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História Gotta Go (Imagine Park Jimin - BTS) - Um: O brilho das estrelas, o correr do tempo e o dedilhar...


Escrita por: solwars

Notas do Autor


Hey, meus docinhos! ♡
Como vocês estão? Espero que bem, porque Gotta Go veio para acabar com as nossas estribeiras.

Eu acabei de terminar essa one-shot, então, é capaz de conter alguns errinhos básicos, mas nada que eu não posso consertar depois. Eu não vou me enrolar muito, porque quero que vocês leiam a fanfic mesmo.
Sem mais delongas:
Boa leitura! ♡

Capítulo 1 - Um: O brilho das estrelas, o correr do tempo e o dedilhar...


Fanfic / Fanfiction Gotta Go (Imagine Park Jimin - BTS) - Um: O brilho das estrelas, o correr do tempo e o dedilhar...

Capítulo um: O brilho das estrelas, o correr do tempo e o dedilhar dos acordes.

 

“Eu te amo, __________, mas irei me casar em duas semanas – Sua frase se repetiu em minha mente”.

Parece sufocante estar aqui, mesmo que a festa ocorra ao ar-livre, contrapondo todas as minhas desculpas e me obrigando a dizer que, sim, eu estou sufocada porque não aguento olhar para todo esse “teatro” que eles fingem. Pode ser que eu tenha inveja da mais nova integrante da família Park, Haenim, a coreana charmosa com quem meu melhor amigo – e talvez um algo à mais – se casou, e por isso, me sinto sufocada o bastante para não querer estar aqui. Esse casamento deveria ser meu.

Não é pra soar como um questionamento, ou dúvida. Eu realmente iria me casar com Jimin, se não fosse por esse estúpido contrato que eles assinaram desde o nascimento de Haenim. Eles foram prometidos um ao outro de maneira comercial, seria poético se eles se amassem; mas não é assim que a banda toca. Em partes, um deles amava. Haenim ama Jimin, e tenho certeza de que esse casamento é tanto um sonho para ela, quanto é um pesadelo para mim e o Park.

Empurrei o espumante para o lado, me recusando a ficar bêbada e estragar a falsa festa de casamento do meu melhor amigo, a noite ainda nem se iniciou. Olhei para o sorriso de Jimin, bailando com sua esposa – que sorri como se estivesse em uma utopia – em círculos enquanto All Of Me – do John Legend – inunda o salão aberto. Ele parecia cantar para mim algumas vezes, mas não olhava para ele; seu olhar oscilava entre mim, o espumante e Haenim. Levantei a taça, fingindo brindar enquanto soltava um riso completamente debochado.

— Aproveitando bem a festa? – O barman perguntou, sorrindo para mim quando fiquei de costas para Jimin. Não conseguia olhar muito, ou ficaria nauseada.

— Defina aproveitar. – Sorri, bebericando o espumante que iria recusar há cinco minutos atrás. – Eles formam um belo casal. – Comentei, ironicamente, apenas pelo prestigio que isso traria a minha mente ao lembrar que o amor da minha vida está casado com outro alguém.

— Não precisa fingir pra mim. – O barman comentou. – Então, ex-namorada, amante ou apenas uma alma apaixonada por alguém que não pode ter? – Ele perguntou, passando a mão entre os fios negros.

— Os dois últimos. – Estiquei a taça, pedindo silenciosamente, que ele enchesse de mais Champagne. – E também, melhor amiga com os sentimentos recíprocos.

— Já ouvi casos piores. – Ele piscou, e eu ri. Como o amor dói. – Sou Jeon Jungguk.

— Sou __________, e o meu sobrenome, neste momento, deveria ser Park. – Soltei, amarga, mas acabei rindo quando o barman sorriu comigo. – Me conte uma das histórias, quem sabe eu não me sinta tão ruim.

— Eu adoraria, mas tenho o sigilo barman-e-bebum, quase tão sério quanto o sigilo médico e paciente. – Gargalhei pela primeira vez naquela noite, me deixando levar pela sua risada tão engraçada quanto a minha. Jimin se aproximou, tocando a minha nuca delicadamente com a ponta dos dedos. Discretamente, ele apertou o meu pescoço de uma maneira gentil e prazerosa. Tombei a cabeça para o lado, até perceber o que estava fazendo e voltar para a minha posição inicial. – Oh, Jimin-sunbaenim. O que deseja?

— Uma água com gás e um pouco de espumante, obrigado. – Ele sorriu, esperando o Jeon voltar com o que lhe foi pedido. Ele tomou um longe gole de Champagne, de uma única vez, deixando a taça em cima da bancada. – Espero que esteja se divertindo, __________, odiaria que você se sentisse excluída. – Jimin suspirou, apertando um de meus ombros. É um momento difícil para nós dois.

Há duas semanas atrás, estávamos no quintal desse casarão, declarando nossos sentimentos como dois adolescentes idiotas em um romance de verão bobo. Nosso verão dura eternamente. Não havia preocupação de casamento, afinal, ele não sabia que estava prometido e nem que iria ter  que se casar com outro alguém; duas semanas para ele se acostumar com a ideia de que ia se casar, duas semanas para Haenim programar todo o casamento e duas semanas para eu perceber que, perdi o amor da minha vida por causa de um estúpido pedaço de papel. Perder porque sei que não vou me tornar sua amante, afinal, do que me adiantaria? No inicio do dia, ele estaria com ela novamente.

— Não me sinto excluída. Jungguk é uma ótima companhia. – Provoquei, tomando um gole do espumante fingindo que não havia dito nada para o provocar e sequer olhando em seu rosto. Jimin bufou, saindo dali sem dizer mais nada. – Desculpe por te meter nessa. – Olhei para o barman, que parecia achar graça da situação.

— Ele morre de ciúmes de você e parece que, a qualquer momento, vai sacar uma arma e me fuzilar. – Jeon olhava discretamente para Jimin, deixando escapar um riso anasalado. – Não parece muito feliz com a sua provocação, pode ter certeza. Se ele não estivesse com a noiva ou a família nesse salão, ele teria te agarrado.

— Como pode ter tanta certeza disso? – Perguntei, rodopiando a taça pelo balcão. Jeon deteve a minha mão, antes que eu quebrasse o vidro e estilhaçasse por todos os cantos. – Desculpe... – Murmurei, envergonhada.

— Eu conheço muitos caras, e o seu amiguinho tem as características de um apaixonado. – Ele passou um pano que carrega no ombro sob o balcão. – E também de um cara que não está se casando por amor. – Completou, me fazendo olhar sob os ombros para Jimin que dança com a esposa. Para quem não o conhecesse, aquele era verdadeiro amor; para mim, não passava de mais uma das cenas que ele interpretava no teatro. – Vínculo empresarial? Casamento por contrato? – Arriscou, sem me olhar. Ele encara Jimin, como eu.

— Eles foram prometidos um ao outro desde que Haenim, a noiva, nasceu. Apenas para terem uma “expansão” nos negócios – Sorri amarga, tomando um gole maior do espumante. – Pode me dar algo mais forte do que espumante?

— Tenho uísque. – Ele mostrou a garrafa de Bourbon, mas senti que ficar bêbada não traria nada de positivo para mim. No máximo, me encantaria com o barman e o convidaria para sair, completamente bêbada. Mesmo sabendo que meu coração não supera a falta de Jimin. – Por que sinto que não devo te embebedar?

— Não deve. – Suspirei, deixando o espumante sob o balcão. Olhei para trás, Haenim parece reclamar de algo no ouvido de Jimin, que intensifica o aperto em sua cintura, fazendo-a suspirar. Não parecia algo abuso físico, pelo contrário, a nova Park parecia ter gostado do aperto. – Oferecida. – Sibilei, voltando-me para o Jeon.

— Ela é casada com ele, agora. – O barman me lembrou, fazendo-me resmungar. – Não fique assim, tenho certeza de que vai passar. Por que não pede para dançar com ele? Como melhor amiga, ninguém vai desconfiar. E vocês podem conversar.

— É uma boa ideia. – Tomei o espumante. – Como eu chego nele? Tipo, “hey, vamos dançar porque eu quero que você para de dançar com sua esposa”. Esse cara vai me matar. De amor ou de desgosto, o que vier primeiro. – Jeon riu, achando graça de minha situação deprimente.

— Chegue como uma “desentendida”. – Jungguk fez aspas com os dedos, para, em seguida, reparar na minha careta confusa. – Olha, tudo o que você tem que fazer, é... – E se pôs a contar o seu plano, que aqueceu meu peito em um misto de sentimentos que não eram nem um pouco novos. Maldito garoto inteligente. Ele se encaixava com tudo o que eu planejava fazer nessa noite. – Me entendeu? – Assenti diversas vezes. – Ótimo. Me passe o seu número, irei ficar de olho na noivinha. Se algo der errado, eu te aviso.

Dei meu telefone para ele, que logo anotou meu número no seu. Me mandou uma mensagem, para que eu logo salvasse o seu contato. Com o peito acalorado, me dirigi com os saltos e o longo vestido cor de areia com um grande decote – generoso, digo – entre o vale dos meus seios, arrumando as alcinhas deste. Era leve, para que não passasse mal, como achei que esse evento me deixaria no estado de doente. Jimin se atentou a mim, parando de dançar com sua esposa.

— Estou atrapalhando? – Murmurei, forçando um sorriso. Jimin sorriu de canto, sabendo o que eu queria. Mal sabe ele o que essa noite lhe guarda. – Espero que não.

— Não está, unnie. – Haenim sorriu. Ela nem imagina a maneira como eu e seu marido já nos envolvemos, mas também não é nenhuma estúpida, então, maneirei com meu olhar para cima do seu marido. – Estou dizendo para Jimin, meus pés estão doendo muito, e realmente iria pedir para que você viesse dançar com ele. Mas parece que você teve a mesma ideia.

— Preciso conversar com o meu melhor amigo e aconselha-lo sobre a lua de mel. – Pisquei para a mais nova entre nós, que enrubesceu imediatamente ao se lembrar que terá uma noite quente com o marido no Caribe. Mereço.

— Oh, claro, claro. – Ela se afobou, se afastando do marido imediatamente, ainda com as bochechas coradas. – Bem, se me derem licença, irei até o bar. – A Park sorriu mais uma vez, antes de se retirar dos braços do marido e deixar apenas nós dois nos olhando intensamente. Jimin não sabe o significado de disfarçar.

Ela se sentou no bar, pedindo alguma bebida para o meu parceiro naquele crime, que piscou para nós dois na pista de dança de uma maneira totalmente discreta. Me aproximei de Jimin, deixando-o plantar as mãos em minha cintura. Me lembrei de todas as vezes que valsamos em sua sala, dentro do casarão, como se fossemos nos casar algum dia e dançar assim na frente de familiares e amigos. Agora, era tarde demais. Um cover de “Without Me” da Halsey em acústico começou a tocar, o dedilhar dos acordes me tirou do chão.

Deitei a minha cabeça em seu ombro, até agora, não havíamos trocado palavra alguma. A música disposta na playlist do casamento me fez ficar melancólica, é como se ela realmente completasse os meus questionamentos; eu poderia viver sem Jimin? Ou, ele poderia viver sem mim? Só de me pensar longe dele, me sinto sufocada, como se meu ar estivesse me deixando.

Se eu pudesse fazer algo... – Ele soprou, desgostoso. É tarde. O tempo está correndo, e não há como voltar atrás. – Eu iria embora e fugiria com você, se eu realmente pudesse.

Entendo. – Foi o que murmurei, não havia mais nada o que dizer. – O que a gente vai fazer, Jimin?

— Me manter casado. – Park murmurou, a contragosto. Me desencostei de seu ombro, olhando desacreditada para ele. Eu sabia que ele ia ter que se manter casado, sim, mas não esperava ouvir diretamente. Jimin sempre foi assim, tentando contornar os assuntos; agora, parecia mais amargo e direto. – O contrato tem três anos de duração, a partir do momento em que assinei tudo no cartório com Haenim. Fiz isso pela manhã. – Ele suspirou. – Daqui três anos, nesse mesmo horário, serei um homem divorciado. Então, poderemos ir. – Jimin sorriu, passando a mão em meus cabelos. Solucei, contento o choro iminente.

Não fazia parte do plano de Jungguk chorar, e nem o faria. Permaneci dançando com Jimin, calada, durante o fim de outra música – No Air, de Jordin Sparks e Chris Brown –, completamente melancólica com as músicas que diziam tudo o que eu queria abrir a boca e falar. Grande parte dos parentes de Jimin bailam com um sorriso no rosto, e aqueles que são comprometidos, se tocam intimamente, mas de maneira casta. Ele nunca me tocaria dessa maneira, não na frente de todos.

— Acho que estou passando mal. – Murmurei, quando uma música mais animada se pôs a tocar. Jimin me olhou preocupado, e nossos olhares se cruzaram. Sorri de canto, de uma maneira que ninguém além do mais velho, percebesse. – Pergunte para Haemin, se posso ir para o quarto da noiva. – Suspirei, falsamente sôfrega. Jimin soltou um riso anasalado, para logo tomar uma expressão, tão falsa quanto a minha, de preocupado.

— Haemin. – O loiro chamou por sua esposa, que logo se pôs a correr quando viu eu praticamente desfalecendo sob os braços quentes de seu marido. Ele circulou a minha cintura, prendendo meu corpo com força contra o seu. Poderia sentir seu membro com o volume natural contra a minha intimidade por conta do vestido fino – apesar de ele estar com uma calça de tecido grosso. – __________ está se sentindo muito mal, provavelmente pela quantidade de espumante que tomou. Tudo bem se eu a levar para a sala da noiva? – Sua esposa não disse nada, apenas assentiu, preocupada com o meu estado. Quem diria que “beber tanto” espumante na frente dos convidados, me daria essa oportunidade. – Eu posso demorar um pouco também, a mocinha aqui não se dá bem com álcool e pode colocar até o coração para fora. – Não era ao todo mentira, mas eu não chegava a estar bêbada dessa maneira. No máximo, confiante.

Jimin me segurou pelas coxas, com cuidado – para que meu vestido não levantasse e eu mostrasse, aos convidados, o que não deveria –, e me pôs sobre seu ombro. Do lado de fora do salão aberto, ele caminhou com calma para dentro do seu casarão, onde moraria com a esposa, em breve. Esse lembrete me fez bufar. Olhei para dentro do salão, privilegiada com a visão de Jungguk sorrindo em minha direção – diria que seu sorriso é orgulhoso de minha pessoa. Subindo as escadas para o quarto da noiva, Jimin deu um belo tapa em minha bunda, arrancando-me um gritinho surpreso. Soltei uma risada baixa, sentindo-o alisar a minha nádega esquerda, para, logo em seguida, desferir outro tapa ali.

— Satisfeita? – Perguntou, me colocando sobre o divã branco e voltando para trancar a porta. Garantias. Duas faces completamente distintas, uma na frente de sua noiva e família, outra apenas para mim. Jimin é um puta gostoso, e nunca vou me arrepender de dizer ou pensar isso.

— Com o quê? – Desafiei o loiro, sorrindo lasciva. Jimin rosnou como um animal. Duas semanas sem nos tocarmos de uma maneira intima. – Com seu casamento? A tensão sexual que cerca a gente? – Perguntei, mordendo o lábio inferior. O Park continuou parado, me olhando de cima. Me sentei sobre as minhas pernas, piscando inocentemente para ele. – Ou, quem sabe, com você me trazer aqui pra fodermos? Se for a segunda ou a terceira opção, estou muito satisfeita, mas espero saciar a minha vontade.

O loiro sorriu, finalmente, me puxando para ficar de pé no divã. Coloquei minhas pernas ao redor de sua cintura, sentindo-o agarrar minhas coxas com firmeza. Ele me empurrou até a porta dupla de madeira branca, ornamentada, deixando-me contra a parede. Seus lábios resvalaram contra os meus, seduzindo-me em uma clara provocação. Jimin está testando os meus limites.

— Gosto quando fala informalmente e dessa maneira comigo. – Ele sorriu, luxurioso. Suas mãos escorregaram, das minhas coxas direto para a minha bunda, onde ele apertou a carne com força. Tombei a cabeça, sentindo seus lábios em meu pescoço. – Mas gosto ainda mais quando você xinga e geme meu nome bem dengosinha.

Jimin subiu uma de suas mãos para o meu cabelo, enquanto eu colocava uma das pernas no chão para que ele não se desequilibrasse e derrubasse a nós dois. Ele puxa os fios de minha nuca, direcionando meu olhar para o seu. Galáxias residem no olhar do Park, como se toda uma realidade morasse ali. Sem que eu espere – por mais previsível que fosse –, Jimin choca seus lábios com o meus, de forma urgente. Os lábios cheinhos cobrem os meus, chupando o lábio inferior com vontade. Entreabro os lábios, deixando que a língua ágil se choque com a minha em um beijo coberto de tesão e desejo. Sua mão em minha bunda se choca contra a carne, deixando um tapa estalado que me faz gemer alto em resposta.

Ele me empurra levemente até a cama queen size – que sequer reparei a existência no quarto – e me deixa em pé, frente a ele. Jimin se abaixa, segurando a barra do meu vestido e subindo-o conforme também sobe, arrastando beijos quentes sob a minha derme. Suspiro em deleite, levantando meus braços para que ele retirasse o vestido por completo. Seus olhos contemplam minha lingerie, comprada especialmente para essa noite. Da cor do vestido, semitransparente e com cintas-ligas em minhas coxas, a tatuagem de rosas no canto direito da pélvis. Ele sempre gostou dela. Suas mãos estouram o elástico da minha calcinha, pouco se importando se teria que voltar sem ela para casa, logo se abaixando e apartando minhas pernas.

Um selar foi depositado em minha vulva, antes de Jimin empurrar meu corpo para que eu deitasse na cama. Separei minhas pernas, fechando os olhos e me deleitando ao imaginar o que viria a seguir. O loiro separou os grandes lábios, vendo minha lubrificação natural escorrer pelo meu buraquinho. Segurando minha coxa esquerda e a distanciando ainda mais, ele pressionou o indicador da mão direita, exercendo certa pressão sob o meu clitóris, me fazendo gemer. Me segurei para não gritar quando Jimin me lançou uma expressão – que ao mesmo tempo me excita, me irrita – séria, para logo mover seu indicador em círculos. Ele entreabriu os lábios, parando de brincar com a minha sensibilidade, e colocar dois de seus dedos na boca. Brinquei com os biquinhos rijos de meus seios, resmungando dengosa quando o primeiro, de um de seus dedos que estavam em seus lábios, entra em minha intimidade.

Apesar de saber que apenas um de seus dedos não me satisfaz, Jimin continua brincando com meus hormônios. Meu peito pulsa forte, desejando seus lábios juntos com seus dedos. Não é mais algo tão carnal, quanto qualquer coisa que tenhamos feito; desde a confissão de nossos sentimentos, as coisas mudaram – além do seu casamento. Seguro meu cabelo, levando-os para cima, querendo tirar a quantidade grande de fios do meu pescoço suado. Olho para Jimin; seus olhos estão concentrados em mim, seu dedo se movimenta de forma lenta.

Lhe lanço um olhar raivoso, “dizendo” o quanto queria que ele largasse com aquela enrolação e realmente fizesse o que mais desejo.

— Pede. – Jimin sussurrou, sem rodeios, sorrindo de uma maneira que seus olhos virassem duas finas linhas. – Pede ou não farei, meu amor. – Há um “quê” de cinismo em sua voz. – Eu não sou adivinho, __________, então vamos lá...

— Coloca a sua boca. – Pedi, ofegante, sentindo-o perder a velocidade em que se movia dentro de mim.

— Aonde? – Voltou a sussurrar, sorrindo menor, mais “cruel”. – Onde quer que eu coloque a minha boca, bae?

— Coloca na minha boceta, Jimin. – Retornei a pedir, gemendo manhosa quando ele retirou seu dedo. – Não! Não! Coloca a boca com os seus dedos, depois tira eles e coloca a sua língua, hm?

— Se é assim que quer. – Ele sorriu, fazendo exatamente o que pedi. Jimin acrescentou dois outros dedos ao terceiro, minha intimidade produzia barulhinhos de “ploc” de tão molhada. Ele envergou os dedos dentro da minha boceta, me fazendo arquear as costas e gemer alto, como nunca gemi. Oh, Jimin descobriu o meu pontinho.

Com os dedos envergados, mas se remexendo de uma maneira deliciosa, o loirinho passou o dedão sob o meu clitóris inchadinho, para chupá-lo, em seguida. Ah, não é a primeira vez que transamos, mas é a primeira que ele procura conhecer o meu corpo maise talvez, a última vez também. Gemi, agarrando os fios loiros de seu cabelo e forçando-o contra a minha boceta, ele riu contra esta.

— Vai me sufocar, baby. – Jimin ri mais ainda, soprando vibrações contra minha intimidade. – Seria uma morte deliciosa, porém prefiro evitar, sabe?

Desculpe. – Murmuro, envergonhada, mas preenchida de tesão. Jimin volta com o seu trabalho lá em baixo, chupando minha intimidade, às vezes mordiscando e marcando a carne de minhas coxas. Ele não se importa nem um pouco com o barulho que fazemos, afinal, todos estão no salão com a música alta. – Jimin! – Gritei, manhosa, quando sua língua sugou meu botãozinho e me fez ver estrelas brilhantes. – Eu quero te chupar. – Minha voz soou rouca, pelo grito, conforme puxei os fios de sua nuca. Jimin me olhou travesso, eu nunca falei aqui para ele.

Sempre ele quem pedia – ‘só uma chupadinha, __________– e eu acabava concordando, mas eu pedir era algo totalmente novo. Tanto para ele, quanto para mim. Jimin sorriu libidinoso, levantando-se e deixando o líquido de minha boceta molhando seus lábios. Fiz questão de me aproximar dele, chupando seu lábio inferior e passando a língua no superior, provando do meu próprio gosto. Um novo beijo se iniciou, com as mãos quentes de Jimin passeando por minha bunda, coxas e peitos, apertando cada pedacinho de mim como se não quisesse me ver escapar por entre seus dedos. Ah, se ele soubesse. Apertei seu pau por cima de sua calça social, ouvindo-o arfar e jogar a cabeça para trás. Espalmei minhas mãos em seu tórax, empurrando-o até a janela no canto do quarto. Quando percebeu onde estava encurralado, o mais velho arregalou os olhos.

— Se quiser que eu te chupe, vai ter que ser aqui. – Empurrei seu corpo ainda mais, para que ele se encoste no vidro e se apoie no batente. Jimin fez exatamente o que achei que faria. Desafivelei o seu cinto, sorrindo arteira quando afastei um pouco a cortina e observei todos os parentes e amigos de Jimin no andar de baixo, dentro do salão, comendo e bebendo. Sequer olhavam para o quarto de cima, o da noiva.

Me coloquei de frente a sua virilha, mordendo o lábio inferior, conforme comecei a arriar suas calças. Jimin mordeu o lábio, como eu, passando a mão entre os meus fios em um carinho deveras tentador. Assim que sua calça desceu o suficiente, o pau duro saltou de dentro do tecido. Ele não está usando cueca. Suas bolas pendiam para baixo, pesadas de excitação. Jimin gemeu, ao que eu comecei a o masturbar pela base. Subi e desci, lentamente, como ele havia feito com seu dedo em meu interior. O loiro se apoiou no batente, descansando a cabeça na janela. Quem o visse de fora, diria que ele está em uma pose – deliciosamente – despreocupada.

Passei a língua entre os lábios, molhando-os, para então acomodar a cabecinha do membro de Jimin entre eles. Chupei com um pouco de força, tomando cuidado com os dentes, e fazendo um barulhinho gostoso ao retirá-lo de minha boca que Jimin aprovou com um gemido. Comecei a tomar ritmo na masturbação, abandonando a glande para chupar uma de suas bolas. Ele fechou a mão em punhos, enquanto a outra segura os meus fios de cabelo e tenta redirecioná-la em outra direção.

Sorri, rindo perversa, me afastando para mover minha mão com rapidez, vendo o prepúcio cobrir a glande de Jimin, para, em seguida, descobri-la. Acomodei seu pau em minha boca, movendo a cabeça para frente e para trás, usando a língua para lamber a extensão e protegendo bem os dentes. Desci minhas mãos para brincar com as bolas do loiro, que apenas geme gostoso com todos os estímulos que experimenta.

Deixei que suas mãos em meus fios controlassem meus movimentos, abrindo minha boca para que Jimin a fodesse. Com força, precisão, Jimin começou suas estocadas firmes contra meus lábios, atingindo a minha garganta e deixando uma leve ânsia me consumir. Me afastei, para respirar, logo voltando e relaxando a minha garganta para que ele pudesse se aprofundar. O loiro se afastou, gemendo alto quando a sua glande passou pelos meus lábios, novamente, voltando a estocar com força e rapidez. Empurrei-o, tomando novamente o controle da situação.

Tirei as mãos de Jimin do meu cabelo, vendo-o apertar o batente do suficiente para seus nós dos dedos ficarem brancos. Parecia descontar o tesão. Olhei para o seu pau, dando uma cuspidinha na glande, observando o pré-gozo escorrer dali. Chupei um pouco, mamando, enquanto Jimin respirava com dificuldade. Seu peito subia e descia, enquanto seus lábios formam um ‘O’ perfeito. O Park se controla, batendo as mãos em punho contra o batente e gemendo alto. Bem alto. Fui com a cabeça da sua glande até a base, acomodando-o. Jimin tem as bolas lisinhas, e o seu pau é alguns bons centímetros maior do que a média coreana. No geral, não é de todo ruim; ele me enlouquece de uma maneira única, de qualquer forma. Quando estava para voltar e fazer com mais velocidade, o loiro me parou, se afastando e passando a mão ele mesmo pelo próprio pau, masturbando-o. Ansiei para que ele gozasse na minha cara, mas não foi o que ocorreu.

— Eu não quero gozar na sua boca, bae, nem no seu rosto. – Ele me levantou, fechando as cortinas e me colocando de frente para o vidro. – Essa é uma posição muito reveladora para quem está lá embaixo, então tome cuidado com o volume dos seus gemidos. Se olharem para cima...

Não se preocupe. Tome cuidado você. – Pisquei, me referindo a quando o chupei.

Afastei as minhas pernas e ficando bem empinada para o Park, que segurava o seu pau com a mão e o guiava até a minha boceta. Quando se encaixou, o loiro empurrou seu membro com força até o fim, fazendo um gemido sair rasgando, tanto da minha garganta quanto da dele. O sexo com o Park é sempre tão imprevisível, fico feliz dessa vez ser ‘mais selvagem’ do que das outras.

Sua língua inquieta tocou parte do meu pescoço, molhado de suor, pouco se importando com isso. Park mordiscou, chupando sem deixar marca alguma. Remexi-me, fazendo o loiro arfar. Rebolei, novamente, apenas para ter o gosto de ouvir um gemido seu. Sua boca imoral sobe até o meu lóbulo, mordendo e puxando a carne entre os dentes. Um gemido me escapa entre os lábios, alto, sem conseguir me controlar. Minha orelha é tão sensível. Minha boceta se contraiu, arrancando um gemido brutal do Park, tão alto como o meu.

— Deveríamos controlar os nossos gemidos. – Ele murmura, movendo-se com força. Suas mãos tomando os fios do meu cabelo e puxando-os para trás. – Quer ficar de quatro, na cama, empinadinha pra mim, baby?

Eu só preciso de você dentro de mim, Jimin. – Mordi o lábio inferior, gemendo baixinho e indecente. – Me fodendo com força do jeitinho que só você sabe, bem forte e fundo. Me arrebentando com o seu pau.

Ele rosna, se retirando do meu interior para me virar e colocar-me em seu colo. Dou uma risada, entrelaçando minhas pernas em sua cintura e os braços ao redor do seu pescoço. O Park sorriu, enquanto eu sentia seu pau roçar em minha boceta molhadinha.

— Você está tão apertadinha, __________. – Ele estala a língua no céu da boca. Jimin dedilhou minhas costas, como se dedilha um violão. O maldito dedilha os acordes da minha alma. – Quero te foder com força.

Gemi, desejosa. Jimin me colocou sob a cama queen size, novamente. Ele alcançou o fecho do meu sutião, retirando-o com a minha ajuda, e arremessando-o a qualquer canto do quarto. O mesmo fim teve seu blazer e blusa social. Jimin abriu bem as minhas pernas e colocou uma delas em seu ombro. Abençoada flexibilidade.

Sem perder tempo, se enfiou em meu interior com força. Sua boca buscou a minha, ainda se arremessando em minha intimidade com vontade, alcançando o meu pontinho sensível diversas vezes. Minhas mãos desceram, começando a masturbar-me enquanto Jimin se arremete com força, e sua boca toca a minha.

Um beijo molhado e pecaminoso se iniciou, delicioso da maneira que apenas Jimin sabe fazer. Sua boca e beijos são únicos. Toquei o peitoral molhado, suado, arranhando a pele de uma maneira gostosa que faz o Park arfar com a prazerosa dor. Meus dedinhos do pé se encolhem, anunciando a chegada cada vez mais próxima do meu orgasmo.

Puxo seus fios, respirando de forma descompassada, para, logo em seguida, passar a mão por suas bochechas vermelhas e puxar os lábios vermelhos e inchados entre os meus dentes. Jimin se arremete com força em meu interior, gemendo grotesco quando minha boceta se contrai de maneira aleatória, principalmente quando o tesão me faz querer subir pelas paredes. Ele também parece estar perto de explodir de tesão. Sua expressão séria, não me erra. É questão de mais algumas estocadas para que o meu interior se inunde com todo prazer que acaba por escorrer entre minhas pernas. Com a contração forte e inesperada, Jimin acaba gozando em meu interior.

Ele se retira de dentro do meu interior, arfando. Jimin deita ao meu lado, suspirando. Minhas pernas estão bambas, não consigo olhá-lo e dizer a verdade. O loirinho faz carinho em meus cabelos, completamente alheio a que sua esposa lhe espera no andar inferior, no salão. Permaneço deitada, olhando para o teto. Minha visão se torna nublada pelo orgasmo arrebatador. Fecho os olhos. Quase consigo ver estrelas brilhando intensamente. Mordo o lábio inferior, olhando para o lado.

Sem dizer nada, me levanto. Minhas pernas tremem, parece que a qualquer momento vou cair. O Park me encara, querendo entender a minha pressa.

— __________? – Ele senta na cama, arqueando as sobrancelhas. – Aonde você vai?

— É meia-noite. – Balancei o celular que encontrei, no meu vestido, apontando as horas. – Você é um homem casado há um dia, e cometeu um adultério. Eu tenho que ir, vou perder o meu voo.

— Espera, do que está falando? – Ele se levantou, conforme eu colocava o meu sutiã e deixava a calcinha arrebentada, pelo chão. Ele colocou sua calça, logo em seguida, a camisa e foi abotoando os botões de qualquer maneira.

— Há uma semana, pedi transferência ao seu pai para Nova York. – Coloquei o vestido, fazendo uma pausa. Jimin respirou fundo, parecia com raiva. – Eu não vou ser sua amante, Jimin. Isso foi uma despedida. É chato, é meia noite, mas meu voo saí às uma da manhã. Eu tenho que ir.

Me esquivei de seu olhar, calçando meus saltos e dando uma arrumada no cabelo desgrenhado. Me aproximei do Park, lendo em seu olhar o quão chateado ele está. — Não quero que você vá. – Ele colocou o blazer, segurando o meu pulso. – Por favor, eu sei como você se sente.

— Não, Jimin, não sabe. – Mordi o lábio inferior. – Meu aconchego era você, agora é o aconchego dela. Eu sinto muito, mas eu tenho que ir. Diga à Haenim que cuide de você e, se ela o fizer, que agradeço imensamente. Adeus, Jimin. – Toquei seus lábios com os meus, em um selar frio.

Peguei tudo o que havia deixado no quarto da noiva, saindo do quarto sem olhar para trás. Mandei uma mensagem para Jungguk no meio do caminho até o meu carro. Sentei no lugar do motorista, derramando algumas lágrimas. Observei o Park correr até a entrada, mas não deu tempo dele me alcançar. Arranquei com o carro até a estrada, sentindo meus olhos embaçarem.

 

Para: Jeongguk

Eu: Hey, Jeon, obrigada por tudo.

Deu tudo certo, Jimin está livre.

Estou indo, nos vemos na próxima vida, talvez.

 

Nado neomu joha (Eu gosto muito)

But it’s too late (Mas é tarde demais)

Aswiwo beolsseo 12si (É chato, já é meia noite)

...

Bonaejugi silheun geol (Não quero deixar você ir)

Algo isseo how you feel it (Eu sei como você se sente).


Notas Finais


Então, o que acharam? Deixem o seu feedback aqui embaixo, vou adorar responder. Não esqueçam de favoritar, também.
Esse plot só saiu por conta da @Easylovx, minha amada esposinha, KitCat. Thank u! ♡
Obrigada por lerem até aqui ♡

Conheçam minhas outras fanfics
https://www.spiritfanfiction.com/historia/de-ferias-com-o-ex-min-yoongi--bts-15419976/ – OC x Yoongi.
https://www.spiritfanfiction.com/historia/sindrome-de-patinho-feio-15653132 – Drabble.

Até a próxima ♡
byebye~♡


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