1. Spirit Fanfics >
  2. Eu tentei >
  3. Descarregando

História Eu tentei - Descarregando


Escrita por: Eric_Elgae

Notas do Autor


Olá pessoas.
Desculpem o atraso, estou dengoso outra vez. Portanto dividi o capítulo, hoje metade e na sexta a outra parte para compensar vocês.
Obrigado mesmo a cada review novo, a interação de vocês tem sido muito maravilhosa. E a quem favoritou, um cheiro enorme. E quem lê nas sombras, venha para luz hahaha

*Avisos*

Coprofilia. Se tiver problemas com isso, leia a partir dessa parte então para não perder nada essencial na história:

"-Kassa ameaçou...
-Kassa ameaçou você como uma criança ameaçaria o adulto responsável quando está contrariada. Pelo que me contou dele nos comportamentos que apresentou, principalmente quando o conheceu no orfanato, ele era muito mais inofensivo do que aparentava."

Nos falamos lá embaixo, boa leitura.

Capítulo 9 - Descarregando


Fanfic / Fanfiction Eu tentei - Descarregando

 

-Realizar o fetiche de Jango.

-Isso eu entendi. Quero saber qual era.

Soltei um longo suspiro. Não me arrependi de nada, portanto não podia sentir vergonha de falar para Saga.

-- --

Jango me disse o que era. Arregalei os olhos.

-Sério isso?

-É meu sonho. Há muito tempo.

-Mas... Não é que não tope, nem coisa do tipo, mas por que logo isso?

-Eu gosto do cheiro. Do sabor. Me deixa louco de tesão.

-Do... Sabor?

-Eu acho o gosto maravilhoso.

-É brincadeira isso, não é?

Mas não havia nenhum ar de brincadeira nele. O jeito de falar não tinha um tom sequer de ironia ou brincadeira.

-Não. Eu realmente gosto disso.

Eu naquele momento estava realmente decidido a não acreditar no que estava prestes a fazer. Mas eu nunca voltei atrás com a minha palavra... Portanto.

-Então vamos logo com isso. O que quer que eu faça?

-Não fuja. E não se preocupe, não corre nenhum tipo de risco, tem minha palavra.

Respirei fundo enquanto o ar permanecia limpo.

-Vamos lá.

-Pode continuar me lambendo então... Isso me relaxa demais.

Lambi receoso do que viria pela frente. Jango gemia a cada passada de língua em sua saída, ao mesmo tempo em que se masturbava devagar. Sua cintura subia e descia devagar enquanto eu me dedicava ao ato.

-Isso... Isso... Acho que... Pode se afastar um pouco e afastar minha bunda, estou perto...

Fiz como Jango ordenava. Afastei suas nádegas e esperei.

Sua saída piscava. Logo menos começou a se dilatar.

-É agora...

O primeiro pedaço veio comprido. Caiu no meu peito, quente e meio duro. Jango sorria, gemendo aliviado.

Acho que tanto pelo fetiche quanto pelo alívio intestinal.

-Pode espalhar pra começar.

Era o preço a pagar por um fim a situação com Kassa. O cheiro das fezes dele entupiu meu nariz e senti muita vontade de vomitar, mas não podia.

Jango se ergueu e me encarou. Acho que estava com medo de que eu recuasse.

-Deixa comigo então. Já já você vai ver que não é tão ruim...

Ele apertou o excremento com a mão no meu peito e começou a espalhar pelo meu tórax. Era quente e eu não sabia o que fazer. Respirar pelo nariz era impossível, mas respirar pela boca podia me fazer engolir coliformes fecais1.

Mas não suportei o cheiro, Respirava pela boca enquanto ele espalhava aquilo em mim.

-Há. Que lindo isso. Lindo, sempre sonhei em fazer isso com alguém, mas era difícil achar quem topasse.

Não tinha condições de falar. Eu estava coberto do pescoço a cintura por...

-Mais um pouco... Isso me deu um puta tesão, vou bem te falar.

Jango se sentou sobre a minha perna direita e defecou ali. Confesso que não achei mais estranho por que, afinal... Eu já estava lambuzado mesmo... Logo ele começou a esfregar a bunda e se masturbar com vontade, gemendo alto.

-Gosta disso? Gosta seu puto? Eu adoro...

Repetiu o gesto na perna esquerda, espalhando mais daquilo pela minha perna direita, até os pés. Ria feliz, verdadeiramente feliz e excitado a medida que eu ia ficando lambuzado.

-Esse cheiro... Esse cheiro é divino!

Lembrei da situação com Jamian e me segurei mais ainda para não vomitar. Jango passava seu membro ereto na minha perna lambuzada de fezes.

-E essa cor? Parece até que estou cobrindo você com chocolate. Chocolate amargo. Olha isso.

Enquanto ele me olhava com veneração, eu fiz uma nota mental de não comer chocolate tão cedo. De repente, ele se ergueu.

-Chupa.

-Como é?

-Me chupa. To louco pra ser chupado.

Jango já estava com o pênis no meu rosto, todo lambuzado de merda. Esfregava aquilo na minha bochecha.

-Abre a boquinha, abre... Ou vai querer pular fora?

Eu não ia aceitar a provocação. Limitei-me a abrir a boca.

E chupei o falo lambuzado de excremento.

O gosto era amargo. Havia alguns pedaços mais duros de algo que eu nem quis imaginar o que poderia ser. O membro dele ia até o fundo da minha garganta, me fazendo sufocar, tossir e inevitavelmente engolir um pouco daquilo.

-Isso... Limpa esse pau sujo de merda, limpa. Engole ela todinha, eu sei que é uma delicia.

Eu queria fugir, queria vomitar, queria socar ele, matar o Kassa, me mutilar por ter entrado nisso... Mas lembrava que precisava ir até o fim para poder me livrar do Kassa e daquela maldita ameaça. Se era para livrar...

Ele.

Eu comeria merda e diria que era bom.

Tudo por ele.

-Delícia... Vira pra mim, vira.

Aliviado, me virei e senti Jango mais uma vez defecar em mim, dessa feita nas costas. Esfregou o pau ali, espalhando tudo, enquanto eu tentava cuspir tudo que conseguisse.

Imaginei como seria limpar aquele lugar depois.

Aquele cheiro nauseabundo estava passando a me irritar, isso sim. Mas tive que mudar o foco da minha atenção quando Jango começou a esfregar o membro na minha saída.

-Ei... Se for além, põe uma camisinha ao menos.

-Posso mesmo?

-Se tem vontade... Mas coloque uma camisinha, sem ela não dá.

Jango bateu nas minhas costas. Sorria feliz.

-Muito melhor que o esperado. Não vai se arrepender disso cara, te prometo.

Ele se levantou e após pouco tempo retornou com um pacote de preservativos. Rasgou um e eu vi enquanto ele o colocava.

-Prontinho. Agora vou te foder com gosto, e você pode ficar despreocupado.

-Só anda logo com isso.

Abaixei a cabeça e esperei. Jango foi bruto. Deu uma cuspida apenas na minha saída e em seguida se enterrou em mim como se fosse um animal no cio.

Torci os punhos. Aquela dor maldita parecia me rasgar, sem contar que ardia demais. Ele não tinha mesmo um membro pequeno. Tentei relaxar pra que não doesse tanto, mas parecia que eu ficava mais nervoso, pois quando esquecia e respirava fundo, o cheiro de banheiro público invadia minhas narinas.

Logo, a musculatura do meu ânus ficava cada vez mais tensa.

E isso só atiçava mais o animal do Jango.

-Porra Ikki... Que delícia cara, olha esse cu apertadinho... Delíciaaaaaa...

Não parecia que ele estava lá com intenção de acabar logo aquilo. Eu estava subjugado por ele, lambuzado de merda e literalmente tomando na bunda.

Pra poder me livrar, tive que tomar o controle.

-Espera... Argh...

-O que foi?

-Quero... Quero curtir também. Deita aê...

Menti. Menti mesmo, pois se ele ficasse contrariado, eu não ia conseguir ver meu plano completo.

Quando ele se deitou, me posicionei e comecei a cavalgar em seu membro, de costas para ele. Jango arfou e falou alto:

-Não acredito... Nossa...

-O... Que...

-Você... Curte... AHHHHH...

Comecei a rebolar com pressa, indo com força. Puxei as mãos dele para minha cintura para dar a ilusão de que ele estava controlando alguma coisa.

Sabia que desse jeito ele não aguentaria muito mais tempo. Jogando um pouco do corpo para trás, aproveitei e comecei a massagear seu saco.

-Porra... Seu puto... Assim eu não... Eu vou...

-Vai? Vem então...

Não deu outra. Agarrando meu quadril com força ele gritou alto, xingando que nem um alucinado. Desabou no chão, sem forças e respirando rápido.

-Porra... Porra...

Sai de cima dele e desabei ao seu lado. Ele estava agora balbuciando alguma coisa.

-Satisfeito?

-Eu... Não imaginei que...

-Que eu fosse bom de cama?

-Porra... Tem que ver a puta que se compara a você. Me deixou com tanto tesão...

-Então terminamos?

-Já? Poxa, eu... Queria gozar de novo.

Confesso que queria sumir dali, mas não me permitiria começar algo e não ir até o fim.

-Não por isso. O que quer agora? Repetir tudo?

-Na verdade... Queria um banho.

Nisso eu tinha que concordar. Eu também queria.

-Eu posso te dar se quiser.

-Eu quero sim... Quero que você me limpe todinho.

Me levantei e estendi a mão a ele. Jango sorria de um jeito malicioso.

-Vamos então.

-Não. Pode ser aqui mesmo.

-Aqui?

Ele se levantou e me abraçou com força, sussurrando em meu ouvido:

-É um banho de língua que eu quero. E não se preocupe, vou te dar um também.

-- --

Saga me encarava de um jeito estranho.

-Então o preço foi comer a merda do cara?

-Não comi. Lambi.

-Lambeu tudo que ele cagou pra então poder acabar com a vida de um homem?

Pelos deuses, por que ele tinha que usar aquele linguajar naquela hora?

-Ele ameaçou...

-Isso eu já entendi...

Saga parecia olhar para o nada, mas na verdade estava encarando Saori, que permanecia impassível.

-Ikki, Ikki... Então você lambeu o corpo do cara todo?

-Ele não estava tão sujo quanto eu.

-E ele comeu a merda toda? A que cagou em cima de você?

-Saga, por favor, não fale assim. Eu fico... Desconfortável quando usa esse tipo de palavreado. Me irrita pra falar a verdade.

Ele cruzou os braços na mesa, e me encarou com um sorrisinho cínico.

-Você fica incomodado por eu, um profissional médico, usar algum vocabulário diferente do que você espera. Mas não ficou incomodado de lamber um cara que cagou em você e depois comeu a merda na sua frente? E pior, não ficou incomodado em comer merda para fazer mal a alguém achando que defendia outra pessoa que jamais seria afetada por conta da situação?

-Kassa ameaçou...

-Kassa ameaçou você como uma criança ameaçaria o adulto responsável quando está contrariada. Pelo que me contou dele nos comportamentos que apresentou, principalmente quando o conheceu no orfanato, ele era muito mais inofensivo do que aparentava. Você que está tão obcecado que sequer percebeu que aquilo era puro blefe.

-Não era. Ele tinha fotos, vídeos, sabia da rotina dele...

-Ele estava jogando com você, e você ansioso e irrequieto como é sequer percebeu e se entregou de cara. Se tivesse utilizado a malícia que usou para destruir a vida dele nesse momento que foi ameaçado, não teria que ter comido merda depois.

Silêncio se seguiu após isso. Eu não sabia como agir, preciso falar a verdade.

Se eu concordasse, estaria assumindo que ele estava certo. Se eu discordasse, sairia como mais louco do que aparentava.

Mas Saga pôs um fim quando disse com calma:

-Ok Ikki. Ok.

-Ok?

-Encerramos por hoje. Eu preciso pensar mais sobre o seu caso. Tente evitar situações de estresse essa semana está bem? Apesar de tudo, sinto que você está indo... Relativamente bem.

Não havia mais nada a dizer. Saí dali de certa forma aliviado por ter contado aquilo a alguém mais além da Saori. Apesar de não saber como lidar com Saga...

Realmente estava me sentindo bem.

Tanto que naquela mesma noite resolvi sair um pouco.

-- --

Era uma noite tranquila. Eu estava me sentindo tão aliviado que resolvi convidar Shun e os outros para irem comigo a um bar.

Todos se esquivaram. Estavam ocupados, mas decidiram marcar para a semana seguinte.

Eu realmente não queria estragar aquele clima de alívio que tinha me tomado. Portanto vesti uma camisa marrom, uma calça azul marinho e fui sozinho cair na noite.

Mal sabia eu do problema que encontraria...

-- --

Conheci aquele bar através de um site de relacionamentos. Só pessoas bem abastadas frequentavam o lugar.

Era um verdadeiro açougue. Todos andavam a mostra, essa era a verdade. Mulheres com decotes generosos, roupas justas e saltos altíssimos desfilavam a procura de um bom partido. Ao passo que homens com ternos e relógios caríssimos riam alto mostrando dentes perfeitos conquistados através de próteses, com toda certeza. Buscavam um troféu para se exibir, pois quanto mais bonita fosse a mulher que os acompanhasse, mostraria que mais dinheiro eles possuíam.

 Mas eu estava lá apenas para curtir, de verdade. Tomar um bom drink, me exibir ao conquistar uma das que fossem mais disputadas no pedaço e pronto. Me deixaria satisfeito.

Mesmo que ninguém notasse, eu mostraria que nem sempre dinheiro conta como o mais importante.

O local era iluminado a meia luz. O balcão curvo e prateado tinha iluminação de led por baixo. Um rapaz me serviu uma dose de uísque e eu analisava o local com calma.

As mesas no centro eram de vidro, com um vaso no centro com velas em formato de flores orientais boiando em águas coloridas. Numa parte elevada, havia alguns sofás ricamente estofados onde apenas os carentes queriam se exibir com garotas de programa.

Para quem visse de fora, um local para a “nata” da sociedade.

Para mim, uma decadência similar a qualquer barzinho de subúrbio.

Enquanto observava, minha atenção foi tomada pela entrada de uma mulher. Usando uma túnica oriental preta com adornos em tom de violeta, ela se destacou pelo andar elegante. Os braços cruzados a frente do corpo não disfarçaram o volume dos seios, que realmente eram fartos, ainda que eu percebesse que ela tentava ser discreta.

Impossível. A túnica que deveria cobrir estava justa, destacando também a curva da cintura. Ainda assim ela passava longe de ser vulgar como qualquer uma ali até então.

Usava um coque alto e volumoso, logo percebi que deveria ter cabelo comprido por conta daquilo. A pele do rosto estava mortalmente branca. A boca estava pintada com um batom preto, delineando os lábios finos e pequenos.

E os olhos maquiados como se fosse uma gueixa.

Ela atravessou o local sem pressa, e por incrível que pareça, parecia que silenciava todos a cada passo que dava. Sem nenhum alarde, atraiu toda a atenção para si.

Quando ela passou perto de mim, virou o rosto a procura de algo e por um segundo trocamos olhares. Seus olhos pequenos até então se arregalaram por um momento e foi então que fiquei intrigado.

Nunca havia visto uma mulher real com olhos violáceos. Eram de um roxo escuro brilhante.

E nada orientais como ela tentava dissimular, pois percebi que a maquiagem disfarçou muita coisa. Quando ela recuperou a expressão normal, continuou como se nem houvesse me visto.

Ela desapareceu por um corredor. A curiosidade me mordeu e após tomar um gole da bebida, peguei o copo e segui em sua direção.

O bar recuperou aos poucos o burburinho habitual. Mas isso silenciou assim que adentrei o corredor que ela entrara. Era iluminado por uma luz azul estranha. Quando cheguei, ainda divisei sua silhueta ao final dele.

Avancei. O que aquela figura faria num local como aquele?


Notas Finais


1) Coliformes fecais ou Termotolerantes são bactérias que suportam temperaturas superiores à 40°C, convivem em simbiose com humanos, bois, gatos, porcos e outros animais de sangue quente. São excretados em grande quantidade nas fezes e normalmente não causam doenças (quando estão no trato digestivo). Neste grupo está presente a bactéria E-coli, e ao se ingerir alimentos por ela contaminados, os resultados desagradáveis (como uma gastrenterite, por exemplo) podem ser brandos ou desastrosos, dependendo do grau de contaminação.

Pois é... O cara realmente vai fundo nas coisas... Cadê as consequências? Uma hora a vida vai cobrar o preço...

Como sempre, um beijo e um abraço e até o próximo. Espero que estejam gostando, e se puderem me falar o que estão achando, me alegram ao extremo.

Um ótimo feriado.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...