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História Just a Dream - Memories


Escrita por: Nikstylinson

Notas do Autor


genteeeeee!!!
esse capitulo ta muito emocionante! eu juro que chorei escrevendo!
só lendo pra sabe neh?

Capítulo 5 - Memories


Fanfic / Fanfiction Just a Dream - Memories

Kylie

Eu voltei e fui direto para o Studio, nesse momento eu estava autografando algumas fotos nossas ao lado da minha irmã, não sabia o porquê de eu estar fazendo tudo isso, alias a estrela era ela!

- senti sua falta ontem a tarde no Studio!- olhei para o lado e me deparei com um par de olhos azuis, Louis!

- por quê? Você nem me conhece para sentir minha falta!- talvez eu tenha sido um pouco grossa, mas eu estava ali sem sentido algum, me sentia trancada e eu odeio isso.

- é claro que eu te conheço!- disse ele pegando umas das fotos já assinadas por mim- seu nome é Kylie Cavalcanti, tem 18 anos, cabelos ruivos, fala sozinha e tem os olhos mais lindos que já vi!- ele disse brincando com a ponta da foto; fiquei surpresa com a ultima parte, acho que cheguei a corar. 

- isso não é conhecer!- eu disse tentando esquecer oque ele falou- qualquer um tem essas informações!- disse mostrando meu entusiasmo em assinar fotos

- não esta muito feliz neh?- ele perguntou percebendo finalmente, era minha chance.

- por que tenho que assinar isso? Ninguém quer uma foto assinada por Kylie, a irmã da querida Caroline!- eu chutei de vez. Então ele não disse nada apenas pegou o celular do bolso, entrou no twitter e me mostrou uma tag: “QUEREMOS A NOVA KYLIE”, olhei naquilo e não acreditei tive que garantir que aquilo era verdade, peguei o celular da mão de Louis e entrei na tag, tinham fotos minhas tirada por paparazzi, eu entrando no carro, saindo do studio e até na caminhada de hoje de manha. Como tiraram essas fotos? Em tão pouco tempo. Olhei para Louis assustada! Então ele pegou o celular e começou a ler os comentários!

-quem é Kylie Jenner, perto dessa nossa Kylie?- nossa? Pensei! agora eu sou de alguém?- ela é fitness!- ele continuou- essa garota é uma brasileira? Preciso ir para o Brasil urgente!- ele leu, levantando as sobrancelhas e deu uma pequena pigarreada- você entendeu ne?- ele disse desligando o celular.

- o que? Não, eu quero ver mais!- eu disse.

- não!- ele disse um pouco alto- já ta bom! O importante é que as pessoas de algum jeito gostou de você Kylie! E Simon esta querendo investir!

- Simon Cowell?- perguntei

- sim!- ele disse, meu coração disparou.

- mas investir oque em mim? Não sei fazer nada!

- é claro que sabe! Cantar, dançar, ou talvez saiba compor! Você deve saber alguma coisa. - ele disse rindo. Não! Eu não poderia, não ainda! Meu coração disparou “cantar”, aquela palavra não saia da minha cabeça, as lembranças quiseram vir e eu comecei a suar lutando contra elas, precisava de ar livre, agora! Levantei sem dar nenhuma explicação a Louis e fui a busca de ar livre!

- Kylie você esta bem?- perguntou Lottie quando eu passei por ela no corredor, não respondi, o violão veio em minha mente, lutei contra isso, mas logo em seguida veio o teclado, não, não! Droga! Olhei ao meu redor e só tinha portas, droga aquele lugar não tinha ar livre? Em seguida veio o meu pai e minha voz começou a entoar na minha cabeça! Não Kylie! Para de pensar! Por sorte consegui achar uma sacada, corri para lá e me joguei no chão com lagrimas no rosto! Não posso papai!

 

Louis

Eu já tinha rodado o studio e nada daquela garota!

- você viu a Kylie?- perguntei para uma estagiaria ali, ela negou com a cabeça um pouco assustada. Segui em frente, onde ela se meteu?

Flashback

- Simon Cowell?- perguntou ela alterada

- sim!- respondi, ela ficou ofegante, do nada.

- mas investir oque em mim? Não sei fazer nada!

- é claro que sabe! Cantar, dançar, ou talvez saiba compor! Você deve saber alguma coisa.- eu disse tentando acalma-la, ela não deu ouvidos, pensei que ela ficaria animada com a noticia, mas em vez disso ela olhou para baixo e seus olhos marejavam, acelerou sua respiração, pensei que iria ter um infarto ali mesmo, tentei ajuda-la, mas ela foi mais rápida se levantou meio descontrolada e sumiu porta a fora.

Estava no corredor do penúltimo andar e pude ver uma figura ruiva pela porta de vidro da minha sala, achei! Entrei na sala e a vi na varanda, ela estava sentada no chão abraçando suas pernas e com o rosto deitado no vidro da sacada, seus cabelos ruivos voavam conforme o vento, eu poderia tirar uma foto daquele momento e guardar comigo.

- oi!-  sentei a sua frente, sem saber o que fazer, ela limpou o rosto correndo como se eu não fosse ver, mas a única coisa que me incomodava era o “por que” que ela estava chorando.

- me desculpa!- ela disse me olhando nos olhos, poderia desfrutar daquela cor de mel pelo resto da vida.

- não! Me desculpe se te ofendi de algum modo...

- você não me ofendeu- ela me cortou, fiquei quieto alias eu não sabia o que acontecia, e não queria ser um intrometido na vida dela.

- o que houve?- perguntei, a curiosidade é maior, ela voltou a olhar a rua pelo vidro pensativa e deu um leve sorriso forçado. Parecia estar mais calma.- não sabe cantar?- perguntei já que ela não respondeu.

- não é isso!- ela disse cruzando as pernas- não sei se consigo mais!- ela disse com os olhos marejados novamente, comecei a ficar apavorado não podia deixar ela chorar de novo.

- se não quiser falar disso, tudo bem!

- não!- ela disse, pegando na manga comprida da sua blusa- eu quero falar! Preciso!- disse levantando a cabeça, cheguei ao seu lado para escuta-la melhor, aquilo parecia ser importante para Kylie.

- estou ouvindo!

- meu pai...- ela respirou fundo e jogou sua franja enorme para tras- ele era um homem incrível- começou e pude perceber o brilho em seus olhos falando de seu pai- quando eu era pequena ele comprou um pequeno violão para mim, o que significou muito, foi a inspiração que eu precisava para vida toda, eu comecei a tocar aquele violão eu escrevia músicas e descobria as notas sozinha, nunca fiz uma aula, meu pai não tinha como pagar, eu me apeguei ao meu pequeno violão, mas conforme fui crescendo ele não dava mais para mim, precisava de outro mas sabia que não poderia ter, então meu pai sem mais nem menos comprou um para mim quando eu tinha 12 anos- ela abriu um pequeno sorriso, parecia estar lembrando do momento- ele gastou todas as economias para me dar, ele nunca me deixou na mão, pelo contrário, estava lá para mim, até quando eu não merecia.- uma lagrima caiu em seu rosto, percebi o quanto era difícil ela dizer aquilo – quando comecei o colegial, eu estava de olho em um curso de música, mas não tinha dinheiro para pagar, então resolvi entrar no concurso de bolsa, era um teste, mas só tinha vaga para dupla, minha irmã não queria ir comigo, mas meu pai como sempre estava lá, ele pegou emprestado um teclado do vizinho e todo o dia a noite nó treinávamos minha musica para o teste, ele com o teclado e eu com o violão, era o melhor momento do dia para mim, estar ali com meu pai- ela sorriu novamente, percebi que meus olhos começaram a marejar- mesmo ele não podendo, estando cansado de um dia todo de trabalho, mesmo tendo que acordar cedo no outro dia, ele não me desapontou. Bom! Eu consegui o teste, ganhei uma bolsa de 100% e passei o colegial estudando musica, e toda noite ele estava lá para tocar o teclado ou me ajudar do melhor jeito possível!- ela olhou para baixo e seu choro já era constante – Mas eu vacilei feio!- falou ofegante- uma noite eu estava brava não lembro porque eu cheguei em casa rangendo os dentes, eu não queria estudar aquela noite, meu pai tentou me incentivar mas a única coisa que eu fiz foi gritar com ele e descontar minha raiva em cima dele. No dia seguinte recebi uma ligação  na escola  dizendo que meu pai estava internado no hospital, ele foi diagnosticado com câncer no pulmão já fazia dois anos.- ela parou para respirar, mas o choro só amentava, percebi que algumas lagrimas caiam em meu rosto também – eu não tive tempo de me despedir! eu não tive como agradece-lo! Eu não tive tempo de dizer “ eu te amo” o suficiente! Ao invés disso eu demonstrei a pior parte de mim em quanto ele demostrava a melhor parte de si!- ela limpou o rosto com a manga da blusa e respirou fundo algumas vezes para se acalmar, no final deu um grande suspiro- eu não posso cantar Louis!- disse olhando para mim, limpei as lagrimas do meu rosto, mas outras queria vir- não posso! Porque cada vez que eu entoo uma nota ou sai o canto da minha voz eu me lembro o quando eu fui uma imbecil! E eu não preciso disso agora!- ela levantou e foi em direção a porta, fiquei ali sentado chocado com a historia, com o pai vencedor que ela tinha e como ela foi forte esse tempo todo.

- você pode cantar!- eu disse ainda sentado, ela parou e olhou para mim.- pensa no seu pai Kylie!- me levantei empolgado em dizer a minha ideia- aquela noite oque ele queria para você era que você cantasse, que você continuasse de algum modo aquele caminho que você amava!- cheguei mais perto, ela parecia pensativa nas minhas palavras-- kylie! Ele queria isso para você! Você vai deixar que todo o trabalho do seu pai, todos os sacrifícios que ele fez por você seja em vão?- disse pegando na sua mão, ela olhava pensativa para baixo.- ele merece mais que isso Kylie! Você merece!- conclui, ela levantou o rosto abriu o melhor dos sorrisos, e me beijou no canto da bochecha.

-obrigada!- ela disse e saiu pela porta

- eu vou sempre estar aqui Kylie!- respondi depois de alguns minutos ainda tentando digerir aquela historia.


Notas Finais


triste neh?
o Louis foi um fofo!


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