os corredores são cobertos por um tapete vermelho que faz conjunto com as cortinas; e os castiçais de prata compensam a falta do sol junto com o brilho prateado da lua. 


Não se podia escutar nada, apenas o suave balançar das folhas das árvores do lado de fora quando o vento soprava. Eu fechei os olhos por um momento, me sentia cansado, não por causa do serviço e sim por tudo que vem acontecendo. Iara me deixa confuso, de cabelo em pé, e eu não sei se aguento essa montanha russa de emoções junto com todos os outros sentimentos. 


Estava relaxado quando escutei passos abafados se aproximando, então imediatamente abri meus olhos e olhei para os dois lados do corredor. Estavam vazios, completamente solitários e pouco iluminados, com espaços imensamente escuros onde as janelas não podiam deixar o brilho da lua entrar. 

Eu fiquei em alerta, pronto para alguém aparecer correndo, saltar da janela, qualquer coisa que fosse. Porém, ao invés disso, escutei mais passos. Abafados. Como se não estivessem exatamente ali.


Fiquei parado, com a mão no cabo da espada e os ouvidos extremamente atentos. Foi quando ouvi um click e me virei subitamente, a porta do quarto de Iara se abriu e meu coração congelou com a ideia de que alguém havia entrado ali antes de eu assumir esse posto. Porém o que vi na verdade fora Iara. 

Com os pés descalços e o corpo coberto apenas por uma camisola de seda. Meu coração disparou novamente, só que desta vez tudo estava extremamente quente. 


– O que-


Não consegui terminar a frase já que Iara agarrou o tecido da minha farda e me puxou para dentro do quarto. A porta fechou atrás de nós e a menor empurrou meu corpo contra a madeira. Eu não tive tempo de pensar, tampouco de reagir, os lábios dela apenas capturaram os meus e a minha única reação foi agarrar sua cintura. Iara me cobria com seus beijos, eu deveria ser mais forte porém não consigo, basta um suave toque de seus lábios nos meus e eu me torno outra pessoa. Me torno um homem facilmente manipulado por ela. 

Meu corpo reage ao seu automaticamente, antes de eu conseguir sequer processar o que acontece no ambiente os meus braços já estão a agarrando e meus lábios a devorando. É uma ação automática, um instinto primitivo do meu desejo por ela. 


– Não deveríamos – eu disse quando seus lábios se afastaram dos meus minimamente. 


– Não… – ela murmurou. 


– Mas é tão bom – murmurei de volta. 


– Sim, é. 


Me rendi, de nada adiantaria lutar. Passei um braço por baixo das coxas da menor e a ergui num só solavanco. Fui a passos cegos até a cama e joguei seu corpo no colchão com o peso do meu, então estávamos unidos ali, trocando beijos e carícias. 


– Não podemos ir muito além, Iara. – eu murmurei levando meus lábios até seu pescoço. Ela se arrepiou quando sentiu minha respiração bater na pele sensível. 


– Ninguém saberia… – tentou me persuadir. 


– Mas não podemos, não é certo. Você precisa saber se controlar. 


E eu preciso me controlar.  


Iara ficou em silêncio, talvez por estar irritada, talvez por estar arrependida ou talvez por estar gostando de sentir meus beijos suaves e demorados na curvatura de seu pescoço. Seja o que for não demorou muito tempo, já que ela agarrou meus braços e remexeu seu corpo sob o meu. 


– Só um pouco. – gemeu sôfrega. – Só um pouco. Qualquer coisa. 


Ergui meu rosto para ver o seu, então me surpreendi ao ver a expressão completamente despudorada da menor. 


– Preciso de qualquer coisa, Jeongguk, preciso de você. Só um pouco. 


Eu a olhei fixamente. Deveria atender seus pedidos? Deveria ignorar? Deveria ir até o fim e acabar com a agonia dela? Não, certamente não. 


Só um pouco…

Um pouco basta. 


– Vou te mostrar uma coisa. – falei num tom baixo, minha voz estava surpreendentemente grave. 


Apoiei minhas mãos na cama novamente e abaixei meu corpo, voltando a beijar o pescoço de Iara. Ela agarrou meu corpo com mais força ainda e eu percebi que não daria certo se ela continuasse me prendendo daquela forma, por isso segurei seus pulsos gentilmente e os empurrei contra o travesseiro. 


– Deixe assim. – mandei, e ela obedeceu. 


Passei minha língua lentamente pela sua pele escura, um caminho perigoso que fez Iara suspirar em puro deleite e apertar os joelhos um contra o outro. Fui descendo minhas carícias até chegar no seu tórax, ela usava apenas uma camisola de seda um tanto transparente. Seus seios são fartos, o decote da peça não mostrava tudo mas era consideravelmente indecente para se usar na frente de um cavalheiro que não seja seu marido. E eu não sou. 

Mas isso já não faz mais diferença. 


Seus seios estavam sobressaltados pelo decote, eu sorri de canto e passei meus dedos pelo cume. Ela se retraiu embaixo de mim e depois sorriu, observando o caminho que meus dedos trilhavam. Alcancei as alças da sua camisola e desci o tecido até estar abaixo dos seios, minha boca se encheu de água ao ver as duas maravilhas que estavam me esperando. Seus mamilos estavam endurecidos e a carne dela parecia quente embaixo dos meus dedos, mais quente que o normal.

Eu agarrei uma das esferas com a mão, distribuindo massagens circulares e lentas enquanto o outro ocupei com a minha boca. Minha língua circulou toda aréola e eu mordisquei o biquinho com a ponta dos dentes. 

Iara deu um pulinho baixo na cama, um reflexo pelo toque dos meus dentes na sua carne macia. 


Eu deveria ficar apenas fazendo aquilo, alternando entre seus seios até ela se cansar e me liberar, no entanto, quando olhei para cima e vi a garota me encarando com aquela mesma expressão libidinosa não pude me segurar. Iara me olhava com desejo, faminta, sedenta por qualquer coisa a mais que eu pudesse oferecer. Era um teste para o meu autocontrole e eu acho que estarei reprovado até o fim da noite. Fui descendo meus beijos pelo seu corpo, beijei sua barriga por cima daquela camisola fina até chegar na parte em que eu queria, abaixo do seu ventre. 


– Você quer? – eu perguntei olhando fixamente para suas coxas, minhas mãos já estavam brincando com a barra que eu gostaria de subir. 


– Continue. – ela ordenou num tom delicado. 


Diante da sua permissão eu fiz o que queria, subi sua camisola até que alcançassem o meio da sua barriga. Foi impossível não arfar ao ver sua intimidade, estava encharcada e extremamente convidativa. 

Eu a ajudei a dobrar suas pernas e separar um pouco mais as coxas, Iara fazia tudo com um olhar curioso e eu adorei ver sua carinha adorável tentando ver o que eu faria enquanto também tentava me seduzir. 

Abaixei suavemente meu rosto e passei minha língua pela sua fenda, me deliciando com o líquido que deslizou suavemente pelos meus lábios. Iara gemeu e sobressaltou na cama mais uma vez, suas pernas tentaram se fechar com a minha cabeça ainda alí e eu dei risada segurando suas coxas antes que ela esmagasse minhas orelhas. 


– D-desculpa. – pediu, eu olhei para cima mais uma vez e vi que suas bochechas estavam violentamente avermelhadas.


– Apenas relaxe. – pedi num tom aveludado. 


Iara assentiu e me obedeceu, relaxando seu corpo mais uma vez. Eu firmei minhas mãos em suas coxas um pouco mais e passei minha língua mais uma vez, agora ela não fechou suas pernas, apenas tremeu os pés e suspirou. Repeti o movimento várias vezes e comecei a chupar sua boceta, me deliciando com sua essência. Separei os lábios e suguei seu pontinho sensível, desta vez Iara gritou. 


– O que é isso?! – disse em desespero. Mas não queria que eu parasse. 


Continuei os movimentos, chupando seu clitóris e passamos minha língua até arriscar uma penetração. Ela estava entregue, completamente a minha mercê e implorando por mais. Iara agarrou meus cabelos, puxando os fios enquanto tentava ao máximo não fechar suas pernas pu me machucar. 

Seus gemidos eram como música para os meus ouvidos, a melhor melodia que já escutei. E o gosto dela era como um licor doce nos meus lábios. 

O corpo de Iara ficou mais rígido, suas pernas ficaram tensionadas e ela contraiu cada músculo enquanto se tremia toda na cama. Eu engoli todo o seu mel e me ajeitei melhor para ver aquele espetáculo que era ter a garota gozando para mim. A visão do paraíso, eu não acho que sou digno de tamanha graça porém ainda assim aproveito cada expressão.


Por fim o corpo de Iara relaxou e seus gemidos se cessaram, sobrando apenas sua respiração ofegante e seus suspiros de cansaço misturado com o prazer de um pós orgasmo. 


– O-o que foi isso? – ela perguntou baixinho ainda de olhos fechados. 


– O clímax. – mordi os lábios. – Você gostou? 


Ela assentiu positivamente como uma criança e eu deixei um riso soprado escapar. Agora o incômodo entre as minhas pernas não teria como resolver tão cedo, mas nada que um pouco de água gelada não resolva. 

Me levantei da cama e ajeitei meu uniforme, virando-me para sair do quarto. 


– Você não pode passar a noite comigo? – perguntou me fazendo dar meia volta. 


– Sabe que não, é arriscado. Jimin trocará de posto comigo essa manhã. Se ver que eu não estou no meu posto, ainda mais dentro do quarto da senhorita, estaremos com sérios problemas. 


O biquinho que ela fez ao ouvir minhas explicações quase me fez jogar tudo para o alto e me deitar alí, foda-se as regras. Todavia não tem como, fora que a porta estaria desprotegida. Eu me despedi dela com mais um selar demorado e então saí do quarto, no corredor nada mudou. Continuava silencioso. Escuro. Solitário. 

Mas eu estranhamente estava com um sorriso no rosto. 


Notas Finais


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