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História Escape - Capítulo 2


Escrita por: pfthoranxx

Notas do Autor


Hiii de volta com mais um capítulo. Espero que gostem e expressem suas opiniões nos comentários.

Capítulo 3 - Capítulo 2


Fanfic / Fanfiction Escape - Capítulo 2

Mary's POV

Logo nós alçamos meu carro e me despedi dos meus amigos, recebendo um abraço cuidadoso de Harry e um aceno de Louis. Entrei no veículo e assim que Susan se despediu deles, imitou meu ato e pude dar partida. Levamos poucos minutos para chegar à minha casa e o portão foi aberto quando usei o controle para isso, não demorando a adentrar a residência e estacionar o carro na garagem. Peguei minha mochila e nos dirigimos para o interior.

A casa estava silenciosa como sempre. Nunca entendi por que meu pai escolheu uma casa tão grande mesmo tendo a intenção de receber poucas visitas e ter poucos filhos. Ao chegarmos no andar de cima vi a minha mãe sair do quarto arrumada para o trabalho e com o celular na mão como quem acabara de fazer uma ligação.

 — Ainda bem que você chegou. — disparou quando paramos na sua frente. — Vou passar o resto do dia no supermercado. Então vou precisar que fique com seu irmão.

— Tudo bem. — disse sem muita importância, já acostumada com seu jeito corrido de resolver tudo.

Podia dizer que meus pais não tinham muito tempo para vida social ou para interagir com a família, eles passavam o dia ocupados com o trabalho e mesmo que eu devesse entender não concordava com o modo como levavam a vida. Sempre afastados de tudo e concentrados no emprego. Minha mãe era dona de uma rede de supermercados da região e meu pai era psicólogo. A dois anos minha mãe teve uma gravidez não planejada e James nasceu.

Não era muito comum as pessoas da minha idade ainda morarem com os pais. 20 anos já é uma idade apropriada para deixar o apego pelo lar familiar de lado e morar sozinha ou no campus da faculdade, como no meu caso. Eu poderia achar um lugar só para mim e não precisar me adaptar com o humor da minha mãe, suas regras e discussões com meu pai. Mas não estava preparada para deixar James e sei que ele também não saberia lidar com esta situação.

Com pais ausentes na maior parte do tempo eu não conseguia imaginar o pequeno vivendo aos cuidados de empregados ou babás. Eu não podia exercer o papel da minha mãe em hipótese alguma, mas às vezes achava que era a única pessoa que James podia contar por tempo integral. Quando eu, realmente, precisasse sair da casa dos meus pais seria uma tarefa difícil.

— Como vai, Susan? — ela cumprimentou a garota, passando por nós e se preparando para descer a escada.

— Bem, obrigada.

— Mary, peça para Rosely cuidar das coisas por aqui. Já estou atrasada.

— Tudo bem, mas a Susan vai dormir aqui hoje. — eu falei tentando chamar sua atenção.

— Ok. — ela seguiu a escada abaixo e logo saiu pela porta da frente.

Susan e eu fomos para meu quarto descansar um pouco. Coloquei nossas mochilas no chão e Susan se jogou na cama. Em seguida me sentei ao seu lado.

— Onde está seu irmão? — a loira perguntou de repente.

Antes que eu pudesse responder o menor apareceu na divisão, saltitando na minha direção e animado por nos ver em casa.

Maly! — ele se jogou no meu colo usando seus braços curtos para rodear minha cintura com a pouca força que tinha.

Segurei o pequeno e tomei cuidado para que ele não caísse, em seguida lhe fazendo cócegas e lhe arrancando gargalhadas contagiantes.

— Hey, menino, como vai? — por mais que ele não falasse com tanta clareza, entendia perfeitamente o que falávamos. Ele apenas sorriu e eu o coloquei no chão.

— Oi, James. — disse Susan chegando mais perto dele.

— Oi. — respondeu meio sem graça, por mais que conhecesse Susan desde que nasceu e a tivesse visto a alguns dias trás.

— Estou com fome. Vamos comer alguma coisa? — sugeri.

— Vamos, também estou começando a ficar com fome. — ela concordou se levantando da cama.

Peguei James no colo e descemos em direção a cozinha. Coloquei meu irmão na cadeirinha perto da mesa e procurei por alguma coisa nos armários. Susan pegou duas latinhas de refrigerante na geladeira enquanto eu escolhia um pacote de biscoitos. Sentamos à mesa enquanto meu irmão brincava com alguns brinquedos e se distraia facilmente.

— O que acha de nos refrescarmos? A piscina deve estar limpa. — sugeri com a intenção de nos ocuparmos de alguma maneira.

— Não tenho nada melhor para fazer. — ela deu de ombros aceitando minha ideia.

Quando terminamos de comer trocamos de roupa e peguei duas toalhas, em seguida, nos dirigindo para a parte de trás da casa. Deixei que meu irmão brincasse no gramado enquanto nos sentávamos nas cadeiras brancas na beira da piscina. Mal tínhamos começado a conversar quando recebi uma mensagem de Harry.

— Temos visita. — informei me levantando e caminhando para dentro.

— Que visita? — a loira gritou tentando chamar minha atenção, mas lhe ignorei me importando em abrir a porta o quanto antes.

Ao destrancar a fechadura e empurrar o material de madeira vi meus dois amigos parados na divisão, esperando que eu aparecesse.

— Estávamos com saudades. — disse Louis sorridente.

— Eu imagino. — sorri e dei espaço para que eles pudessem passar. — Entrem.

Harry foi o último a passar e pousou a mão no meu ombro como um cumprimento. Fechei a porta seguindo-os até o quintal. Podíamos ver Susan ainda sentada no mesmo lugar mas agora com os óculos escuros enquanto olhava para cima.

— Oh visão dos deuses... — Harry brincou, fazendo a loira olhar para nós.

— Que susto. — ela se levantou um pouco atordoada. — O que estão fazendo aqui?

— Estamos muito felizes em te ver também, Susan. — Louis ironizou, se aproximando.

James se aproximou, correndo na nossa direção e animado ao ver Harry. Ele esboçou um sorriso contagiante ao nos alcançar e abraçou as pernas de Harry.

— Hey, garotão. — ele ergueu o pequeno do chão usando apenas um braço para segurá-lo.

Não pude deixar de sorrir enquanto meu irmão puxava alguns cachos de Harry e esse apertava os olhos fingindo estar com dor. O menor se divertia com a expressão do rapaz e repetia o ato anterior.

— Ainda bem que você tem uma piscina, Mary. Eu não sei o que faria para me refrescar nesse calor. — Louis comentou tirando a T-shirt azul.

— Você pode contar comigo e com a minha piscina sempre que quiser. — ri nasalado.

Não demorou a Harry se jogar na piscina com James, assim como Louis que demonstrava ao meu irmão alguns saltos divertidos vendo-o esboçar um sorriso a cada cambalhota dada pelo mais velho. Resolvi lhes acompanhar enquanto  Susan tomava um pouco de sol e achava melhor não se molhar ainda.

Passamos o resto da tarde juntos e quando já começava a escurecer Louis precisou ir embora, alegando que tinha assuntos para resolver em casa. Algo me dizia que isso tinha a ver com alguma garota, mas preferi não expor minha opinião e o acompanhei até a porta. Me despedi dele com um beijo na bochecha e um abraço prolongado.

Decidimos ficar dentro de casa assim que ele se foi. James parecia cansado e não havia mais nada que pudéssemos fazer do lado de fora com a escuridão da noite. Os meus pais, provavelmente, iriam demorar a chegar, por isso James pediu que Harry ficasse.

Certas vezes, entendia a falta que o pequeno sentia da figura paterna e Harry parecia preenchê-la quando estava por perto. Isso parecia um absurdo se comparado com as outras crianças da sua idade, mas eu tinha certeza que o rapaz não se importava em manter essa relação de irmão mais velho com ele.

— Você vai fica aqui também, Su? — o pequeno indagou olhando para a loira.

— Se você quiser... — ela sorriu acariciando seu cabelo escuro.

— Eu quelo. — pediu pulando para o colo dela e abrindo os braços para receber um abraço. — Vem cá, Haly. — ele tentou puxar o rapaz que riu ao perceber que mesmo com a força que James fazia seu braço nem se mexia.

Ele cedeu por fim e se aproximou de Susan, ficando ao seu lado e passando a sua grande mão pelo cabelo de James para puxar alguns fios que caiam na sua testa para trás. Pedi para que eles ficassem com o pequeno enquanto eu prepararia o seu leite. Susan e Harry concordaram e começaram a contar uma história de super-herói a pedido do meu irmão.

Quando voltei da cozinha, o moreno ajeitou James de modo que ele ficasse deitado para que pudesse tomar o leite confortavelmente. Pouco tempo se passou até ele tomar toda a mamadeira e dormir depois de poucos minutos.

— É melhor levá-lo para o quarto. — eu disse me aproximando dele.

— Eu lhe ajudo. — Harry se prontificou, não tendo dificuldades para se levantar mesmo com James dormindo em seu colo.

Ele me ajudou a lhe por na cama e assim que me certifiquei que o pequeno estava confortável e em um sono profundo, descemos a escada juntos. O rapaz alto informou que precisava ir, pois já estava ficando tarde e mesmo que não fossemos dormir exatamente aquele horário era bom estar em casa cedo para não acordar atrasado e perder a hora da aula no dia seguinte.

Ele caminhou até a sala e pegou as chaves do carro que estavam sobre a pequena mesa de centro. Susan se aproximou do rapaz e eles se despediram com um longo abraço e Harry ergueu a loira do chão, fazendo seus pés ficarem no ar pro algum tempo. Ambos sorriram ao se separarem e ele se inclinou pra deixar um longo beijo em seus lábios.

Quando finalmente se separaram lhe levei até a saída e ele me abraçou por alguns instantes, segurando meu corpo contra o seu fortemente, como fizera mais cedo na faculdade, e assim que implorei por ar ele me soltou, rindo do ato infantil, mas adorável. Abri a porta e deixei que ele tomasse o caminho da rua onde seu carro estava estacionado.

Meus pais chegaram depois de algum tempo que resolvemos assistir a um filme de comédia e jantamos, logo em seguida. Concordamos em subir quando já estávamos com sono e Susan me ajudou na arrumação da cama. Agradeci por essa ser de casal e conseguir acomodar nós duas.

— Boa noite. — ela desligou o abajur e a escuridão tomou conta do quarto. — Se tiver algum pesadelo sabe que pode me chamar.

— Tudo bem. — sorri mesmo que ela não pudesse ver e virei para o lado, tendo a visão perfeita do céu negro aparecendo na janela.

(...)

A primeira semana de aula foi tranquila se comparada as muitas que viriam. Eu já estava acostumada com o ritmo acadêmico e ficar alguns dias sem dever de casa ou trabalhos parecia algo que eu não estava mais acostumada a fazer. Mas curtia o tempo livre com meu irmão ou com meus amigos.

Susan havia ido embora da minha casa a alguns dias e já estava me acostumando com a sua presença no decorrer dos dois dias que nem imaginei como seria quando ela fosse embora.

Eu não falei mais com Niall desde o episódio na biblioteca. Ele frequentava algumas das minhas aulas, mas parecia não notar minha presença na sala. Eu me perguntava se ele ainda se lembrava de mim ou o que aconteceu na biblioteca foi apenas um momento irrelevante que ele apagou da sua memória nos minutos seguintes e se esqueceu de que me cumprimentou, da maneira mais estranha, a alguns dias atrás.

Eu estava adiantada para aula e tinha alguns minutos ao meu favor antes de ter que entrar na sala. Encontrei Louis logo que cheguei e passei algum tempo conversando com o moreno, mas tivemos que encerrar nossa conversa quando ele alegou que teria que passar na coordenação para pegar alguns documentos. Preferi não lhe questionar sobre qual assunto os papéis tratavam e me dirigi para o corredor a fim de pegar no meu armário os livros que precisaria para as aulas do dia.

Enquanto destrancava a pequena porta de alumínio e tirava o livro de física de dentro do espaço apertado notei alguém se aproximar e sua respiração bateu no meu ombro, fazendo eu me virar em sua direção para reconhecer quem quer que estivesse parado ao meu lado.

— Não achei que lhe encontraria aqui tão cedo. — o rapaz me encarou com um sorriso ladino.

Os músculos do meu corpo ficaram tensos quando suas palavras atingiram meus ouvidos e o sangue pulsou ferozmente em minhas veias. Encarar sua expressão maliciosa depois de tanto tempo me causava uma reviravolta no estômago. A alguns meses esse seria um dos sinais do nervosismo e entusiasmo por saber que sua ação seguinte seria se inclinar na minha direção e beijar meus lábios de forma tênue. Mas agora eu sabia que ele só estava ali para me irritar ou tentar ter uma conversa que acabaria logo que ele começasse a proferir asneiras ao nosso respeito.

Ao nosso respeito porque tentaria falar sobre uma relação que eu lutava para que nunca mais existisse. Se dependesse de mim eu nunca mais precisaria botar os olhos em Brad a não ser para ver como o tempo o maltratou e contribuiu para as marcas da idade aparecer em seu rosto.

— O que você quer, Brad? —perguntei irritada. Ele com certeza não estava ali para me desejar "bom dia".

— Só quero conversar com a minha bonequinha.

Não era um apelido muito usado por ele na época em que namorávamos. Brad só o utilizava quando queria alguma coisa de mim ou quando queria levar nossas carícias para um lado mais intimido e cheio de segundas intenções. Eu conhecia bem seus joguinhos e não me deixaria cair mais neles.

— Não sou sua bonequinha. — disse ríspida. — Deixe-me em paz.

Bati a porta do armário com força e caminhei para longe do seu corpo encostado à parede. Ele se desencostou do material sólido e começou a seguir meus passos, me acompanhando pelo corredor largo.

— Você costumava gostar de ser chamada assim. — ele chegou mais perto e tentou tocar meu rosto com uma das mãos, mas eu fui mais rápida e dei um passo para trás, impedindo qualquer contato entre nós. — Por que tão arisca?

— É sério, Brad! Tenho mais o que fazer.

Eu não costumava me irritar tanto quanto quando estava na presença dele. Susan também provocava certa ira em mim quando insistia muito em um assunto, como no primeiro dia de aula em que não parou de falar em Niall, mas isso era diferente. O rapaz sabia como me tirar do sério e não media esforços para fazê-lo. Eu só gostaria de saber porque ele sentia tanto prazer nisso.

— Eu não lhe vi a semana toda. Por um momento pensei que você pudesse ter desisto da faculdade, mas logo percebi que era a maior besteira que eu podia ter pensado. Afinal, você não conseguiria passar tanto tempo longe de mim, não é?  — disse e eu pude ver seus dentes brancos quando o canto dos seus lábios se ergueu em um sorriso convencido.

Acima de tudo eu continuava achando Brad um rapaz bonito. A pele clara contrastando com o cabelo castanho lhe davam um ar de graça e os dentes bem cuidados sempre chamavam atenção para seu rosto quando ele sorria.

Pelo visto ele tinha uma carga horária diferente da minha e eu agradecia por isso. Não éramos do mesmo curso, mas se nossos horários fossem os mesmo poderíamos nos ver tranquilamente nos horários de intervalo ou saída.

— Vai sonhando, Brad. — revirei os olhos e continuei andando, o deixando para trás assim que dei alguns passos.

De repente fui surpreendia quando ele segurou meu braço direito, o apertando com força. Por mais que eu tentasse me soltar, nada adiantava. Eu já sentia meu braço formigar devido à força que Brad fazia.

— Nunca mais dê as costas para mim, Mary. — as palavras deixaram sua boca como uma ordem e seus olhos perfuraram os meus com fúria.

— Se eu quiser lhe dar as costas, darei. Não é você quem vai decidir o que eu posso ou não fazer. — cuspi as palavras com os olhos atentos no seu rosto que se tornava vermelho à medida que a raiva lhe dominava. Era impressionante como seu humor podia mudar de uma hora para outra. — Agora me solta!

Tentei me soltar mais uma vez, mas não importava o quanto eu forçasse meu braço para baixo, Brad não afrouxava seu aperto e isso só contribuía para a dormência tomar conta do meu membro.

— Você ouviu a garota. Solte-a! — ouvi uma voz familiar soar pelo espaço e virei meu rosto para ver que era Niall quem estava perto de nós.

O rapaz tinha uma expressão séria e olhava para Brad com severidade. Por mais que seu corpo parecesse relaxado, seu maxilar estava travado e seus punhos serrados. Não era a melhor hora para isso, mas não pude deixar de percorrer meus olhos pelo rapaz e analisar suas vestimentas.

Niall vestia uma camiseta preta de magas que cobriam seu tronco, calça jeans azul e um tênis preto e branco com um dos cadarços desamarrados. Ele parecia ter se arrumado com pressa que mal percebeu o serviço inacabado. Seu cabelo estava erguido no mesmo topete de sempre e um óculos escuro estava preso na gola da sua camiseta.

— Quem você pensa que é para me dar ordens? — indagou Brad olhando diretamente para o rapaz loiro.

Eu queria dizer para ele ir embora. Deixar que eu resolvesse meus próprios problemas e lidasse com Brad sozinha. Mas ele estava disposto a me defender a ponto de discutir com meu ex-namorado e arranjar uma briga ainda maior. Brad não aceitaria receber ordens de um rapaz qualquer e deixar que este saísse ileso no final. Ele podia não ter noção no que estava se metendo, mas eu tinha e já temia por ele desde o princípio.

Quando conheci Brad ele não era assim. Tínhamos uma boa relação e ele era um rapaz amável. Apaixonei-me e consegui amá-lo como não imaginei que conseguiria. Porém, seu comportamento começou a mudar quando os problemas com o temperamento surgiram. O término do nosso namoro não aconteceu simplesmente por que deixei de amá-lo, mas porque percebi no homem que ele se tornaria se continuasse agindo de tal maneira.

— Só alguém que tem certeza que ela não está nada confortável com essa conversa ou com seja lá o que estejam fazendo.

— Parece que você arranjou um novo amigo, não é, Mary? — Brad voltou o olhar para mim e eu pude ver o sorriso cínico que preencheu seus lábios. — Tudo bem. Eu já entendi.

Ele finalmente soltou meu braço e perdi o equilibro, precisando firmar meus pés no chão para não cair. Brad olhou uma última vez para mim antes de encarar Niall com uma expressão séria demais para quem apenas admitiu ser enfrentado e arrumou uma das alças da mochila sobre o ombro. Deixando o corredor com o os olhos de Niall a acompanhar cada movimento seu.

Quando eu estava prestes a abrir a boca para agradecer ao loiro, ele me deu as costas e começou a caminhar na direção contrária a de Brad com a coluna ereta e em passos vagarosos. Pensei em gritar para ele parar ou ir atrás dele, mas a cena de minutos atrás vagava pela minha mente de forma perturbadora. E não consegui decidir o que era mais surpreendente; a coragem de Niall por ter enfrentado Brad ou sua atitude estranha de ir embora sem nem me dar a chance de agradecer.



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