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História Lessons Learned - Say Something


Escrita por: captainbstabler

Notas do Autor


Galerinha, to de volta!!!!!!

Espero que estejam gostando, pq eu amo essa historia e queria pedir que vocês tenham paciência com as nossas bichinhas, afinal, isso é uma slow burn então...

Musica do cap é say something - a great big world ok amores?

Boa leitura!!

Capítulo 5 - Say Something


Fanfic / Fanfiction Lessons Learned - Say Something

Anywhere, I would've followed you

Say something, I'm giving up on you

Flashback on

– Gina? Posso entrar? – Zelena perguntou batendo na porta da sala de música.

Uma melodia suave e melancólica vinha de dentro do local e a ruiva sabia que era a irmã mais nova que estava tocando. Zelena entrou devagar no cômodo e pode ver Regina de costas para a porta, sentada em frente ao piano e dedilhando suavemente as teclas.

– Gina? – chamou novamente e a morena cessou o movimento dos dedos – O que aconteceu? Vocês brigaram?

– Ela é uma idiota – Regina respondeu com a voz chorosa – Eu gosto dela, Zelena, mas eu não aguento esse tipo de coisa que ela faz.

– Gina, você conhece a Emma – a ruiva respirou fundo e se sentou ao lado da irmã acariciando o braço descoberto da morena – Eu acabaria com a raça dela com prazer, mas a Ruby me mataria. A única coisa que eu posso dizer é pra você acabar logo com isso, eu odeio de ver dessa forma. Vocês namoram há oito meses e eu só te vejo chorando.

– Eu que fui uma idiota por me apaixonar logo pela garota mais cobiçada e mais galinha do colégio – fungou e secou as lágrimas que escorriam por sua bochecha.

– Sabe que não é culpa sua, não sabe? – Zelena questionou mas a irmã não respondeu – Eu odeio que você fique sofrendo por essa garota, você não merece isso, sis.

– Eu sei! – rebateu – Você acha que eu não sei disso? Mas sempre que ela erra, eu perdoo. Eu sempre perdoo tudo, mesmo que eu não queria, eu perdoo. Eu me odeio por isso porque eu sei que ela vai fazer de novo, ela vai mentir e ela vai fazer o que quiser enquanto as pessoas tentam me dizer que ela não presta, mas eu olho pra ela e vejo uma pessoa totalmente diferente. Eu sou idiota por ser tão dependente dela dessa maneira! Eu não aguento mais, Zelena, isso é ridículo!

– Você consegue, Regina. Vamos começar aos poucos, primeiro vamos sair dessa sala de música carregada de tristeza.

[...]

Emma andava apressada pelos corredores da escola, estava extremamente atrasada para a aula de biologia, mas pouco se importava, sabia que Regina teria aquele horário livre e provavelmente estaria à essa hora debaixo do túnel de carvalhos lendo um livro qualquer que seria uma morte de tédio para Swan. Regina estava evitando-a há praticamente duas semanas e o ano já estava quase no final, logo ambas fariam parte do último ano, o ano da formatura e Emma precisava falar com a morena de todo jeito. Se sentia péssima por ter sido uma completa babaca com a namorada, ela não merecia.

– Pra onde você tá indo com tanta pressa? – Ruby interceptou-a no meio do caminho com uma cara de desconfiada – Você não deveria estar dentro da sala tendo aula de biologia?

– A Regina é mais importante que isso – falou irritada tentando passar pela morena, mas Ruby era mais alta e definitivamente mais forte.

– Engraçado você dizer isso agora, mas quando foi para defender ela você simplesmente se fingiu de morta, não é? E depois agiu como se ela fosse louca por te cobrar alguma coisa como se fosse não devesse nenhum tipo de satisfação pra ela – Ruby ralhou irritada, odiava o comportamento infantil da melhor amiga e nada do que dizia parecia afetá-la.

– Eu não preciso de um sermão agora, ok, Ruby? – rebateu ainda mais irritada – Me faz um favor e cuida da sua vida.

– Você não precisa descontar em mim, mas cuidado, Emma. Um dia a Regina vai virar as costas e não olhar para trás – suspirou e deixou a loira passar, que fingiu não ter ouvido.

Regina virar as costas? Regina era boa demais para isso, uma pessoa excepcionalmente maravilhosa e que não faria mal à uma mosca, quiçá virar as costas para Emma.

– Achei – a loira murmurou feliz ao ver a garota sentada encostada na árvore com um livro na mão – Regina?

A morena olhou para cima e encontrou um par de olhos verdes e ansiosos olhando para ela. Não tinha como sair correndo e evitá-la para sempre, mesmo que essa fosse sua vontade e provavelmente a coisa mais sábia a se fazer. Sabia que não importava como a conversa começasse, ela terminaria com Regina perdoando mais um erro de Emma Swan, não importava quantos ela cometesse.

– Me perdoa, eu fui uma babaca – Emma começou se ajoelhando na frente da menina – Eu deveria ter feito alguma coisa e não ter deixado aquelas meninas falarem de você, você estava certa, eu sou uma péssima namorada. Você merece mais do que isso, Regina, você merece o mundo e eu sinto muito por ser tão idiota com você. Seu coração é enorme e eu não sei como você consegue me dar sempre uma nova chance, sempre que eu faço merda, você está ali pra me perdoar e me ajudar. Eu sinto muito, Regina.

– Está tudo bem – Regina puxou Emma para um abraço leve, mas a loira logo apertou a menina em seus braços e afundou o rosto no pescoço da namorada – Está tudo bem.

– Eu te amo, me desculpa.

Flashback off

– Lia! – Emma exclamou assim que a menina abriu a porta, já iriam para dois meses de aula e as duas estavam inseparáveis – Como foi o seu final de semana?

– Um saco – respondeu após se livrar do abraço da professora – Vamos para a sala de música, Granny está fazendo a janta – Malia respirou fundo e as duas seguiram para lá – Passei na casa do meu pai.

– E você não gosta? – Emma abriu a mochila e foi tirando os cadernos de dentro dela, ela tinha algumas anotações a fazer e outros trabalhos de alunos da escola que corrigiria.

– Nem um pouco – falou sincera – Ele nunca foi muito presente na minha vida, nem mesmo quando eles eram casados.

– E o que vocês fazem quando vão para a casa dele?

– Nada, literalmente e eu ainda preciso bancar a babá porque meu pai fica o final de semana todo dentro do escritório – deu de ombros.

– Ei, olha – chamou e a menina olhou – Não fica assim, você tem uma família que te ama e faria de tudo por você. Seu pai é o único idiota que não percebe o que tem.

– Obrigada, Emma – Malia sorriu triste e sacodiu a cabeça – A pior parte é ver minha mãe sofrendo por causa dele.

Swan sentiu seu peito apertar ao ouvir as palavras que saíram da boca de sua aluna. Odiava saber que Regina estava sofrendo por um idiota qualquer. De novo.

– Por que diz isso?

– Naquele dia que ele apareceu aqui – a menina começou – Eu acordei de madrugada com um barulho de música e desci as escadas pra ver quem era que tava tocando o piano. Quando eu cheguei aqui, eu vi a minha mãe tocando uma música super triste e chorando. Ela não encosta em um piano há dezoito anos!

Emma permaneceu encarando Malia durante vários segundos tentando processar as informações que seu cérebro havia recebido, mas era coisa demais para pouco espaço. A professora sabia bem que não era por causa de Daniel Colter que Regina havia voltado a tocar, pois mesmo com vários anos brigando com o marido, ela não havia encostado no instrumento – de acordo com Malia. Então, no dia em que Emma resolve pedir perdão, a advogada volta a tocar o piano? A loira se sentiu péssima por desencadear esse tipo de coisa, ela sabia que a música sempre foi um tipo de refúgio para a morena. Ela deveria estar extremamente afetada emocionalmente, e Emma não conseguia ficar feliz por ainda causar algum efeito na ex, ficava apenas decepcionada consigo mesma por causar um efeito tão negativo.

– Lia! Lia! Lia! – Henry entrou correndo na sala de música antes que Emma pudesse dizer qualquer coisa – A mamãe chegou!

Fazia uma semana desde o episódio com Daniel Colter e desde aquele dia, Emma não havia encontrado Regina e nem sabia como agir. Não queria sentir pena da morena, pois sabia que a mesma odiava esse sentimento mais do que qualquer coisa.

– Tudo bem, Hen. Avise a mamãe que acabei de começar a aul...

– Não precisa, querida, estou bem aqui – o corpo da loira se arrepiou por completo ao ouvir a voz rouca da morena.

– Oi, mami – a menina cumprimentou e se levantou para beijar o rosto da mais velha.

– Olá, senhorita Swan – Regina disse e Emma engoliu em seco.

– Regina – respondeu.

– Querida, o jantar está pronto, Granny está chamando-a para comer – a morena disse acariciando a bochecha da menina e sorriu para ela – Você também, senhorita Swan.

– Não vai jantar, mãe? – Malia perguntou segurando a cintura da mãe que apenas negou com a cabeça.

– Hoje não, meu amor – falou – Será só vocês, mas eu estarei no escritório se precisarem de mim.

Regina disse e se retirou sem nem ao menos olhar para trás. Emma apenas respirou fundo e chacoalhou a cabeça.

Você tem coisas melhores para fazer, pensou e virou-se para sua aluna.

– Vamos jantar?

[...]

– O que você acha? – Malia perguntou após terminar o desenho, ela e Emma haviam terminado a aula e a menina havia insistido em fazer alguns desenhos – Não é o meu melhor trabalho.

– Caramba, tem alguma coisa que você não saiba fazer? – a loira questionou com um sorriso e segurando um desenho – Onde aprendeu?

– Mamãe – deu de ombros e Emma sorriu novamente. É claro. – Ela é uma desenhista fabulosa.

– É, ela é – concordou pensativa analisando o desenho e Lia a olhou confusa – Pelo menos eu imagino que seja pra te ensinar a desenhar tão bem – consertou rapidamente e a garota concordou, mas ainda estava desconfiada.

– Uhm – a menina voltou para frente do piano onde pegou uma das partituras e começou a folheá-las – Então, Emma, há quanto tempo você namora com a Lily?

– Ah, dois anos e três meses – respondeu se escorando na poltrona – Por quê?

– Nada, apenas curiosidade – sorriu inocente e as duas logo ouviram uma batida leve na porta seguida do trinco.

– Lia? – o coração de Emma se acelerou quando ouviu a voz de Regina ecoar pela sala de música.

– Sim, mãe?

– Querida, a mamãe precisa sair um pouco, você se importa de cuidar do seu irmão por algumas horas? – Regina perguntou após dar dois passos dentro do local e Malia franziu o cenho.

– Mãe, já passou das dez – pontuou e a morena concordou.

– Sim, amor eu sei, mas é importante – sorriu sem graça – Não irei demorar.

– A senhora vai do que?

– Uber – Emma ouvia atentamente a conversa de mãe e filha enquanto a morena mais velha simplesmente fingia que ela não estava ali.

– É perigoso e a senhora sabe disso – Malia disse preocupada e respirou fundo – Emma já estava indo embora e pode te dar uma carona, não pode?

As duas imediatamente olharam para a loira que engoliu em seco. Regina tinha um olhar fulminante, daqueles que faz você ter vontade de se ajoelhar e pedir perdão até por coisas que você não fez.

– Ah, eu...

– Viu? Ela pode!

– Malia, eu tenho plena certeza que ela mal terminou a frase – Regina disse com a mão na cintura e a garota bufou.

– Emma, você pode, não é?

– É...

– Não precisa se incomodar – a advogada disse rapidamente e Malia segurou a vontade de revirar os olhos – Não quero atrapalhar nenhum... compromisso da senhorita Swan.

– Não vai atrapalhar – Emma se apressou em dizer e Malia olhou com expectativa para a mãe, desde que Regina havia se separado de Daniel, agora havia se tornado superprotetora em relação à advogada.

– Certo – Regina disse com uma careta como se estivesse engolindo um rato, mas nada disse e a loira de levantou e pegou sua mochila.

– Tchau, Lia – Emma beijou a testa da garota e após a morena fazer o mesmo, as duas seguiram lado a lado pelo corredor até a sala.

– Seu irmão já está dormindo, não precisa se preocupar, mas se acontecer qualquer coisa você me ligue imediatamente, Malia – alertou Regina olhando diretamente nos olhos da garota que apenas concordou com a cabeça – Tentarei não demorar. Até mais tarde, eu te amo.

– Também te amo, mamãe.

As duas saíram pela porta juntas enquanto Malia as observava pela janela com um sorriso no rosto. Uma amiga nunca é demais, mãe.

– Onde quer que eu te deixe? – Emma perguntou ao abrir a porta do motorista e Regina fuzilou-a com o olhar.

– Na próxima esquina, onde Malia não poderá nos ver – respondeu irritada e entrou no carro batendo a porta. Porcaria de lata velha, ela já deveria ter se livrado dessa banheira há anos, mas Emma Swan nunca faz o que se deve fazer – Ideia estapafúrdia! E você aceitou!

– O que queria que eu dissesse? – a professora retrucou segurando o volante com as duas mãos – Foi Malia quem pediu.

– Inventasse uma desculpa, você sempre foi muito boa nisso – a advogada disse com veneno na voz quando Emma deu partida no carro.

– Achei que não deveríamos falar sobre isso nunca mais – murmurou e ouviu Regina bufar de raiva.

– Aqui está ótimo, pode parar – ordenou, mas a loira não parou – Eu disse para parar!

– É, eu ouvi. Mas se acha que vou simplesmente te deixar no meio da noite em uma rua escura só por que você é teimosa demais para aceitar uma carona, certamente enlouqueceu – retrucou irritada e Regina sentiu seu sangue ferver. Como ela ousa?

– Eu já deveria esperar isso mesmo, você nunca ligou para o que eu pensava, era tudo sobre você e os seus sentimentos.

– Como é? – a loira se irritou olhando para a advogada com raiva – Eu me recusei a te deixar sozinha no meio da noite e tudo é sobre mim? Me poupe, Regina.

– Ah, não me venha com essa de toda protetora para o meu lado – a voz da morena estava mais alta do que deveria e mais fina do que ela desejava, como se a qualquer momento ela fosse desabar em lágrimas – Você finge que se importa pra depois apunhalar pelas costas.

– Eu finjo que me importo? Regina, você está se ouvindo?

– Pare o carro – pediu irritada e cerrando os punhos.

– Não! Você vai me dizer onde quer ir que eu te deixarei lá – rebateu olhando para frente.

– Você é o que? Minha mãe? Pare esse carro agora! – ordenou mais uma vez e Emma fingiu não escutar – Emma Swan, pare esse carro agora!

– Eu não vou parar.

Regina sabia, Emma era mais teimosa que uma porta de madeira e ela esperou a loira chegar próxima da esquina, onde ela desacelerou minimamente o carro, abriu a porta e pulou para o asfalto.

– REGINA! – a professora freou o carro de uma vez enquanto a morena rolava no asfalto.

Mills rolou várias vezes e parou ao lado do meio fio. Para sua sorte, a rua estava deserta e não vinha nenhum carro atrás – não que ela tenha se importado na hora. Regina gemeu de dor, seu joelho latejava, havia um belo de um machucado e a calça social que ela estava usando havia rasgado. Seus braços doíam e também estavam ralados, nada muito sério, mas o suficiente para deixar hematomas. A advogada se levantou com bastante dor e começou a caminhar na direção oposta da loira que gritava seu nome.

– Você ficou maluca? – Emma questionou completamente irada ao parar na frente da mulher que fazia o máximo para esconder sua dor e tentava não mancar em cima do salto que usava.

– Saia da minha frente.

– Regina, você precisa de curativos! Podia ter batido a cabeça, se machucado de verdade, você não pensou?

– Saia da minha frente. Eu não vou pedir uma outra vez – rosnou olhando diretamente nos olhos da loira com toda a raiva que poderia sentir, ignorando todo e qualquer tipo de dor que pudesse estar sentindo.

– Estou tentando te ajudar, porra! – esbravejou perdendo a pouca paciência que tinha.

– Eu não quero a sua ajuda – Regina disse em um tom baixo e extremamente perigoso.

– Por que? É tão ruim assim receber ajuda de alguém? De mim? – perguntou frustrada, à beira das lágrimas.

Emma odiava esse olhar na morena e odiava saber que foram seus próprios erros que fizeram aquela olhar existir.

– É sim. É péssimo, porque eu odeio você – como se fosse possível, a voz da morena estava ainda mais baixa e com muito mais mágoa, como se Emma só por estar respirando estivesse cutucando uma ferida aberta - Agora, saia!

O queixo da loira caiu imediatamente. Óbvio, ela já sabia que Regina a odiava, apenas não imaginava que seria tanto. Ela podia quase que sentir o ódio que exalava da morena, era intimidador e Emma não sabia o que fazer, então fez o que a advogada havia pedido e saiu da frente. Regina puxou o ar com força e passou por Swan como se ela fosse uma parede qualquer, menos que um nada e seguiu seu caminho pela rua deserta com o joelho inchado e sangrando.

De maneira alguma ela conseguiria ir encontrar o cliente naquela hora, então pediu um táxi e parou no bar mais próximo que encontrou. Não era muito de beber e nem iria, queria apenas matar o tempo, talvez até o horário de Malia dormir para evitar que a menina a visse dessa maneira.

– Tony, me desculpe, terei que cancelar a nossa reunião, surgiu um imprevisto inadiável. Podemos remarcar para amanhã bem cedo, se puder, é claro – a advogada deixou o recado na caixa de mensagens de seu cliente e continuou sentada em uma das mesas mais afastadas dentro daquele pub, tomou umas duas doses de whisky antes de decidir que era hora de encerrar a noite e foi direto para casa.

[...]

Emma entrou em seu apartamento batendo as portas, sabia que se Belle estivesse morando ali ainda ela estaria muito ferrada, a francesa odiava quando a loira batia as portas. Respirou fundo, não queria chorar, não tinha o direito de chorar e não podia chorar. Ela havia feito essa bagunça, por que chorar agora? Por que?

Após um banho bem demorado, Emma decidiu que precisava falar com alguém ou iria explodir. Precisava desabafar sobre tudo, tirar esse peso das costas e só existia uma pessoa no mundo inteiro que ainda ouvia suas reclamações. Belle French.

– Belle? Está ocupada? – perguntou quando a ex-colega de quarto atendeu.

Não, mon cher, por que? Minha aula começa mais tarde.

– Preciso muito desabafar com alguém ou irei explodir – confessou se jogando na cama apenas de regata e calcinha.

Page ou Mills? – Belle questionou preocupada. Sempre sentiu falta da França, sua casa e não se arrependia de ter voltado a morar em Paris, mas se arrependia por ter deixado Emma sozinha em Las Vegas. Se preocupava demais com a melhor amiga.

– Mills – falou e fez uma nota mental para ligar para Lily depois, precisava se distrair um pouco e sair com a namorada talvez a fizesse bem.

Antes de você me contar qualquer coisa, eu preciso perguntar – a francesa começou e a loira gelou, qualquer que fosse a pergunta, sabia que não gostaria de responder – Você ainda sente alguma coisa pela Mills?

– Não – foi a resposta que deu, firme o suficiente para ser convincente, mas rápida demais para ser verdade.

Emma, eu estou em outro continente, não morta. Esqueceu que te conheço?

– Belle, eu... eu não sei – respondeu frustrada – A coisa que eu mais me arrependo no mundo é ter perdido a Regina. Dezoito anos, Belle. Há dezoito anos eu fiz a maior besteira do mundo de ter...

Eu sei, mon cher, eu sei – Belle respirou fundo.

– Eu não sei o que sinto por ela, e mesmo que eu soubesse não há nada que eu possa fazer. Existe muita mágoa, muitos assuntos inacabados que não envolvem apenas Regina e eu – Emma disse. Uma lágrima solitária e quente escorreu por sua bochecha, era doloroso lembrar de todo o sofrimento, sofrimento esse que fora causado por ela mesma e nada no mundo mudaria isso – Eu só queria consertar tudo. Eu odeio ver ela tão... derrotada. A Regina Mills que eu conheço nunca foi assim, ela era a garota mais cheia de vida que eu conheci, a melhor pessoa desse mundo com um coração enorme e...

Então por que você fez o que fez? – eis a pergunta de um milhão de dólares. Por que?

– Porque eu era idiota! Achava que a vida era só festa e... e... achava que teria ela para sempre – Emma se encolheu na cama e de permitiu chorar feito um bebê, seu peito ardia como se estivesse em brasa quente e sua cabeça doía como se estivesse sendo martelada – Eu sou tão estúpida.

Em – a francesa chamou calmamente – Dê tempo ao tempo, não a pressione de maneira alguma, apenas mostre à ela com pequenos gestos que você não é mais aquela garota irresponsável. Regina é uma mulher inteligente, ela vai perdoar.

– E se ela não perdoar?

Você vai cumprir seu horário de aulas com a Malia e vai embora sem olhar para trás.

I'm still learning to love

Just starting to crawl


Notas Finais


O que acharam??? Comentem aí e até a proxima!!!


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