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História Lessons Learned - The One That Got Away


Escrita por: captainbstabler

Notas do Autor


demorei mas voltei akdkkdkd

a musica é the one that got away - cover, bem tristinha mas ne pra combinar...


espero que gostem, boa leitura!!

Capítulo 11 - The One That Got Away


Fanfic / Fanfiction Lessons Learned - The One That Got Away

In another life, I would be your girl
We keep all our promises, be us against the world

Regina não queria nada disso: não queria vestidos, não queria sapatos e nem maquiagem, e principalmente, não queria ter que ir às bodas de rubi de Bárbara e Frank. Estava absolutamente contra à ideia de aparecer no local com a família Mills em peso, mas havia sido praticamente obrigada à concordar com a loucura e uma hora ou outra a bomba iria explodir. Iria explodir e atingir todos que estivessem em volta, incluindo Malia e Henry, que sairiam mais prejudicados que os outros. 

A advogada sabia que precisava contar a verdade aos filhos, abrir o jogo totalmente, especialmente com Lia, que seria a mais lesada em toda a história. Deus, como seria difícil. Explicar tudo desde o começo para que a menina entendesse que Regina jamais queria que isso acontecesse, que se dependesse dela, os Mills passariam o resto da eternidade sem contato algum com nenhum dos Swan's. Queria poder se lavar com tanta força que limparia qualquer vestígio daquela mulher, a esqueceria para sempre, até mesmo seu nome. 

Talvez fosse por isso que Regina havia mais uma vez retirado aquela caixa do guarda roupa. Ou ela fosse apenas uma masoquista. Talvez naquele momento ela finalmente criaria coragem para jogar tudo no lixo. Ou melhor, no fogo. Se desfazer de memórias físicas que eram psicologicamente doloridas. 

O colar com pingente de cisne coroado estava pendurado em sua mão enquanto o gêmeo dele era exibido no pescoço de Malia em algum lugar da casa. Um colar que um dia havia sido praticamente uma segunda pele da morena, que não tirava sequer para tomar banho. 

Mas era claro, estava escrito nas estrelas, que Malia iria escolher exatamente aquele momento para entrar no quarto da mãe abruptamente e ver imediatamente o colar nas mãos da mais velha, junto com a expressão triste e pensativa que ela carregava. Regina sequer teve tempo de esconder a prova do crime.

– Mãe? – disse olhando confusa para o colar e a morena respirou fundo, já não adiantava tentar esconder – Por que você tem um colar exatamente igual ao meu? 

– Igual ao da Emma, você quer dizer – ela murmurou esboçando um sorriso triste – Sente-se aqui. Nós temos que conversar – a menina se sentou, ainda fitando a mãe com desconfiança – Imagino que ela tenha te contado de onde é este colar que está usando agora.

– Ela me disse que... que... – Lia arregalou os olhos de repente e apontou para a mãe – Você! Você é a ex-namorada que ela me contou. Por que não me contou que se conheciam? Você mentiu pra mim esse tempo todo!

O peito da morena se apertou ao ouvir as palavras acusatórias da menina, pois era exatamente disso que estava com medo: que Malia a odiasse pela mentira, mesmo que lhe contasse tudo desde o início, que a menina continuasse lhe odiando. 

– Me escute, por favor. Eu te conto tudo o que quiser, mas você precisa me ouvir – Regina pediu calmamente com os olhos marejados e a menina se calou – Emma não era minha namorada. Ela era minha noiva.

Flashback on

Não é assim que as coisas funcionam, Gi – Ruby disse pegando na mão da cunhada com carinho e Regina suspirou – Você está se acabando e nem sabe se vale a pena. 

– Achei que Emma fosse sua melhor amiga – Regina riu sem humor algum e a cunhada a olhou com compaixão. Não havia um dia em que Ruby não tentasse colocar juízo na cabeça da amiga, mas Emma parecia não querer amadurecer e ficar presa nos 15 anos para sempre. 

É aquele ditado: não dá para ajudar quem não quer ser ajudado. E honestamente, Ruby estava se cansando. 

– No momento, você é mais do que isso – respondeu sinceramente – Vocês estão há meses nisso, Gi, ela não muda. Você precisa pensar em você mesma pelo menos uma vez. 

– Se está sugerindo que eu termine, você está louca – ela negou com a cabeça rapidamente. Não conseguia pensar na possibilidade de terminar o relacionamento com Emma, não importava o quão difícil estavam as coisas, Regina tinha esperança que tudo mudaria. Amava a loira demais para viver sem ela – Eu não posso fazer isso. 

– Gina, amor não é tudo em um relacionamento – Zelena comentou como se tivesse lido os pensamentos da irmã e Regina abaixou a cabeça deixando as lágrimas escorrerem livremente – As duas precisam lutar para que de certo, é uma via de mão dupla. Não tem como você lutar no lugar dela também, não importa o quanto você queria fazer isso. 

[...]

Era insuportável. Todas as brigas e discussões. Regina se sentia esgotada e prometia a si mesma que não iria mais discutir por motivos frívolos, que iria manter a calma e conversar feito gente, mas com Emma não havia conversa e sempre terminava em uma discussão terrível em que ambas diziam coisas que realmente não queriam dizer e acabavam se machucando. Insuportável. 

– Eu não estou te pedindo um relatório e muito menos te controlando! – ela gritou de volta para a namorada, que revirou os olhos – Nós moramos juntas! Você tem responsabilidades dentro deste relacionamento, Emma e queira você ou não, me deve satisfação sim. 

– Se eu quisesse morar em alguém que mandasse em mim, eu teria ficado na casa dos meus pais! – Emma rebateu irritada. Não entendia que precisava dizer à Regina o que estava fazendo e com quem estava, para ela era irrelevante e achava um absurdo. 

– Se está tão péssimo, volte pra lá. Não estou te prendendo, Emma, apenas gostaria que se esforçasse um pouco mais – a morena disse em um tom mais baixo e visivelmente abalada. Era um desgaste emocional grande demais que tinha a cada discussão e desentendimento. 

Não era o objetivo da garota de controlar a loira, queria apenas saber onde ela estava e com quem estava. Não precisava ser a cada cinco minutos, mas que pelo menos avisasse para onde estava indo. Uma questão de bom senso, é um relacionamento afinal e em um compromisso, você deve dar satisfação ao seu parceiro, principalmente se ambos moram debaixo do mesmo teto. 

– Eu me esforçar? É você quem quer ir embora para Londres e abandonar o futuro que temos pela frente! – ela gritou de uma vez, soltando aquilo que estava entalado em seu peito há algumas semanas. 

– Do que você está falando, Emma? 

– Eu sei sobre a bolsa de estudos que você ganhou para estudar ano que vem em Londres – confessou baixo, mas logo olhou para a namorada com ódio – Ouvi você conversando com Zelena no telefone e você nem sequer pensou em me contar. 

– Eu não contei porque eu não iria aceitar! 

– Conta outra, Regina, até parece que você iria desistir de uma bolsa em Londres para ficar aqui – debochou.

– Quem está dizendo isso é você, eu jamais faria algo que eu sei que não me fará feliz. Eu estou feliz aqui, Emma, exatamente neste lugar – falou com a voz embargada mas Emma apenas revirou os olhos – Eu amo você, Emma, eu não iria para um lugar onde você não está. 

– Claro – o sarcasmo pingava de Emma a cada frase que saía de sua boca e ela estava totalmente inconsciente de estar machucando profundamente Regina – Eu preciso de um ar – a loira caminhou até a porta da frente e a namorada se apressou em ir atrás. 

– Onde você vai? – questionou preocupada.

– Sair! – Emma bateu a porta sem sequer dar tempo o suficiente para a morena protestar. 

[...]

Dizer que Regina havia dormido aquela noite era uma total mentira. A morena havia passado a noite em claro, preocupada e sem sabre o paradeiro da namorada que não atendia nem mesmo o telefone. 

Regina havia chorado, gritado e até mesmo quebrado um abajur, mas nada disso fez com que Emma voltasse naquela noite. Restou-lhe apenas os travesseiros enormes e uma cama fria e solitária para passar a noite preocupada com o caminho que seu relacionamento estava seguindo. Regina temia o dia em que a loira fosse se cansar e sumir, ir embora sem avisar. 

Já passava das oito da manhã quando ela ouviu a chave do apartamento sendo usada do lado de fora da porta. Regina não demorou mais do que cinco segundos para calçar sua pantufa e correr até a sala. Emma estava entrando em casa com a mesma roupa do dia anterior e uma expressão cansada, podia se dizer até mesmo triste. Ou... arrependida? 

O coração de Regina bateu acelerado e ela correu até a loira, não dando tempo para que ela sequer fechasse a porta corretamente. Seus braços apertaram forte o pescoço da namorada, afundando seu rosto na nuca da loira. Uma noite carregada de preocupação havia feito com que a raiva pela garota desaparecesse e, ao vê-na porta, foi o suficiente para que Regina sentisse o alívio de toda aquela preocupação. 

– Me desculpa – ouviu a loira murmurar baixinho ao apertar sua cintura com os dois braços – Me perdoa, Gina. Eu te amo, ok? Eu te amo demais. Eu não quero te perder jamais. 

– Tudo bem, Em. Tudo bem – sussurrou de volta, não tinha mais forças para ficar brava – Não faça mais isso. 

– Não vou, eu juro – prometeu olhando dentro dos olhos castanhos da namorada – Me deixe te recompensar. Um jantar hoje, só eu e você. Em qualquer restaurante da cidade. O que me diz? 

– Tudo bem – concordou e a loira sorriu alegre, beijando a testa da namorada logo em seguida – Onde você estava? Eu quase morri de preocupação!

Emma engoliu em seco, desviando o olha é logo em seguida e Regina desconfiou. Mas não seria nada, certo? 

– Passei a noite no sofá da Ruby – disse e Regina, como sempre, acreditou. 

O amor é cego e confia cegamente, mas isso, as vezes, pode ser fatal.

Regina não questionou, não pensou em sequer conferir, a palavra de Emma era o suficiente para fazê-la se acalmar e também, logo foi esquecido com a promessa de um jantar romântico entre as duas. Coisa essa que não acontecia há muito tempo. 

[...]

O restaurante que Emma levou a namorada não era chique e nem muito caro, era um restaurante simples, mas extremamente romântico e aconchegante. Regina amou, é claro. 

Amou também o buquê de rosas vermelhas que a loira lhe entregou em um momento da noite, pedindo desculpas mais uma vez e prometendo que as coisas iriam melhorar e que elas não iriam mais ficar brigando por coisas tão bobas. Emma a amava, afinal de contas, era para ser dessa forma desde o começo. 

Elas jantaram entre sorrisos e olhares apaixonados. Algumas vezes, um olhar culpado e arrependido vinha de Emma, mas Regina não deu importância, elas estavam bem. Tudo estava bem. 

Tudo ficou melhor ainda, quando, no final da noite, entre a janta e a sobremesa, Emma se ajoelhou no chão e tirou do bolso um anel de noivado. Com lágrimas nos olhos, pediu à Regina para que fosse sua esposa, que a faria feliz pelo resto da eternidade. 

Regina aceitou, obviamente, era seu sonho se tornando realidade. Casar com Emma Swan? Ela estava sonhando com certeza, era bom demais para ser verdade. 

As duas se abraçaram e foram aplaudidas pelas pessoas em volta, ganharam até mesmo sobremesa de graça como cortesia do restaurante. Regina não podia estar mais feliz, não via a hora de começar a planejar o casamento. O quanto antes, melhor. 

[...]

Um mês e quatro dias depois, foi quando as coisas pioraram. Foi quando Regina viu que nem todo final é feliz, que às vezes a vida não acontece da forma que planejamos. 

– E você, não vai nos contar como foi que ela fez o pedido? Todo esse mistério todo aí, pra quê? – Zelena questionou, fazia poucas horas que havia voltado da Europa e já estava a todo vapor ajudando a irmã a escolher o vestido, que estava marcado para acontecer em 4 meses. 

– Ah... Depois da briga que tivemos, que ela dormiu fora de casa, ela me convidou para jantar e fez o pedido no meio de todo mundo no restaurante – contou a morena com um sorriso apaixonado.

– Qual briga? – Ruby questionou distraída folheando uma revista de casamento e Regina franziu o cenho – São tantas que vocês tem, que é difícil saber qual. 

– A última – respondeu como se fosse óbvio – Que ela passou a noite no seu sofá. 

Nesse momento, ambas ruiva e morena olharam para Regina, que estava encarando-as com a mão na cintura e com uma cara totalmente confusa. 

– Regina, a última vez que a Emma dormiu no nosso sofá foi antes da Zelena viajar – respondeu a morena de mechas e a Mills mais nova sentiu como se alguém tivesse esmagado seu coração dentro do peito. Por que Emma mentiria dessa forma? 

– Talvez eu deva ter me confundido – murmurou e voltou a olhar os vestidos, só que dessa vez, sem a mesma animação de antes – Podemos continuar isso depois? Estou cansada. 

As duas concordaram com a cabeça e Regina não esperou que elas dissessem algo, simplesmente pegou a bolsa em cima do sofá e saiu do apartamento da irmã determinada a tirar a historia à limpo. Deveria ter uma explicação razoável para a mentira, certo?

Regina seguiu para casa, sabia que Emma estaria provavelmente estudando, ou fazendo qualquer outra coisa para se manter ocupada, mas essa conversa não era uma que poderia ser deixada para outra hora. Regina precisava saber, e precisava com urgência. 

Emma não questionou ao ver a namorada entrar no apartamento batendo a porta e muito menos quando Regina a fitou com ódio no olhar. Ela sabia, de alguma forma ela sentia, que ela havia ficado sabendo da verdade. Era apenas uma questão de tempo. 

– Quando você saiu naquela noite, onde você foi? – perguntou com o tom mais calmo que conseguia e Emma abaixou a cabeça – E pense bem antes de me responder porque eu sei que com a Ruby você não estava. Por que você mentiu?

– Eu fui para o campus da faculdade – respondeu sem ter coragem de olhar na namorada nos olhos – E passei a noite com... 

– Com quem? – Regina perguntou, mas no fundo ela não queria saber, não importava com quem você, ela já sabia o que havia acontecido. 

– Cindy. 

Silêncio. 

Cindy era uma colega de curso de Emma, uma garota muito simpática, mas que Regina nunca havia gostado. E a morena nunca foi de ter ciúmes de nenhuma amiga de Emma, mas aquela Cindy, havia algo com ela que Regina não conseguia por Deus dizer o que era. 

– Entendo – murmurou balançando a cabeça e interrompeu a loira antes que ela pudesse dizer algo – Nem precisa se explicar, não tenho o menor interesse em ouvir o que você tem para dizer. 

Regina caminhou até o quarto com raiva, não conseguia nem mesmo chorar, estava focada em apenas uma coisa: sair do apartamento o mais rápido possível. E foi o que ela fez, puxou uma mala enorme de dentro do guarda roupa e começou a jogar as roupas dentro sem paciência alguma para dobrar com cuidado. 

– Regina, não faz isso – pediu chorando tentando segurar as mãos da namorada, mas a morena apenas a empurrou para o lado – Por favor, vamos conversar. 

– Não há nada para conversar, Emma – rebateu e pela primeira vez no dia, deixou que as lágrimas escorressem – A pior parte não foi nem a traição, foi você ter olhado dentro dos meus olhos e mentido para mim. Foi você ter, exatamente no outro dia, me pedido em casamento. E por quê? Por que você se sentiu culpada, é isso? – Regina arrancou o anel de noivado e jogou na direção de Emma com raiva – Pois você sabe muito bem onde pode enfiar esse anel. 

– Não faz isso, me perdoa – implorou, mas Regina estava cansada das promessas vazias e os pedidos de desculpa sem sentido – Eu errei, mas eu amo você. Eu juro. Por favor, não faz isso. 

– Lide com as consequências das suas ações, Emma. Você não vai mudar, eu tenho a plena certeza disso agora. Deveria ter enxergado antes o que estava na minha frente, mas eu era idiota demais para desconfiar de você – falou com nojo na voz – Eu nunca mais quero ver você. 

Regina fechou a mala e passou por Emma como um furacão, mas a loira seguiu atrás como um cachorrinho. Sabia que dessa vez, havia ido longe demais, nem sabia por quê havia ficado com Cindy naquela noite, não tinha nenhuma desculpa para aquilo. Uma estupidez, certamente. Sabia que havia perdido Regina para sempre e não havia flores no mundo que fizessem a morena perdoar uma coisa dessas. 

– Amanhã Zelena virá buscar o resto das minhas coisas – a loira ouviu Regina dizer parada na porta, sem nem ao menos se virar – Espero que esteja feliz agora. Adeus. 

Flashback off

– Naquela noite, eu aceitei a bolsa de estudos em Londres – Regina contou secando as lágrimas e apertou forte o corpo da filha, que agora estava deitada com a cabeça em seu peito escutando a história e chorando junto com a mãe – Na outra semana, eu fui embora para a Inglaterra. 

Malia não disse nada, permaneceu em silêncio remoendo o ódio que estava sentindo por Emma Swan. Nunca pensara que aquela mulher seria capaz de fazer algo desse tipo, muito menos com Regina. A menina tomou uma decisão, não queria mais ter absolutamente contato algum com a professora de piano. 

– Eu não quero ela mais como minha professora – confessou ajeitando a cabeça no peito da mãe e Regina respirou fundo. 

– Ela é uma ótima professora, querida, eu não espero que você tome minhas dores. Mas se é isso que deseja, eu posso te providenciar uma nova – falou carinhosamente e a menina concordou. 

– Foi você, não foi? 

– O que, querida? 

– Que ensinou a Emma a tocar piano. E por isso você parou de tocar. Foi por causa dela, não foi?

Regina não estava preparada para aquela pergunta, Malia era esperta demais e não havia como mentir para ela. Não que Regina estivesse planejando em fazer isso, mas aquela era uma pergunta delicada. 

– Foi. 

Antes que Malia pudesse fazer qualquer outra pergunta, Granny bateu na porta e não esperou dois segundos para abri-la e colocar a cabeça para dentro com um sorriso amável. 

– Lia, querida, sua professora chegou – avisou e a menina respirou fundo e desceu da cama rapidamente, passando por Granny feito um furacão. Regina sabia que a menina estava com raiva e precisava correr atrás dela para evitar que ela fizesse alguma besteira. 

Emma estava preparada para muitas coisas, menos para uma Malia fulminando de raiva descendo as escadas. A menina arrancou o colar do pescoço e jogou em direção da loira. 

– Eu não quero ver você nunca mais – disse com ódio – Eu quero você longe da minha mãe e da minha família, você já fez estrago o suficiente. 

Henry escolheu o momento em que Malia caminhou para a cozinha para correr e abraçar Emma, que tinha lágrimas nos olhos. 

– Você vai embora, tia Emma? – ele perguntou triste e a loira olhou em direção à Regina, que estava parada no pé da escada parecendo desconfortável com a situação. 

– Parece que sim, garoto – ele concordou com a cabeça e enxugou as lágrimas antes de abraçá-la novamente e Regina mandá-lo para cozinha junto com Lia e Granny. 

– Me desculpe pela Malia, ela está um pouco abalada – Regina pediu sem ter muita certeza do que estava falando e Emma apenas balançou a cabeça, não confiando na própria voz – E depois eu peço para o Daniel mandar o resto do dinheiro para você. Incluindo da aula de hoje, pela viagem perdida. 

– Não precisa, Regina, eu entendo – deu de ombros – Imagino que tenha contado a verdade para Lia.

– Ela viu o colar que eu tenho – respondeu e Emma a olhou surpresa, não imaginava que Regina pudesse ter guardado o colar depois de tantos anos – Ela questionou e eu não menti. 

A professora de piano olhou para o outro par do colar, que agora estava embolado em sua mão e sorriu triste. Sentiria falta de Malia e Henry. E também de Regina. Principalmente de Regina, mas isso ninguém precisava saber. 

Emma se despediu da morena e seguiu seu caminho pela frente da mansão Mills. Provavelmente seria a última vez em que pisaria naquele terreno. Mesmo depois de tantos anos, as consequências dos erros que havia cometido lá atrás ainda a perseguiam. Uma grande merda. 

Mal podia esperar para ver o circo que seria aquela festa dos Swan's. E obviamente, Emma seria culpada por estragar o clima da festa. 

Desde o término do noivado com Regina, Bárbara Swan não passava mais a mão na cabeça da filha, ressentia a garota por ter feito o que fez com a ex-noiva. Não havia criado a filha para isso e como consequência das ações irresponsáveis de Emma, Regina desapareceu da vida de Bárbara, que amava a nora como sua própria filha. 

Emma chegou em casa naquela noite cabisbaixa, queria apenas deitar em sua cama em posição fetal e chorar até que todos os seus problemas se resolvessem. Mas isso não era uma opção. 

– Você voltou cedo – ouviu a voz de Lily vindo da cozinha – O que aconteceu? Que cara é essa?

– Malia me expulsou – respondeu triste e se jogou no sofá, escondendo os olhos com o braço – Regina contou tudo pra ela. E ela me expulsou. 

Lily não respondeu de imediato e Swan se sentiu grata por isso, sabia qual era a opinião da namorada sobre as Mills, mas não estava nem um pouco afim de lidar com isso naquele momento.

– E por que está tão triste? Ela era apenas uma aluna, Emma. O mundo não acabou – rebateu estressada – Estava na hora de você sair debaixo do teto daquelas duas. 

– Lily, eu estou há dois segundos de chutar você pra fora daquela porta – Emma interrompeu-a sem se mexer da posição em que se encontrava – Então eu sugiro que você cuide muito bem o que fala da Malia. Ou até mesmo da Regina. A errada na história sou eu, não elas. 

Após isso, a morena não respondeu mais e voltou para a cozinha fazer o que quer que seja que ela estava fazendo antes. Emma não se importava, queria ficar em paz por pelo menos alguns segundos antes que tudo começasse a dar errado novamente. 

In another life, I would make you stay
So I don't have to say you were the one that got awa


Notas Finais


eh isto, beijoss...


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