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História Eu sei o que você é - Um vampiro entre nós


Escrita por: plsjessie e lailights

Capítulo 1 - Um vampiro entre nós


Eu não estava ficando maluco.

Já tinha repetido aquilo para o Jeonghan pelo menos sete vezes enquanto tentava explicar para ele a situação pelo qual eu, Boo Seungkwan, estava passando. Acontece que um verdadeiro fã de crepúsculo reconheceria um vampiro quando visse um.

– Um Cullen? – Jeonghan estreitou os olhos como se eu fosse um louco. – Isso é loucura demais, Seungkwan, até para você.

Revirei os olhos para o meu amigo cético. Qual o problema em acreditar que um garoto novo vindo dos Estados Unidos é um vampiro quando seu melhor amigo diz isso?

– Eu tô dizendo, Jeonghan! – repeti. – Sabe aquela cena onde a Bella entra na aula de biologia e o Edward tampa o nariz? Eu juro por Deus que ele fez a mesma coisa quando eu entrei na sala.

– Acho que aquele tempo que você passou na biblioteca para impressionar aquele emo te fez muito mal. – ele respondeu sem nem olhar para mim. – Aqueles livros deveriam estar cheios de mofo e aquilo afetou o seu cérebro.

– O Wonwoo é coisa da semana passada. – Revirei os olhos só de lembrar que aquele ateu blasfemou minha saga favorita dizendo para que eu lesse um livro melhor. – Vamos deixar ele lá e focar no que eu tô falando agora. O garoto vem de Los Angeles para uma ilha na Coreia e isso não é nem um pouco suspeito? As evidências estão na sua cara e você fica negando. – apontei um dedo para o seu rosto. – Quem é realmente louco aqui?

– Hã... – ele fingiu pensar, tirando os olhos do celular. – você? Existem milhares de explicações lógicas para isso, Kwan. Por exemplo: você passou desodorante antes de vir para a escola? – ele me olhou debochado.

Que tipo de pergunta era aquela?

– Olha, você me respeita. – respondi me exaltando e aquele desgraçado riu.

– Ai, tá bom. – riu de novo. – Mas se ele for mesmo um vampiro, eu não tô interessado. Se ele pelo menos fosse um Drácula... – ele deu um daqueles seus típicos sorrisos cheios de malícia.

– Dois já não são o suficiente não, Jeonghan? Você precisa de mais quantos para apagar esse seu fogo? Quer que eu ligue para o Corpo de Bombeiros também?

– Isso é um desafio? – ele perguntou escancarando aquele sorriso malicioso. – Tem Jeonghan para todos!

Olhei para a cara dele com a melhor expressão de “você é nojento” e ele riu.

– Mas sério, olha para a cara daquele garoto. – ele continuou tentando derrubar minha teoria. – Ele deve tomar sangue de soja, porque aquele ali não mata nem um mosquito. – revirei os olhos pela milésima vez.

– Olha nos meus olhos, Jeonghan. – eu disse e ele me encarou – Tem alguma coisa errada com aquele garoto e eu digo: Ele. É. Um. Cullen. – disse pausadamente para ver se aquele cabeça dura entendia o que eu estava tentando explicar.

– Se ele é um Cullen eu posso ser um Volturi? – ele perguntou sério. – Já tô até me imaginando olhando bem no fundo dos olhos do Cheolie e sussurrando... – ele se aproximou do meu ouvido sussurrando em seguida. – pain.

– Que nojo! – gritei o empurrando para longe. – Para de enfiar seus fetiches no meio da minha investigação! – algumas pessoas nos olharam por um momento, mas depois de perceberem que os gritos vieram de mim, eles fingiram que nada estava acontecendo.

– A culpa não é minha se você não transa. – ele deu de ombros.

– E a culpa não é dos meus ouvidos se você é um pervertido! – rebati. – Seus namoradinhos sabem que você fica falando essas coisas por aí?

– Na verdade eles sabem. Inclusive gostam bastante de que eu tenha as coisas planejadas com antecedência, sabe?

– Vocês me enojam. – eu disse fazendo uma careta. Porque eca, aqueles três eram um nojo. Shippaveis até, mas um nojo.

– Virgem. – Jeonghan murmurou e revirou os olhos quando ouviu eu rebater com um “dado”. – Você tá doido pra levar umas mordidas e fica com essas frescurinhas.

– Isso não tem nada a ver! Cala a boca! – dei um tapa no braço dele.

– Aquele ali não é seu vampiro encantado? – ele perguntou ignorando totalmente meu tapa. Virei a cabeça rápido demais quase sentindo ela pular para fora do meu pescoço. – Você é tão sutil quanto um elefante. – ele comentou ao meu lado enquanto eu analisava o garoto vampiro.

Ele vestia uma jaqueta com a gola um pouco levantada demais e seus cabelos ondulados bagunçavam com o vento. Ele caminhava de um jeito meio estranho típico de um vampiro, como se alguma coisa estivesse incomodando suas partes baixas tipo estar vestindo uma cueca apertada demais naquela manhã. Ele segurava uma bandeja com o lanche da escola, tentando não derrubar nada toda vez que uma daquelas crianças de 17 anos de idade passava correndo ao seu lado como se estivessem no jardim de infância.

Sentou em uma mesa mais distante, mas que felizmente tinha uma boa visão para mim e para meu amigo poligâmico.

– Ele tem comida, Bella. – Jeonghan zombou. – Acho que sua teoria tombou mais rápido que sua sanidade.

– Não significa que ele vai comer. – respondi o óbvio.

E como se para completar minha fala, ele pegou uma comida que não consegui identificar e colocou na boca.

– Viu? Agora para de frescura e vai pedir pro garoto deixar umas boas mordidas em você, vai. – Jeonghan voltou com aquele blá-blá-blá de mordidas.

Para minha alegria de poder esfregar o quanto estou certo na cara do meu melhor amigo, o vampiro acabou cuspindo o que quer que ele tenha colocado na boca.

– Chupa essa! – gritei empolgado e ele revirou os olhos mais uma vez, olhando pra cena entediado.

– O garoto tá pálido. – ele analisou depois de um segundo. Seus olhos se arregalaram antes dele dizer. – ELE TÁ ENGASGANDO!

– O quê?! – perguntei olhando na direção dele.

– Olha lá! – apontou e o segui com o olhar e,  meu Deusinho do céu, o garoto estava tendo um ataque.

Como se eu mesmo fosse Edward Cullen, corri até o lugar onde o novato tinha um ataque que mais parecia asma, e então nesse fatídico momento, eu percebi que a única parte do meu plano arquitetado em três segundos era chegar lá.

Graças a Madonna a escola nos obrigava a fazer aqueles programas que envolviam primeiros socorros e dizer não às drogas. Escolheram um professor especialmente bonito para dar a aula sobre como salvar pessoas que estão morrendo engasgadas na sua frente.

Me aproximei da forma mais sutil que conheço, e levando em conta que fui comparado com um elefante há pouco, não é lá essas coisas. O agarrei por trás colocando minhas mãos ao redor de seu tórax e fazendo o tal procedimento. No fim das contas ele acabou cuspindo o que o engasgava – um pedaço de sanduíche.

E mais uma vez o dia foi salvo graças a Boo Seungkwan.

– Obri-obrigado. – foi a primeira coisa que ele disse, tentando normalizar a própria respiração. – Eu achei que ia morrer de verdade. Não vi que tinha alho. – comentou me fazendo olhar surpreso.

Olhei para o sanduíche que ainda estava no seu prato. Vampiros deveriam ter uma péssima visão durante o dia, viu, porque mesmo de longe eu conseguia ver os pedaços de alho do tamanho de asteroides. Mas aquilo não era tão importante quanto a informação crucial que ele acaba de me dar de mão beijada.

Ele não podia comer alho.

Olhei pra ele. Olhei novamente pro lanche dele. Olhei pro Jeonghan mandando um sinal mental de que eu era um gênio e ele me encarou de volta com aquela cara descrente típica.

Eu tinha mais uma prova para meu dossiê contra o aluno novo e tinha certeza de três coisas: eu seria a próxima BoA em outra vida, o garoto novo era um vampiro e eu faria de tudo para provar isso.


Notas Finais


adivinha quem tem mais uma fanfic com a amiga?????
bom espero que vcs tenham gostado do primeiro capitulo pq eu e a @lailights rimos bastante escrevendo ele
desculpa minha alma jihancheol mas onde tem jessie tem que ter jihancheol

ps: quanto ao fetiche do jeonghan, é pq os volturi tem poderes etc e a jane em especial tem o poder de fazer alguem sentir dor só por falar "pain"

até a proxima att
bye


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