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História Lessons Learned - Surrender


Escrita por: captainbstabler

Notas do Autor


Oi, gente, demorei mas to de volta!!!!

A música do cap é surrender da natalie taylor

Obrigada pelos comentários, vocês são toppp

Espero que vocês gostem...

Boa leitura.

Capítulo 12 - Surrender


Fanfic / Fanfiction Lessons Learned - Surrender

I needed you to stay

But I let you drift away

A noite foi e voltou e Emma continuava na mesma posição; deitada de barriga pra cima, encarando o teto sem acreditar que havia perdido Malia Mills, a garota mais doce e amável que conhecera em toda sua vida, perdendo apenas para a própria Regina Mills.

 

Até mesmo Lily havia desistido de tentar conversar com a namorada, ela havia erguido uma muralha em volta de si mesma que era praticamente impenetrável. Nada fazia ela sequer se mover do lugar, nem mesmo comida, que era sua motivação para praticamente tudo.

– Emma, já chega, eu vou ligar para Belle. Isso já passou dos limites! – exclamou a morena irritada, mas Swan não demonstrou ter ouvido – Ela vai saber o que fazer.

A namorada de Emma discou o número da francesa, não se importando com o fuso horário, só queria que a loira saísse daquele estágio vegetativo que se encontrava.

Lily?

– Belle! Graças a Deus! Você precisa me ajudar – ela disse desesperada, preocupando a garota do outro lado da linha – A Emma não está falando, nem comendo e duvido que esteja dormindo. Você precisa conversar com ela sobre o houve e dizer que não é motivo para ela estar assim! Só você que ela irá ouvir.

Lily não esperou que a menina respondesse, apenas colocou o celular no viva voz, depositou-o na cama e saiu do quarto sem olhar para trás. Estava morrendo de curiosidade sobre o que as duas conversariam, mas não invadiria a privacidade delas.

Emma? Converse comigo, estou preocupada – Belle pediu em sua voz calma – Me diga o que aconteceu.

A loira não respondeu imediatamente, por vários segundos ela ficou em silêncio apenas contemplando o teto branco e se perguntando se realmente valia a pena dizer o que havia acontecido.

– Fui demitida da casa dos Mills – falou após vários minutos e Belle respirou aliviada por ouvir a amiga se comunicar – Malia me demitiu para ser mais exata.

Ela descobriu, não descobriu? – não era preciso ser um gênio para saber o motivo da demissão. Se dependesse de Malia, Emma ficaria para sempre na mansão, então pra que a demitiria? Belle ligou os pontos rapidamente e sentiu pena da loira – Emma...

– É culpa minha. Não importa quanto tempo passe, esse assunto sempre irá me assombrar – respirou fundo sentindo as lágrimas de acumularam em seus olhos – A minha própria família me condena até hoje por isso. Por perder a noiva perfeita... A mulher perfeita... – Emma balançou a cabeça negativamente – Eu sei que perdi por algo que eu mesma fiz! Eu sei disso, mas já passaram dezoito anos e...

Emma, não adianta... eles irão se lembrar para sempre do que aconteceu. Regina era praticamente da família, você mesma me contou isso tantas vezes; sua mãe a tratava como filha e de repente, ela já não fazia parte da vida de vocês. Foi como perder uma filha e isso não é uma coisa que alguém é capaz de esquecer. Seus irmãos perderam uma irmã. Entende?

– Eu sei – disse soluçando – Eu sei, mas é tão difícil. Não quero me fazer de vítima, cavei meu próprio túmulo, mas estou tão cansada disso tudo... Depois de tantos anos, vem à tona um assunto que eu achei que havia esquecido e que eu jurava que estava enterrada a sete palmos.

Esse tipo de coisa a gente não esquece, Em. Fica guardado na parte mais funda da memória e uma hora ou outra, ela vai voltar e desestabilizar tudo – falou – Não tem porque você ficar remoendo isso agora. O que passou, passou. Você fez, se arrependeu e agora está sofrendo as consequências, já passou da hora de levantar dessa cama e ir enfrentar o mundo de cabeça erguida. Começando pela sua namorada.

[...]

– Achei que você havia dito que chegaria meio-dia – Bárbara comentou mau humorada, como sempre, e Emma revirou os olhos ao se sentar de frente para a mãe.

– Foram 15 minutos de atraso. O mundo não acabou, dona Barbie – murmurou e a loira mais velha respirou fundo, pois não queria realmente brigar com a filha.

– Então, como estão as coisas com Lily? – perguntou tentando demonstrar interesse, mas não simpatizava muito com a nora – Você não a levou mais para jantar conosco, querida.

– Estão ótimas, mamãe. Estávamos um pouco afastadas, mas a gente conversou bastante e agora nos resolvemos – respondeu com um sorriso. Realmente, estava feliz por finalmente conseguir manter um bom relacionamento com Lilith, ainda precisava trabalhar muito para terem uma relação melhor, mas estavam chegando lá.

– Que ótimo, querida. Fico feliz em ouvir isso – e Bárbara realmente ficava, não era a maior fã da nora, mas faria de tudo para ver sua filha feliz e se era Lily quem proporcionava isso, o que poderia fazer? – E... as aulas de piano... como vão? – a loira estava se segurando para perguntar há dias sobre Regina Mills e sua família, mas não queria irritar Emma de maneira alguma.

– Fui demitida – contou olhando para o prato vazio em sua frente, pois nenhuma das duas haviam feito o pedido ainda. Emma estava morrendo de medo de saber o que a mãe falaria, mas não tinha outra opção a não ser contar a verdade – Malia descobriu o que aconteceu entre Regina e eu e tomou as dores da mãe. Então, perdi meu emprego.

– Sinto muito, querida – Bárbara esticou o braço sobre a mesa e segurou na mão da loira com carinho, não queria ver a menina triste de maneira alguma – Sinto muito mesmo, mas você sabia que isso iria acontecer uma hora ou outra, não sabia?

– Sabia – concordou tristemente – Mas isso não diminui a tristeza que estou sentindo. Eu realmente gostava da Malia e até do pequeno Henry. Os dois são incríveis, mamãe.

– Não esperava menos, foram criados por Regina Mills, afinal – sorriu dando uma leve animada na loira – Não se preocupe, querida, as coisas ainda irão se acertar entre vocês. Eu acredito nisso.

– Obrigada, mãe. De verdade.

Após fazerem os pedidos e o garçom trazê-los, Bárbara puxou um catálogo de bolos de festas para que Emma a ajudasse a escolher um para as bodas de rubi. Não que a loira entendesse uma vírgula sobre bolos de festas, mas ela fazia seu melhor para ajudar a mãe.

– Que tal esse? – a loira mais velha perguntou apontando para um bolo que na mente de Emma era igual ao anterior. E ao antes daquele também – É... acho que vai ser esse mesmo.

– É perfeito, mãe – concordou – Já enviou todos os convites?

– Sim – Bárbara congelou por um instante, foi muito rápido, mas o suficiente para que Emma percebesse.

– O que foi?

– Você sabe que a Zelena bem da Espanha para a festa, não sabe? – confirmei com a cabeça – A Ruby vem junto – puxei o ar com força pelo nariz, não era uma surpresa realmente, no fundo eu sabia que iria ver Ruby Luccas na festa, mas isso não tornava mais fácil o fato de eu não estar nem um pouco preparada para isso – Filha, eu sei que vocês duas não se falam há muitos anos e que provavelmente ela te odeie tanto quanto a própria Regina, mas... Ruby sempre foi como uma filha tanto para mim quanto para o seu pai e perder a Regina naquela época era doloroso o suficiente. Não queríamos perder mais uma filha, então continuamos tendo contato ao longo dos anos. Até mesmo quando ela se mudou para a Espanha com Zelena.

– Mãe, está tudo bem – apertei seus dedos com um pouco de força e lhe dei um sorriso forçado – Eu sei o quanto elas eram importantes pra você. E pra mim também. Desculpa.

– Tudo bem, querida – minha mãe sorriu triste – Não é para mim que você deve desculpas.

Flashback on

– Mas tia Barbie, esse não vai ficar legal – Ruby protestou – Não é muito a cara da Zel.

– Você tem certeza? – a garota afirmou com a cabeça e Bárbara suspirou deixando o colar de pérolas de lado – Ruby, eu tenho só mais um e ele é de esmeral...

– É verde? – perguntou animada e a mulher mais velha confirmou – Então ela vai gostar. Pode ser.

– Você nem viu ele ainda, menina – Bárbara riu do entusiasmo da morena, mas pegou o colar do mesmo jeito. Antes que as duas pudessem continuar, o celular da loira começou a tocar – Vou atender. Só um minuto, querida. – assim que a mulher pegou o telefone, viu que era o nome de Cora que estava na tela – Cora, minha querida, como vai?

– Bárbara, eu não sei se falou com a sua filha nesses últimos dois dias, mas estou informando vocês que Regina está embarcando para a Inglaterra hoje. Sem passagem de volta – era raro quando Cora falava com um tom sério, pois a mulher estava sempre com um sorriso no rosto e muito alegre, então fora um susto para Bárbara ouvir ela dessa maneira.

Mas o que houve? – a loira perguntou assustada e Ruby ser preocupou, pedindo para a mulher colocar no viva voz – Por que ela está fazendo isso?

– Eu não sei os detalhes, Regina não quis contar. Ela chegou aqui extremamente abalada dizendo que havia terminado o noivado e que estava indo embora para a Inglaterra – contou triste. Cora sabia que era culpa de Emma, assim como Bárbara e Ruby, que se entreolharam com os olhos lacrimejando – Eu não quero ser uma pessoa chata, mas, Barbie... Não quero Emma perto da minha filha nunca mais.

E assim, a matriarca Millls desligou o telefone, deixando as duas mulheres totalmente chocadas e sem saber o que fazerem. Bárbara estava decidida a tirar a história a limpo, não deixaria que Emma saísse impune disso. Mas para sua sorte, não precisou ligar para a filha, pois ela abriu a porta da frente assim que Cora desligou o telefone.

– Você! – Não foi Bárbara que esbravejou com a loira, fora Ruby com sangue nos olhos. Sabia que a amiga não valorizava a mulher que tinha e dizia isso para ela sempre, mas Emma Ela nunca escurava – Você vai abrir essa sua boca nojenta e dizer exatamente o que você fez para Regina.

– O que...

– Não se faça de besta, Emma Swan, que eu sei muito bem que você não é – interrompeu com raiva e Ela se calou, nem Bárbara teve coragem de se intrometer – Tia Cora ligou aqui, disse que Regina terminou o noivado e está embarcando para Inglaterra! O. Que. Você. Fez?

– Regina está embarcando para a Inglaterra? – perguntou assustada e Ruby riu alto, balançando a cabeça. Não esperava que sua melhor amiga de infância fosse um ser humano tão desprezível quanto Emma estava sendo.

– Você é impressionante, Swan. Está de parabéns – negou com a cabeça e olhou para Bárbara com a decepção estampada em seu rosto.

– Responda a pergunta que Ruby fez, Emma Swan ou não responderei pelos meus atos! – a mãe de Emma gritou, totalmente esgotada de toda a situação – Estou cansada desse seu cinismo. Responda agora!

– Regina descobriu que eu traí ela! – Emma gritou de volta deixando as lágrimas escorrerem – Ela descobriu e saiu de casa. Eu fui um lixo, cometi o pior erro da minha vida e estou pagando por isso.

– Eu esperava muita coisa de você, Emma, mas isso nõo era uma delas – Ruby disse decepcionada – Eu espero que Regina encontre a felicidade dela bem longe de você porque ela merece ser muito feliz. Ao contrário de você – a morena com mechas enxugou as lágrimas, beijou a bochecha de Bárbara e seguiu para a porta sem olhar na cara de Emma, mas parou assim que abriu-a – Por favor, esqueça que um dia eu fui sua melhor amiga.

– Ruby, por favor... – a loira correu até ela e segurou seu braço com força – Eu não posso perder você também...

– Já perdeu, Emma – ela contou com muita tristeza – Eu te avisei milhões de vezes, te falei que um dia você iria se dar mal por agir dessa maneira. Eu deveria ter feito mais e sinto muito por isso, mas eu não consigo nem sequer olhar na sua cara.

Ruby saiu da casa sem olhar para trás e Emma caiu no chão ajoelhada, pois não bastava ter perdido a noiva, havia perdido sua melhor amiga também. A loira ouviu passos se aproximando e pensou que receberia um abraço da mãe, mas a mulher ficou parada em pé ao seu lado com a cara fechada.

– Levante desse chão e vá lavar o rosto – falou firma cruzando os braços – Seu pai e seus irmãos já devem estar chegando para jantar.

– Mãe? – questionou confusa e Bárbara respirou fundo.

– Eu não vou mais passar a mão na sua cabeça, Regina não merecia isso e você, Emma, vai aprender da pior maneira a valorizar as coisas que tem – finalizou – Agora vá fazer o que mandei.

Frank e Killian chegaram juntos naquela noite, coisa que não era incomum, pois trabalhavam perto um do outro. Já Rose demorou um pouco para chegar, mas isso não atrapalhou os planos de Barbie, que sempre queria jantar com todos na mesa. Frank logo percebeu que a esposa e a filha estavam de cara fechada, Emma parecia ter chorado já a loira mais velha não escondia seu mau humor.

– Então, querida, resolveu vir jantar conosco hoje? – Frank perguntou tentando aliviar a tensão, mas Emma apenas se encolheu mais na cadeira.

– É, pai – concordou e Rose revirou os olhos.

– Ok, chega. O que aconteceu e porque vocês estão com essa cara de velório? – a loirinha encarou a mãe primeiro e depois voltou seu olhar para a irmã, que não conseguia manter contato visual com ninguém na mesa.

– Aconteceu que a sua irmã não irá mais se casar – Bárbara contou enquanto cortava um pedaço da carne que estava em seu prato. Tanto Frank, quando Rose e Killian encararam Emma surpresos com a notícia – Regina tomou a decisão correta. Ela merece alguém que possa valorizá-la, não uma noiva que não sabe o significado de respeito e fidelidade.

– Emma? – Frank olhou para a filha totalmente decepcionado – É verdade isso, Emma?

– É claro que é – Killian debochou e Emma o fuzilou com o olhar – Deixe-me adivinhar: você traiu ela com aquela Cindy, não foi?

– Cale a boca, Killian e cuide da sua vida – Emma esbravejou.

– Oh, toquei na ferida? – riu alto –É claro que foi com ela, não é a toa que ela foi parar na enfermaria da faculdade hoje.

– O que? – Bárbara o olhou assustada – Como você sabe dessas coisas?

– Por que eu que tirei a Zelena de cima dela – deu de ombros e olhou para a irmã com um brilho no olhar – Se eu fosse você, se esconderia embaixo da cama, porque se você cruzar o caminho daquela ruiva, vai ser a próxima a levar pontos.

– Killian! Pare de colocar lenha na fogueira, as coisas já estão complicadas demais para isso – Frank pediu coçando a nuca – E Emma, eu estou extremamente decepcionado com você, minha filha. Não foi assim que criamos você.

O jantar terminou do mesmo jeito que se iniciou, em silêncio e com o clima pesado. Mas Bárbara não se importou, queria que Emma sentisse na pele pelo menos 1% do que havia causado à ex-noiva.

Frank não perdeu tempo e foi atrás de Emma no quarto antigo que ela costumava dormir e que, provavelmente voltaria a ficar ali. Não bateu na porta, muito menos esperou que Emma o notasse ali, apenas entrou e sentou-se ao lado dela na cama.

– Emma, eu sinto muito pelo término, sinto mesmo – começou – Mas realmente espero que saiba que o que você fez foi totalmente errado. Emma, a traição é algo totalmente imperdoável – Frank dizia enquanto acariciava os cabelos loiros da filha – Você terá muita sorte e terá que agradecer infinitamente se Regina um dia ela te perdoar. E quanto à sua mãe, você sabe que quando ela está com raiva, acaba escolhendo as palavras erradas, mas dessa vez, ela estava certa.

– Eu sei – a voz da loira saiu abafada por estar com a cabeça escondida no travesseiro, não queria que o pai visse o tanto que estava chorando – Se eu pudesse voltar no tempo...

– Mas não pode, isso é impossível – interrompeu – O que você pode fazer é pedir perdão e rezar para que um dia o ódio dela seja baixo o suficiente para que ela possa perdoar. Comece isso antes que ela embarque naquele avião.

Emma levantou a cabeça rapidamente e encarou o pai confusa. Ele estava dizendo o que ela achava que ele estava? Sim, pois Frank concordou com a cabeça e sinalizou para a porta com um sorriso triste. Ele sabia que o perdão de Regina não seria possível, conhecendo a menina da forma que ele conhecia, mas não podia deixar de incentivar a filha a tentar.

– O voo dela sai em 45 minutos – ele disse vendo a filha o encarar sem se mover. Emma não sabia onde ele havia conseguido aquela informação e nem como, mas não se importava, precisava ver Regina e explicar para ela que tinha cometido o pior erro de sua vida e imploraria por seu perdão e mesmo que a morena não a perdoasse, ela não desistiria tão facilmente. Não podia desistir do amor de sua vida nunca – Eu correria se fosse você.

Emma levantou da cama em um pulo e abraçou o pai com força, não tinha palavras para agradecê-lo. Ela se vestiu com muita pressa e após pegar a chave do carro, desceu as escadas correndo e ignorando as perguntas de Bárbara e de seus irmãos também.

Não havia sinal vermelho na cidade que a faria tirar o pé do acelerador. Precisava chegar no aeroporto o mais rápido possível e nada a pararia. Nem mesmo na hora de estacionar Emma se importou, deixou o carro de qualquer jeito e desceu correndo em direção à área de embarque do aeroporto.

– Não, não, não, não, não... – murmurou olhando na tela onde dizia que o voo para a Inglaterra das nove e quinze já havia saído.

Os joelhos da loira bateram no chão com tanta força que as pessoas em volta pararam para olhar o que estava acontecendo, mas Emma não se importou, continuou chorando alto e soluçando com o rosto escondido entre as mãos.

Ela não sabia dizer quanto tempo havia ficado ajoelhada no chão, mas sentiu duas mãos geladas encostarem em seus ombros e uma voz doce falando com ela.

– Moça? – perguntou a menina – Moça? Levante-se, venha, vamos tomar um café. Você vai acabar se machucando.

Emma não tinha forças para retrucar e com a ajuda da garota de cabelos castanhos e brilhosos ela se levantou enxugando as lagrimas. Seu joelho latejava de dor, mas novamente ela ignorou.

– Você está bem? – Swan afirmou com a cabeça e a menina sorriu – Qual o seu nome?

– Emma. Emma Swan.

– É um prazer, Emma. Meu nome é Belle. Belle French.

Flashback off

Emma entrou na escola de música com seu sorriso alegre e feliz, mesmo que não se sentisse dessa maneira, amava dar aulas para as crianças pequenas. Eles que levavam a felicidade para a vida da loira na maior parte do tempo.

– Emma? – a loira ouviu a voz de Ashley se aproximando e virou-se para ver o que a colega queria. Ashley era professora de canto e amava o trabalho tanto quanto Emma – Tem uma moça no seu escritório, ela está esperando por você.

– Ash, eu tenho aula agora – disse, mas estava curiosa para saber quem era.

– Eu sei, mas ela disse que é importante – explicou sorrindo amarelo e a loira concordou.

– Ok. Pode pedir para a Diana me cobrir?

– Claro, vai lá.

A professora seguiu até o escritório extremamente curiosa para saber quem era e o que queria. Dificilmente recebia pessoas em seu local de trabalho que não fossem sua mãe ou Rose com os filhos. Mas quem estava na sala de Emma aguardando não era nem a última pessoa que ela esperava e Emma quase se engasgou com o ar ao vê-la.

– Regina? – questionou chocada e a morena apenas respirou fundo, ela estava tão nervosa quanto Emma – O que faz aqui?

– Vim lhe entregar isso – ela esticou a mão e Emma viu que havia um envelope na mesma – Daniel se recusou a pagar as últimas aulas e também não quis me dar o número da sua conta. É o seu pagamento.

– Regina, não precis...

– Pegue o envelope, srta. Swan – falou impaciente e a loira não teve outra opção senão aceitar – E me desculpe novamente pelo comportamento de Malia, ela não é assim na maior parte do tempo.

– Não há porque se desculpar – balançou a cabeça – Eu entendo totalmente de onde saiu aquilo e não culpo nenhuma de vocês duas. Não se preocupe com isso, ok?

– OK. – a morena concordou rapidamente e ajeitou a saia que já estava perfeitamente ajeitada, mas Emma decidiu não comentar – Bom, não vou atrapalhar mais o seu trabalho.

– Espera... Eu preciso perguntar – Regina parou antes de chegar na porta e se virou para a loira – Ruby... ela vem para a festa dos meus pais?

– Sim, Emma – concordou de forma triste. Por várias vezes, durante vários meses após o término das duas, Regina tentou convencer Ruby a não tomar suas dores e de que não precisava cortar a amizade com Emma, mas a morena rebelde não queria nem sequer ouvir e depois de um tempo, a advogada parou de tentar – Elas virão junto com a minha sobrinha Robyn, que elas adotaram há algum tempo.

– Ela... – coçou a garganta – Ela está feliz?

– Muito. Ela e Zelena formam um lindo casal. Depois de idas e voltas durante todos esses anos, finalmente se resolveram – sorriu e Emma fez o mesmo – Como estão Rose e Killian? E seus pais?

–Estão ótimos. Killian está em uma viagem à trabalho, volta amanhã – comentou – E Rose se mantém ocupada entre o trabalho, o marido e os filhos – deu de ombros – Amanhã é o meu dia de cuidar dos pestinhas.

– Emma, não fale assim das crianças – Regina riu balançando a cabeça – Aposto que nem são tudo isso. Qual a idade deles?

– O Pedro tem 10 e a Julinha tem 7 – Emma reclamava muito dos sobrinhos, mas os amava como se fossem seus próprios filhos – E sim, eles são tudo isso e muito mais. Uma vez eu inventei de cochilar enquanto cuidava deles e acordei com o meu cabelo colado no travesseiro! No travesseiro, Regina!

– Deus! – ela gargalhou e a loira a acompanhou – Está pagando agora pelo que você e Ruby fizeram sua mãe passar.

– Não diga isso – ela resmungou feito uma criança – Nós éramos horríveis. Eu mataria os dois.

– Deixe de ser dramática... – revirou os olhos, mas o sorriso não saia de seus lábios – Você não daria conta.

– É clar...

– Emma? – Ashley abriu a porta de repente e olhou para as duas com sorrisos nos rostos – Desculpa interromper, mas Emma, seus alunos querem você.

 

 

 

 

– Não se preocupe, querida – Regina falou antes que Emma se pronunciasse – Eu já estava de saída – ela se virou para a professora e esboçou um sorriso pequeno – Foi bom te ver, Emma. Até mais.

No one will win this time

I just want you back


Notas Finais


Eh isto, ate a próxima babes 😙✌


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