Parece que nos encontramos novamente, minha jovem sequelada favorita, risos.
Sabe, eu não costumo ler muito, ao menos na internet, e isso tem diversos fatores: ignorando a minha visão de morcego mais cega que essa nova esquerda cirandeira fingindo que não conhecem a kátia motosserra, acho que é porque eu não me encontro muito nos enredos, nas intenções e, principalmente, na escrita. Talvez seja igualmente complicado em livros físicos, mas como infelizmente nascemos em uma sociedade em que o capitalismo preexiste a nós, eu dê menos valor ao conteúdo gratuito e vague na internet com um interesse mais difícil de ser capturado. Enfim, eu to falando demais como você sabe que eu normalmente faço. O ponto que eu quero chegar é que chega a ser quase absurdo como eu me encontrei em ti, mas aqui eu quero ressaltar como eu me encontrei na sua escrita.
Você tem essa coisa com a construção de palavras que eu só não sei definir, só sei que sempre começa com essa ambientação pregnante que me bota no topo do mundo antes de me atingir com as conclusões metafóricas que doem, mas num bom sentido, sabe? Dói, e me faz sentir junto com o texto; dói, e me faz lembrar que eu to viva, porque você é muito passional e sabe derramar nas palavras tudo que você sente. É irônico não sermos boas com palavras ao mesmo tempo que recorremos a elas para lidar com o nosso mal jeito com elas.
Seus textos são sempre muito verdadeiros e isso dá a eles uma autenticidade única, porque só você entende como você se sente e, igualmente, só você sabe escrever assim. É único e eu não trocaria as suas palavras — em histórias, conversas, conselhos ou só me chamando de cirandeira — por nada.
Sinto muito por estar sentindo o que você está sentindo, mas você sabe melhor do que ninguém que é um ciclo. E se tem uma coisa que eu aprendi com a Rupi Kaur é que às vezes as pétalas caem antes das flores nascerem de novo, e você, minha consagrada integrante do MST, é uma flor tão inacreditável, que eu só saberia te explicar te comparando às primeiras fases do modernismo: subversiva, irreverente e crítica, mas ainda sim uma escola literária única, um movimento artístico inteiro, e não há Monteiro Lobato que tente dizer o contrário, porque não é sua culpa que nem todo mundo entenda de arte — e tá tudo bem de vez em quando questionar o real valor da arte, basta se lembrar que seus cachos são lindos e que você é amada por um cirandeiro.
Do seu integrante do NOVO favorito e com muito amor. ♡
Sabe, eu não costumo ler muito, ao menos na internet, e isso tem diversos fatores: ignorando a minha visão de morcego mais cega que essa nova esquerda cirandeira fingindo que não conhecem a kátia motosserra, acho que é porque eu não me encontro muito nos enredos, nas intenções e, principalmente, na escrita. Talvez seja igualmente complicado em livros físicos, mas como infelizmente nascemos em uma sociedade em que o capitalismo preexiste a nós, eu dê menos valor ao conteúdo gratuito e vague na internet com um interesse mais difícil de ser capturado. Enfim, eu to falando demais como você sabe que eu normalmente faço. O ponto que eu quero chegar é que chega a ser quase absurdo como eu me encontrei em ti, mas aqui eu quero ressaltar como eu me encontrei na sua escrita.
Você tem essa coisa com a construção de palavras que eu só não sei definir, só sei que sempre começa com essa ambientação pregnante que me bota no topo do mundo antes de me atingir com as conclusões metafóricas que doem, mas num bom sentido, sabe? Dói, e me faz sentir junto com o texto; dói, e me faz lembrar que eu to viva, porque você é muito passional e sabe derramar nas palavras tudo que você sente. É irônico não sermos boas com palavras ao mesmo tempo que recorremos a elas para lidar com o nosso mal jeito com elas.
Seus textos são sempre muito verdadeiros e isso dá a eles uma autenticidade única, porque só você entende como você se sente e, igualmente, só você sabe escrever assim. É único e eu não trocaria as suas palavras — em histórias, conversas, conselhos ou só me chamando de cirandeira — por nada.
Sinto muito por estar sentindo o que você está sentindo, mas você sabe melhor do que ninguém que é um ciclo. E se tem uma coisa que eu aprendi com a Rupi Kaur é que às vezes as pétalas caem antes das flores nascerem de novo, e você, minha consagrada integrante do MST, é uma flor tão inacreditável, que eu só saberia te explicar te comparando às primeiras fases do modernismo: subversiva, irreverente e crítica, mas ainda sim uma escola literária única, um movimento artístico inteiro, e não há Monteiro Lobato que tente dizer o contrário, porque não é sua culpa que nem todo mundo entenda de arte — e tá tudo bem de vez em quando questionar o real valor da arte, basta se lembrar que seus cachos são lindos e que você é amada por um cirandeiro.
Do seu integrante do NOVO favorito e com muito amor. ♡