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História Heavenly Soul - Nosso Pequeno Futuro.


Escrita por: SlowQueen-

Notas do Autor


Pois é... ta brabo meu caso xD
to demorando muito pra postar, e acreditem eu tento nao demorar.
Queria agradecer aos que favoritaram essa semana, eu fiquei muito feliz com os vários novos favoritos *------* Obrigada !! <3
Maas.. no capitulo de hoje, eu acho (ou pelo menos espero) que vcs vão gostar e que vai ter valido a pena esperar... só acho xD (pq eu gostaria de ler algo assim nas fanfics que acompanho)
então... vamos ao que interessa...

Boa Leitura :3

Capítulo 27 - Nosso Pequeno Futuro.


Fanfic / Fanfiction Heavenly Soul - Nosso Pequeno Futuro.

A enorme porta de ferro se abriu, finalmente, o ar do quarto já estava ficando abafado, ninguém havia aparecido ali desde que Sasori havia sido chamado, a porta ficou aberta por alguns minutos, enquanto Sasuke e Sakura se perguntavam quem seria desta vez, a Haruno olhava curiosa para a porta, sabendo que nada de bom entraria por ela, mas mesmo assim, no fundo ela tinha a esperança de que Kakashi e Gaara aparecessem como uma luz no fim do túnel... Ela sentiu aquele fio de esperança se rompendo tão fácil quanto um fio de cabelo quando o ruivo apareceu e escorou-se no marco da porta, com um sorriso nos lábios, sínico e venenoso como uma sucuri... A mulher que parou logo atrás dele já era conhecida do Uchiha, com a cabeça baixa ela se quer ousou olhar para dentro do quarto, ficou parada, quieta atrás dele, enquanto o ruivo fazia questão de deixar aquele sorriso a mostra... 

Sasuke teve o cuidado de esconder o pequeno grampo dentro das próprias algemas, para que não corresse o risco do ruivo perceber absolutamente nada, e teve que se manter calado enquanto Sasori falava vitorioso... 

 

— Parece que seus amigos não são tão inteligentes quanto vocês pensam, estavam quase nos alcançando, mas deram meia volta e foram embora... Facilitaram muito as coisas para mim. 

 

Sasuke imediatamente pensou no que o guia havia falado para eles, no quão grande seria o prédio em que Sasori estava escondido, e de fato era grande, mas a sua maior parte era subterrânea, como o quarto em que se encontravam, Gaara com certeza estava procurando por um lugar grande e alto, que poderia ver de longe, ele soube de imediato que agora eles demorariam um bom tempo até passar por aquela área novamente. 

Sasori afastou-se da porta e começou a andar em direção a Sakura, aquele caminhar de quem gostaria de terminar o que havia começado, aquilo anojou-a só de lembrar, os olhos possessivos, quanto mais ele se aproximava, mais o lugar parecia se fechar em volta dela, puxou instintivamente as correntes que prendiam seus pulsos, inutilmente, a cada passo era como se o chão tremesse, e o tempo demorasse ainda mais para passar, aquele homem, se aproximando novamente, sentiu algo frio correr por seu corpo e alojar-se em seu estomago, correu os olhos até Sasuke novamente, era como se tudo estivesse em câmera lenta, ela pode ver as veias do pescoço do Uchiha saltarem, seus olhos tomarem um brilho violento, o quarto girou em um segundo desfocando seus olhos dele, tentou por um momento ouvir sua voz, podia sentir que ele estava gritando, mas sua audição havia a abandonado naquele momento, pode ver a mulher parada na porta observando-a com os grandes olhos arregalados, quase prevendo o que estava para acontecer, sentiu a mão áspera e rude agarrando seu braço e só então ela conseguiu focar os olhos no ruivo a sua frente.. Aquilo gélido em seu estomago foi tornando-se insuportavelmente quente, e ela pode sentir algo fervente subir por sua garganta, olhou novamente para ele, sua visão estava duplicada, e ela tinha os olhos perdidos, olhou para o braço que e ele apertava, e não conseguiu mais segurar... 

 

Ela lavou o lado direito dele com o liquido amarelado que saia de sua boca. Virou o rosto quando Sasori bateu nele com força, mas ela quase não sentiu o tapa, estava tentando voltar a si, era difícil com o quarto inteiro girando, balançou a cabeça algumas vezes, ela sentia como se tivesse água em seus ouvidos, o quarto foi gradativamente voltando ao seu tamanho original e tudo o seu redor parou de girar, quando ela olhou novamente para o ruivo a sua frente, fechou os olhos quase sentindo o segundo tapa em seu rosto, e seu ouvidos voltaram a si naquele momento... 

 

— Sua puta! 

 

Ele dizia com uma fúria estrema na voz, a Haruno abriu os olhos de vagar, onde estava o tapa? ela não pode senti-lo, quando levantou o olhar novamente, viu a mulher dos cabelos negros o segurando, e só então ela viu o estrago que havia feito no homem, aquelas roupas estavam inutilizáveis agora,... 

 

— Não faça isso Sasori. — Falou Kanika quase que num impulso... — Não percebeu ainda? 

— Perceber o que? 

 

Sasori perguntou rispidamente enquanto tentava inutilmente se livrar do liquido que possuía aquele cheiro desagradável. A morena olhou-a novamente, com os olhos arregalados, e pela primeira vez, Sakura viu um filete de compaixão nos olhos daquela mulher, ela virou-se novamente para Sasori e falou em uma tom mais baixo... 

 

— Acho melhor falarmos isso a sós. 

 

Sasori não tinha outra opção, tinha que sair dali e tomar um banho o mais rápido possível, lançou um olhar feroz para Sakura e deu as costas a ela, sumindo pela porta o mais rápido que poderia. Kanika olhou-a novamente, calada, e correu os olhos negros pelo corpo dela duas vezes, um suspiro cansado escapou de sua garganta quando ela seguiu o ruivo e fechou a porta atrás de si... 

 

— Sakura, você está bem? — Perguntou o Uchiha.. 

— Eu acho que sim... só estou enjoada... — Sua voz era fraca... — Sinto que posso desmaiar a qualquer momento... 

— A comida que nos dão, além do gosto pavoroso, não sabemos como é preparada, podem estar nos envenenando sem nem percebermos. 

— Sasuke... 

 

O tom de voz que ela descuidadamente escolheu era preocupante aos ouvidos do Uchiha... 

 

— Acho que estou chegando ao meu limite... 

— Não, Sakura, nós vamos dar um jeito de sair daqui, não podemos desistir e deixá-lo ganhar... 

— Sasuke isso não é um jogo, meu corpo dói, me sinto tonta e fraca, me dói vê-lo preso ai sendo torturado todo o dia, quantos dias se passaram? A quantos dias estamos aqui? cinco? seis? eu se quer sei quando é dia ou noite, meu corpo lateja só de ouvir a voz de Sasori, eu não aguento mais isso. 

— Sakura, Gaara está cada vez mais perto, tudo que temos que fazer é aguentar mais um pouco, eu sei que não é fácil, me sinto da mesma forma que você, é um inferno ver ele se aproximando de você sem poder fazer nada, mas confie em mim, isso não vai durar muito tempo, eu darei um jeito. 

 

Sakura estava deitada, tentando descansar, aquele cheiro de alvejante ao lado da cama a deixava ainda mais enjoada, um homem loiro havia jogado um litro inteiro de desinfetante no chão e esfregado relaxadamente com uma vassoura a algum tempo atrás. Ela tinha os olhos cansados, precisava realmente descansar, no completo silêncio, ela podia ouvir o barulho fraco do grampo batendo contra o ferro das algemas enferrujadas, mas sempre que olhava para Sasuke, ele estava com a cabeça baixa, concentrado, ela não tinha a coragem de tirá-lo de seus devaneios, a porta se abriu e ela levantou rapidamente, viu Sasuke parado como se nada tivesse acontecido, e logo a mulher dos cabelos negros entrou pela porta... 

Kanika caminhou devagar até Sakura e sentou-se na cama, Sakura pode ver ela abrindo uma seringa e colocando a agulha na ponta... 

 

— O que pensa... ? — Disse a Haruno puxando o braço, mas foi interrompida pela voz extremamente baixa da morena... 

— Por favor, se não me deixar tirar seu sangue agora, ele virá aqui e fará isso com suas próprias mãos... E nem eu nem você queremos que isso aconteça... 

 

Sua voz soava mais como um pedido do que um aviso, Sakura olhou para fora do quarto e pode ver Sasori no corredor escuro, encarando as duas com olhos maníacos, a rosada voltou os olhos á ela e reparou que ao contrario da primeira vez em que vira a mulher, agora, ela tinha muitos hematomas espalhados pelo corpo, a morena passou um algodão no braço de Sakura e colocou a agulha, o sangue subiu pelo recipiente, a mulher colocou o algodão de novo impedindo do sangue correr e levantou-se da cama, saindo e fechando a porta em silêncio 

 

Sasuke e Sakura ficaram sem entender o motivo daquilo... O tempo passava lentamente como sempre e tudo que ela ouvia era o frágil barulho das algemas de Sasuke, ele perguntava periodicamente se ela estava se sentindo melhor, e isso foi tudo que eles conversaram naquele dia além de se questionarem o porque eles iriam tirar sangue dela... 

Sakura finalmente conseguiu pegar no sono, ele sorriu entre os cabelos negros espetados e sujos de sangue, ela dormia como um anjo, seu corpo perfeito deitado sobre o colchão, as curvas de sua pele deslizante... como Sasuke queria poder tocar aquela pele macia que só ela possuía, estava exausto, mas feliz por ela ter conseguido dormir, pelo menos um pouco, ele sabia, que pelo menos em seus sonhos ela ia para um lugar longe daquele, ela era como um anjo, com certeza tinha a pureza e a beleza de um anjo querubim, e ele queria com todas as suas forçar poder tirá-la dali,  nem que para isso tivesse que se transformar no oposto... nem que para isso tivesse que virar um demônio... Assim como Sasori...

 

A porta bateu contra a parede e assustou-a, arrancando de seus sonhos, um vulto de cabelos vermelhos avançou para a cama e a agarrou pelos cabelos, Sasori a encarava nos olhos, com uma fúria que ela nunca tinha visto antes nos olhos dele. O som da respiração de Sasori e das correntes de Sasuke sendo forçadas eram os únicos naquele quarto. 

Sakura pode perceber quando os olhos perversos de Sasori começaram a se dividir, e um tom desiludido tomou sua voz... 

 

— Porque fez isso comigo Sakura? Porque? 

 

Ele afastou-se e levou as mãos aos cabelos vermelhos, andando de um lado para o outro no quarto repetindo aquelas palavras sem parar, aquilo, seja lá o que fosse, estava o consumindo por dentro... 

 

— Você não tinha o direito de fazer isso... você é minha! Minha! De mais ninguém, só minha... tinha que ser meu, tinha que ser eu... 

 

A loucura tomava conta de sua voz a cada silaba, ele puxava tanto os cabelos vermelhos que já tinha arrancado vários deles, enquanto caminhava de um lado para o outro sem parar, Sakura olhou para Sasuke, com os olhos verdes assustados e arregalados, e ele sem emitir som algum pediu para que ela se acalmasse... As palavras repetidas de Sasori se misturavam aos ecos dentro do quarto, Sasori voltou sua atenção para ela e agarrou-a pelos braços, tão forte que a ponta de seus dedos ficaram brancas, ele a sacudiu uma vez, e gritou com rancor e desapontamento... 

 

— PORQUE? Porque você continua não escolhendo a mim? 

— Sasori eu... — Tentou se defender, mas se quer sabia do que se tratava... 

— Não toque nela! 

 

No momento em que ele ouviu a voz do Uchiha ele virou seu rosto, e os olhos doentios haviam voltado, sua voz era vazia... 

 

— Você... me tirou tudo não é?! Conseguiu tirar tudo que me restava... 

 

Sasuke simplesmente não sabia o que responder, estava trancado ali a dias, não tinha ideia do que havia acontecido fora daquele quarto, ele viu o ruivo largar Sakura e ficar parado ao lado da cama, e seus olhos eram tão sombrios que pela primeira vez Sasuke achou realmente que ele iria matá-lo. 

Ele olhava o Uchiha doentiamente, mas sua pergunta foi direcionada a ela... 

 

— Porque ele? Me diga Sakura... O que ele lhe deu que eu não poderia te dar? Porque continua escolhendo ele? 

 

Sasori estava realmente enlouquecendo, de um jeito cada vez mais perigoso, ele olhou-a novamente, com os olhos cheios de lagrimas... 

 

— Porque com ele Sakura? Eu te amei tanto... eu faria você tão feliz... 

— Não Sasori... — Ela simplesmente não poderia voltar atrás agora... — Você nunca teria me feito feliz... 

— Eu te amo! Isso não é o bastante para você? 

— Sasori... eu nunca seria feliz ao seu lado, porque eu... nunca te amei. Nem por um segundo... 

— Você me amou sim. Eu sei que me amou, eu posso fazer você me amar novamente Sakura...  

 

Ele se ajoelhou a sua frente enquanto as lagrimas grossas corriam por seu rosto e as palavras saiam por sua boca... E apesar de sua imagem vulnerável, tudo que Sakura conseguia ver era o homem que havia a torturado e torturado a quem ela amava... O homem que havia matado seus pais e a mantido presa por anos... Mas pela primeira vez em muito tempo, ela não estava com medo de encará-lo. 

 

— Sasori... Eu aprendi algumas coisas em minha vida, e uma delas foi que amor não se conjuga no passado, ou você ama alguém, hoje e para sempre, ou você nunca o amou... E o que eu senti por você não passou de uma ilusão, uma farsa, assim como você se mostrava para mim... Mas o que eu sinto por Sasuke... Isso Sasori, você não vai conseguir tirar de mim.. Não importa o que faça comigo neste quarto, eu nunca deixarei de amá-lo.! 

— Você não tem ideia do que eu posso tirar de você, minha querida... 

 

Seu tom de voz ameaçador estava começando a voltar, seu rosto desiludido e sem esperança voltou aos poucos ao que era antes, vingativo e agressivo, ele levantou-se e limpou o rosto molhado com a manga de seu casaco... 

 

— Se eu não posso fazer você me amar... eu vou fazer isso com alguém mais precioso que Sasuke para você...  

 

Sakura olhou para o Uchiha sem entender ao certo o que ele estava dizendo, suas palavras estavam ficando cada vez mais confusas, Sasuke segurava o grampo com força, sabia que estava perto de abrir aquela fechadura e não admitia não ter conseguido isso ainda, aquele homem estava se tornando cada vez mais perigoso e imprevisivel... 

Sasori olhou para ela novamente, com seu costumeiro olhar vazio, e continuou... 

 

— Você, Sakura está carregando um filho do Uchiha... e essa criança nunca vai conhecê-lo... Ela vai chamar a mim de pai... Ela vai me amar, como você não amou Sakura! 

 

Os olhos negros de Sasuke estavam vidrados, arregalados, perdidos num enorme vazio, tudo sumiu a sua frente, ele encontrava-se na total escuridão, não sentia seu coração batendo, não conseguia ouvir seus pensamentos... Tudo que ele podia ver em sua mente... era aquele bebe... um fruto de seu amor por ela, por aquela mulher que o amou tão verdadeiramente, tudo que ele via era aquela criança lhe sorrindo, não conseguia encher seus pulmões de ar, a única coisa de que ele era capaz era ver aquela pequena vida, aquele pequeno futuro, afastando-se cada vez mais de suas mãos... 


Notas Finais


Pooor Favoooor, Comenteeeem :D
e juro que vou tentar nao demorar com o proximo :D


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