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História Girl Meets Evil - Hot: Singularidade.


Escrita por: Ghost_Fanfics

Notas do Autor


Heey!
ATENÇÃO: Os personagens aqui citados são maiores de idade. Se você tem restrição a conteúdo erótico, proibido para menores de 18, pule esse capítulo. Inteiro.
OHIOHIHOIHOHIOIHO AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Eu quero dedicar esse capítulo a todas as leitoras que me mandaram mensagens! Seja no Spirit, nos comentários, no Twitter, em qualquer lugar, perguntando sobre minha saúde, se eu estava bem, que se preocuparam comigo e com meu bem-estar! Também quero dedicar a todas as meninas que são minhas companheiras, as que comentam aqui (porque isso ajuda demais a compor a história e saber onde estou acertando e errando) e as fantasmas, que leem silenciosas, mas que são mais que uma visualização, ajudam a dar vida à GME. Ou seja, todas vocês, cada uma das pessoas que leem e que se importam comigo, vocês tem minha profunda gratidão. Muito obrigada, de verdade. <3

EDIT [18/06]: CAPÍTULO EDITADO! [Diminuí o número de palavras para uma melhor experiência. Espero que esteja de bom grado] <3 [Número de palavras anterior: 6.522 palavras. Foram retiradas 610 palavras.]

Música do capítulo: Singularity - BTS

Capítulo 45 - Hot: Singularidade.



轉 - Tear

__________ P.O.V.

A brisa ainda desloca as folhas das palmeiras nas áreas de terra próximas à cobertura de pergolado do gazebo, uma estrutura aberta de madeira, adornada com lanternas amareladas e entrançada em plantas trepadeiras. Os ruídos da água da piscina de borda infinita, do vento e das folhas, longe dos sons da cidade que se deita ao nosso redor, são farfalhares brandos e nostálgicos.

Próximos ao parapeito, um mirante do terraço, eu e Jungkook imergimos em um beijo que arrebata minha consciência. Ele me oferece um afeto puro, genuíno e humano, para além de um carinho vulgar. Põe unguento em minhas feridas, torna-se presença em minha solidão. Não vivemos um mero romance, um encontro de corpos, um simples beijo.

Então, todo o silêncio que sempre gritou em meu coração se parte.

Seu fogo me renova.

Jungkook é minha singularidade.

Eu o amo.

Suas mãos passeiam por meu corpo e sua boca se instala na minha. Meus sentidos se confundem e se desorientam. Permito-me sentir seu toque, seu cheiro, sua voz sedutora e autoritária. Arrepios contaminam minha pele em um calor que me desconstrói, que se alastra por meu interior e afasta o frio em um incêndio irreversível. Jeon Jungkook se reflete em mim como uma excitação obscena.

Queima entre meus seios, entumesce meus mamilos recobertos pelo tecido finíssimo do sutiã. Desce até meu ventre e me desperta o tipo de prazer ao qual somente o mínimo de sua presença já me expõe. A reação é natural. Meus dedos escorregam pelos caminhos sinuosos das veias em seus braços, nos ombros robustos e na nuca macia. Sinto seus poros eriçados à medida que avanço.

Procuro por mais do que ele pode me oferecer, sedenta. Encontro a fragrância amadeirada e dominante do perfume que exala em sua pele, evapora em meu olfato e me faz submissa às suas vontades. Sua essência vigorosa penetra minha mente e a profana com o mais torpe dos desejos, contudo nosso beijo se desfaz em um estalo. Meus lábios ainda comicham com impressões de sua boca. Contemplo seus olhos.

Fragmentos de alma fogem através das íris vermelhas e me irrompem.

Cada fibra do meu corpo vibra e o ar rareia nos pulmões, até falhar.

Meu coração para de bater pelo espaço de uma respiração.

Eu poderia me perder para sempre... Se o ganhasse.

Poderia admirá-lo pela eternidade.

Jungkook é assustadoramente bonito.

Eu o amo.

Ele se adianta, instigado pelos afluxos cobiçosos que emanam em meu fôlego. Rouba minha última migalha de equilíbrio e me joga aos instintos mais animalescos que se apossam da minha racionalidade. Embebedo-me em sua volúpia. Jungkook reivindica-me, toma-me pela cintura com um vigor que ameaça me machucar. Afoga-me em suas essências másculas, sólidas e enervantes. A intensidade com a qual me empurra pelo terraço até o gazebo me queima ainda mais.

Aumenta o fluxo de umidade que se acumula em meu sexo quente e molha minha calcinha.

Ele me conduz até a estrutura entre os arcos de madeira. O chão é recoberto por tapetes acolchoados e almofadas impermeáveis. Com sua ajuda, deito-me com um choque amortecido. Assim, inflo os pulmões e encosto a cabeça em uma das almofadas. flexiono os joelhos e afasto-os em um movimento letárgico. Jungkook ocupa o espaço entre minhas pernas e se estira sobre mim. Apoia o próprio peso nas mãos afundadas no tapete, na altura do meu rosto, uma de cada lado dos meus ouvidos.

Seu sorriso é repleto de lascívia, mas também de outro sentimento.

Amor.

Não há lucidez para refletir sobre minhas ações quando toco seu rosto, possuída por uma energia que emana dele. Envolvo seu maxilar e tateio a pele macia, os ossos arqueados em ângulos que o tornam ainda mais deslumbrante para minha atenção ébria. O fervor de seu olhar me atravessa como uma corrente elétrica poderosa, que se espalha por todos os nervos e corta minha espinha. Experimento o mais sublime dos sentimentos, mas me recomponho para ouvi-lo, vê-lo, tocá-lo.

Quero dizer que o amo, mas ele me impede. Sei que quer me dizer antes, para que não reste qualquer dúvida do sentimento que o transborda e me afoga. Porém, mantenho seu nome em meus lábios, atenta às palavras que ecoam em minha audição. O som do sentimento penetra minhas veias e se instala em meu coração como uma marca indelével. Minha visão se embaça em uma parede emocionada. Preciso levar os dedos aos olhos para limpá-los, para evitar que minhas lágrimas turvem a imagem dele.

Jungkook disse que me ama.

Tento não sorrir, mas a felicidade que me atinge é profunda. Real demais para camuflar.

— Também amo você.

Pela primeira vez desde que o conheci, sou capaz de ler sua expressão indefectível, transparente. Suas íris cintilam, carmesins. A boca corada e marcada por nosso beijo se distende em um sorriso mais sincero do que qualquer outro que ele já deixou escapar, com os dentes à mostra. Os olhos se tornam risquinhos, quase se fecham, e os cantos ganham pregas expressivas. A lateral de seu nariz se franze ligeiramente e as bochechas se contraem, enrubescidas.

Seu sorriso é extraordinário, uma demonstração impoluta de júbilo que transmite a reciprocidade entre nós e me faz exultar. Experimento uma euforia diversa de tudo o que já provei quando vejo-o aquiescer com o olhar marejado e ávido.

— Monstrinha... Eu... — Ele flexiona os braços e impulsiona mais seu peso contra as mãos, para descer até mim e beijar minha testa. Os lábios prensam minha pele em um afago e deslizam por toda a extensão do meu nariz, com sutileza. Jungkook freia sua boca perigosamente próxima da minha e sua respiração bafeja em minhas bochechas. — Eu sei que você me ama... Eu vivo dizendo isso. Já tinha passado da hora de você admitir.

Demoro alguns segundos para entender sua afronta. E sua frase me desconcerta. Quero matá-lo e amá-lo ao mesmo tempo, porque ainda somos nós, depois de tudo. Rio sem voz, com falso desdém.

 Mas, a verdade é que ele arrebenta o último laço de razão ao qual me pendurei por todo esse tempo e me ensandece. Franzo o nariz, serrilho os dentes, tento avançar. Ergo uma mão fechada para esmurrá-lo, puxá-lo contra mim. Jungkook me impede. Em um movimento muito mais ágil que meus reflexos, libera os braços que apoiavam o corpo musculoso e ondula o dorso flexível até se acomodar sobre mim, para me prender com seu peso.

Ele agarra meu punho antes que eu possa desferir o golpe e meus dedos relaxam, se abrem. Ele rasteja o polegar por minha palma delicada e dispersa camadas inespecíficas de arrepios que florescem do mais profundo âmago até se despejar em minha superfície. Meu íntimo se contrai involuntariamente e um formigamento quente sobe por meu tórax, até o pescoço. Seu dedo desce até meu pulso para sentir a frequência rápida, um reflexo de minha excitação. Jeon Jungkook sabe o efeito que causa em mim.

E emite um sorriso lascivo, depravado.

Ele empurra o quadril contra as partes internas das minhas coxas e resvala seu jeans em minha pele, encrespa meus poros inundados por uma fina camada de suor. O tecido do vestido cede à sua investida e me desnuda até a altura da roupa íntima. É quando sinto a rigidez de sua ereção através dos tecidos que separam nossas peles, algo que me deixa à flor da pele. Afasto os joelhos um pouco mais. A fricção em meu íntimo se torna mais intensa, me aquece e umedece, borbulha em minha garganta e eclode em uma lamúria angustiada por minha boca.

— Jungkookie...

— Eu só quero te sentir um pouco...

Engulo em seco, soergo o olhar para Jungkook.

Encontro sua imagem de perversão. Há um lampejo promíscuo em seus olhos rubros, uma provocação nítida nos atos obscenos. Uma aura de luxúria flui por seus poros e invade meu olfato como um soco. Faz-me necessitar dele, ansiar por seu toque, suplicar por um pouco mais de sua presença intensa que me embriaga. E ele se impulsiona outra vez contra meu sexo, arrasta o membro rijo, limitado pelo jeans, contra meu íntimo coberto pela calcinha umedecida com o líquido transparente e viscoso que escorre em minha entrada.

Ouço seu respirar ruidoso e tento cravar os olhos em seu rosto. Observo as gotículas de suor que contornam seu nariz protuberante, com as narinas dilatadas. Seus dentes se afundam no lábio inferior inchado, que se inclina em um sorriso mordaz. Ao encontrar suas íris vermelhas, uma torrente densa de calor se espalha por meu interior e ele livra as mãos para cravá-las em minhas nádegas. Ele as eleva e aumenta a fricção que nos enfeitiça. Domina-me da maneira mais subversiva e eu solto um ofego sôfrego.

Tomo um fôlego profundo na tentativa falha de me recompor, mas capto mais da fragrância dominante, entorpecente, inebriante. O perfume etéreo e amadeirado me envolve e me faz pulsar nervosamente, acumulando minha excitação. Sem avisos, ele se aproxima e seu tórax esmaga meus seios. Beija minha clavícula, mordisca-a. Traceja um caminho imaginário com bafejares por minha pele, até o pescoço, e toma o lóbulo da minha orelha por entre os dentes, morde-o e o chupa, em um ato manifesto de libido.

Sua língua umedece a pele e a torna pegajosa, me excita ainda mais.

Sinto-me mais necessitada do que já estive.

— Jungkook... Jungkook... 

— Eu gosto de te ouvir gemendo meu nome.

Jungkook se ocupa com minha orelha, umedecendo-a com carícias de sua língua que a arranham e avermelham. Uma de suas mãos escorrega por minha coxa, se aproxima da minha virilha e eu sufoco com a sensação que me fascina. Incendeio quando seus dedos se arrastam pela calcinha ensopada e tateiam meu íntimo, desde a entrada molhada até o clitóris levemente inchado e suscetível, circulando-o com movimentos lentos que lançam-me uma lamúria rouca.

Minha garganta ressecada estala em um gemido surdo e eu estremeço.

Minhas pálpebras pesam e meu sexo se contrai. Seu dedo médio corre veloz ao brincar com meu clitóris por cima do tecido e minhas pernas se distendem, mais abertas e quentes com os movimentos que denotam a obscenidade de seu ato erótico. Os estímulos fazem-me pulsar com mais vigor, e uma tensão enervante se acumula em meu ventre. Meu sexo embebeda a peça íntima com mais do líquido viscoso e transparente que me lubrifica, em novos fluxos de excitação.

Quase gozo com o mínimo de seus toques amparados por sua presença dominadora e seu cheiro escravizador.

Em meu nirvana, ouço o rasgo do tecido e um rosnado animalesco. O som tenso me faz descerrar as pálpebras. Procuro-o com os olhos, encontro-o sentado sobre os próprios joelhos. Jungkook serrilha os dentes com a expressão transfigurada, devoradora. Suas narinas pulsam e se dilatam em uma aspiração profunda. Ele puxa minha calcinha rasgada e a joga por cima do ombro. Uma lufada penetrante do ar frio se choca contra minha nudez parcial e meus joelhos estremecem.

Minha posição é vulnerável, deitada e exposta, com as pernas abertas e a intimidade quente, encharcada pela lubrificação Ômega.

Quero que ele me veja e me deseje como eu o desejo.

Os olhos do Alfa caem sobre meu corpo, percorrem-me sedentos, até se fixarem em minha intimidade desprotegida. Ele rosna mais uma vez, rouco e soprado por seus lábios entreabertos. O ar flui em sua boca, estala em sua garganta. A saliva escorre pelo canto. Sua língua rosada se arrasta pelo lábio inferior e sua cabeça se inclina. Ele infla os pulmões e puxa a própria camisa, retirando-a. Isola-a em um lugar inespecífico do terraço e volta-se para mim. O ar expande seu tórax, move seus ombros e insufla o peito arfante.

Os contornos de seu corpo, à luz tremeluzente das lanternas, são perfeitos. Desde a linha de sua clavícula longilínea e reta, que ampara os ombros robustos dos quais pendem os braços musculosos, seu tórax definido e rijo sob a pele macia, com mamilos pequenos, escuros e túrgidos na pele bronzeada, até a linha endurecida de seu abdome, com músculos centrais e oblíquos definidos, que se expandem e contraem com a respiração arquejante. Minhas mãos formigam em uma cobiça excitante.

Quero tocá-lo e senti-lo, quero lamber e morder cada centímetro de Jeon Jungkook.

Ele desafivela o cinto de couro no jeans e desabotoa a calça, antes de voltar para mim.

— Eu só quero te ver... — Sussurra súplice. Suas narinas se dilatam. Ele puxa a barra do meu vestido para cima. — Não aguento mais sentir seu cheiro... Me deixa te olhar. — O pedido é angustiado, embargado em seu timbre grave.

— Você quer... Me ver... Nua?

Pestanejo devagar e ele assente.

O calor enrubesce meu rosto até as orelhas, mas ergo o quadril para ajudá-lo a subir a peça de roupa por minhas curvas esguias. Aos poucos, a lã cinzenta que me envelopa se vai. Meu coração acelera. Borboletas voam em meu estômago, criam uma espécie diferente de excitação em meu interior. Ergo os braços para retirar a roupa por completo e Jungkook me ajuda, antes de voltar-se para minha inteira nudez. Observo as reações cristalinas em seu semblante ébrio. Ele pestaneja, sem emitir reação, e meu coração congela.

Então, sua boca se abre. Os olhos cintilam como se fossem faróis, deslizam por cada detalhe meu. Por meu pescoço, colo, pelos seios com os mamilos duros. Sua atenção se perde abaixo da linha do meu umbigo, pelas pernas abertas, por meu sexo quente, com os lábios e o clitóris inchados, com a entrada pequena e pulsante, brilhante com o líquido pegajoso que a molha e prepara para recebê-lo.

Suas pálpebras tremulam, seu nariz se franze e os músculos enrijecem. Sua cabeça tonteia e ele a balança, apertando os olhos fechados antes de abri-los outra vez.

— Você... É linda. Linda. - Murmura embriagado. Sua admiração genuína faz com que eu me sinta realmente bela, e um sorriso se espalha por meus lábios. Ele desce o zíper do jeans e se livra dele, deixando sua cueca boxer preta à mostra, apertada em sua ereção, que pulsa e repuxa o tecido, nas coxas grossas e nas nádegas firmes. — ...Sabe aquele jantar que a gente ia às nove?

Sua pergunta me intriga.

— Sei...

Ele rasteja pelo tapete até mim e segura meus joelhos entre suas mãos. Abre mais o espaço, encurva-se. Seus olhos rubros se fixam em meu íntimo descoberto, os dedos deslizam por minhas coxas com uma intensidade que deixa marcas vermelhas e aumenta a pulsação em minha entrada. Ao se aproximar da virilha, ele repuxa a pele dos grandes lábios e se curva ainda mais, resvalando os lábios em minha coxa esquerda. Minhas pálpebras pesam e um gemido se prende em minhas cordas vocais.

— Você... — Seu dedo polegar escorrega dos lábios até minha entrada, lubrificando seu tato enquanto o pincela, arrastando-o até meu clitóris, ato que me faz espasmar e revirar os olhos, possuída por uma sensação sórdida. — Você ainda quer ir? — Sua boca se arrasta pela parte interna da minha coxa e seus dentes resvalam a pele. Sua língua traceja uma linha cada vez mais próxima da minha virilha. — Hein... Monstrinha? — Sua voz rouca tem estalos que me controlam e enfeitiçam. — Você ainda quer sair daqui?

Seu polegar estimula meu clitóris, sobe e desce pela região em um ritmo cadenciado.

— Eu... — Tento responder com coerência, mas Jungkook beija minha virilha e deixa escapar um bafejo mormacento contra meu íntimo. Arqueio as costas, sensibilizada. Meus ombros se encolhem e uma torrente profusa de arrepios me condensa. — Ah... Eu... — Ele beija meu clitóris e a voz se prende à minha garganta, afônica. A boca de Jungkook respira mais uma vez, quente e provocativa, contra meu sexo, e sua língua desliza por minha entrada, sorvendo o líquido que abunda em minha entrada e escorre na virilha, até as nádegas.

— Você... — Ele provoca, antes de me penetrar com a língua, movendo-se superficialmente para dentro e para fora, enquanto seu polegar incentiva a corrente elétrica que se dispersa por meu ventre, ao estimular meu clitóris, cada vez mais depressa.

— Eu... Não... Não...

— Não, o quê? — Seus lábios raspam em mim quando ele fala. Reviro os olhos com a voz presa e a mente tomada por instintos luxuriosos. Seus dedos pincelam minha virilha, descem até a entrada entre as nádegas e voltam à minha vagina, para me penetrar vagarosamente com o dedo médio. Ele impulsiona a boca para meu clitóris e volta a estimulá-lo, uma ação que me faz espasmar. Elevo as mãos à sua cabeça e enterro os dedos em seus cabelos escuros, puxando-os.

Sua língua úmida pela saliva e por minha lubrificação rasteja pelo clitóris em uma fricção atormentadora.

Eu quero gozar... Desesperadamente.

— Não... — Lamurio torturada, com os joelhos trêmulos e a respiração descompassada.

Jungkook penetra-me com mais um dedo, estocando os dois com mais firmeza. Uma leve ardência se aproxima do prazer que me consome e carboniza. Arqueio as costas com a corrente elétrica que chicoteia as terminações nervosas em minhas costas e se prolifera por todas as minhas extremidades. Estico minhas pernas até onde a elasticidade me permite abri-las e solto um ofegar estrangulado. Ele chupa meu clitóris, sorve-o entre a língua e os lábios com fluxos e um sopro que vai e volta.

Enfia os dedos com mais vontade, mais rápido, até que a sensação de calor seja insuportável.

Estou prestes a atingir o gozo e ele sente.

Para abruptamente.

Ergo a cabeça para procurá-lo e entender o que aconteceu. Há um sorriso dissimulado nos lábios úmidos de Jungkook. Ele abandona meu sexo e suas mãos se afundam em minhas coxas quando ele esfrega a boca em minha virilha e afia os dentes para mordê-la, enviando uma sensação de dor bem-vinda, porque até mesmo essa fisgada dolorida me excita e me faz pulsar à beira de um orgasmo. Seus olhos buscam os meus e eu vejo o pomo-de-Adão subir e descer por seu pescoço.

O suor brilha, abundante em sua pele, e os músculos contraídos são mais pronunciados. Uma veia pulsa em sua testa, por causa do esforço. Ele é tão bonito quanto um ser humano poderia ser.

— Por que você parou? — Pergunto, desorientada.

— Você não me respondeu se ainda queria sair pra jantar. — Aí tem coisa.

— Você está com cara de quem quer aprontar.

Jungkook dá de ombros.

— Depende do que me responder.

— Ahm... E se eu quiser ficar?

— Se escolher ficar, eu sou seu. Aí também pode escolher o que quer fazer comigo.

— Qualquer... C-coisa?

— Qualquer coisa. É só você me dizer se quer e o que quer. — Ele trava o maxilar, que se alinha com o queixo, em traços angulosos.

— Eu... Eu quero.

Jungkook vacila por uma fração de segundo, antes de arquear a sobrancelha com uma expressão ardilosa.

— O quê? — Pergunta, apesar de já saber a resposta.

É visível em seus olhos no momento em que brilham mais escuros, tomados por uma espécie incontrolável de libido que se apossa de seus instintos e se borrifa no ar como as essências amadeiradas e viris que um dia, lá no começo, me seduziram e me puseram sequiosa, quase ajoelhada por um provar um pouco de seu corpo belo, de seus gestos gentis e de sua alma cálida.

Ele é quem se ajoelha agora, no alto de sua postura robusta, e respira com toda a capacidade que possui. Seus músculos se expandem e contraem em um movimento quase cansado, e eu me sento entre os tapetes. As luzes da cidade ainda são nossas únicas testemunhas, na medida do impossível.

O vento rasteja por todo o terraço, incapaz de nos atingir em nossa bolha de calor.

Arrasto-me pelos tapetes até ele.

Toco o cós de sua cueca com os dedos trêmulos. Esse é o último limite que nos aparta. Desço-a lentamente sob a pulsação do falo que parece criar vida própria à minha aproximação. Elevo um olhar estreitado para Jungkook, que me presenteia com um sorriso aparentemente inocente. Termino de despir sua peça íntima, passando-a com dificuldade pelas coxas grossas. Sua mão toca minha nuca e seus dedos se entrelaçam aos meus cabelos no instante em que capturo a imagem de seu membro.

As entradas dos músculos de seu abdome se desenham até a virilha de pele macia, que acompanha o tom bronzeado de todo o resto do corpo, ainda que minimamente mais clara. Sinto que nunca me acostumarei a fitar sua ereção, porque a extensão latejante do pênis do Alfa tem veias salientes e testículos tensos, que pungem frenéticos à minha mercê. Sua glande inchada brilha e goteja o líquido seminal, incolor e atormentador. O cheiro que emana na pele é fraco perto da essência que ele exala aqui.

A fragrância entorpece minha consciência e me parte, varre todas as palavras que poderiam descrevê-lo. Poderia me quebrar por dentro, desfazer meus ossos e músculos, retalhar minha pele.

Rasgar-me de dentro para fora. É devastador.

Toco-o e deslizo a palma por sua extensão. Sinto-o pulsar. Seu corpo tonteia e Jungkook aperta os dedos em meus cabelos, puxa algumas mechas com tanta força que perco uns fios, mas até mesmo essa dor é bem-vinda, rescendem fagulhas de um prazer que se deita em minha pele por meio de novos arrepios. Perpasso o dedo pela fenda pequena em sua glande e sinto o líquido viscoso sair em mais quantidade com um novo pulsar. Derramo-o por toda a cabeça, elevo os olhos para ver sua expressão e o encontro ofegante.

Suas sobrancelhas estão arqueadas e os olhos mareiam, escarlates.

Meu íntimo pulsa, arrebatado por sua excitação, algo que me perverte e me aproxima de um orgasmo, só de ver seu abdome contraído, o ar preso em sua garganta, os braços trêmulos e contraídos ao meu redor.

Deslizo a língua por entre os lábios e circundo sua glande, embebedo-me no líquido que amofina meus pensamentos e me faz agir por puro instinto. Abocanho sua cabeça e a chupo com dificuldade, expelindo toda a saliva que se acumulou em minha boca durante minha contemplação. Desço uma das mãos para seus testículos, massageando-os. A saliva escorre por meus lábios, mistura-se a sua lubrificação e escorre pelo canto da minha boca, até o queixo.

Goteja sobre o tapete entre minhas pernas e me faz sentir ainda mais necessidade de tê-lo dentro de mim. Antes que eu possa continuar, Jungkook puxa minha cabeça para trás e um fio de saliva, brilhante e viscoso, me une ao seu membro. Ergo os olhos lacrimajados e ele me segura pelos ombros.

— Não consigo mais esperar. — Jungkook diz, instável.

— Mas, eu...

— Eu quero te foder agora.

E ele vem.

Avança insano sobre mim, com um rosnado que conspurca meus instintos e me revira do avesso.

Suas palavras ecoam em minha mente enevoada e me transformam em escrava de suas vontades, porque eu também quero. Quero mais. Quero sentir tudo o que ele pode me oferecer. Tudo. Assim, ele me empurra contra o tapete e minhas costas colidem com um estalo. Solto um ofego asfixiado e extasiado. As mãos me seguram pelos joelhos e os flexionam, para me expor completamente a ele.

O brilho rubro em suas íris pulsa como se elas fossem luzes vivas.

O corpo magnífico, robusto e despido, se adianta sobre mim. Não demora até eu sinta a rigidez de seu pênis roçar em meu sexo encharcado. Suas mãos soltam meus joelhos e se apoiam nos tapetes. Ele ondula o dorso sobre mim e abocanha um de meus seios, raspando a língua por minha maciez, até chegar ao mamilo, mordiscando-o. Jungkook o chupa voluntarioso e me provoca um frenesi agoniante, uma vontade de me desfazer inteira apenas para ele.

Então, seu membro oscila de minha entrada até o clitóris. Só a fricção já me condena ao ápice de uma nova excitação.

Quero gozar ainda mais desesperadamente que antes.

Fito o céu acima de nós e observo as estrelas através do pergolado preenchido pelas folhas e flores.

Jungkook beija o vale dos meus seios e morde minha pele, chupando-a. A sensação embarga minha garganta em um prazer que inunda meus olhos, e o calor torna-se insuportável. Quando sua boca me abandona, os olhos se concentram nos meus e ele move um dos braços. Segura o falo e o masturba lentamente, deslizando-o facilmente com a lubrificação. Impulsiona o quadril para mais perto de mim e bate a glande molhada em meu clitóris encharcado duas vezes, com os dentes cerrados e o maxilar trincado.

Estremeço e espasmo, em uma pulsação que se torna frenética e feroz. Afasto mais as pernas, para que ele possa terminar o que começou.

— Eu sempre quis fazer isso. — Confessa, com os olhos mareados e brilhantes.

— Bater o pau em mim?

Um sorriso se espalha em seus lábios, submerso em um prazer sórdido.

— Meter o pau em você.

Meu corpo vibra em resposta à sua provocação e uma descarga elétrica, muito mais poderosa que todas as outras se apodera de mim. Sinto-o prensar o dorso contra o meu e envolvo suas costas com minhas mãos. Minhas palmas queimam e minhas unhas se cravam em seus músculos. As luzes das lanternas acima de nós piscam, tremeluzem, ameaçam se apagar. O rosto de Jungkook torna-se penumbra por um momento e seus olhos vermelhos ainda são os faróis que me guiam em sua direção.

Ele esmaga meus seios contra seu tórax rígido e todo o ar que emana em meus pulmões se esvai.

— Eu te amo. — O murmúrio é entorpecido e rouco. Toco seus ombros, pressiono-os nos dedos.

Eu também te amo, Jungkook.

Ele toca a glande por todo o meu sexo, desde o clitóris até minha entrada pequena demais para o encaixe.

As luzes retornam, mais brilhantes que antes, e deixam seus traços embriagados mais vívidos, como se as cores que o pintam fossem mais concentradas. Nós sorrimos. O calor borbulha e se dispersa como lava abaixo da minha superfície, fluindo pelos poros encrespados como novas descargas elétricas. Meu fôlego perdido pressiona a garganta e minhas têmporas pulsam depressa com gotículas de suor que transpiram em minha testa, no pescoço, entre os seios.

Fagulhas de uma excitação incontida que se aproxima da minha consciência e a nubla no momento em que ele se força contra mim.

Sua cabeça vacila, fraquejando. Ele esconde o rosto na curvatura do meu pescoço e lufadas de sua respiração quente agridem minha pele extremamente sensível. Jungkook esmurra o tapete ao meu lado com um rugido borbulhado.

Seus lábios resvalam em mim, próximos à clavícula. Sua língua se arrasta por meu pescoço, cria uma linha gélida de saliva por mim. Seu quadril desce lento contra minha entrada, penetrando-a devagar, com certa resistência. Meu corpo estremece e eu espalmo as mãos em suas costas, cravo as unhas em seus músculos. Uma onda repentina de prazer percorre meu ventre e me contrai ao redor de sua glande, mas, ao senti-lo forçar-se um pouco mais, a sensação se dissipa.

— Puta que pariu. Você é muito gostosa.

— Você que é...​ — Murmuro asfixiada e ouço seu resfolegar entre os dentes.

Ele morde o lábio inferior e seu pênis continua a me invadir com dificuldade.

Outro ofego escapa de seus lábios e seu estremecer denuncia seu esforço para continuar. Ele rosna, balança a cabeça, força o corpo contra o meu. Parece travar uma luta interna para não ceder aos instintos predadores, enquanto eu me rendo. Meus olhos lacrimejam. Sinto como se seu membro rasgasse meu interior, dilatando-o aos poucos. Todas as sensações que já me consumiram durante essa noite, porém, não se aproximam do que vem depois.

Não sei expressar o prazer e a dor que se empurram até o fundo da minha mente, assim como Jungkook se impulsiona contra mim.

É que lufadas de suas essências misturam-se e se diluem ao meus feromônios, como baforadas que borbulham em perfumes que convergem e se tornam ainda mais inebriantes. Roubam-me de todo e qualquer mal. Apesar do desconforto, eu só quero que ele me parta, me estilhace, que me segure pelos quadris e me quebre, me foda como disse que sempre quis fazer. Quero sentir sua violência, quero que ele me marque, deixe suas impressões digitais em mim. Quero senti-lo ainda mais.

Eu preciso de mais. Preciso de tudo o que ele pode me oferecer.

— Dói?

— Não... — Minto, porque meu desconforto ainda está lá.

— Monstrinha...

— Me fode, Jungkook.

Minha mentira recebe sua recompensa.

Todos os músculos de Jungkook se contraem agressivos, e ele força o quadril para me invadir por completo, com um gemido sôfrego, mais próximo de um rosnado sem voz. Minhas pernas tremem e o barulho provocado pelo choque me excita, ainda que doa mais do que antes. É mais uma das dores bem-vindas provocadas por Jeon Jungkook. Sinto cada veia inchada, cada fragmento de sua rigidez, as contrações do pênis dentro de mim, até que a dor transforme-se em uma ardência e não me incomode tanto.

O prazer evolui, mais presente que o incômodo.

— Ainda dói... Sua mentirosa. — Ele sussurra em meu ouvido, e segura meu joelho. Para de se mover dentro de mim, e volto a sentir seu pênis pulsar com força, estremecendo dentro de mim. — Ah... Eu quero tanto gozar.

— Eu também... — Respondo aos seus estímulos e Jungkook ergue o rosto.

Ele termina nossa distância e as bocas se roçam, sedentas uma pela outra. Ainda não é um beijo, porque mal nos encostamos, mas nossos hálitos se convergem e se misturam em uma porção de lamúrias que escapam do fundo de nossas almas. Todas as partes do meu corpo doem, agora. O aperto dele sobre mim, sua presença dominante no comando de meus impulsos, pronta para me sujeitar às suas vontades. Minhas pernas tremem quando ele se empurra por completo contra mim, até as bolas colidirem com minhas nádegas.

Viro o rosto e abandono nosso beijo para gemer baixinho. Meu sexo se contrai, pulsa vertiginosamente.

— Merda. — Ele suspira e se empurra contra mim.

Até agora, estive refém de uma centelha de consciência que ameaçou minha entrega.

Todavia, ao ver seus ombros se encolherem e sua cabeça se jogar para trás, disparo um gatilho em mim. Nada além de um prazer obsceno se quebra em meu corpo, agora. Todos os arrepios que hibernaram em meu nervosismo não dito afloram em mim, em uma experiência que me transcende. Até meus ossos se chacoalham, meus músculos se forcejam para atrai-lo, cada vez mais perto. Quero engolir cada gota de sua excitação, quero vê-lo perder-se dentro de mim.

Espalmo seus ombros e encravo as unhas em sua pele macia, fito seus olhos perdidos em seu próprio prazer, e observo o suor copioso que se acumula em seu rosto, até gotejar em meus lábios.

Um sorriso voluptuoso cresce em ambos e eu ergo o quadril levemente para ajudá-lo com os movimentos. Deixo escapar um sussurro desconexo ao que ele se empurra com mais força para dentro de mim, em um vai-e-vem frenético contra minhas paredes internas, quentes e molhadas, sensíveis às suas investidas. Sinto-me contrair e meu corpo estremece sem controle. Seu pênis se precipita com cada vez mais vigor. Todo o prazer que já senti ao seu lado não se compara ao que me atormenta agora. Sentir seu pau me estocando com tanta força, em uma velocidade vertiginosa, capaz de quebrar meus ossos, é como atingir um nirvana.

A sensação é sublime e suja ao mesmo tempo.

Jungkook me puxa pelas pernas e segura meus quadris, força-se ainda mais contra minha entrada machucada.

Os líquidos de minha lubrificação saem pela abertura, tornam os sons do sexo ainda mais obscenos, ajudam seu pênis a deslizar por mim e nos aproximar de um ápice que cresce em nós. Queimamos como se pudéssemos mergulhar em uma piscina de fogo. Ele arqueia as costas para frente e se deita sobre mim, ofegante. Jungkook procura por minha boca e a roça na sua. Trocamos gemidos, sussurros, arquejos e hálitos. Os lábios molhados escorregam e formam um fio viscoso que liga as bocas. Meu inferior escorrega até se prender entre os dentes de Jungkook, em uma captura tenra e suculenta.

Tudo o que eu quero agora é um orgasmo.

— Eu n-não aguento mais... J-jungkook... — Murmurejo trêmula pelo vigor com o qual ele me penetra.

— Quer gozar? — Ele pergunta sôfrego e eu assinto, descontrolada. — Vou te fazer gozar.

Há lascívia em sua língua quando ele fala.

Segura-me pelos joelhos, abrindo minhas pernas até onde consegue. Seu pênis mergulha mais em meu interior e ele se força contra mim em uma velocidade constante, rápida demais, profunda demais. Sinto seu pulsar mais denso, forte. Ele roça a pele acima do falo em meu clitóris, com choques curtos e ritmados, me estimula até que o calor seja insuportável, até que minha cabeça pare de pensar até mesmo em gemer, até que todas as luzes da cidade ao meu redor tornem-se vultos indistintos.

Solto uma última lamúria.

Toda a tensão que se acumulou em meu corpo explode em uma torrente passional de arrepios e espasmos que me contraem e distribuem descargas elétricas pelo mais profundo interior, surgindo na superfície como uma erupção, fluxos do líquido que me lubrifica aumentam. A sensação é maravilhosa, desmancha cansaço, medo, temores. É um êxtase inexplicável, que me absorve e condena. Mal tenho tempo para relaxar, e sinto jatos quentes de outro líquido viscoso escorrerem por minha perna.

Ergo o olhar para Jungkook e encontro-o se masturbando com o olhar entorpecido, expulsando as últimas gotas de seu gozo quente. Ouço sua garganta arranhar uma última vez, antes de despencar sobre mim. Nossos corpos ainda vibram e ofegam. Estremecem, sensíveis ao mínimo contato. Ele beija meu ombro, resvala as narinas por minha pele, inala tudo o que pode capturar com seu olfato. Sinto o amor não mencionado em cada mínimo gesto seu. Amo-o da mesma maneira.

Plenamente, inteiramente, definitivamente.

— Jungkook.

— Hm...

— Eu... Quero mais.

— Hm?

***


Notas Finais


Link da Música: https://www.youtube.com/watch?v=jL00XfXT0D8
Link do trailer da Fanfic: https://www.youtube.com/watch?v=alMhPs3sAvI
Meu Twitter: @Ghooost_fa

Parabéns pra todas as meninas que fizeram niver nessa semana!!!

~~Ghokiss


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