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História Game Of Love - Jeon Jeongguk - Akai Ito: O Fio Vermelho


Escrita por: Dii_Kook

Notas do Autor


Aaaa, adivinha quem está se sentindo super inspirada hoje? Eu mesma! Gente, escrevi esse capítulo, um capítulo para a 2 Temp de T&F e, ainda por cima, uma boa parte do terceiro capítulo de Entre Espadas! Não estou totalmente de volta ainda, mas sinto que estou chegando perto!

Leiam as notas finais! E por favor, cometem bastante o que acharam, quando maior o comentário, melhor ;-)

Capítulo 13 - Akai Ito: O Fio Vermelho


Fanfic / Fanfiction Game Of Love - Jeon Jeongguk - Akai Ito: O Fio Vermelho

• Jeon Jungkook •

– Como assim, Jeongguk? – fodeu. Iara largou o talher que segurava e me olhou diretamente, sua expressão não mostrava um pingo de alegria. Não que ela pareça brava, só que suas sobrancelhas unidas dessa maneira não me dão uma boa sensação.

– É... Q-que m-meus país... Ficaram sabendo sobre nós-

– Como? – cortou-me e eu abaixei minha cabeça, sentindo meu coração bater cada vez mais rápido.

– E-eu não sei, m-minha mãe me ma-mandou umas men-mensagens hoje. – continuei relutante, parecia que estava com algo entalado na garganta que se custava a sair. – Eu... Disse para ela que estávamos juntos, n-não queria m-mentir mas... Ela é complicada.

– Ela iria achar que você estava se aproveitando? – se aproximou.

– É, i-iria achar que eu estava transando com você para ter benefícios próprios... – ergui, sem coragem, meu rosto para vê-la. – Ou q-que você está s-se aproveitando de mim.

Minha chefe ficou em silêncio absoluto por longos instantes que para mim pareciam ser horas, eu queria saber sua resposta, mas também estava com medo de não ser aquela que eu desejava. Não estava aguentando mais ficar sem saber o que ela estava pensando ou sentindo, porém Iara às vezes é como um baú, nós sabemos que ela tem algo dentro, mas não conseguimos ver ou saber o que é.

– Por mim tudo bem. – respondeu.

– Ah, o-okay, v-você n-não é obrigada, e-eu do-dou um jeito- – parei de falar quando finalmente percebi que a frase dita fora diferente daquela que eu esperava. Mirei a morena a minha frente sem acreditar. – É sério?

– Hum, sim, é. – deu de ombros como se não fosse nada demais. – Não acho que seria legal deixar sua mãe pensar essas coisas. E também estamos juntos de certa forma, então, o que que tem demais?

– J-j-jura? – me pus a sorrir feito um bobo, ela já tinha dito sim, mas eu queria ouvir mais uma vez para ter certeza. Quando fez isso, seu sorriso se juntou ao meu. – Estou tão feliz, estava com medo, achei que você iria ficar brava.

Iara riu desacreditada e se aproximou novamente, agora me abraçando. Mesmo inseguro eu coloquei minhas mãos em sua cintura e a puxei para perto, olhando de perto sua beleza que tanto me encantava.

– Não sei por que você tem tanto medo de mim, eu pareço ser alguma bruxa ou algo do tipo? – neguei com a cabeça, ela riu. – Então não precisa ficar com medo dessas coisas, Jungkook, eu já disse, não é como se eu fosse anti-relacionamentos sérios.

Senti meu rosto queimar com sua última frase, pode não ter parecido nada demais, mas na minha cabeça veio como um: nós podemos ser namorados um dia. Iara percebeu minhas orelhas vermelhas e sorriu, balançando sua cabeça negativamente e me olhando com um olhar mergulhado em um sentimento que eu não conseguia identificar, é um olhar como se fosse o de um sonhador.

– Às vezes você é como um garotinho tímido preso dentro de um homem saradão. – arregalei meus olhos e engasguei com o ar, tossindo por breves segundos que foram o suficiente para a morena rir. – E eu amo isso em você.

Ela disse entre risadas e então eu parei. Provavelmente para ela dizer isso não nada é demais, mas para mim é algo de extrema importância, afinal ela disse que ama algo em mim. "E eu amo isso em você", a frase se repete em minha cabeça tantas vezes que eu quase chego a repeti-lá em voz alta, mas me controlo pois percebi que Iara já não estava mais rindo e sim apenas me olhando com um sorriso. É, ela não percebeu o peso de suas palavras.

– E... S-seus olhos são tão lindos... – só afirmei o que já estava óbvio, admirando aqueles orbes de um azul jamais visto por mim. Talvez único, volto a repetir. – E eu amo isso em você.

Eu amo aquilo nela, tampoucou amo seus lábios, seus cabelos, sua voz. Eu estaria mentindo se eu dissesse que seus olhos são as únicas coisas que eu amo em si, eu amo muitas coisas em Iara. Mas isso não me faz amá-la, certo?

~•~

Eu estava nervoso, muito nervoso. A gola da blusa em mim estava aberta, mas mesmo assim eu me sentia sufocado e ficava puxando-a o tempo todo para abrir ainda mais. Iara, que estava ao meu lado, parecia irritantemente tranquila, sua expressão suave era capaz de tranquilizar qualquer um, menos eu, eu suava frio pela testa e por todos os lugares possíveis. Por que estou tão nervoso? Não deveria ser ela? Não é geralmente a nora ou o genro que ficam nervosos?

– Você precisa se acalmar, Jeongguk. – a morena disse, mostrando-me novamente sua percepção incrível. – Relaxe, vai dar tudo certo.

– Eu espero que sim. – inspirei o ar com força e soltei em seguida, enfim tocando a campainha.

Eu estava com um medo enorme da reação de mamãe, já tinha imaginado várias e todas me faziam borrar as calças. Não sei porque a senhora Jeon inventou de marcar esse jantar na casa dos meus avós, é no interior, afastado da grande cidade. Eu não conseguia imaginar um motivo bom para ela ter feito isso, só me passavam opções absurdas de ruins na cabeça e tudo me fazia querer pegar Iara pela mão, voltar para o carro e ir para uma ilha onde jamais seríamos encontrados.

A maçaneta a minha frente se mexeu e eu prendi a respiração, logo vendo a figura de mamãe aparecer conforme a porta ia se afastando de si. Ela olhou primeiramente para Iara, não fez aquele olhar analisador de cima abaixo que eu esperava, mas ficou longos segundos encarando a morena. Estava pronto para ver uma expressão desgostosa, mas meu queixo foi ao chão quando a vi abrir um sorriso e cumprimentar Iara com um curvar leve.

– É um prazer conhecê-la, senhorita. – disse parecendo estar envergonhada. Olhei rapidamente para Iara para ver sua reação, vendo-a sorrir igual minha genitora e curvar-se também.

– Por favor, me chame de Iara.

Mamãe assentiu concordando e em seguida me olhou, seus braços se abriram e ela me abraçou, eu fiz o mesmo, só que minha cabeça ainda estava longe. Fui soltando a respiração aos poucos e caindo em mim também, só então me toquei que estava abraçando a mulher que ia não via há um bom tempo e que sentia tanta falta. Apertei a Jeon em meus braços quase a levantando, escutando seu ruído de surpresa segundo de um tapinha nas costas e um "calma, meu filho".

– Iara – a mulher disse com brilhos nos olhos, como se dizer o nome da minha chefe fosse um privilégio. – Você é ainda mais linda do que nas fotos e entrevistas.

– Ah, digo o mesmo da senhora. – a Andrade respondeu, quase cocei meus olhos quando vi suas bochechas ficarem de uma cor mais rubra, jurava que estava enxergando errado se não fosse pelo sorrisinho tímido da mesma. – Jungkook têm os seus olhos.

Mamãe colocou seu rosto entre as mãos e soltou um riso frouxo, típico dela quando a elogiam de uma forma que a agrada mais que o normal. Como já estávamos há um bom tempo naquela, mamãe enfim nos convidou para entrar. Fui mostrando para Iara as partes da casa em que passamos, explicando a história de alguns móveis que pareciam lhe chamar atenção e sobre os retratos de família que estavam pendurados pelas paredes e colocados em cima das cômodas. Fomos em direção a cozinha, a mesa já estava exageradamente enfeitada e com tantos pratos que parecia uma reunião familiar para discutir os bens do casal.

Meu pai e meus avós também já estavam sentados na mesa, mas todos eles se levantaram para cumprimentar minha chefe que se curvou diante dos mais velhos. Eu os abracei e matei toda a saudade que sentia, depois que entrei para a faculdade tive poucas oportunidades para vê-los, ainda mais que a grana era curta demais para ficar viajando todo mês. Shin-Hye, minha mãe, pediu para que eu acomodasse Iara e sentasse ao lado enquanto a mesma sentavasse a nossa frente ao lado do senhor Jeon, meu pai.

– Iara, primeiro queremos agradecer por você ter dado a oportunidade de trabalhar na sua empresa ao Jeongguk, ficaremos gratos com a senhorita pelo resto da vida. – sempre exagerada, a Jeon falou.

– Realmente, nosso filho sempre falou muita da sua empresa, ele sempre teve esse sonho. – complementou meu pai.

– Ah, Jeongguk é um homem muito talentoso e esforçado, sei que ele tem muita capacidade dentro de si e pode ir muito além. – observei seus olhos me fitarem por alguns instantes até ela voltá-los aos meus parentes. – Eu seria uma tola se não o tivesse contratado.

– Aigoo, ela é tão gentil... – minha vó olhava para Iara como se a mesma fosse uma divindade ou coisa do tipo, eu estava achando aquilo exagerado, porém é melhor do que as outras situações que mentalizei.

Eu era o foco do assunto ali, meus pais agradeciam Iara por ter me empregado e a mesma me elogiava pelo trabalho, o que me fazia corar. Pensei que falariam mais da nossa relação, ou melhor, nossa quase relação, no entanto meus pais estavam preocupados demais enaltecendo a CEO da empresa.

– Aliás, como você e Jungkook se uniram? O que chamou sua atenção nele?

O pedaço de frango que estava em minha garganta desceu tão rápido que eu me engasguei, tossindo algumas vezes e recebendo tapinhas nas costas da morena que estava ao meu lado.

– Ah, Jeongguk sempre foi muito envergonhado. Não seja tímido, querido, nós queremos saber mais da relação dos dois. – papai ressaltou desnecessariamente, fazendo-me olhá-los com fogo nos olhos. Esperava que Iara não respondesse ou que fugisse do assunto, no entanto a mulher apenas riu e balançou sua cabeça como se estivesse pensando.

– Seria mentira eu dizer que, de primeiro, não foi a aparência. Jungkook é um homem bastante bonito, posso ver traços dos dois nele. – apontou para os meus pais e depois para mim. – Mas tudo nele me atrai também, desde o seu empenho no trabalho até a sua personalidade. Ele não é perfeito, afinal ninguém é, mas eu ouso dizer que ele é perfeito para mim.

Olhei para Iara um tanto desacreditado, buscava seus olhos para poder ver o sentimento neles, mas ela olhava diretamente para os meus pais a sua frente.

– Oh, ela parece realmente apaixonada pelo nosso filho, DaeSung. – minha mãe disse impressionada.

Não é difícil se apaixonar por ele, Jeon Jungkook é uma pessoa incrível.

Eles continuaram falando, mas meus olhos e meus pensamentos não conseguiam sair de Iara, eu não conseguia desviar minhas orbes escuras de seu corpo e tampouco afastar meus pensamentos da sua frase anterior. O que era para ser uma mentira pela metade, acabou se tornando algo que não sei dizer se é completa mentira ou completa verdade. Iara afirmou aos meus pais que estava apaixonada por mim, porém eu não conseguia decidir entre acreditar que fora apenas um pequeno teatro da parte dela, ou se fora seus sentimentos que até então ela não revelou a mim.

A segunda opção é mais agradável aos meus ouvidos, mas a primeira parece ser a mais racional neste momento.

– O amor de vocês dois é lindo, meu neto. – quando escutei a voz rouca da minha vó, virei-me e a olhei ainda que inerte nos meus pensamentos. – Posso ver nos seus olhos que você já está tão apaixonado quanto ela.

– Oh, é verdade, as pupilas dos olhos dele estão gigantes enquanto ele a olha... – minha mãe colocou seu dedo indicador na minha cara, apontando para meus luzeiros.

Aos poucos eu fui descendo da terra dos sonhos e me toquei do que estava acontecendo, então afastei a mão da minha mãe da minha cara e a fiz se sentar novamente. De soslaio vi Iara me encarando, a mesma procurava algo em meu rosto que eu não sabia o que era, para ser mais exato, ela procura algo nos meus olhos. Talvez os sentimentos que eu também procuro em si e nunca acho, mas para ela não deve ser tão difícil enxergar o que sinto.

– Talvez vocês sejam o Akai Ito um do outro. – meu avô falou com um tom de divertimento.

– Akai Ito? – Iara franziu o cenho, confusa.

– É uma lenda de origem chinesa. – falei. Em seguida, continuei: – A lenda conta que, quando duas pessoas nascem, Um Deus Lunar do amor e casamento amarra em seus tornozelos um fio vermelho que as tornam almas gêmeas para sempre. Não importa o que aconteça, no fim as duas pessoas irão acabar juntas de um jeito ou de outro, pois o fio não pode ser cortado.

 "Um fio invisível conecta os que estão destinados a conhecer-se, independentemente do tempo, lugar ou circunstância. O fio pode se esticar ou emaranhar-se, mas nunca irá se romper." – meu pai ressitou sobre a lenda. – Uma antiga crença chinesa. – completou. 

Iara olhou-me mais uma vez, mas desta vez eu pude ver em seus olhos o que ela sentia, pois os cantos de seus lábios curvados ligeiramente em um sorriso quase imperceptível fizeram meu coração acelerar. Ela havia gostado, vi esperança a banhar e, ainda por cima, a morena olhou para meu tornozelo e sorriu como se pudesse ver o fio que fora citado. Naquele momento meu coração quis sair correndo do peito pulando, eu não vi nada, mas podia jurar que senti meu tornozelo com algo em volta que não era o tecido da meia. E, se meu instinto estiver certo, Iara sente o mesmo no dela.

– A lenda mais tarde foi adaptada para a versão japonesa, onde dizem que o fio na verdade é amarrado no mindinho das pessoas. – despertamos do transe em que nos metemos quando vovó continuou, então mais uma vez desviamos nossos olhares e voltamos a prestar atenção na senhora que falava.

Mas, mesmo não a olhando, sabia que seus pensamentos estavam em mim assim como ela estava nos meus. E naquele momento eu desejei que o Deus da Lua tivesse escolhido Iara para ser a minha Akai Ito.


A espuma no corpo dela me fazia lembrar de quando ela me mandou aquela foto de sua coxa enquanto tomava banho, fiquei admirando a foto como se fosse uma pequena amostra do que é o paraíso, mas nunca pensei que poderia ver pessoalmente. Entre minhas pernas, Iara usa suas mãos para brincar com a espuma em meus braços que adornavam sua cintura como se fossem um cinto. Eu me sentia extremamente grato por tudo ter dado certo naquele almoço, meus pais trataram Iara tão bem quanto uma celebridade.

– Jungkook? – escuto sua voz suave me chamar, então levanto o queixo de seu ombro e coloco meu rosto um pouco para frente, vendo parcialmente o seu. – Eu gostei daquela lenda que seus avós falaram mais cedo.

Akai Ito? – ela assentiu. – É bem famosa até, não conhecia mesmo?

Balançou a cabeça negativamente, virando seu torço para trás minimamente, suas costas ainda batiam em meu peito. – Acho que ouvi uma coisa o outra quando era criança, mas não conhecia bem.

– É uma lenda bonita. – concluí, vendo-a assentir e sorrir.

– Me conta alguma história dessa lenda?

Levei meus olhos para o teto do banheiro de Iara e me pus a pensar, Akai Ito é uma lenda que ficou famosa em toda Ásia, então praticamente todos os países têm a sua versão. Fui me recordando de diversos contos que falavam da lenda, eu havia pesquisado bastante quanto ainda estava no primeiro ano do Ensino Médio e meus avós também me contavam algumas histórias.

– A mais famosa, a que chamam de "original, conta que em uma noite um menino estava andando pela floresta sozinho. Ele costumava dizer aos pais que nunca iria se casar, pois meninas não o interessavam. Nessa noite, o Deus Lunar, responsável pela criação do fio vermelho, apareceu para ele e lhe disse que ele estava destinado a alguém, e então o menino pode ver naquele momento o fio de vermelho sangue amarrado em seu tornozelo e seguindo um caminho. – Iara prestava atenção em cada uma das minhas palavras, eu contava a história com calma, para poder apreciar de suas expressões adoráveis. É como quando crianças ficam empolgadas enquanto alguém conta suas histórias favoritas. – O Deus então apontou para frente e o menino seguiu o caminho em que o fio fazia com os olhos, vendo que terminava numa garota sentada na varanda de sua casa. Irritado e chateado por estar "preso" a alguém, o garoto pegou uma pedra e jogou na menina, que atingiu sua cabeça, para afastá-la para sempre. Ele correu para longe, correu como nunca correu antes por caminhos muito tortuosos que deixaram o fio todo emaranhado.

Iara abriu seus olhos um pouco mais e eu me pus a sorrir, minha mão que fazia um carinho em suas costas subiu para seus cabelos e eu os acariciei.

– Então o garoto cresceu e se tornou um homem muito bonito e muito desejado entre as mulheres, porém, nenhuma lhe interessava. Diferente de quando era criança, agora ele queria se casar, mas não tinha nenhuma menina que o fizesse querer desposá-la. Então seus pais lhe arranjaram com uma moça, diziam ser a moça mais bela da aldeia, mas seu rosto nunca fora visto pois ela tinha vergonha de uma cicatriz em sua face. – continuei. – Na lua de mel deles, o rapaz pediu para que ela tirasse o véu que cobria sua face, mas ela não o quis e disse que tinha vergonha de uma cicatriz em sua sobrancelha feita por um menino que, quando era criança, jogou uma pedra em seu rosto.

– Ai me Deus... – a morena sussurrou, eu prossegui;

– Na hora o rapaz se lembrou de ter feito aquilo com uma menina quando criança, então, devagar, ele retirou o véu da moça e deu de cara com a mulher mais linda que já vira em toda face da terra. Eles se reconheceram naquele exato momento e seus corações liberaram o amor que já sentiam desde muito tempo.

Assim que terminei a história, Iara soltou um sorriso bobo que me fez abraçá-la com um pouco mais de força. Ela ficou em silêncio por um tempo, pensando na história e repassando os momentos, maravilhada.

– É tão linda. – comentou por fim, virando-se para frente novamente e acariciando meus braços que voltaram para sua cintura.

– Eu sei, também amo essas histórias. – comentei. – Mas nem todas as histórias de Akai Ito têm um final feliz.

– Sério? – virou-se novamente, encarando-me surpresa. Não respondi com palavras, apenas fiz um feição um pouco triste e balancei minha cabeça positivamente.

Iara voltou-se para frente e olhou a água, parecendo pensar um pouco. Depois fechou seus olhos e deitou-se em meu peito enquanto falava;

– Bem, então eu espero que a nossa tenha.


É um fio invisível, não pode ser visto.

Porém ele está lá, sempre vai estar.

E mesmo com o fio emaranhado, todo embolado,

No fim iremos desenbolar e se encontrar.

Então, aí sim, para sempre,

Juntos iremos ficar.

Pois partido, o fio vermelho, jamais irá estar. ~ Dii


Notas Finais


Aaa, gostaram? Pretendo atualizar T&F² ainda hoje!
Pesquisei muito sobre essa lenda, Akai Ito, e me encantei com as histórias! Para quem quer saber mais, recomendo o site Caçadores de Lendas, os conteúdos de lá são incríveis! E lá também tem uma versão triste de Akai Ito, para quem ficou curioso!

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♣ Em andamento ♣


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