Whatever it takes
Or how my heart breaks
I will be right here waiting for you
A garota olhou os prédios em volta e respirou fundo. Fazia alguns meses, quase um ano para ser mais exata, que não pisava naquela cidade, mas ali ela estava. Belle caminhou até o táxi que estava a esperando na rua e lhe deu o endereço de seu antigo apartamento, que agora era de Emma. Ela sabia que Lily estava se mudando para lá e queria ficar feliz pela amiga, mas era praticamente impossível.
Belle conseguia ver nos olhos de Emma o quanto ela não estava feliz com a nova mudança em sua vida, ela se esforçava para ficar, mas não conseguia e isso deixava a francesa triste pela melhor amiga. Queria que Emma encontrasse sua felicidade e tinha certeza que não seria ao lado de Lilith Page que ela conseguiria isso.
– Muito obrigada – disse a morena após pagar o taxista.
O prédio onde ela morava ainda estava da mesma forma de quando ela saiu e isso lhe deu uma pequena sensação de nostalgia. Não fazia tanto tempo que ela havia voltado para a França, mas Belle sentia uma falta absurda da cidade e dos amigos que tinha feito.
Ela não precisava bater na porta, tinha a chave, então entrou direto e por sua sorte, Lily não estava ali. Emma estava na cozinha e estranhou o barulho da porta abrindo, pois Lilith ainda estava no trabalho e não chegaria tão cedo. Sua surpresa foi enorme ao ver a melhor amiga parada na porta com uma mala gigante ao seu lado e um lindo sorriso no rosto.
As duas se abraçaram como nunca antes, matando a saudade de todos aqueles meses separadas. Emma não estava acostumada a ficar sem Belle, afinal, elas se conheciam há dezoito longos anos e desde aquele dia no aeroporto, nunca mais se separaram.
– Não acredito, achei que você chegaria em dois dias – Emma disse secando as lágrimas e Belle riu em meio ao choro.
– Resolvi vir antes e te surpreender! – elas se abraçaram mais uma vez – E como estão as coisas por aqui?
– Estão muito boas – falou suspirando – Minha mãe está mais calma, ainda não estou falando com Killian. Ele não olha na minha cara e nem eu na dele. Lily também está bem de boa comigo e acho que é isso.
– Hum – murmurou desconfiada – E essa carinha desanimada aí?
– Cansaço – deu de ombros – Infelizmente, você vai ter que ficar sozinha. Preciso ir no hospital buscar os exames do Pedro – explicou – Sabe aqueles exames de rotina que Rose sempre insiste que eles façam?
– Sei sim e sobrou pra titia buscar? – riu.
– Pois é – ela falou soltando o cabelo que estava preso em um rabo de cavalo – Rose está ocupada no trabalho e não pode sair e August viajou. Enfim, preciso ir pois lá só retira os exames com hora marcada e eu já estou quase atrasada.
Emma se despediu rapidamente da francesa e seguiu para o hospital. A loira sempre fora a tia preferida das crianças, mesmo August tendo várias irmãs, Pedro e Júlia eram totalmente teamEmma e não escondiam isso de ninguém.
O hospital, milagrosamente, estava quase vazio então ela conseguiu falar diretamente com o médico, que já a conhecia, afinal, não era a primeira vez que Emma se responsabilizava pelos exames dos sobrinhos. O médico deles sempre gostava de conversar um pouco sobre a saúde das crianças antes de deixá-la ir embora e Emma sempre escutava tudo para depois passar para a irmã.
Na saída, Emma decidiu que precisava tomar água. Sua garganta ardia de tão seca que estava e ela seguiu rapidamente para a lanchonete que havia ali e a última coisa que esperava que acontecesse era encontrar algum conhecido enquanto comprava sua garrafa.
– Ruby? – chamou surpresa e a morena a olhou mais surpresa ainda – O que está fazendo aqui?
– Oh, oi, Emma – a mulher se aproximou e Swan pode notar as olheiras embaixo de seus olhos e seu semblante cansado – o sr. Mills passou mal durante a noite e o trouxeram para o hospital.
– Meu Deus! E como ele está? – perguntou preocupada. Não tinha mais tanta intimidade com Henry, mas ainda se preocupava muito com a saúde dele, pois sempre fora muito frágil.
– Agora já está melhor – suspirou – Foi muito de repente e tia Cora assustou todo mundo quando nos acordou com a ambulância chegando. Os médicos disseram que o pior já passou e agora ele precisa ficar algum tempo em observação antes de liberarem ele. Zelena não quer nem voltar para a Espanha enquanto o pai não se recuperar. Nem Robyn quer, ela quer ficar perto do avô.
– Então ela se deu bem com ele?
– Muito – sorriu – São melhores amigos, praticamente. É vovô Henry pra cá, vovô Henry pra lá. O tempo todo. .
– Ela vai sentir falta quando vocês voltarem – Emma comentou e Ruby balançou a cabeça.
– Não queremos voltar. Zelena já estava planejando ficar antes mesmo de isso acontecer, mas agora tenho certeza que só voltaremos para lá para arrumar a mudança.
– Dez minutos longe e já está fofocando, Ruby Luccas! – a voz era de Regina e nos viramos para vê-la, parada ao nosso lado com os braços cruzados enquanto tentava segurar o sorriso – Olá, Emma.
– Regina. Fiquei sabendo sobre o seu pai, espero que ele melhore logo – falou a loira realmente sentida e a advogada sorriu em agradecimento. Sabia que Emma gostava muito de Henry e jamais lhe desejaria coisas ruins.
– Zelena me mandou aqui para saber se você não tinha sido sequestrada – comentou revirando os olhos e sentou na cadeira vaga ao lado das duas – Ela é um exagero de pessoa.
– Sim, mas é melhor eu ir antes que ela venha aqui e me transforme em um vira-lata – Ruby disse se levantando e depositou um beijo na bochecha da loira. Emma encarou a ex-melhor amiga, sabendo exatamente o que ela estava fazendo, mas Ruby apenas sorriu inocentemente – De verdade, precisamos marcar aquele café, ok?
– Claro, Luccas – Emma piscou para a morena e ela se retirou, deixando as duas mulheres sozinhas na mesa em um silêncio um pouco desconfortável – Então... – pigarreou chamando a atenção de Regina – Como estão as crianças?
– Agora estão na escola – respondeu respirando fundo – Eles queriam ficar aqui no hospital junto conosco, mas acho que não é um ambiente muito bom para eles. E fora que eles também perderiam muito tempo de aula.
– Realmente. – concordou a loira – E você, como está?
Regina suspirou e olhou para o lado, observando as pessoas andando de um lado para o outro, a maioria médicos e enfermeiras e alguns familiares de pacientes também estavam por ali. Ela demorou alguns minutos para responder, mas Emma não se importou, a companhia da morena era ótima e ela não ligava se fossem ficar em silêncio ou não.
– Por incrível que pareça, estou bem – falou finalmente, voltando a olhar para a loira – Só muito preocupada com meu pai. A saúde dele está pior ultimamente e, bom, não sabemos o que fazer, honestamente.
– Você conhece seu pai, Regina, ele é um homem muito forte e tem muita vida pra viver ainda – Emma queria tranquilizá-la da melhor forma possível – Ele ainda precisa ver Henry se formar, conhecer os bisnetos e...
– Vira essa boca pra lá – a morena riu – Não quero ser avó tão cedo.
– Você me entendeu, Regina Vivian Mills!
– Não use esse nome, Emma Swan! – as duas acabaram rindo e Regina tinha até se esquecido, por alguns minutos, sobre todos os problemas em sua vida. Emma tinha esse tipo de poder, de alegrar o dia das pessoas em sua volta sem precisar fazer muito esforço e isso sempre a deixou encantada.
– O que eu quero dizer é que ele vai ficar bem – ela comentou após alguns segundos – E qualquer coisa que você precisar, qualquer coisa mesmo, você pode contar comigo. Não importa o que seja. Eu vou estar contigo.
Flashback on
Emma entrou em casa feito um flash, precisava pegar o livro de matemática urgentemente ou estaria completamente ferrada. Todas as suas colas estavam naquele livro e ela precisava muito daquilo. Por mais que Emma sempre fora um gênio quando o assunto era números, ela não conseguia decorar todas as fórmulas e por isso ela precisava deixar tudo anotado para a hora da prova.
Era o último ano e ela não podia vacilar. Com ou sem Regina, ela tinha que entrar na faculdade com a bolsa, pois Bárbara e Frank já estavam pagando a faculdade de Killian e depois teria Rose também, então ela precisava dar uma ajuda.
– Que pressa é essa menina? – Amelia perguntou ao ver a garota tropeçando nos móveis.
– Nada, vovó. Nada! – ela gritou já no andar de cima e a senhora revirou os olhos. Os três netos eram incorrigíveis.
Emma vasculhou o quarto em menos de cinco minutos e acabou achando o livro embaixo da cama junto com várias outras coisas que ela nem se importou em ver o que era. Na saída, esbarrou com Rose saindo do quarto e levou um enorme xingão da irmã mais nova, mas quem disse que ela ligava?
– O gênio precisa de cola para se sentir inteligente? – era Robin que estava perguntando totalmente debochado ao ver as pequenas notinhas da loira em cima da mesa e ela revirou os olhos. Tudo o que queria era dar outra surra naquele imbecil, mas dentro da escola ela não podia se arriscar.
– Cai fora, imbecil – resmungou – Te dei uma surra uma vez e não vai ser difícil fazer de novo.
Robin murmurou algo que ela não entendeu e saiu de perto junto com seus amiguinhos estúpidos, deixando a loira em paz. Ele não era besta, sabia bem que Emma ganhava dele sem muito esforço e isso o deixava enfurecido.
[...]
– Para de ser orgulhosa! – Ruby repreendeu a amiga – Você sabe que se pedir ajuda ela não vai negar.
– Não preciso de ajuda! Consigo passar nesse exame facilmente sem a ajuda dela, Ruby – Regina disse cruzando os braços e Ruby olhou para a namorada pedindo ajuda, mas Zelena apenas deu de ombros, sabia o quanto a irmã mais nova era cabeça dura.
– Eu sei, mas você precisa de uma nota muito alta, Gina e ela pode te ajudar a conseguir! Ninguém mais entende de física e matemática quanto ela – Ruby estava preparada para se ajoelhar no chão se fosse preciso.
Ela não queria que Regina tivesse contato com Emma. Longe disso. Queria que Regina ficasse mais afastada o possível da garota, mas nesse caso era necessário e Regina não se formaria se ela não conseguisse atingir a nota que precisasse. Se ela não se formasse, adeus, faculdade!
Ruby decidiu que falaria com Emma pessoalmente, já que Regina se recusava a fazer isso então a morena teria que interferir. As duas nem namoravam mais e continuavam dando de dor de cabeça para os outros e isso fazia com que Ruby Luccas quisesse cometer um crime de ódio.
– Swan – Emma estava no campo treinando com as colegas quando ouviu Ruby chamá-la - Você precisa ajudar a Regina com as matérias.
– Eu por que? – perguntou confusa e Ruby revirou os olhos para a atitude da amiga.
– Porque Deus quis, Emma Swan. Porque ela precisa de ajuda e só você consegue fazer com que ela entenda números! Entendeu? E porque você deve isso à ela, sua egoísta.
– Mas por que você está tão brava?
– Olha, não interessa, só vai até lá e ajuda ela estudar. Depois que ela passar nesses exames vocês não precisarão ter mais contato algum, está bem? – falou intimidando a loira. Emma não tinha medo de ninguém, nem dos próprios pais, a única que conseguia fazer com que Emma Swan se intimidasse era Ruby Luccas que quando ficava brava, parecia que devoraria qualquer pessoa viva.
E como a morena havia pedido tão carinhosamente, Emma foi até a casa da ex-namorada naquela semana. Estava morrendo de medo de enfrentar Zelena ou até mesmo Cora Mills, pois sabia o quanto as duas eram superprotetoras com a caçula. Mas para sua sorte, nenhuma das duas estavam em casa e quem atendeu a porta foi Henry, com seu rosto alegre e paciente.
– Regina está lá em cima estudando, Emma – ele falou deixando que ela passasse – Pode subir.
– Obrigada, sr. Mills.
No quarto, a morena estava sentada na cama com um caderno sobre as pernas e vários livros espalhados pela cama e também em todas as superfícies disponíveis. Ela sorriu ao ver aquela cena. Regina era tão nerd e tão fofa que fazia o coração da garota bater mais forte.
– Toc toc – falou ao pisar no quarto e Regina a olhou surpresa. Nem se lembrou que estava com raiva de Emma.
– Emma? O que faz aqui?
– Vim socorrer você – riu apontando para os livros e a morena revirou os olhos. Sabia que era coisa de Ruby. Emma jamais apareceria assim do nada e sem avisar. – Então, como vão os estudos por aqui?
Regina decidiu deixar o orgulho de lado e aceitou a ajuda de Emma. A loira falava calmamente e sempre repetia para que Regina entendesse toda a matéria e também tirava toda e qualquer dúvida que ela tinha. Era ótimo estudar com Emma.
Após algumas horas de estudos, Regina ouviu a mãe chegando com a irmã, mas não deu muita bola e voltou a focar no que Emma estava lhe explicando. Por mais incrível que pareça, ela estava conseguindo entender todas as matérias com muita facilidade.
– Gina! – Zelena gritou desesperada e as duas meninas saíram correndo do quarto.
A cena era horrível, Zelena estava chorando desesperada e Cora ao telefone falando com o hospital. Henry estava tendo um ataque cardíaco e precisava ir para o hospital urgentemente. Regina ficou em choque e não sabia o que fazer além de ficar ao lado do pai e tentar consolar a irmã ao mesmo tempo que tentava consolar a si própria.
Por sorte, a ambulância não demorou a chegar e Cora foi junto com o marido e com a filha mais velha, mas pediu para que Regina ficasse já que ela não poderia acompanhar as duas.
– Emma, fique com ela, por favor – pediu Cora com a voz meio embargada.
– É claro, tia Cora.
As duas meninas sentaram-se no sofá e ali ficaram em silêncio, abraçadas. Emma fazia carinho nas madeixas escuras da morena e sussurrava palavras de conforto em seu ouvido, mas não tinha certeza se Regina estava lhe ouvindo mesmo.
Em algum momento, Emma não sabe dizer quando, Regina se virou de frente para ela com os olhos marejados e vermelhos de tanto que havia chorado. Era surreal o fato da morena continuar linda mesmo daquela maneira.
– Obrigada por estar aqui – sussurrou – Obrigada por sempre ser meu porto seguro, mesmo que não sejamos mais um casal, você continua sendo a pessoa mais importante da minha vida.
– Você pode contar comigo sempre, Re. Estarei contigo em todos os momentos da sua vida, que você permitir, é claro.
Regina permaneceu ali, observando todos os detalhes dos olhos de Emma e ela era simplesmente perfeita. Seus cabelos loiros brilhosos e hidratados, seus olhos verdes como duas belas esmeraldas e sua pele branca feito a neve. Não demorou muito para as duas se beijarem como se fosse a primeira vez em anos. Um beijo carregado de saudade e muito amor. Pelo menos de uma das partes.
Flashback off
Regina retornou para o local onde estavam Cora, Zelena e Ruby e acabou recebendo um olhar cúmplice da cunhada que ainda piscou em sua direção. A morena sentiu suas bochechas esquentarem e apenas se sentou tentando não olhar para esposa de sua irmã, mas percebeu quando ela arregalou os olhos, provavelmente percebendo algo e criando mil teorias em sua mente perversa como sempre. Nada passava batido por Ruby Mills Luccas.
– Senhora Mills? – o médico chamou e as quatro mulheres se levantaram rapidamente para ouvir o que ele tinha para dizer – Como vocês já sabem, o pior já passou, mas o senhor Henry precisará ficar aqui mais essa noite só por preocupação. Nós indicamos que ele fique com algum acompanhante.
– Sem problemas, doutor – Cora disse – Eu irei ficar com meu marido.
Nenhuma das outras três protestaram, Cora não deixaria ninguém mais ficar com o senhor além dela então apenas acompanharam o doutor até o quarto de Henry para se despedirem dele. Regina precisava voltar para o trabalho e Zelena e Ruby precisavam buscar as crianças na escola.
– Posso ir para casa? Os canais de esportes aqui não funcionam. – Henry reclamou ao ver as mulheres entrarem no quarto.
– Desculpe, papai, mas o senhor terá que ficar mais essa noite – Zelena comentou se sentando no colchão ao lado do senhor.
– Não se preocupe, querido, passaremos a noite conversando como antigamente – Cora disse acariciando os cabelos prateados do marido – E não ouse nos assustar dessa maneira novamente, ok?
– É verdade, papai – Regina concordou – As crianças estão morrendo de preocupação.
– Me desculpem, meninas. Juro que não foi intencional – ele riu e Cora revirou os olhos – E outra, preciso ir para casa logo para ajudar Frank naquele churrasco que ele prometeu.
– Claro, papai. Claro – Zelena riu revirando os olhos também e se levantou – Bom, só estávamos esperando para visitar o senhor mesmo. Precisamos ir.
Henry abraçou as duas filhas e a nora e as deixou ir, pois ele sabia que elas tinham os seus compromissos. Henry se sentia culpado por tirá-las de suas vidas em seus países, mas sabia que nenhuma delas ficaria longe sabendo que ele estava doente e por isso agradecia os anjos que tinha em sua vida.
Assim que as três saíram, o sorriso alegre no rosto do senhor desapareceu e ele olhou para as próprias mãos em seu colo. Cora conhecia muito bem o marido e sabia que ele estava escondendo algo desde o momento em que entrou por aquela porta, mas decidiu não falar nada na frente das filhas.
– Os médicos disseram que o câncer voltou – ele falou tristemente e a esposa se sentou ao seu lado.
– Nós vamos enfrentar isso juntos, como sempre fizemos – ela falou apertando sua mão com força e ele sorriu.
– Dessa vez não, meu amor – Henry acariciou o rosto da esposa com carinho e seu coração se partiu ao ver as lágrimas escorrendo em seu rosto tão belo – O câncer voltou mais agressivo e Victor disse que ele irá se espalhar.
– Por que não fazem uma cirurgia?
– Meu coração está muito fraco, querida – explicou – Eu não aguentaria a cirurgia. E por causa do câncer, eu não sou um candidato apto para um transplante.
– Quanto tempo? – perguntou com a voz extremamente embargada.
– Seis meses, no máximo. – disse – Não conte às meninas, por favor. Quero que elas aproveitem o máximo que puderem ao meu lado sem pensar que o tempo é limitado. Não quero que elas sofram. Por favor.
Cora apenas balançou a cabeça concordando, não conseguia falar mais, o choro não permitia. Não conseguia sequer imaginar como seria sua vida sem Henry Mills nela. Foram décadas juntos e isso não desapareceria de uma hora para outra. Ele era o amor de sua vida e ela teria que dizer adeus a ele em poucos meses.
– Eu amo você, Cora Mills – ele sussurrou beijando o topo da cabeça da mulher – Sempre amarei você. Nessa vida e na próxima também.
But in the end if I'm with you
I'll take the chance
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.