You make my heart feel like it's summer
When the rain is pouring down
Regina não conseguia dizer exatamente o que a acordou, mas ao olhar para o espaço vazio ao seu lado na cama começou a entender. Há muito tempo não dormir tão bem, muito menos na companhia de alguém então não era surpresa que ela tinha sentido falta do corpo quente junto ao seu.
Por algum motivo que ela não queria se digna a falar em voz alta, se sentiu desapontada por estar sozinha na cama. Elas não conversaram sobre o que aconteceria, mas Regina dormiu pensando que poderia acordar nos braços de Emma, como fizera há tantos anos.
Ela decidiu não divagar muito sobre o assunto e se levantou. A vida precisava continuar, independente da situação. A advogada olhou para cima e suspirou, tentando imaginar que seu pai estava em um lugar bem melhor e cuidando de toda sua família de lá.
O banho foi gelado, afinal, ela queria despertar do sono. Escovou seus dentes tranquilamente e vestiu uma roupa simples para ficar em casa. Um shortinho jeans curto e uma regata branca. Não teria visitas e não queria se incomodar se arrumando para passar o dia no sofá.
Logo no corredor, ela estranhou. Sons de gargalhadas ecoavam por ali, vindos da cozinha. E ela conhecia bem aquelas risadas.
Regina apressou os passos e desceu às escadas querendo descobrir o que estava acontecendo. Ao chegar na cozinha, não escondeu sua surpresa.
Emma estava no fogão com Malia ao seu lado e as duas estavam preparando alguma coisa que Regina não conseguia ver o que era. Henry estava sentado no colo de Maria, os dois gargalhavam alto acompanhando Lia e Swan, que estavam sujas de farinha.
– Acho melhor vocês limparem isso antes que a dona da casa acorde – Maria comentou ainda rindo com o neto no colo.
– Já acordei. – Regina falou, assustando os meliantes. Emma teve a decência de parecer culpada, mas Malia apenas riu mais. – Bonito, ein?
– Fizemos panquecas! – Henry anunciou orgulhoso como se ele tivesse feito tudo sozinho e colocado o nome de todas no final do trabalho.
– Sim, eu fiz. – Swan interrompeu. – Você assistiu. Malia atrapalhou e sua avó tirou sarro.
– Eu ofereci ajuda! – Maria se defendeu, mas não estava realmente ofendida.
– E ela disse que queria fazer algo especial pra você, mamãe. – Lia pontuou fazendo questão de olhar maliciosamente em direção da morena. – Achei romântico.
A menina falou calmamente dando de ombros e Regina queria se enfiar em um buraco. Ela se aproximou de sua família e beijou todos na bochecha. Quando chegou na vez de Emma que, infelizmente estava parada feito poste ao lado de Malia – ela não se moveu – Regina beijou o cantinho de seus lábios.
– Obrigada. Eu amo panquecas. – sussurrou olhando diretamente nos olhos da loira e isso fez Swan engolir em seco. – Dormiram bem, crianças?
– Sim, mamãe. – Henry respondeu sorrindo.
– Que ótimo, meu príncipe.
– Sua mãe e sua irmã virão para o almoço. – Emma disse servindo as panquecas. A cena era era muito família e a loira se sentiu um pouco intimidada por conta disso. – Ruby me mandou mensagem e disse que elas estarão aqui às 11h.
– Depois do café, eu dou um pulinho no mercado. – comentou a morena. Não sabia o que poderia preparar para as Mills, nem estava com vontade de preparar nada.
– Não precisa. – Malia disse de repente. – Emma e eu fizemos isso mais cedo.
Regina as olhou surpresa. Malia era conhecida por odiar ir ao mercado, sempre se esquivava nos dias de compras e sempre dava desculpas para não ir. E Emma... bom, Emma sempre odiou qualquer coisa da vida adulta.
– Obrigada. – resolveu dizer sorrindo de leve. – O que trouxeram?
– De tudo um pouco, querida. – Maria disse. – Henry, licença pra vovó. – O menino saiu do colo da senhora e esperou que ela se levantasse para se sentar de novo no mesmo lugar – Fiz uma listinha pra que elas comprassem e já está tudo guardado. Não queria que você se preocupasse com isso hoje.
– E quanto que deu?
– Isso aí é confidencial. – Disse Emma rindo. – Não queremos que você se preocupe, Regina. Relaxe.
A morena simplesmente concordou e se sentou para comer. Malia e Henry se sentaram ao lado da mãe e começaram a comer. Todos estavam tranquilos, com um clima leve e tentando não pensar muito no que tinha acontecido no dia anterior.
– Dormiu bem? – questionou a loira – Você estava dormindo bem pesado.
– Eu apaguei na verdade – respondeu – Mas deu pra descansar um pouco. Estava precisando.
– Tome o remédio hoje de novo, querida. – Maria falou – Tome pelo menos uns três dias.
– Acho que vou fazer isso mesmo, senão não durmo. – concordou. Ela já estava realmente pensando em fazer isso, pois sabia que se não fizesse, não pregaria o olho e passaria a noite inteira acordada. – As panquecas estão deliciosas.
Emma corou. Ela não era muito boa na cozinha e eram poucas coisas que ela fazia, então ser elogiada por Regina Mills era algo de se ficar orgulhosa.
[...]
O almoço chegou rapidamente e quem o preparou foi Maria Colter com a ajuda da neta. Elas realmente não queria que Regina se incomodasse com nada e a morena agradeceu por isso. O ânimo dela de fazer qualquer coisa era zero.
– Entrem. – Maria falou ao abrir a porta. – A comida já está na mesa, é só se servir.
– Minha irmã? – Zelena perguntou olhando ao redor.
– Na cozinha esperando vocês. – disse sorrindo. Ela abraçou Robyn com carinho e cumprimentou Ruby e Cora assim que entraram. – Não demorem muito para servir, senão esfria.
– Emma! Oi! – Ruby exclamou ao ver a ex-melhor amiga sentada ao lado de Regina. Zelena, por incrível que pareça, não fez cara feia. Até a cumprimentou de longe. – Como você está?
– Bem, bem. – a loira abraçou a amiga de lado – Vamos comer? Estou morrendo de fome e isso parece estar uma delícia.
– E deve estar mesmo! – Malia quem disse – Vovó cozinha muito bem.
– Vovó... – Henry chamou a avó materna com carinho. – Eu posso comer no seu colo?
Todos ficaram em silêncio. Cora estava retraída e mal conversava, então ninguém sabia o que ela poderia dizer ao pequeno.
– Sim, querido. É claro que pode. – a matriarca Mills falou calmamente, embora não tinha nenhum tipo de emoção na voz. – Venha.
Henry não costumava fazer isso, desde pequeno sempre fora independente e gostava de fazer as coisas sozinho. Então, era uma surpresa vê-lo agindo daquela maneira.
Regina se apressou em servir o prato do filho e o prato de sua mãe também, já que o pequeno estava ocupando o colo dela e não a deixava levantar. Emma ajudou Ruby e Zelena a distribuir os pratos e logo todos estavam comendo tranquilamente.
Vez ou outra Henry pedia a ajuda da avó e todos fingiam que ele realmente precisava de ajuda. Regina achou fofa a atitude do filho para ter uma forma de atenção da mulher. Ele só queria que ela interagisse mais.
– Como estão as aulas? – Zelena perguntou à Emma de repente, surpreendendo a todos em volta da mesa. – Ruby e Malia me contaram que você é professora de música.
–Sou. – ela concordou depois de engolir a força a surpresa – Dou aula de piano, violão e violino. E as aulas estão indo bem, meus alunos são ótimos e queridos.
– Mamãe eu posso fazer aula que nem a Lia? – Robyn questionou a ruiva com seus olhinhos pidões. – A tia Emma pode me ensinar, não pode?
Ruby estava se coçando para dizer que sim, mas conhecia bem a esposa e essa era uma situação que ela deveria responder, então se calou. Quando estivessem somente as duas, Ruby conversaria com ela sobre o assunto, caso necessário.
– Bom, isso depende da tia Emma, não acha? – Zelena falou acariciando o rosto da filha e surpreendendo mais uma vez todo mundo.
– Eu posso fazer aula, tia? – Robyn perguntou mil vezes mais animada para a loira.
– É claro que pode! Se suas mães deixam, não há problema por mim. – sorriu. – Qual instrumento você gostaria de aprender?
– Violão! – disse – Igual o vovô Henry.
A mesa ficou silenciosa e todos olharam para Cora. Era um pouco de exagero tratar a mulher como se ela fosse de vidro, mas ela estava realmente frágil e ninguém queria provocar uma reação negativa nela.
– Tenho certeza que você tocará tão bem quanto ele. – Cora disse sorrindo para a neta. – Essa família tem um dom para música, querida. Você será maravilhosa.
Depois disso, o almoço continuou tranquilo e sem mais nenhuma ocorrência preocupante. O que era uma grande surpresa. Zelena estava sendo cordial e até puxava assunto vez ou outra com a ex-cunhada. Ninguém estava entendendo nada, mas também ninguém queria questionar e fazer com que ela virasse a casaca mais uma vez.
Ela conseguia ser bem doida quando queria.
Ruby aproveitou o tempinho após o almoço para se aproximar de Emma.
– E o nosso café? Quando vamos tomar? – ela perguntou batendo de leve no ombro da loira, que riu.
– Se você não fosse uma mulher tão ocupada, já teríamos tomado. – respondeu – Mas qualquer dia está ótimo.
– Sexta? Pode ser uns drinks depois que eu terminar meu trabalho.
– Sair sexta à noite? Comigo? – Emma a olhou incrédula – Sua mulher te castra.
– Não seja idiota. – Ruby riu alto, mas logo se controlou – Ela não pensa isso de você. E ela confia em mim.
– Ela não confia em mim. – pontuou.
– Zelena sabe que eu nunca faria algo para estragar o nosso relacionamento e ela também confia no meu julgamento. – disse mais séria do que antes. – Não me entenda mal, ela ainda não confia nenhum um pouco em você, mas ela sabe confiar nos meus olhos e nos olhos de Regina. Se nós confiamos, ela também vai.
– Ok, Yoda, se você diz. – a morena revirou os olhos. – Mas sexta está ótimo. Eu não tenho aulas para dar e saio da escola às seis.
– Que tal nos encontrarmos às sete no Jolly Roger?
– Perfeito.
As duas permaneceram sentadas nas cadeiras no jardim até que Zelena se aproximou da esposa e a chamou para ir embora.
– Nós ainda temos muito serviço – explicou a ruiva para as duas – E... Emma? – chamou – Poderíamos deixar a Robyn aqui? Você fica de olho nela por mim?
– Com certeza, Zelena. Não se preocupe. – respondeu sorrindo. – Eu estava pensando em levar as crianças para tomar sorvete e tenho certeza que ela vai amar ir junto conosco.
– Claro que vai, Robyn tem um buraco negro no lugar do estômago. – Ruby riu e levou um tapa da esposa – Cuide da nossa filha, Swan, ou você que vai acabar castrada.
– Tá, tá, tá... – resmungou e abraçou Robyn com um braço – Vamos sair de perto da influência da sua mãe neurótica e obsessiva.
– Eu ouvi isso! – Ruby gritou já na porta e a loira gargalhou.
As duas voltaram para a cozinha e lá encontraram Malia e Henry comendo a sobremesa que Cora havia feito. Robyn correu para se juntar aos primos e logo foi servidas pela avó.
– Quer um pedaço de bolo, querida? – Cora lhe perguntou sorrindo fraco e Emma negou com a cabeça.
– Muito obrigada, senhora Mills. Estou tentando cortar o açúcar. – disse ela. Regina riu entrando na cozinha como se aquela fosse a coisa mais absurda do mundo.
– Como se isso fosse possível. – falou dando tapinhas nas costas de Swan.
– Ria, Mills, mas você vai ver que eu vou virar a pessoa mais fitness dessa casa. – Emma disse dramatizando cada palavra e fazendo as crianças rirem.
– Não dou dois dias para ela sair comendo pessoas na rua. – Malia comentou.
– Tenho certeza que sua mãe seria a primeira da fila. – a matriarca Mills murmurou e isso fez com que as três, Emma, Malia e Regina se engasgassem com o ar.
Swan queria se enfiar em um buraco. Regina queria esganar a mãe e Malia queria muito, desesperadamente, cair na gargalhada.
– Dona Cora Mills! – a filha mais nova a repreendeu. – Você deveria se envergonhar.
Robyn e Henry se olharam completamente perdidos sobre o que as mulheres estavam falando, mas decidiram se concentrar no bolo. Estava uma delícia.
– Oras, Regina, não se faça de santa.
Cora saiu da cozinha balançando a cabeça negativamente. Ela sabia que as filhas transavam, isso era completamente normal.
– Vovô está me ligando. – Emma disse franzindo o cenho ao ver o nome na tela de seu celular. – É bomba, certeza. – resmungou e atendeu. – Diga, vovó.
– É assim que você trata os mais velhos? – reclamou a senhora do outro lado da linha. – Você deveria levar umas boas palmadas.
– Minha neta pode fazer isso por você. – gritou Harriet do fundo.
– Pode me dizer do que se trata antes que eu enlouqueça?
– Ok, ok. Seu pai convidou você e a família da nora dele para um almoço em homenagem ao Henry. – contou. – Ele não aceita não como resposta. E seus irmãos virão, já confirmaram.
– A família inteira? – questionou – E que nora? Papai não tem nora.
– Não se faça de burra. A família da Regina.
– Não precisa ser grossa. – rebateu – E eu vou falar com o pessoal aqui.
– Isso. E me fala. Ainda hoje.
Amélia não esperou a neta responder, simplesmente desligou e deixou Emma falando sozinha.
– Doida. – resmungou a loira.
– O que ela queria? – Regina perguntou interessada, afinal, não havia dúvidas de que, o que quer que fosse, Harriet Mills estaria metida no meio.
– Meu pai chamou vocês para um almoço. Uma homenagem ao seu pai, aparentemente. – contou coçando a cabeça – Não precisa aceitar se não quiser, mas...
– Bom, eu vou, com certeza. – a advogada falou sem deixar que a loira terminasse – Não sei quanto à minha mãe e minha irmã, mas não vou perder.
– Obrigada.
Não era segredo que Frank estava sofrendo muito pela perda do amigo, afinal, os dois haviam se reaproximado há pouco tempo e estavam ficando cada vez mais próximos. Perder Henry assim foi um choque para ele.
– Vou conversar com Zelena.
[...]
Cumprindo sua promessa, Emma pegou as crianças, Regina e Cora, e levou todos à sorveteria logo após Maria partir para se encontrar com Damien. Henry e Robyn eram os mais animados, pois eram duas formigas, não podiam ver doce que estavam se entupindo. Malia era mais controlada e Regina, assim como a mãe, nunca fora muito de doces.
– Procurem uma mesa ali fora pra gente que eu levo os terroristas pra se servirem. – Emma as instruiu e as duas mulheres seguiram para a área que não era coberta.
– Você tem sorte, querida. – comentou a Mills mais velha observando Swan interagir com as três crianças. – Muita sorte.
Regina olhou na mesma direção que sua mãe estava olhando e sorriu. Realmente, a sorte estava a seu favor dessa vez e ela não desperdiçaria essa chance. A advogada escolheu não responder, apenas continuar assistindo aquela cena.
Apesar da situação, Emma estava fazendo de tudo para ajudar sua família e distrair as crianças. Isso já era mais do que ela poderia pedir.
Quando a loira voltou para a mesa, estava carregando seu sorvete em uma mão e na outra, o sorvete de Regina. Malia também trazia o de sua avó.
– Não queríamos que vocês se levantassem. A fila tá grande. – e realmente estava. – É o seu favorito.
Baunilha com chocolate. Regina amava desde a adolescência e ficou surpresa ao descobrir que Emma ainda se lembrava desse detalhe.
– Obrigada.
– Esse é seu, vó. De morango. – disse a menina entregando o sorvete. – Henry pegou de baunilha com ninho.
– Eu gosto. – falou o menino dando de ombros.
– É horrível.
Enquanto as crianças discutiam sobre qual era o melhor sabor de sorvete, Emma e Regina se afundava em seus próprios mundinhos sendo observadas pelos olhos atentos e curioso de Cora Mills.
Elas conversavam baixinho, com os rostos próximos e corados, como se não houvesse mais ninguém além delas no planeta. Como se elas fossem as únicas ali. Cora sorriu, lembrando que elas agiam dessa mesma maneira na adolescência. Era uma memória boa.
Cora percebeu a mesma coisa que seu marido havia notado, muito antes dela: essas duas mulheres nasceram para ficar juntas. Se amaram intensamente e se odiaram imensamente, como nunca visto antes.
Mas agora estavam destinadas a fazer diferente, o universo as concedeu uma nova oportunidade de fazer as coisas darem certo, de fazer diferente para elas e para todos ao seu redor. E elas, com toda certeza, teriam o apoio de Cora. Assim como tinham o de Henry, de onde quer que ele estivesse.
[...]
– Onde está a minha pestinha? – Ruby questionou ao entrar na cozinha da cunhada. Nenhuma das crianças se encontravam ali.
– Está no quarto com Malia. – Cora respondeu enquanto temperada a janta. – Vão ficar para jantar?
– Sim. – falou a morena. – Zelena está tirando algumas coisas do carro. A senhora virá conosco hoje?
– Acho que não, quero a minha cama.
Zelena entrou na cozinha logo em seguida, com algumas sacolas em mãos. Regina apareceu e se apressou em ajudar a irmã.
– Nossa, valeu. – respirou aliviada ao sentir as sacolas serem tiradas de suas mãos. – Aí está cheio de brinquedo e roupas. É pra uma ONG, posso deixar aqui?
– Claro, vou colocar no quartinho dos fundos. – Regina concordou – Mas eu preciso te perguntar.
– O que? – Zelena ficou preocupada, pois a morena estava lhe olhando séria.
– Frank nos chamou para um almoço. – disse- E quer a nossa família toda.
– Eu não vou. – Cora disse decida, assustando as filhas e também à própria Emma, que tinha acabado de descer as escadas e estava abraçando Ruby. – Não quero ficar no meio de bagunça.
– Mamãe! – Zelena exclamou horrorizada – Frank está querendo homenagear o papai, os dois foram amigos durante anos. E eu tenho certeza que ele está, lá em cima, querendo nos ver aproveitando o tempo que temos com a nossa família!
Cora não quis responder, apenas abaixou a cabeça.
– Ele não ia querer nos ver morrendo aos poucos trancadas dentro de casa! – a ruiva praticamente gritou. – E ninguém aqui vai querer ver ou deixar você se afundar sozinha. Os Swans são família, mamãe. – Zelena se acalmou um pouco e olhou diretamente para Emma. – Eles sempre foram, nunca deixaram de ser.
– Regina, termine a janta. Vou tomar um banho. – a mulher anunciou e tirou o avental que usava.
A mulher subiu as escadas ignorando os olhares penetrantes que estava recebendo de todos.
– Gente, eu não quero me meter, mas vocês precisam ter paciência com ela. – Emma intercedeu assim que ouviu a porta bater. – Cada um tem um tempo para se adaptar às coisas e Henry foi enterrado ontem. É muito cedo.
– Eu concordo. – Ruby disse apoiando a amiga – Embora eu também concorde que não podemos permitir que ela se isole, interferindo o mais cedo possível antes que seja tarde. Temos que conciliar os dois, não deixando ela ficar sozinha, mas não pressionando também.
– Nós vamos no almoço e mamãe vai conosco – Regina decidiu – Mas se ela disser que quer ir embora, não importa em que momento, nós vamos nos levantar e ir embora. Sem perguntas. Ela que decide.
As mulher concordaram, sabendo que aquela era a melhor opção que tinham.
You make my whole world feel so right when it's wrong
That's how I know you are the one
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