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História Eu tentei - Epílogo


Escrita por: Eric_Elgae

Notas do Autor


Pois bem minhas queridas e queridos. Chegamos ao fim de mais uma história. Como devem ter reparado, algumas coisinhas ficaram para trás e eu resolvi colocar aqui por conta do tamanho do último capítulo que ficou enorme.
Então deixo vocês com nossa leitura, e nos vemos lá embaixo.

Capítulo 24 - Epílogo


Fanfic / Fanfiction Eu tentei - Epílogo

Epílogo

Saori estava esgotada. Já fazia um mês que ela andava ocupada em demasia, e a situação que enfrentava a deixou com os nervos em frangalhos. Tanto que ela se assustou quando o telefone tocou, e atendeu de maneira automática.

-Pois não?

-Senhorita, fizemos tudo conforme o ordenado. Levaremos as pessoas que forem comparecer ao cemitério de carro, temos todos os veículos a disposição.

-Agradecida. Shun e os outros...

-Estão aguardando na sala de reuniões. Confesso que estão péssimos.

-Não haveria como ser diferente. Estou indo para lá. O projetor e o computador...

-Já estão no local.

Ela desligou e pegou um pendrive da sua bolsa. Mirou o pequeno objeto, sentindo-se cansada e triste como nunca. Tantas memórias em um dia, tanto a lidar... Ela precisava ser forte.

Mal prestou atenção ao caminho que fizera para chegar a sala de reuniões, onde se encontrava com Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun, Saga, Kanon, Shaka, Frei, June e Marin. Todos exibiam expressões pesarosas, mas Shun parecia o mais afetado. Seiya não ficava muito atrás.

-Desculpem a demora. Sinto muito em vê-los juntos em uma situação como essa. Ainda mais nesse momento. Sei que deveríamos estar no cemitério, mas eu estou seguindo ordens e devo respeitar o último desejo das pessoas, como sei que qualquer um de vocês faria.

Lágrimas silenciosas escorriam pelos rostos ali presentes. Shun e Seiya se abraçavam, amparados por Hyoga e Shiryu. Kanon e Saga deram as mãos em silêncio.

-Antes de irmos, preciso que vejam algo. Algo que irá, não sei... Não sei como reagir, portanto...

Ela conectou o pendrive ao computador e com alguns cliques um vídeo começou a ser exibido. Ikki apareceu diante deles, nervoso e cabisbaixo. A voz do rapaz ecoou pela sala.

“Olá. Olá é estranho, mas não sei que horas irão ver isso, portanto acho que é o melhor jeito de começar. Não que isso seja bom, mas enfim...”

Ikki coçou a cabeça, revirou os olhos e bufou antes de prosseguir.

“Se estão vendo esse vídeo é por que eu morri. Deixei alguns pedidos a Saori por que confio nela e espero que sejam atendidos, mas enfim... De novo o enfim. Eu devo estar morto, como disse. Eu planejo me matar em breve, mas antes queria dizer algumas coisas que não sei se conseguiria fazer... Estando vivo.”

Shun chorava, sacudindo a cabeça, tentando conter os soluços. Seiya parecia perdido, e Saga apertou com força a mão de Kanon.

“Antes de tudo, não quero que pensem que ninguém além de mim tem culpa. Eu só... Eu só não aguento mais. Cheguei em um ponto que a vida não me mostra nenhum horizonte ou esperança. Cansei de lutar, cansei de esperar, eu cansei de tudo. Mas não considerem isso uma catástrofe ou coisa do tipo. Eu já estava condenado a morrer de qualquer forma.”

Além dos fungados, o que imperava era o silêncio na sala.

“Na noite em que passei na cadeia, eu sofri um estupro coletivo. Saga, se estiver vendo isso, enviei ao seu e-mail um vídeo com os detalhes do que houve naquela noite. O ponto é que eu não quis me defender. Um dos malditos que lá estava era soropositivo e de forma indireta e forçada, acabou por me machucar e compartilhar sangue comigo. Consegui esconder de vocês por um bom tempo, mas descobri que de fato eu fora infectado. Depois que descobri, pensei em tudo que passaria com tratamentos e tudo mais e definitivamente não. Não quero isso pra mim. Claro que Saga já deveria saber disso, pois em nossa última consulta ele me questionou sobre o motivo de não fazer alguns exames que ele solicitara.”

O choque tomou o lugar da tristeza por instantes.

“Eu... Não ia me tratar, já decidira isso. Agora, se saudável eu já era um incômodo a todos ao meu redor, imagina... Como aidético. Não, isso foi a gota d'água. Desculpem pela fraqueza, mas não dá. Não vou conseguir lidar com mais um olhar desse em minha direção. Saori, eu sei que isso deve magoar muito tanto a você quanto os outros, e peço perdão. Nunca quis causar tanta preocupação em vocês, juro. Você é a melhor pessoa que eu conheci, e agradeço de todo o coração pelo tempo que dedicou a mim. Gostaria muito de retribuir, quem sabe em uma próxima vida, se você acreditar nela. Não se arrependa por nada, se eu consegui chegar tão longe foi por que tive você a minha frente, com seu cuidado, seu amor, sua amizade. Eu...”

As lágrimas corriam silenciosas pelo rosto de Saori. Ikki pareceu emocionado e prosseguiu:

“Shun, meu irmãozinho. Minha família, meu lar... Será que um dia você vai me perdoar? Por favor, por favor... Eu nunca quis te ver chorar, sabe disso. Mas eu preciso fazer... Precisei fazer isso. Eu não aguentava mais. Não quero nunca que você entenda isso, mas eu não podia mais. Nunca se culpe pelo que eu fiz ouviu bem? Se te conheço bem, e eu conheço, já sei que deve estar se culpando de mil formas, achando que poderia ter feito isso ou aquilo... Não. Você não poderia ter feito nada, pois a vida é minha e a decisão também. Eu queria poder só expressar o meu amor de uma forma que você sentisse a verdade, que você foi o melhor irmão do mundo e sempre eu te amarei com todas as minhas forças. Agora você está livre de preocupações, e eu quero que viva. Viva plenamente, sem medo, intensamente. Viva por nós dois. Se eu tomei a decisão que tomei é por que acredito que não te deixo só. Você tem essa nossa família, esses amigos que vieram do céu, cresceram conosco. Eles vão cuidar de você e você deles. E eu quero que lembre de mim apenas nos momentos bons. É uma ordem, esqueça esse tempo ruim, esse lado... Podre meu. Mantenha-se puro, mantenha-se como quem você é. Nunca esqueça que eu amo você. E me perdoe, por favor. Me perdoe por aquele soco, me perdoe por ter agredido você tanto física quanto emocionalmente. E ainda que isso não seja necessário para mim, eu sei que será para você. Portanto eu te perdoo por qualquer coisa que você ache que seja culpado. E lembre-se que eu amo você demais.”

Shun escutava gemendo alto, as lágrimas rolando sem parar no ombro de Hyoga, que o acalentava como podia. Seiya segurava sua mão, tão impotente e ferido como os outros.

“Saga, não o chamarei de Dr por que há muito já o considerava um grande amigo. Nunca imaginei que seria possível enxergar a vida sob os aspectos que você me mostrou. Fui encorajado, fui desafiado, fui posto a prova e consegui crescer como pessoa graças a sua ajuda. Ainda acho que seus métodos são muito estranhos e você podia ter sido menos grosso em alguns momentos, mas você realmente é o melhor no que faz. Continue ajudando as pessoas como sempre, e não me considere um caso perdido. Você fez o que podia e muito mais, mas debaixo da luz eu vi quem era e simplesmente...”

Ikki mirava o chão. Todos aquela altura podiam ver o quanto ele estava cansado, o emocional refletia no físico.

“Seiya... Como eu posso pedir perdão a você por tudo? Eu sei o quanto você desejou se sacrificar por mim. Por nós. Se vocês não sabem, há algum tempo Seiya foi a minha casa e me beijou.”

Todos miravam Seiya surpresos com a declaração.

“Como eu posso dizer? Foi o momento mais mágico da minha vida. Naqueles minutos em que estive em seus braços eu me senti vivo de verdade. Me senti amado. Inteiro. E tenho apenas a agradecer por isso. Mas eu sei a verdade, e não te culpo por ter feito aquilo, ainda que contra a sua vontade.”

A confusão estava estampada nos rostos ali presentes. Seiya e Shiryu mal piscavam.

“Eu ouvi uma conversa de Seiya com Shun alguns dias atrás. E descobri que ele pediu que Seiya conversasse comigo para ver se me ajudava a sair desse fundo de poço. A conversa entre os dois evoluiu para uma situação em que todos ficaram fora de si, e eu acabei agredindo o Shun. Hyoga e Shiryu estavam presentes, e agora eu percebo... Seiya, eu sei que você ama o Shun como se ele fosse tão seu irmão quanto é meu, e sei que por ele você também faria qualquer coisa. Quando... Quando eu entendi que você queria apenas tentar algo para que eu me reerguesse doeu muito. Você falou em me dar uma chance, em tentarmos e ver se daria certo e tudo mais. Mas eu sabia ler por trás das suas palavras, e seus olhos demonstraram toda a sua pena. Você não queria ficar comigo por que correspondia ao meu sentimento. Aliás, agradeço que nunca tenha dito isso, mantém você honesto na situação. Você achou que ficando comigo me curaria, e isso nos manteria a todos unidos como sempre. Podia fazer isso por um tempo e quando eu estivesse bem... Seguiríamos nossas vidas. Sua intenção foi ótima, e eu a compreendo totalmente agora.”

Um pequeno silêncio seguiu após essa frase e todo se olhavam confusos e pesarosos. Seiya chorava sem se conter, e Shiryu passou um braço pelos ombros dele, o trazendo para próximo do corpo. Ikki suspirou e continuou, os olhos lacrimejando.

“Mas essa foi a gota d'água. Você queria ficar comigo não por que me amava como eu te amava. E sim por pena. Sacrifício. Se não o fez ainda, por favor, diga logo ao Shiryu que o ama. Eu sei que vocês tem um sentimento correspondido e que se amam de verdade, portanto não se envergonhe e não perca seu tempo nunca mais, ouviu bem? Seu gesto só fez o amor em mim aumentar... Você é um guerreiro, um herói para mim... Esteve disposto a sacrificar tanta coisa por que ama nossos amigos, por que me amava como um irmão mais velho... Iria se sujeitar a uma mentira sufocante pelo bem-estar de todos. Seiya... Esse pode ser mais um dos tantos motivos que me levaram a amar você até o último segundo.”

O choque na sala era acompanhado de dor, tristeza e arrependimento. Apenas os sons de choro e alguns soluços podiam ser ouvidos nas breves pausas de Ikki.

“Shiryu e Hyoga. Por favor, cuidem do Seiya e do Shun por mim como tem feito a vida inteira. Estou confiando que vocês farão por eles o que eu não poderia jamais fazer em qualquer aspecto. A todos peço desculpas, deixo claro que não culpo ninguém por nada e peço que não estendam o luto além do necessário. Ao contrário, aproveitem e refaçam a vida de vocês em paz. Eu tomei uma decisão e arcarei com as consequências. Eu tentei. Juro que eu tentei!”

O que vinha em seguida eram instruções a respeito dos negócios e toda parte burocrática. Quando o vídeo terminou, Saori foi a primeira a se recompor. Levantou-se ainda emocionada ao se dirigir a todos ali.

-Desculpem meu estado. Como sabem, encontraram o corpo já em avançado estado de decomposição e temos que aguardar o resultado de DNA, mas pelas roupas e distância da praia em que foi visto pela última vez, enfim... Ele queria algo rápido e discreto. Acho até que ele mesmo não acreditava que conseguiríamos recuperar o corpo, afinal, perder-se em alto mar... Desculpem...

Ela secou os olhos uma vez mais.

-Vamos enterrá-lo. Vamos prestar nossas homenagens, ele... Os carros nos aguardam.

Em silêncio e sem pressa todos seguiram para a homenagem final.

-- -- ---

-Vai para casa?

-Por que? Precisa de algo?

-Gostaria de ver esse vídeo que Ikki enviou ao seu e-mail. Me intriga como você não tenha visto isso antes.

-Só posso arriscar que tenha sido um e-mail com data programada. Chegou hoje a minha caixa de entrada, e só sei disso por que assim que ele disse chequei no celular que havia uma mensagem nova dele, mas não vi o conteúdo ainda.

-Podemos fazê-lo em meu escritório? Está mais próximo e eu gostaria de terminar com isso. Acho que basta de surpresas ruins por algum tempo.

-Concordo com você. Vamos, pedirei a Kanon que me busque em seguida.

O trajeto foi curto e quieto. Tanto Saga quanto Saori estavam esgotados, física e emocionalmente. Não demorou até eles estarem em frente a um computador e ouvirem o relato de Ikki na noite da prisão. O que não esperavam além do relato porém foi o que mais os chocou. Após a confissão detalhada de como fora preso por Moa, Mime e Misty, cortado por Erigor que havia feito alguns cortes em Albafica antes e assim garantido que Ikki fosse contaminado, eles viram a expressão de Ikki mudar brutalmente.

“E mais uma coisa. Se bem o conheço Saga, e se minhas instruções foram atendidas corretamente, você deve ter visto o vídeo que fiz me despedindo. O vídeo em que disse que perdoava a todos e toda aquela baboseira.”

Uma risada estranha e maquiavélica ecoou pela sala, fazendo Saga e Saori se assustarem.

“Atuei bem, não? Espero que tenha convencido, se bem que tanto faz para mim se convenceu ou não. Sou apenas um fantasma a essa altura, certo? Mas eu quero muito que você saiba a verdade. A verdade é que se tenho um arrependimento foi ter acreditado que um dia teria algo de verdade com o Seiya. Como eu fui me apaixonar por aquele pateta? Na nossa convivência antes da missa para Shina eu vi tanta coisa que detestava naquele homem, mas, ainda assim, eu o queria. E refletindo bem Saga, você estava certo. Eu não amava ele, nunca amei. Eu amava a ideia de como eu me sentiria perto dele. E achei ridículo o imbecil do meu irmão pedir ajuda a ele por minha causa. A verdade bem verdadeira é que eu fui cercado por um bando de idiotas, e eu estaria bem melhor sem nenhum deles.”

Saori estava perplexa, mas não tanto quanto ao perceber que Saga não parecia nada surpreso.

“No fundo, minha ideia foi a melhor: eu livre de todos, todos livres de mim. Eu não desculpei ninguém, jamais perdoei o Shun e espero que o Seiya morra junto com o Shiryu de forma trágica e dolorida se possível. Saori para mim é uma intrometida metida a besta e que vai se ferrar muito por querer bancar a deusa. E você é um arrogante de merda que vai ter que amargar o fato de não ter conseguido recuperar um paciente que sou eu. Espero que ter que conviver com isso te incomode para o resto dessa sua vida nojenta. Eu...”

Ikki seguiu proferindo algumas ofensas a todo o círculo social dele, enquanto Saori mal piscava, incrédula com aquilo. Saga porém, parecia confortável e tranquilo, ciente de toda a situação. Quando Ikki parou de falar, ele parou o vídeo.

-Parece que será uma sucessão de ofensas, e esse é o verdadeiro desabafo dele. Só confirmou minhas suspeitas.

-Suspeitas?

-Ikki era portador de borderline também. Os sintomas clássicos estavam ali, mas ele disfarçou bem. Só identifiquei isso mais próximo do fim, e ele não quis iniciar o tratamento. Toda insegurança que ele exibia, a impulsividade em agir por atenção, as alterações de humor quando confrontado, a oscilação entre tristeza e euforia... Enfim.

-Borderline... Explica bem isso. Então...

-Nunca saberemos o que ele sentia de verdade. Creio eu que o dito nesse vídeo é uma forma de me atacar, se fosse diferente ele enviaria isso a você também.

-Atacar você? Por que?

-Ele sempre reclamou do meu jeito de agir. Eu sempre utilizei esse método da oscilação por que assim meus pacientes evitam o envolvimento emocional e não tentam fazer jogos. Além de deixá-los focados no tratamento, já que não sabem o que esperar do seu psiquiatra em cada atendimento. Quando percebo avanços positivos, os trato cordialmente. Quando sinto que estão perdendo o foco, assumo uma postura grosseira, chula, que os choque e traga para o momento presente. Como ele não sabia lidar com isso, precisava tentar ao menos no final causar alguma ferida. Mas não foi com esse vídeo que ele o fez.

-Não?

-Não. Ikki só me desconcertou na verdade quando disse que me considerava um amigo. Isso sim me dói por que assumir isso é aceitar o fato que perdi um amigo. E isso me machuca muito.

Saori se aproximou, pousando a mão no ombro de Saga.

-Nós fizemos tudo que estava ao nosso alcance, mas afinal, a decisão era dele.

-E não foi o bastante.

-Mas nós tentamos com tudo que tínhamos.

-Vamos mostrar isso ao Shun e os outros?

-Não. Deixem que fiquem com a imagem boa do último vídeo. Não há necessidade de deixá-los confusos e magoados com isso. Mantenhamos a melhor memória possível sobre ele. E prossigamos como ele queria, livre e leves. É a melhor forma de respeitar sua vontade.

Saori saiu, deixando Saga sozinho. Ele reviu o vídeo, e antes de desligar o computador, mirou o rosto perturbado de Ikki uma vez mais.

-Pois é Ikki. Eu também meu amigo. Eu tentei.

Saga levantou-se para sair. Quando estava a porta, virou-se como se Ikki ainda estivesse, de alguma forma, ali.

-Pena que você não fez o mesmo. Nem com a mesma verdade.

 

Fim.


Notas Finais


E assim encerramos a saga do Ikki. Não com um final feliz, não com esperança, mas com uma faceta da vida que está aí, nua e crua e próxima de qualquer um. Mesmo com todo apoio e suporte, Ikki acabou decidindo pelo pior, e isso pode acontecer com qualquer um. Portanto, fica a dica: prestem atenção as pessoas a sua volta. Tenham empatia. Sejam gentis. Pode cansar? Sim. Pode levar a momentos como esse final do Shun com ele? Pode sim. Mas como foi sempre dito, o Ikki era doente. O que importa mesmo é fazer o nosso melhor em amor, pois mesmo que não pareça ser o bastante, nos deixará com a consciência limpa e o sentimento de termos feito o nosso melhor.
A ideia da fic sempre foi mostrar tudo do ponto de vista alterado de alguém doente. Apenas isso. Mas por aqui você podem perceber ligeiramente as consequências do ato dele. Como a morte dele afetou mais ainda todos ao redor. O sofrimento do Ikki pode ter acabado ali, mas o dos outros por perdê-lo vai ficar presente até o fim.

Bem, quero agradecer imensamente ao carinho e apoio de cada um aqui. Especialmente a todos os seres iluminados que tiraram seu tempo para comentar, interagir comigo, debater e discutir sobre a história. É incrível ver que mesmo com um personagem, existe muita preocupação, simpatia e empatia por parte dos verdadeiros humanos que transmitiram isso ao falar do nervosismo e aflição que sentiam ao ver o Ikki se afundando cada vez mais, e torceram pela sua recuperação.

Obrigado pela companhia nessa jornada. Obrigado pelo carinho, pelas críticas, pelos elogios e por tudo que dividiram comigo enquanto essa história surgia. O tema foi sem dúvida pesado, mas os frutos que colhi por essa escrita foram amizades incríveis e pessoas maravilhosas de companhia.

Um beijo e um abraço enormes, e podem comentar em qualquer época que sempre que der, estarei respondendo.

Gratidão perpétua.

Eric Rafael - 06/10/2018


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