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História Lembranças - Tentação


Escrita por: dearjohn

Notas do Autor


Oi, gente! Eu finalmente voltei.
Eu falo "Amém" e vocês dizem "Cezinha Shayk."
Quero pedir desculpas pela demora, mores.
Quero agradecer a Lene, meu xuxu, por ter betado o capítulo.
Neste capítulo temos um hot que apesar das minhas amigas terem dito que ficou bom, ainda estou um pouco receoso. Porém espero que gostem mesmo assim.
Tenham uma boa leitura!

Capítulo 5 - Tentação


Fanfic / Fanfiction Lembranças - Tentação

Eu desço o zíper da parte de trás só para vê-lo caindo

Enquanto beijo seu pescoço e seus ombros

Não, não tenha vergonha de se mostrar

Eu estarei bem aqui, pronto para te abraçar

Garota, você sabe que seu corpo é perfeito

Da cabeça aos pés

Não fique confusa com o meu sorriso

Porque eu nunca fui tão sincero

Tão sincero

— Versace On The Floor, Bruno Mars

Harry

Hoje, completa quatro meses desde que Apollo foi diagnosticado com amnésia anterógrada, só que desde então, ele não tem se lembrado de muita coisa comigo e com sua família. Isso dói muito. Tudo que ele se lembrou até agora, desde o dia em que contei da cicatriz, foram: nossa viagem para a Holanda, que ele teve de mentir para seus pais dizendo que era passeio da faculdade, seus melhores momentos na faculdade de artes cênicas, que somente Kimberly teve que confirmar tudo, até porque eu não estudo essa área. Enfim, não digo que são memórias inúteis, mas o que tem nos preocupado é o fato dele não se ter lembrado de mais nada desde então. Mas o lado bom é que, aos poucos, ele tem recuperado mais a sua alegria e espontaneidade. Pelo menos, seu sorriso me faz esquecer de tudo que aconteceu de horrível na minha vida ou à nossa volta.

Vejo-o cozinhando, tão concentrado quanto qualquer um em uma prova. Lentamente, e silenciosamente, caminho até ele, alargando meu sorriso a cada passo dado, pois eu analiso o quão perfeito Apollo Campbell consegue ser. Seus olhos azuis cor de oceano, pele levemente bronzeada, seus cabelos escuros — que estão sempre bagunçados — e olhos claros são os detalhes mais marcantes ao olhar para ele. Tão pequeno e adorável que parece que nenhum esforço meu consegue protegê-lo desse mal que hoje está o mundo.

— Que susto, Emerald! — berra ele assim que eu o abracei por trás, pousando minha cabeça na sua nuca. Não me contenho e acabo rindo de todo o drama que ele faz depois.

— O que cozinhas, Ocean? — pergunto curioso, erguendo a cabeça e inalando o cheiro doce do shampoo que ele usa, automaticamente, fechando os olhos também para sentir melhor.

— É que o Finn vai trazer seu melhor amigo para fazerem um trabalho e resolvi preparar alguma coisa para eles. — ele responde.

— Já está terminando?

— Sim, Emerald, eu só tenho que pôr no fogão e esperar.

Afasto-me dele e Apollo aproxima-se do fogão, abrindo sua porta e agachando, colocando lá a forma. Em seguida, fecha-a e gira o botão central, acendendo o fogo e comemorando por ter conseguido, pois diz ele que sempre teve algumas dificuldades em ligá-lo.

— Eu estava pensando em viajar com você…

— Quando e onde? — ele, rapidamente, vira-se para mim e nossos olhos velozmente se encontram, causando-me um leve arrepio.

— Ainda não sei, já vai depender da rotina por aqui e com quem deixar o Finnick.

— Ele pode ficar na casa da tia Katherine, ela disse que, sempre que precisássemos de ajuda, ela estaria lá para ajudar.

— Certo. E quanto ao local eu já não sei, vou pensar ainda.

Apollo gosta da simplicidade, ele nunca foi daqueles que sempre traçam o caminho da extravagância. Isso é mais um dos motivos pelo qual sou inteiramente apaixonado por Apollo Campbell. Pode ser um objeto ou qualquer outra coisa mais simples, ou até mesmo feia, desse mundo, mas ao receber o toque de Ocean, torna-se perfeito e único, pois ele nasceu com este dom.

— Me avisa quando decidir tudo?

— Sim. — respondo, balançando a cabeça em afirmação e sorrio fraco.

Permanecemos em silêncio, algo que nos desagrada sempre que acontece. Entretanto, encaramo-nos uns aos outros, já que não temos nenhuma frase para pronunciar e quebrar o silêncio.

Os olhos azuis continuam me encarando de cima a baixo, sempre se intensificando quando passam pelo meu abdômen, já que estou vestindo somente minha boxer preta. Sua mão direita se ergue e acaricia sua testa, suspirando pesadamente. Ao pousar seus olhos novamente em mim, percebo um pouco de tensão nele. Ele se aproxima em passos lentos e também um pouco relutante, mas parece perder todo o pudor quando Ocean estava na metade do caminho, pois ele os acelerou e já se senta em meu colo, com uma perna de cada lado. Seus braços não muito musculosos envolvem o meu pescoço vagarosamente. Seus olhos azuis não se mexem, as íris azuladas me fitam firmemente e suas pupilas dilatam-se.

Minha boca se abre para dizer algo, porém sou interrompido quando o dedo indicador da sua mão esquerda pousa sobre eles.

— Não fale, apenas faça.

Tudo que sinto depois são os lábios macios de Apollo contra os meus, envolvendo-se mais em mim. Entro com minhas mãos por dentro da camiseta cheia de listras vermelhas que ele usa, sentindo sua pele. Minhas duas mãos aterrissam para suas costas e por odiar deixá-las paradas, início trajetórias aleatórias naquela extensa camada de pele. Ocean também não atura deixar as mãos paradas, pois ora ele as pousa em meu pescoço, ora acaricia calmamente meus ombros.

Antes que sentíssemos a ausência do oxigênio, desço os beijos pelo seu pescoço. Escuto meu namorado gemer baixo e levantar mais sua cabeça, dando-me mais área para passar com meus lábios. Seu aroma doce me inebria indescritivelmente e isso eu não posso negar.

— Temos que ir para o quarto. — ele diz, enquanto trago-o para mais perto de mim. Deslizo uma mão até sua nádega, apertando-a com pouca força. — Finnick chegará a qualquer momento com seu amigo. — antes que eu começasse a falar, ele me interrompe — E não se preocupe em relação ao lanche deles, Finn vai reconhecer o cheiro e saberá também a hora exata de tirá-lo do fogão.

A respiração está pesada, e por conta disso, cada palavra dita por ele, ficou difícil de pronunciar.

Volto com minhas mãos para suas costas, que tateiam a pele macia e descem sem pressa alguma, com o intuito de aproveitar aquele toque. Passo novamente por sua bunda, apertando-a mais uma vez, só que dessa vez com menos força do que a apertada anterior. Depois, paro minhas mãos na lateral de suas pernas.

Afasto meus lábios de seu pescoço e falo:

— Certo.

Levanto-me da cadeira e Campbell se prende mais ao meu corpo, entrelaçando suas pernas nas minhas laterais e rodeando meu pescoço com seus braços delicados. Não é uma escada muito longa, e muito menos, eu vou me atrapalhar em subir cada degrau com Ocean no meu colo, no entanto todo cuidado é pouco e machucá-lo seria o maior erro de toda minha vida. Apesar das provocações feitas por ele, consegui, finalmente, chegar ao nosso quarto. Seus lábios estão contra os meus mais uma vez, só que mais vorazes, incapacitando-nos de emitir frase alguma. Como estamos nessa situação, eu acabo que preferindo assim mesmo.

Nós dois caímos sobre a cama grande, bagunçando-a mais do que estava — pode concluir-se que Apollo e eu temos muita preguiça para arrumá-la. Suas pernas se prendem mais a mim, como se estivesse com medo que eu me afastasse de si, embora ele soubesse que eu jamais faria tal ato. Sinto nossos lábios juntos mais uma vez, causando uma explosão rápida em que o fogo sobrepõe qualquer outra coisa que sentimos segundos atrás.

Com suas mãos Apollo inverte tudo, ajeitando suas pernas em cada canto do meu quadril e se mantendo com a postura ereta. Estico-me devagar, chocando nossos tórax conforme me aproximo. Sem perder tempo, voltamos a nos beijar, junto com as carícias tentadoras nas suas costas e os arranhões que ele deixa na minha. Tocá-lo é como se fosse o cessar-fogo de tudo que é ruim, como se toda paz exterior estivesse ali, em cada centímetro de pele. Com a falta de ar, desloco os beijos para seu pescoço e logo o vejo se arrepiar com os traçados por minha língua. Mordisco o lóbulo de sua orelha que logo se encolhe devido o contato.

Apollo se levanta e permanece parado em minha frente, seus dedos vão para a barra da camiseta que logo a tira, revelando seu tórax não muito definido, e em seguida, jogando a peça de roupa para trás, não se importando com a distância em que caíra no chão por conta do arremesso. Vou aproximando meu rosto de seu torso, que, em poucos segundos, já se encontra sendo beijado e acariciado, respectivamente, pelos meus lábios e mãos. O moreno de olhos azuis, depois de alguns segundos, livra-se de sua bermuda bege, juntamente com sua cueca, arremessando-as também para trás.

— Levante. — pede ele, e não hesito em fazer o pedido na hora.

Sem perder tempo, e também sem pudor algum, Campbell abaixa minha boxer preta, saltando-me para fora e emitindo um leve suspiro de alívio. Sentindo o meu corpo sendo derrubado no lençol, observo Apollo se aproximar e se agachar. Sua mão o toca, massageia e dá pequenos estímulos. Cada uma das ações que Ocean desenvolve, faz-me arfar em tons médios. Fecho minhas pálpebras, querendo sentir mais o momento. Apollo Campbell parece me manter refém com seus atos.

A língua de Ocean passeia por toda dimensão, mas logo parando na glande. Mordo meu lábio, tentando conter todo o prazer. Impressiono-me com as sensações interessantes que ele me causa com os deslizes sutis ao redor do membro. Adentro minha mão em seus fios de cabelo escuros, ajudando com os movimentos. O moreno alterna os olhares atentos entre o meu membro e a mim, vendo-me vibrando pelas ações.

Repentinamente, Apollo coloca por inteiro e suga com extrema vontade e desejo por mais. Conforme ele aumenta a velocidade, meus gemidos aumentam o volume e ficam mais intensos também. Ignorantes em relação a quando meu clímax chegará, Apollo deixa minha intimidade de lado. Seu corpo me escala com rapidez e nossos narizes e testas se encontram, porém nada disso foi mais rápido que o encontro de nossos lábios. Minhas mãos traçam caminhos imprevistos, ora nas suas costas, ora nas partes laterais de sua barriga.

— Camisinha? — pergunto ofegante, assim que nossos lábios se separaram.

Apollo se estica e abre a gaveta do criado-mudo. Escuto o barulho de objetos sendo espalhados, porém o som acaba quando meu namorado fecha a gaveta e se posiciona como antes. Campbell rasga o pacote e tira de lá o preservativo, ele deixa de lado o plástico e dá atenção ao meu membro. Segurando com tranquilidade, o moreno situa o preservativo com clareza.

Ausentando a procrastinação, Ocean nos intercala. Sem me conter, meus olhos se arregalam e minha boca se abre, soltando um gemido que se misturou com o do meu namorado. Os músculos de meu corpo são consumidos pelo calor intenso. É como se o tempo tivesse acabado e uma bomba explodisse. Tudo o que estiver ao seu redor esquenta, assim como nossos corpos aquecem nossas partículas.

Ocean encosta suas duas mãos nos meus dois ombros, o que lhe favorece nos movimentos, acelerando-o. Seus gemidos permanecem no mesmo tom, assim como seus olhos também prosseguem fechados. Apollo começa a rebolar, fazendo-me urrar conforme ele se mexe contra meu membro. Ergo-me novamente e ocupo meus lábios em seu pescoço. Ora num lado, ora no outro lado. Por escolha aleatória, sugo a pele que depois de mínimo tempo aparecerá marcada. Percebendo que ele está pedindo para que comandasse tudo, inverto as posições. Suas pernas se prendem mais em mim, sinto suas unhas fincarem nas minhas costas.

Na medida em que eu me movimento, o moreno arranha as minhas costas, e nossos gemidos ganham mais intensidade. Meu coração está com os batimentos acelerados e eu sei que o de Apollo também está na mesma situação.

— Acho que não vou conseguir aguentar por muito tempo. — revelo arfante.

— Não irei também.

Deito meu corpo sobre o seu, entrelaçando vinte dedos e elevando nossas mãos, pousando-as em cima do travesseiro. Nossos olhos se encontram e suas pupilas estão demasiadamente dilatadas. Desço os olhos para seus lábios, que se apresentam avermelhados e um pouco inchados, e sem controle, beijo-o mais uma vez. Sentir nossos lábios juntos é como se toda a eletricidade e fogo do mundo percorresse entre nós dois com um simples selar. Acelero os movimentos. Uma das mãos de Apollo pousa em minha bunda, que além de apertar, pressiona contra sua entrada. Meus músculos relaxam e me sinto um pouco fraco. Meu ápice. Ele estourou assim como uma bomba.

Olho para meu namorado e seus olhos transmitem a mensagem de que sua vez está chegando, então resolvo persistir nos movimentos, só que dessa vez não com muita força, pois estou cansado devido ao meu clímax. Apollo continua estimulando seu membro, com rapidez. Ele não se via capaz em conter os gemidos. Suas unhas se enterram na carne da minha bunda e um gemido alto é solto.

Cansado, deito ao seu lado. Por um momento, ficamos tentando normalizar nossas respirações. Olho para o lado e vejo meu namorado com a mão no peito, controlando sua respiração. Ignorando a exaustão, abraço-o, sentindo suas mãos tocarem meus braços e um carinho ser feito no local. Sua bochecha adquire um pequeno volume, ele está sorrindo.

— Eu te amo, Ocean.

— Eu amo você também, Emerald.

•••

Depois de muita enrolação, consigo levantar, mas com cuidado, pois Apollo ainda dorme. Olho para o lado e um sorriso se esboça em meu rosto, até porque seria extremamente impossível não sorrir ao ver algo adorável — tipo vídeos engraçados e muito fofos de filhotes de cachorro ou gato aprontando, brincando com um humano ou outro animal —, sim, estou me referindo ao meu namorado e o quão fascinante ele fica enquanto dorme. É como se fosse um vício encará-lo, pois mantenho-me intacto e só com os olhos em seu rosto.

Agacho-me devagar, ficando com meu rosto mais próximo da face sonolenta de Ocean. Minha mão pousa nos seus fios lisos e escuros de cabelo, acariciando-os com ternura e paixão. Sua respiração está bem serena, o som que é reproduzido é bem baixinho. Aproximo meu rosto e dou um beijo em sua bochecha um pouco corada, esboçando um pequeno sorriso em meu rosto. Penso toda hora como é possível existir pessoas que não se encantam por Apollo Campbell, e como aquele depravado pai teve a audácia de ferir seu próprio filho.

Ocean começa a se mexer e afasto minha mão, pousando-a sobre o lençol bagunçado. Os músculos se esticam, fazendo suspirar preguiçosamente. A boca se abre, soltando um bocejo baixo, expondo todo seu sono e cansaço. Suas íris azuladas são visíveis assim que ele separa suas pálpebras.Só que em questão de segundos, ele as junta novamente, esfregando seu dedo contra a pálpebra. Feito isso, nossos olhos se cruzam e um sorriso fraco se desenha em seu rosto e no meu também.

— Boa tarde. — diz ele, sorrindo fraco.

— Boa tarde, baby. — levanto-me, sentindo um certo alívio nas minhas pernas, pois elas doíam devido ao esforço e equilíbrio.

— Acordou faz tempo?

— Uns vinte minutos, mais ou menos, creio eu.

Ele balança a cabeça, sinalizando a concordância com a informação dada, e boceja mais uma vez, rindo fraco em seguida. Não duvido muito que se houvesse uma oportunidade, ou até mesmo competição, de dormir, literalmente, o dia todo, Apollo seria o primeiro a aproveitar isso, em razão de que nunca vi alguém dormir tanto assim.

— Temos que tomar um banho. — sugere ele, aproximando-se de mim e deitando sua cabeça em meu peito — Finnick pode abrir aquela porta a qualquer momento e encontrar seu irmão pelado juntamente com seu cunhado.

— Verdade.

Sem mais delongas, levantamo-nos e caminhamos diretamente para o banheiro, logo escuto o barulho de chuveiro sendo ligado. Olho para o lado e vejo Apollo vendo a água encher a banheira, sem pressa, mas também sem lerdeza. O vapor surge, abafando o cômodo e deixando os espelhos embaçados. Viro meus olhos para o moreno, que está fazendo desenhos aleatórios nos azulejos verdes de tom claro.  

Considerando o volume da água o suficiente, Ocean fecha o registro e entramos juntos, sentindo já os músculos tensionados relaxarem. Sento na banheira, ajeitando minhas pernas numa posição confortável e devido ao espaço que tem entre os dois membros, Apollo se rasteja até mim, alinhando-se no meio e trazendo suas costas para trás, parando-as em meu peito.

Sorrio fraco, sentindo novamente a eletricidade e o fogo percorrerem em mim.

•••

Decidir para onde vamos está sendo difícil, já que há tantos lugares maravilhosos para conhecer, e a indecisão sempre aparece arrombando a porta. Não vai ser uma viagem qualquer. Quero presenteá-lo com algo muito especial, algo que ficará marcado para sempre. Marcado no seu coração, na sua alma e também na sua memória. Eu tenho certeza que, em qualquer momento, de determinado dia, ele se lembrará de tudo que aconteceu.

— O que está fazendo, Harry? — pergunta Finnick, puxando a cadeira e se acomodando ao meu lado.

— Procurando um lugar para Apollo e eu irmos viajar, e para eu pôr em prática o que lhe contei anteontem. — respondo, não tirando os olhos do notebook.

— Baseando-se no que organizou, você já imaginou o cenário e depois pesquisou qual país tem exatamente o lugar ou algo próximo?

— Para ser sincero, ainda não.

— Me conta no que imaginou, quem sabe eu consiga te ajudar.

Assinto de leve e cruzo os braços, esticando as pernas e cruzando. Depois, começo a contar tudo com calma e sinceridade. Finnick presta muita atenção, ignorando as vibrações que seu celular dá a cada segundo, vez ou outra ele sorri com o que falo. Havia vezes em que tivemos de cortar o assunto, pois Apollo aparecera para pegar alguma bebida ou comida e suspiramos aliviados por ele não desconfiar de nada.

— Bem, é isso. — finalizo — Imaginei isso.

— Primeiro que achei isso muito lindo e romântico e, segundo que até já sei o lugar perfeito para isso.

— Qual?

Finnick puxa o notebook para sua frente que logo é aberto. O barulho das teclas sendo apertadas é audível, porém havia sido rápido, já que o irmão de Apollo exclama um “pronto” e vira a tela para mim. Espremo um pouco os olhos e sorrio com o que vejo. Mas é claro, como não pensei nisso?

— Paris, a cidade do amor. — meu sorriso que se esboça é grande — Muito obrigado, Finn — o adolescente sorri como agradecimento.

Chamo Ocean, ou melhor, grito seu nome, até porque estou muito ansioso para contá-lo.

— Ocean? — grito novamente.

— Já vou. — ele grita de volta, mas estranho o tom em que saiu. Será que está acontecendo alguma coisa?

Passa-se cinco segundos e nada dele.

Dez segundos.

Quinze segundos.

Impaciente, convoco sua presença novamente e a resposta é a mesma,assim como o tom.

Um minuto e nada.

Antes que eu me levantasse — não só por impaciência pela demora, como também pela preocupação e ansiedade — para contar ao meu namorado, ele mesmo já aparece na cozinha, mas sua cara não é uma das melhores. Sua mão está na sua testa, enquanto ele solta alguns gemidos de dor. De repente, Apollo se desequilibra e apoia-se desesperadamente na parede. Levanto-me às pressas e ando rapidamente até ele, segurando-o para não cair novamente.

— O que está acontecendo, Ocean?


Notas Finais




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