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História Lessons Learned - Back To You


Escrita por: captainbstabler

Notas do Autor


volteeiii....

Obrigada pelos favs e pelos comentários, vocês são demais...

A música do cap é back to you da selena, é muito boa

Espero que gostem!

Boa leitura.

Capítulo 14 - Back To You


Fanfic / Fanfiction Lessons Learned - Back To You

I wanna hold you when I’m not supposed to

When I’m lying close to someone else


– Então você já sabia sobre a Emma ser professora da Malia antes de me dar aquela bronca? – Regina perguntou com a cara fechada. Ela estava muito brava com a mãe por isso – Desde quando você sabe exatamente?

– Desde que eu recebi o convite dessa festa, Regina – esclareceu. Não que Cora Mills realmente se importasse com a filha estar brava ou não por conta disso, ela tinha suas próprias razões – Fiquei sabendo através de Bárbara obviamente, pois a antiga professora da minha neta, aquela francesa, sabe? Então, ela que contou para Barbie e Barbie me contou. Fim da história.

– Então vocês duas fingiram que não sabiam? – Regina ficou mais brava ainda – Impressionante! E você, Zelena, não vai dizer nada? – perguntou olhando para a irmã pelo retrovisor e a ruiva revirou os olhos.

– Eu não sei de nada – comentou e Ruby concordou – Não fazemos parte de nenhum esquema da mamãe, então não me inclua nisso. Já está sendo um sacrifício vir até essa festa.

Regina estacionou o carro no local indicado para os convidados e sej coração começou a acelerar sem explicação. O local da festa era quase uma chácara, repleto de árvores e grama, as mesas estavam espalhadas pelo gramado, todas elas cobertas por um enorme toldo branco que dava um charme a decoração. Era lindo, a morena admitia isso.

– Boa tarde – uma moça loira com um sorriso fácil as recebeu logo na entrada – Nome por favor.

– Cora e Henry Mills – falou a mais velha, com o braço entrelaçado no do marido.

– A mesa de vocês é na primeira fileira, ao lado direito da família Swan – ela apontou para o local e Cora não perdeu tempo em arrastar todos até lá.

O local já estava bastante lotado, a maioria das pessoas eram da família Swan. E Regina estava familiarizada com quase todos e isso era embaraçoso, pois enquanto a morena passava, os olhares a acompanhavam. A advogada estava se sentindo uma atração de circo.

– Olhe, Henry! Bárbara e Frank estão ali – Cora disse mostrando ao marido e logo os dois Swans avistaram os antigos amigos e sorriram, se despedindo dos convidados que estavam conversando e seguindo até onde os Mills estavam – Bárbara! Quanto tempo.

– Minha amiga! – as duas se abraçaram forte enquanto Henry e Frank apertavam as mãos – Você não sabe o quão feliz estou por estarem aqui.

– Não perderíamos por nada, Bárbara – Henry comentou abraçando a mulher – Está deslumbrante como sempre.

– O tempo fez muito bem para as nossas mulheres, Henry – Frank abraçou Cora pelos ombros e beijou sua bochecha. Eles sentiam falta da amizade que tinham e não queriam se afastar novamente – E vejam essas belas mulheres aqui! Regina, Zelena e Ruby, vocês estão maravilhosas – as três viraram feito adolescentes como sempre fizeram quando eram elogiadas por Frank Swan.

– Meninas, vocês estão lindas – Bárbara abraçou Zelena primeiro, pois a ruiva sempre fora seu xodózinho – Minha ruivinha, estou tão orgulhosa de você. E Ruby, meu Deus, nunca mais fique tanto tempo sem nos ver, está me ouvindo? – falou emocionada segurando as mãos da morena – Vocês... Ai, eu senti muita saudade.

– Também sentimos, tia Barbie. Também sentimos. – Ruby abraçou a mulher com bastante força, pois não fazia isso há muito tempo.

Bárbara soltou das duas meninas e as deixou para que se acomodassem na mesa enquanto se virava para Regina Mills. Não podia nem sequer explicar o quanto amava a menina que estava em sua frente. Sim, menina, pois para ela, todas ainda não passavam de adolescentes que se preocupavam com jogos de futebol e bailes de formatura.

– Regina.

– Bárbara.

As duas se encararam por alguns segundos, mas não aguentaram por muito tempo e se abraçaram com força. Regina, por mais que ainda estivesse muito magoada com Emma, sabia que nada disso tinha a ver com Bárbara e o resto da família e a mulher sempre fora como uma segunda mãe para a morena.

– Eu senti tanta falta, menina, tanta falta – Bárbara já não segurava as lágrimas. Regina era uma filha para ela e mesmo após tantos anos sem nenhum contato, continuava amando-a da mesma maneira – Por favor, não suma nunca mais, ok?

– Não vou. Prometo. – Regina também não estava muito diferente, as lágrimas escorriam livremente e ela tinha certeza que sua maquiagem estava arruinada.

As duas mulheres se saltaram e Bárbara foi atender os novos convidados que haviam chegado. Regina aproveitou o momento para se servir de uma bebida, pois sabia que precisaria de muito álcool para aguentar a festa toda. De repente, a morena sentiu um chute em sua canela e olhou diretamente para a irmã.

– Enlouqueceu?

– Olha lá quem chegou – fez sinal com o pescoço e a família toda se virou para olhar.

Era Emma Swan. A loira havia acabado de chegar, de mãos dadas com a namorada, Lilith. Ela sorria para os parentes e cumprimentava os amigos com beijos e abraços. Regina sentiu seu estômago revirar e suas mãos suarem frio. Imediatamente desviou o olhar e permaneceu olhando para frente, encarando o pequeno palco que havia ali e tentando disfarçar todo seu nervosismo. Mas de nada adiantou, pois pelo canto do olho viu aquela cabeleira loira ser sentando na mesa ao lado. Dos filhos de Bárbara e Frank, só Emma estava no local.

– Aquela ali é a namorada dela? – Ruby perguntou e Regina balançou a cabeça afirmando – Acho que conheço ela. Lily se eu não me engano.

– De onde você conhece ela? – Zelena franziu o cenho.

– Ela era amiga da Michelle – deu de ombros – As duas foram para a Espanha juntas há alguns anos atrás e quando fui visitar a Mi acabei conhecendo ela.

– Que mundo pequeno – Regina murmurou bebendo mais um gole do vinho tinto que estava em sua taça.

– Sim e ela é uma esnobe – Ruby continuou – Não sei como a Michelle aturava ela. É sério, é a mulher mais insuportável que já conheci em toda minha vida.

– Por isso que as duas dão certo – falou fazendo cara de deboche e Cora a olhou torto. Não queria confusão na festa de sua amiga.

– Eu não acredito no que os meus olhos estão vendo! – a voz era estridente, alegre e muito bem conhecida pelas Mills, mesmo depois de muitos anos sem ouvi-la. As três se viraram e viram Rose as olhando com a boca aberta e os olhos brilhando – Vocês estão realmente aqui.

– Claro que sim, fadinha – Ruby respondeu alegre e se levantou para abraçar a loirinha – Que saudade.

– Vamos, levantem as duas também. Quero um abraço – Zelena e Regina se levantaram rapidamente e abraçaram a baixinha com força. Rose era a caçula e a mais engraçada da família. – Killian precisa ver vocês.

Elas ficaram conversando por mais alguns minutos e Regina percebeu que os olhos de Emma estavam vidrados em sua direção, mas decidiu não dar muita moral. Killian logo apareceu e abraçou Regina tão forte que chegou a rodopiar a morena no ar.

Óbvio, Lily não gostou nenhum um pouco. O ciúmes não era apenas de Emma. Toda a família Swan amava Regina Mills. Enquanto apenas aturavam ela por conta da loira. Não estava sendo fácil para Lilith Page, mas ela não queria se deixar abalar então se fez de plena e fingiu que estava tudo bem.

– Maninha, o que é isso no seu dedo? – KillIan perguntou ao chegar perto da irmã e a loira escondeu o dedo atrás do corpo – Não adianta esconder, eu já vi o seu segredo.

– Se você contar pra alguém hoje, eu castro você – ameaçou e o moreno revirou os olhos.

A festa continuou, o bolo era de quatro andares e de chocolate preto, o favorito do casal. A pista de dança também foi liberada e todos começaram a ir até ela para se divertir, com exceção da família Mills, que permaneceu sentada na mesa apenas observando a todos.

Algumas tias e primas de Emma tinham a coragem de chegar na mesa e cumprimentá-los, um pouco envergonhados, mas ainda assim o faziam pela boa educação. Regina não hesitou em tratá-los todos muito bem, afinal, eles não tinham absolutamente nada a ver com Emma Swan e seus erros.

Na mesa ao lado, Killian viu que era o momento perfeito, todos os convidados já haviam chegado e já estavam se arrumando em seus lugares. Ele se levantou e ajeitou seu terno com um sorriso no rosto, lançou uma piscada para Bárbara e seguiu até o pequeno palco.

– Está na hora dos brindes, não é? – ele disse no microfone e Emma conhecia o irmão o suficiente para saber que nada de bom poderia sair daquilo – Então eu pensei em começar, sendo o filho favorito. Desculpa maninhas. – os convidados riram e as duas loiras reviraram os olhos – Bom, hoje meus pais estão completando quarenta e cinco anos de casados e isso é uma vida toda, pessoal. Eu admiro muito casamentos como o deles e espero que venham muitos e muitos anos pela frente ainda. Não são todos os que conseguem chegar onde eles chegaram, com exceção da tia Cora e do tio Henry – apontou para o casal, que mandaram beijos para o moreno – E aproveitando essa linha, espero que o casamento da minha irmã Emma com a minha cunhada Lily, dure da mesma forma. Parabéns pelo noivado, meninas.

Bárbara e Frank imediatamente olham para a filha com olhos arregalados, enquanto Emma tenta fuzilar o irmão com os olhos. Não podia acreditar na audácia de Killian, ele parecia querer acabar com a vida dela em todos os sentidos com aquele sorrisinho cínico e dissimulado. Os convidados começaram a se levantar e parabenizar a loira, não fazendo ideia do clima horrível que havia se instalado na mesa.

Emma, bem educada como sempre, agradeceu a todos que estavam lhe dando os parabéns, mas não se sentia feliz como achava que deveria. Observou Lily sorrindo e abraçando os parentes e amigos, ela parecia tão radiante, mas Emma não conseguia compartilhar toda essa felicidade e ela se sentia um alien por isso.

– Emma, meus parabéns, querida – a loira escutou a voz de sua ex-sogra e se virou para cumprimentá-la. Junto dela estavam Henry Mills, Zelena e Ruby, mas nenhum sinal da morena – Espero que você e a senhorita Page sejam muito feliz.

– Muito obrigada, tia... senhora Mills – Emma sabia que não tinha mais intimidade para chamar a mulher de tia Cora como costumava fazer, não como Killian e Rose, que não precisavam se preocupar com isso.

– Parabéns, menina – Henry acariciou os cabelos loiros de Swan e se retirou junto com a esposa. Zelena seguiu os pais sem nem sequer dizer um mísero oi, mas Emma decidiu que não podia se sentir ofendida com a atitude da ruiva então apenas observou sua ex-melhor amiga, que ainda estava parada em sua frente com uma carinha perdida.

– Bom, meus parabéns, Emma – ela disse um pouco sem jeito.

– Obrigada, Ruby. – as duas ficaram em silêncio, não sabendo exatamente como se comportar perto da outra. Era tão estranho estar dessa maneira perto de alguém que um dia elas já haviam considerado como irmã. – Quer sentar?

– Claro – deu de ombros e se sentou perto da loira – Então...

– Então... – ambas disseram ao mesmo tempo e a morena fez sinal para que ela continuasse – Regina me contou que vocês adotaram uma menina.

– Pois é. Zelena e eu decidimos que queríamos filhos e Robyn era a criança perfeita – contou e Emma conseguia enxergar o brilho nos olhos da mulher ao falar da menina. Era amor em sua mais pura forma e a loira sentia inveja, se perguntando se algum dia iria ter a chance de ter um filho para amá-lo dessa maneira.

– Que bom que deu tudo certo entre vocês. Fico muito feliz, de verdade.

– Obrigada. E eu fico feliz em saber que você está feliz também – olhou para Lilith – Ela é bonita e parece ser muito gente boa.

– Sim, ela é. – Emma concordou, mas conhecia Ruby o suficiente para saber que aquela não era a opinião dela de verdade, mas não tinha como chamar a atenção da mulher por isso – Ruby, posso te perguntar porque a Regina não está aqui?

– Ah... – a morena ficou um pouco sem graça, olhando à sua volta enquanto Emma a encarava esperando por uma resposta – Ela teve uma emergência no trabalho. Algo relacionado com alguma cliente, por isso não pôde ficar mais tempo.

– Oh, ok. Obrigada.

– Bom, acho melhor eu ir agora – Ruby abriu um sorrisinho amarelo – Zelena já está me olhando estranho.

– Pode ir, eu também vou, preciso falar um negócio com o meu irmão – Emma se levantou ao mesmo tempo que a mulher e as duas ficaram paradas uma de frente para a outra – Foi bom te ver.

– Foi bom te ver também.

Emma concordou com a cabeça e se virou para sair, mas a mão de Ruby em se eu braço a impediu que fosse embora.

– Podemos sair para um café? Qualquer dia que você puder. – pediu e a loira a olhou surpresa, mas não deixou de concordar – Ok. Eu pego o seu número com a tia Cora e te aviso.

– Tudo bem. – sorriu – E, Ruby... eu senti sua falta.

[...]

Emma rodou o salão todo, seus pés já estavam latejando de dor por conta do salto alto, mas isso não a impediu de continuar procurando Killian. Sua vontade era de esganar o irmão até ele sufocar para depois ressuscitar e matar ele de novo.

Acabou o encontrando saindo do banheiro masculino com uma das convidadas, a menina teve a decência de parecer envergonhada ao notar o olhar de ódio na loira. Killian não pareceu se importar e continuou andando até o meio do salão com Emma em seu encalço.

– Qual o seu problema, Killian? – perguntou fazendo o moreno parar. Para a sorte deles, os convidados já haviam ido embora.

– Ora, maninha, problema nenhum – respondeu cruzando os braços – Achei que ficaria feliz em compartilhar uma notícia tão boa quanto o seu casamento, não é? Você ficou muito feliz na primeira vez.

– Você é uma criatura nojenta e sem escrúpulos – acusou e as vozes altas chamaram a atenção da família, fazendo com que Bárbara e Frank viessem correndo, pois estavam mais perto – Espero que esteja muito feliz com o seu showzinho. Se quer tanto chamar a atenção, bota a merda de uma melancia no pescoço e sai correndo pelado na rua.

– O que está acontecendo aqui? – Frank perguntou com a sua voz de pai, como se tivesse brigando com duas crianças de cinco anos.

– O seu filho! Não era dever dele anunciar o meu noivado e muito menos daquele jeito na frente das pessoas.

– Na frente da Regina você quis dizer. – Killian ironizou e Emma arregalou os olhos.

– Killian! Isso não é coisa que se diga – Bárbara repreendeu o rapaz – E a sua irmã está certa, você não deveria ter feito aquilo. Ela contaria quando achasse necessário.

– E você vai defender? Ela está assim porque não queria que a Regina soubesse que ela vai casar! Você sabe disso, eu sei disso, o papai sabe disso e ela mesma também. – apontou para a loira – Emma não mudou. Ela nunca quer o que ela tem, nunca está contente. Só vai aprender quando ficar sozinha, sem ninguém e catando migalhas por aí.

Na mesma hora, Rose chegou junto com os filhos e com Lily logo atrás, que pegou a discussão no meio do caminho e só conseguiu ouvir a partir da resposta da loira.

– Como ousa? – Emma perguntou chocada com a honestidade do irmão, as palavras lhe atravessaram o peito como se fossem facas, cortando e rasgando tudo por dentro – Você não é responsável pela minha vida e não tem direito de me julgar por nada. Todo dia com uma mulher diferente porque não tem capacidade de encontrar alguém que te ame.

– Pelo menos eu nunca precisei trair ninguém pra satisfazer meu ego.

– Já chega! – Bárbara esbravejou empurrando os dois, cada um para um lado – Já chega!

– Eu não quero nunca mais olhar na sua cara, Killian. Nunca mais.

– Essa discussão toda porque ele anunciou o nosso noivado, Emma? – Lilith se intrometer na conversa e a loira respirou fundo – Por que? Não queria que ninguém soubesse? Ou melhor, não queria que aquela vagabundo da sua ex soubesse? É isso?

– Lilith, já chega você também. – Bárbara falou firme com a nora – E veja bem como você fala da Regina, porque vagabunda ela não é. Então, cala a boca.

Lily não ousou responder a sogra e ficou quieta enquanto era ignorada por Emma, que ainda discutia com o irmão. A briga estava ficando cada vez mais alta e Rose se estressou.

– Gente, parem! – gritou a loirinha – Vocês estão assustando as crianças.

A consciência pesou e eles imediatamente se calaram. Emma encarou o irmão por mais alguns segundos antes de se virar e grudar no braço da noiva, arrastando-a para ir embora. Lilith estava brava, muito brava e era perceptível pela cara que ela estava fazendo.

– Por quanto tempo você achou que poderia esconder isso de mim? – perguntou ao entrarem no apartamento.

– Esconder o que, Lily? – Emma devolveu a pergunta, totalmente cansada.

– Os seus sentimentos pela Regina – esclareceu – Porque quando eu falei que você não queria assumir o nosso relacionamento porque você não queria que ela soubesse, ninguém negou. Sua mãe defendeu ela, mas não negou que era isso. Nem mesmo você.

– Eu não tenho sentimentos pela Regina há muito tempo, Lily. O que eu tinha, ele desapareceu com os anos.

– Você tem certeza? – Lily estava realmente magoada com a situação e seus olhos marejados eram explícitos – Porque se você tiver, Emma, e estiver mentindo para mim, você sabe como as coisas podem sair do controle em um piscar de olhos.

– Lily, eu cometi esse erro uma vez. E não cometerei novamente. – garantiu e isso fez com que a morena ficasse um pouco mais tranquila.

– Eu só quero que você seja honesta comigo – pediu calmamente – Eu tenho muitos defeitos, Emma, mas jamais impediria você de ser feliz.

[...]

– Mãe, assina isso pra mim? – Malia pediu ao entrar no escritório da advogada com um papel em mãos.

– O que é isso, querida?

– Meus papéis de emancipação – respondeu seria e Regina arregalou os olhos, totalmente assustada, mas a menina não aguentou e começou a rir – É brincadeira, mãe, credo. É a autorização pra participar do show de talentos da escola.

– Não me assuste dessa maneira, garota. Estou velha pra essas coisas – Regina respirou fundo e pegou o papel da mão da menina – Show de talentos? Quando será?

– Semana que vem – deu de ombros – A professora vai dar pontos extras para quem se apresentar e eu quero tocar piano.

– Acho uma ideia incrível, minha querida – sorriu e imediatamente assinou embaixo, autorizando a menina a participar do evento – Me avise a data para que eu possa colocar na agenda, ok?

– Ok, mãe. – concordou – Posso dormir na casa da Ava amanhã?

– E a escola depois de amanhã, mocinha?

– O Sr. Tillman vai levar a gente porque o Nick tem prova de recuperação – explicou – Posso?

– Pode. – concordou, mas contrariada.

Regina continuou trabalhando, tinha que revisar alguns casos e se preparar para as audiências marcadas que seriam naquela semana. Tinha realmente muita coisa para fazer e pouquíssimo tempo, mas ela era Regina Mills e ela iria conseguir.

– Mãe? – era Henry com sua voz fininha e tímida de sempre.

– Diga, querido – a morena colocou a caneta em cima da mesa e olhou para o filho.

– O papai não vem me buscar hoje? – Regina havia se esquecido totalmente que era o dia de Daniel buscar o filho e se sentiu péssima por isso. E Daniel, como sempre, não havia aparecido.

– Não, querido. Ele está ocupado com o trabalho – a morena pediu para que ele se aproximasse e o menino sentou no colo da mãe – Mas eu vou falar com ele.

– Pra ele me ver mais? – perguntou tristinho e o coração da morena se partiu – Eu sinto falta do papai, mamãe.

– Eu sei que sente, querido. A mamãe promete que vai falar com ele.

– Tá bom – concordou – E eu sinto falta da tia Emma também.

If I could do it all again

I know I'd go back to you


Notas Finais


eh isso, por favor, deixa o fav ai junto com o comentário de vocês, é muito importante... espero que tenham gostado e até a próxima! 💘


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