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História Heirs - Nn


Escrita por: Dancehitsz e RedYe-ri

Notas do Autor


Volteiiii e espero que gostemmm <3
Deem uma olhada na minha outra fic <3 (link nas finais)

Capítulo 22 - Nn


A noite passada foi uma grande mentira, eles acordaram três vezes mais no mínimo. Acho que precisaria contratar gente para ajudar de madrugada, o doutor disse que ela poderia tirar leite quando precisasse sair. Então ela tiraria para a madrugada. O que eu não entendia era a cara que ela fez quando eu contei meu plano.

—O grande problema disso tudo Sasuke, é que não anda sobrando muita coisa. Eles são dois. Mal enche e eles já sugam tudo outra vez.

—Então ferrou, era meu melhor plano. —Ela riu.

—Vamos conseguir, existem casais com mais de dois filhos de uma vez.

—Eu realmente sinto pena deles.

—Deixa de ser ridículo, Sasuke. Mesmo cansada fico feliz de estar fazendo isso por eles.

—Eu também, mas não nego que gostaria que fosse mais fácil.

Yuna começou a se contorcer e fazer uns barulhos fofos que bebes fazem, mas aqui vai um aviso para todos os meus amigos que serão pais no futuro, não se engane com a fofura, quanto mais fofo seu filho e o barulho forem, pior é, e mais fedido também. Sakura começou a rir e eu a acompanhei, mas ri de desespero é claro.

Ela também sabia o que aquilo significava, quantas vezes uma criança precisa se aliviar em um dia?

—Amor com certeza, precisamos ligar para o doutor, nossos filhos vão morrer desidratados com tanta diarreia. —Sakura me olhou como se eu fosse louco.

—Eles só se alimentam de leite, queria mesmo que fosse solido?

—Claro que eu queria, e em menos quantidade. Quem liga para a lógica? Até, por que se leite é liquido, eles não deveriam só fazer xixi?

Qual é, mesmo sendo uma loucura, deve ser uma duvida recorrente para todos os pais do mundo. Seria extremamente mais fácil. Menos fedido também é claro. Mas outra vez Sakura não parecia concordar.

E para piorar todo o negócio que não estava bom tinha o cheiro, e o cheiro era algo que realmente me incomodava, e outro aviso, esse para o Sasuke do futuro antes que ele ouça o do passado e cogite passar por isso de novo em algum momento da vida. O cheiro da merda não sai, não sei se fica impregnado no quarto ou no meu nariz, mas é o único cheiro que eu consigo sentir desde que começou... Suspirei mais uma vez, Sakura era esperta, sempre se safava disso, já que estava amamentando o outro.

                                  

                                           SAKURA...

 

Acordei outra vez vendo Sasuke acabado na cama, tive vontade de rir. Ele era mesmo um molenga, levantei e tomei um banho, já era claro e as crianças ainda estavam dormindo.

Peguei a babá eletrônica e desci para adiantar o café da manhã, pelo o que eu sabia Sasuke não tiraria férias. Não em um ano de copa. Então eu poderia fazer algo, certo? E começaria deixando-o dormir um pouco mais.

Eu já tinha começado a picar algumas frutas quando Mina chegou. Ela estava de bom humor pelo que parecia. Sorri para ela, era a primeira vez que nos encontrávamos em casa depois de longos meses gravidas.

—Bom dia. —Eu disse a ela.

—Bom dia, quer ajuda para o café? —Neguei.

—Quero tentar, acho que preciso começar. Gosto de não ter tantos funcionários em casa.

—Como está se sentindo? —Parei e pensei um momento, essa era uma pergunta que tinha ouvido bastante desde que meus filhos nasceram, mas muitas das vezes perguntados por quem não quer realmente saber, só é educado. Como por exemplos sócios de Sasuke. Mina era diferente, ela e Chou tinha aguentado todo meu estresse na gravidez e muitas crises, tinha ocupado um lugar especial no meu coração.

—Cansada, eles não nos dão um descanso. Até acho que é normal e que se fosse um bebe só estaríamos melhor, mas vamos dar conta, mesmo com Sasuke sendo um molenga.

—Eu ouvi isso. —Ele disse com um bebe em cada braço, ele tinha noção que são recém-nascidos e não bonecos? Olhei torto para ele e Mina o ajudou. —Eu não sou molenga acompanhei cada mamada.

—Então já está pronto para outra?

—Não mesmo, Mina assim que Chou chegar, uma de vocês precisa ir atrás de alguém para nos ajudar a noite, eu preciso de um pouco de sono.

—Falando em contratar mais gente, amor. —Ele me olhou. —Você vai trabalhar aqui, o que significa funcionários e clientes, certo?

—Entendi, você tem carta branca, amor. Muito bem pensado, vou te mandar o portfólio no seu e-mail. —Fiquei sem entender, ele tinha cozinheiras na folha salarial. —Também vou ficar mais tranquilo com seguranças vigiando as crianças.

—Deixa de ser louco, estava falando de alguém para cozinhar. —Mina riu. —Sou totalmente capaz de vigiar meus filhos.

—Você tem carta branca para isso também. Sabe disso.

—Tudo bem, vou atrás disso mais tarde, vá tomar banho e se trocar, você parece arrasado. —Ele riu e me entregou Jun.

Coloquei-o no carrinho enquanto terminava o café da manhã. Chou chegou quando eu já estava terminando, mas tivemos uma conversa agradável também.

Deixei que ela colocasse a mesa enquanto eu amamentava, ainda estava vestida com uma camisola quando Sasuke desceu para comer vestido com um terno, mesmo sem o paletó. Qual é, ele iria trabalhar em casa, precisava mesmo disso?

—Você ainda está vestida assim? Tenho uma reunião as nove, não quero que ninguém te veja assim.

—Por que? Estou feia? —Ele revirou os olhos.

—Não, está pelada. Estou vendo seus mamilos. —Senti meu rosto arder, por saber que Mina e Chou estavam ouvindo.

—Tudo bem, vou me trocar. —Entreguei minha filha a ele. —Coloque-a para arrotar.

Aproveitei que estava tudo tranquilo, e passei um pouco de corretivo nos olhos e uma base leve, um pouco de lip balm, mascaras para cílios e eu parecia acordada.

Tinha bem pouco tempo até Jun querer mamar também, coloquei a cinta que meu medico indicou e sim eu estava flácida e gorda, embora não ligasse muito para isso. A cinta na verdade é muito importante para mães que acabaram de dar à luz por inúmeros fatores.

Coloquei um vestido soltinho de botões que facilitasse a amamentação e claro sutiãs reforçados já que poderia ser compara ou confundida com uma vaca leiteira.

Desci e encontrei Naomi repassando toda a agenda de Sasuke, quis rosnar é claro, eu não gostava dela e tinha todos os motivos para isso, mas também sabia que ela era ótima em seu trabalho e que Sasuke precisava dela, então teria que atura-la por pelo menos um tempo.

Sasuke estava com os bebes ao seu lado no carrinho enquanto comia apressado, ele ainda ia ter um colapso.

—Coma direito. —Ele me olhou e sorriu. —Coma também Naomi, —Ela me olhou e negou depressa indicando que o suco.

—Estamos com pressa, meu anjo. —Ele disse meigo. —Temos que correr para recuperar os dois dias perdidos.

—Mas coma direito, ou acha que te fazer bem comer assim?

Me sentei a mesa. Senti meu seio começar a vasar instantes depois, eu ainda achava incrível como meu corpo sabia da rotina dos meus filhos mesmo depois de nascer.

Sasuke soltou uma risadinha quando eu me apressei e eu mostrei o dedo para ele. Que riu abertamente, Jun começou a chorar e Sasuke me passou o bebe.

—Amor me de um pouco de água, por favor. —Ele levantou e me serviu enquanto eu tirava o seio para fora e meu pequeno começava a mamar.

O som da campainha tocou minutos depois continuei sentada a mesa enquanto Sasuke começava a trabalhar. Ouvi de relance quando Sasuke pediu a Naomi que os direcionasse até o escritório.

—Não ficou brava? —Olhei para ele. —Por ela estar aqui?

—Dizer que eu gosto dela, é algo que não posso, mas você precisa dela. Então o que eu posso fazer? —Ele riu e confirmou. —Pode ir seu ridículo, achou mesmo que eu teria uma crise de ciúmes por isso?

—Com você é meio difícil de saber o que pode ou não acontecer, preciso estar preparado.

—Não seria mais fácil eu ter uma crise quando você fosse trabalhar e eu não pudesse ir?

—Mas você pode ir, sempre que quiser. —Eu sorri e o dispensei com a mão, ganhei um beijo rápido e logo ele foi.

Liguei para tia Mikoto, precisava urgente resolver todos os problemas extras de Sasuke trazer a empresa para casa. E ninguém melhor que ela para me ajudar com isso.

Eu praticamente precisaria de um exercito aqui para dar conta de tudo, por hoje eu precisaria ligar para um restaurante que trouxesse aqui uma ótima comida e em pouco tempo.

Eu era oficialmente uma péssima dona de casa, não sabia nem mesmo o que tinha na minha geladeira, ou o que comprar de cada coisa, mas era algo que eu gostaria de mudar. Oferecer uma alimentação saudável para as crianças em um futuro próximo era algo que me agradava.

 Tia Mikoto, disse que passaria por aqui em breve para me buscar, com as crianças para irmos atrás de todas as coisas que precisaríamos para hoje e alguns dias próximos.

—Vou precisar de uma das duas comigo e que a outra ajude Sasuke, tudo bem? Elas concordaram.

Coloquei Jun no carrinho e fui trocar o vestido, não seria nada agradável sair com o vestido com mancha de leite.

Coloquei um body ombro a ombro que facilitaria uma provável amamentação e uma saia alta e rodada para disfarçar a barriga aparente mesmo com a cinta. Um sapato de salto um pouco mais alto e um pouquinho mais de maquiagem. Um brinco pequeno e estava me sentindo bonita.

Arrumei as bolsas das crianças com tudo o que eles precisem e em seguida desci. Já tinha algum tempo que Sasuke estava dentro do escritório e isso poderia indicar que os dois homens que chegaram estariam em reunião com ele, mas eu precisava avisa-lo, se eventualmente ele saísse e não nos encontrasse em casa, surtaria. Bati e Naomi abriu a porta.

—Com licença, amor estou saindo com as crianças e sua mãe.

—Um minuto. —Ele disse aos dois senhores e veio em minha direção. —Pretende demorar? Se sente disposta? Posso dispensar minha mãe para você.

—Eu que a chamei, estou entediada, vou distribuir alguns currículos...

—Sakura. —Eu ri.

—Estou brincando, mas precisamos resolver toda aquela história que eu disse mais cedo. Por hoje, vou ver algum restaurante que entregue ou mande alguém aqui. Também acho que vá precisa ir ao mercado e minha experiencia com isso é zero.

—E você acha que minha mãe é a pessoa certa para isso? Acha mesmo que ela vai ao mercado?

—Então para quem eu deveria ter pedido ajuda? Minha mãe não faz nem salada.

—Não dê ouvidos a esse desnaturado, querida. Quem você acha que compra a comida que você comeu a vida toda, seu ingrato?

—Tenho certeza que a Nora, e talvez essa seja a resposta, amor, precisamos de uma governanta que vá ao mercado ou da ajuda da Nora.

—Vamos Sakura, antes que eu deixe você viúva. —Dei de ombros quando ela se virou e Sasuke me deu um beijo.

—Mina vai ficar, se precisar de ajuda.

—Mas vocês vão ficar desfalcados.

—Sasuke eu consigo cuidar dos meus filhos, Chou está indo e sua mãe também, são duas crianças não dois demônios. Sem falar que você pediu Mina para entrevistar sua ajuda noturna, molenga. —Disse essa parte mais baixo tendo consciência que o escritório ainda tinha gente demais.

Sorri e saí, minha sogra apesar do aborrecimento, estava sorrindo. Acho que as crianças tinham esse efeito nas pessoas, eram tão bonitinhos.

(...)

Entramos em um restaurante bom, que minha sogra recomendava e que sempre fazia recepções em sua casa, sentei e amamentei Yuna enquanto ela resolvia os pormenores, queria estar junto, mas tinha que aprender a lidar com minhas prioridades sem me sentir inútil por não conseguir fazer tudo sozinha, eu era sortuda, eu tinha uma grande ajuda, e não tinha que me preocupar em usa-la.

Acho que eu precisava de um terapeuta também, tinha medo de me sentir assim, medo de que isso fosse evoluir para algo que eu realmente não gostaria que virasse.

Minha sogra voltou sorrindo, Chou estava fazendo Jun dormir e eu sabia que não teríamos muito tempo até chegar em casa ou algum lugar com fraldário, logo eles precisariam de uma troca.

—Agora querida precisamos ir até uma empresa que forneça funcionários e contratar sua ajuda. —Sorri.

—Fico bem mais tranquila, Mina e Chou estão sobrecarregadas e não tem nenhuma obrigação em cozinhar para nós todos os dias. —Chou foi dizer, e eu a conhecia. —Eu sei que não se importa, mas eu me importo. Antes era só nos três o dia inteiro, não tínhamos muito o que fazer, cozinhar aliviava o tedio, mas agora com esses dois aqui, não teremos descanso.

—Ela está certa querida, eles já deveriam ter contratado mais gente que só a faxineira a muito tempo. E cuidar de uma casa grande, cozinhar e cuidar de duas crianças não é lá tão agradável assim.  —Ela concordou por fim.

—A nossa sorte é que eles não parecem se incomodar em ficar no carro.

 

Chegamos em casa duas horas depois e com tudo pronto, Naomi estava na sala cabisbaixa sentada no sofá com as mãos juntas, parecia incomodada, olhei para minha sogra que deu de ombros. Mina veio e buscou o outro bebe conforto e foi com Chou para cima com os bebes. Fui em direção do escritório enquanto Tia Mikoto conversava com ela. Entrei sem bater e Sasuke parecia furioso ao telefone.

—Quero essa merda resolvida o quanto antes. —Ele realmente berrava, ele se virou para mim e me viu. Suspirou e estendeu a mão para mim. Neguei com a cabeça, sorrindo.

Ele sorriu de volta e me puxou, desligou o telefone. Automaticamente parecia mais relaxado.

—Quer me dizer o que está acontecendo?

—Um mote de merda, a secretaria fez confusão, um contrato milionário Sakura, posso perder um contrato milionário.

—Ei, se acalme. Posso ajudar em alguma coisa?

—Se você acha que consegue fazer um príncipe mudar de ideia, vá em frente.

—Bom, eu acho sim. —Ele me olhou. —Qual é, sou loira e to’ peituda posso qualquer coisa. —Sasuke riu.

—Bom, loira peituda eu tenho alguns minutos e não me importaria em relaxar um pouco.

—E por que não diz logo. “Ah amor, estou estressado e gostaria de aliviar comendo você.”?

—Bom dizer assim também serve.

—Você quer aqui?

—Claro que não qualquer um dos meus funcionários pode entrar aqui a qualquer momento e eu arrancaria os olhos de qualquer um que a visse nua.

—Mas ninguém vai ver ninguém nu aqui. —Minha sogra entrou acompanhada da garota. —Você deve um pedido de desculpas a essa moça, Sasuke.

Olhei para a menina que parecia que desejava somente que o chão a engolisse. Eu conseguia imaginar o que se passava na cabeça dela, um erro desses significaria demissão com certeza em qualquer lugar onde ela trabalhasse. Mas agora ela estava na casa do chefe, com a mãe dele intrometendo.

—Tia Mikoto, é melhor deixarmos eles se resolverem. —Tentei defender meu marido, mesmo que ele talvez tivesse sido um grosso com a garota. —Sasuke está nervoso agora, não vai ser a melhor hora.

—Sakura eu entendo você querer defender esse traste que chama de marido, mas eu não criei filho para ameaçar mulher nenhuma. —Olhei para Sasuke que deu de ombros.

—Eu nunca encostaria o dedo em mulher alguma, ela sabe disso, mãe.   

—Amor o que você disse?

—Para ela sair da minha frente, assim que as desculpas começaram, se não eu quebraria a cara dela, mas você sabe que eu nunca faria nada assim. —Eu não acreditava que Sasuke realmente encostaria um dedo sequer nela, mas isso continuava feio. Não sabia o que fazer, não sabia o que dizer. —Me diz que você também não está brava comigo, amor.

—Não gosto de violência, Sasuke, e você sabe bem disso, independente se homem ou mulher. Acho que você estava de cabeça quente. —Ele concordou, não sabia se era certo ou errado apoia-lo, na verdade queria acreditar estar fazendo o certo. —Ele não faria nada com você Naomi, mas ameaçar já é algo bem sério Sasuke.

Minha sogra me olhou feio, e eu só queria sair dali, mesmo sem saber o desfecho de tudo. Eu odiava a garota com todas as minhas forças, mas ela cometeu um erro, mesmo que ele estivesse puto, não deveria agir assim, que demitisse ela e pronto.

Mas também entendo ele, não fora qualquer erro, e não havia desculpa nenhuma que ela pudesse usar, não naquele momento.

—Bom, vou deixa-los voltar ao trabalho. —Dei um beijo na bochecha de Sasuke, precisava ir cuidar dos meus próprios afazeres agora. Minha sogra veio atrás, acho que eu realmente teria problemas com ela.

—Sakura, volte aqui. Não acredito que tenha agido assim. —A porta estava aberta e eu realmente desejei ter essa conversa em um lugar mais reservado. —Não é porque não gosta da garota e tem ciúmes que precisa humilha-la. —Fechei os olhos, tentando me conter. Ela claramente tinha passado dos limites agora, era a primeira vez que acontecia.

—Tia Mikoto, eu te respeito muito, de verdade, mas não vou mudar o que eu penso para agrada-la, sinto muito.

—Não é questão de me agradar, é questão de ser justa.

—Chega, mãe. —Sasuke saiu. —Você está exagerando. 

—Não. —Eu disse para ele. — Tia, quando eu a humilhei? Eu disse qualquer palavra ofensiva sobre ela? Só acredito que o meu marido não seria capaz de bater em quem quer que fosse sem um motivo muito sério, e cá entre ele errou, mas quem nunca? E eu no lugar dele estaria pior, ele perdeu milhões de libras, tia, não centavos. Enfim, não vou me estressar mais.

Saí dali, e deixei que se entendessem. Não precisava ficar mal por algo que não tinha a ver comigo. Esperava que Sasuke e sua mãe também não ficasse mal também.

                                          SASUKE...

 

 

Olhei para Naomi, sentindo nojo. O que eu disse para Sakura era apenas parte de todo o problema, o outro era que Naruto estava fora da empresa, e que o príncipe de Mônaco, os flagrou transando na empresa na minha sala.

Não que eu ache que a culpa seja inteiramente dela, como o mais culpado de toda a história seja ele e que Hinata nem sonha em saber. Sakura não precisava saber disso, muito menos que o príncipe acha que a pessoa com ela na hora era eu. Mas não conseguia tirar da cabeça que ela sabia exatamente a hora que o príncipe chegaria. Poderia estar sendo paranoico, mas para mim tudo isso cheirava a armação.

Para minha sorte eu estava acompanhando o parto dos meus filhos no momento ou o escândalo que se formaria eu não conseguiria controlar nunca. Até explicar e colocar os pingos nos “is” muita gente formaria opinião errada e a minha empresa perderia credibilidade.

—Eu quero você, fora da minha casa, da minha empresa e da minha vida. Pode passar no Rh para receber o que tem de direito e pronto.

—Uchiha Sasuke, não estou nem acreditando no que você está se tornando. E está cegando sua esposa.

—Não, mãe, você não tem ideia do tipo de pessoa está defendendo. Acha mesmo que é só pelo contrato? Ela usou um dos meus melhores amigos, para insinuar que estava transando comigo quando um cliente chegou, amigo esse comprometido e não vou nem comentar o ódio que estou sentindo dele no momento.

—E o que ele estava fazendo por lá?

—Ele trabalhava lá, era meu vice-presidente.

—Naruto? —Minha mãe disse horrorizada. —Sakura sabe? Por isso te defendeu.

—Não, minha esposa acredita em mim e sabe que eu não faria nada do tipo sem um bom motivo. Não disse nada a ela ainda, não quero que ela se estresse.

Virei de costas e saí dali, entrei no escritório e me concentrei em trabalhar, teria uma teleconferência com o príncipe em meia hora e esperava que Naruto já tivesse consertado toda a palhaçada antes disso.


Notas Finais




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