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História Lobo em pele de cordeiro - Prólogo


Escrita por: dokken

Notas do Autor


Olá, sejam bem-vindos!

Antes de começar a leitura, gostaria de deixar alguns pontos esclarecidos:

▶ Esta história é conteúdo exclusivo meu, portanto não é permitido reproduzi-lo em qualquer meio, seja impresso, digital ou áudio;

▶ É uma história totalmente ficcional, consequentemente nomes (exceto dos membros do BTS), personagens e suas personalidades, lugares e acontecimentos, são totalmente de minha imaginação, então se houver qualquer semelhança com o mundo real, é mera coincidência;

▶ Esta obra contém palavras de baixo calão, cenas e insinuações de sexo e abandono familiar, sendo assim, se você é menor de 18 anos ou é sensível para com esses assuntos, sugiro que não o leia;

▶ Comentários de cunho racista ou misógino não serão tolerados. Não há problema em tecer críticas, mas que elas sejam construtivas;

▶ Personagens principais: Ella Purnell como Aria Sanders e Park Jimin como Park Jimin

▶ As postagens serão feitas todas as quartas-feiras.

Sem mais delongas, fiquem com o capítulo. Espero que gostem <3

Capítulo 1 - Prólogo


O silêncio pairava no ar há alguns minutos, sem que nenhum de nós estivesse disposto a quebrá-lo. Com tantas coisas que foram ditas, tantos segredos compartilhados, fazia meus pensamentos ficarem a mil. Não sei em que momento o assunto ficou pesado e o porquê de eu estar permitindo ter essa conversa. Eu mal conversava sobre isso com Allie ou com minha mãe, então por que eu estava discutindo assuntos tão sérios e pessoais com ele? Jimin havia entrado em minha vida apenas há uns poucos meses e eu já estava dando abertura. O seu olhar sobre mim me causava leves arrepios e borboletas no estômago e eu não conseguia entender o porquê disso.

— Quem foi que te deixou assim? — Ele quebra o silêncio em um sussurro e eu fecho os olhos sabendo o que viria em seguida. — Com tanto medo de amar? Com esse bloqueio tão grande? 

Eu sabia que ele iria perguntar, eu tinha dado abertura para ele como ele também me dera abertura para perguntar sobre sua vida, mas falar sobre isso ainda me deixava desconfortável. Eu desvio o meu olhar do seu, pois eu detestava mostrar minhas fraquezas. Sei que não somos perfeitos, todos nós temos fragilidades, mas mostrar as minhas me deixava exposta, e eu odiava isso.

— Não foi um ex, como eu acho que você deve estar imaginando. — Fico surpresa quando respondo depois de um tempo em silêncio. Volto a encará-lo. — John Reed Sanders. 

Ele franze o cenho claramente não entendendo. Eu cruzo os braços e respiro fundo. Falar esse nome em voz alta depois de tanto tempo, me faz lembrar de um passado doloroso. Apesar de tudo, recordar já não me causava tanta dor.

— Esse é o nome do cara que quebrou meu coração em milhões de pedaços. — Tento não demonstrar nenhuma reação, mas era perceptível meu desconforto. — Meu pai.

Eu não culpava as pessoas por sentirem pena de mim, por muito tempo eu senti a mesma coisa. Vivia pelos cantos sofrendo, me vitimizando, até mesmo me culpando, mas um dia eu percebi que nada daquilo ia ajudar ou trazer John de volta. Porém tudo que eu via na expressão do moreno ao meu lado não tinha nada a ver com pena, mas sim de “eu entendo você”. 

Eu tentava pensar nos motivos de eu estar contando isso para ele, eu mal o conhecia, mas algo no seu sorriso e no seu olhar me deram a sensação que eu não precisava ter receio sobre ele. Ele parecia estar disposto a me ouvir e via em seus olhos que não me julgava. Jimin parecia ser confiável e então deixei que minhas emoções fossem expostas.

— Eu já superei e até perdoei ele, se quer saber, mas as consequências ficaram e hoje eu sou assim. 

Uma brisa leve nos acerta, fazendo nossos cabelos voarem e nossos corpos tremerem com o frio congelante do inverno. Eu cruzo os braços mais fortemente e ouço um suspiro vindo do moreno ao meu lado. Eu não estava gostando muito das sensações que ele estava me causando, mas poderia ser muito bem o efeito do álcool misturado com a carência, afinal de contas tinha algum tempo que eu não ficava com ninguém.

— Sei que é idiota dizer e que provavelmente muitos já te disseram isso, mas não deveria se fechar para o mundo. — Ele me olha e sorri. — Você é incrível, Aria, pelo pouco que te conheço, consegui perceber a pessoa boa e linda que é.

Eu me arrepio com suas palavras, ainda mais por perceber o brilho sincero de seus olhos. Ele estava certo, eu já tinha escutado isso milhares de vezes, porém era muito difícil pôr em prática. Meu pai ter ido embora e deixado duas filhas e uma mulher doente, me abalou de tantas formas que nem consigo pontuar. Eu sei que não deveria levar esse acontecimento para o resto de minha vida, principalmente ao me envolver com outras pessoas, porém é mais forte que eu. Todo homem que eu me relaciono eu o associo com John, e minha mente já se torna um caos, me dizendo a todo instante que eu vou ser abandonada de novo. Eu fazia terapia há anos, porém são pensamentos tão enraizados dentro de mim, que o máximo que consegui foi perdoá-lo. Volto a olhar a paisagem à nossa frente e suspiro pela décima vez naquela noite.

— “Você é incrível, Aria, não se esqueça disso”. — A cena vem em minha mente imediatamente e meu peito aperta. — Foram as últimas palavras que ele disse, depois foi embora sem deixar rastros. Eu sei que ele deve ter tido um motivo... — Balanço a cabeça para tentar dissipar as lágrimas. — Mas sabe, quem ama não abandona, não é?

 


Notas Finais


O que acharam? Está bem curtinho, mas essa conversa é muito importante para o restante da história!

Beijos e até a próxima <3


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