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História Locação 25, Interativa - PRÓLOGO; não tenha medo do seu destino


Escrita por: caploom

Notas do Autor


Oi, oi, oi, oi! Talvez muitos aqui já saibam, mas vou me apresentar mesmo assim. Prazer, pessoal! Me chamo Cassia, e primeiramente queria dizer que vocês não fazem ideia do quão feliz e animada eu estou por ter começado esta obra.
Quero agradecer a @onedwithluv por me apoiar com a ideia e estar me ajudando na co-autoria desta estória que eu tanto me esforcei para apresentar para vocês.

Aqui segue um prólogo curto, mas o suficiente para tentar deixar vocês com vontade de ler mais.

Nas notas finais está o link do documento com TUDO o que vocês precisam saber para poder participar deste projeto conosco. Por favor, leitam com MUITA atenção, do início ao fim. Por favor, por favor!

Muito obrigada por estarem aqui!

Capítulo 1 - PRÓLOGO; não tenha medo do seu destino


ϟ    PENSILVÂNIA; ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA



"— E o estado da Pensilvânia sofre novamente com mais uma morte misteriosa, desta vez na região de Pittsburgh. O copo encontrado na madrugada de ontem às margens do Rio Ohio, é de uma mulher de trinta e cinco anos. A perícia informa que a causa da morte de Adele Swift ainda é desconhecida."

"— Evidente, Marie. Os Estados Unidos vêm sofrendo há quase quatro meses com essa intensa onda de mortes pelo país. A grande coincidência é que embora ninguém descubra o porquê, todas as vítimas morrem de formas brutais e parecidas."

"— Os investigadores confirmaram que além dos casos dentro do nosso país, algumas cidades de outras nação também já sofreram ataques do mesmo padrão."
           "— A população não está errada em sentir medo, e embora muitas pessoas ainda não tenham ciência do que está acontecendo, muitos atacam o governo nas redes sociais, por não tentarem abaf--"

 

Levando uma grande quantidade de macarrão instantâneo até os lábios, Magnus apertou o botão do controle remoto com força, trocando de canal antes que a jornalista continuasse falando. Ele fixou o olhar no filme aleatório que passava ali, algo parecido com Titanic. Irônico, a população estadunidense parecia mesmo estar em um Titanic, afundando aos poucos. Não... aos poucos, não! Bem rápido. 

Ninguém era capaz de entender o que estava acontecendo, os meses estavam sendo difíceis para muitas pessoas. Era comum ligar a televisão e ouvir noticias de que mais uma ou até três pessoas foram assassinadas no mesmo dia, a maioria das pessoas nem se dava conta do quão estranho era aquilo, pois poucas pessoas realmente se interessavam em assistir o jornal para se atualizar das notícias, ainda mais depois que Leta Brighes assumiu o cargo de âncora. Pobrezinha, ninguém gostava da voz irritante dela, era como se uma tragédia soasse como uma piada quando ela abria a boca na televisão.

Não era a primeira vez que ele parava para se informar dos acontecimentos recentes do estado em que estava passando uma temporada, ele sempre comprava um jornal ou outro, ouvia o rádio e checava as redes sociais, o homem só não abria mão de seus filmes para dar atenção à "adorada" Leta. 

Magnus Jeremy Hoffman — ou apenas Jerry, como costumavam chamá-lo — era um antigo soldado da Locação 25, talvez o mais leal e competente, fora adotado por uma representante quando tinha apenas seis anos de idade, e obviamente, devido muito desempenho, se tornou um dos matadores de elite. A organização não demorou a reconhecer o quão esforçado ele era, sempre colocando os ideais da Locação acima das suas vontades. Há cinco anos, se tornou um dos representantes, auxiliando e acompanhando o treinamento da geração atual da organização. Havia recentemente recebido um chamado de missão nos Estados Unidos, foi quando finalmente soube dos casos bizarros que estavam acontecendo por ali. Um prato cheio para um homem curioso como ele.

Um dos traços de personalidade mais marcantes de Jerry, era que ele adorava mistérios, sempre fora muito curioso, e por mais que aqueles casos não tivessem nada a ver com ele, escondia em uma maleta alguns jornais e provas para pesquisa. Queria saber o que estava acontecendo, mesmo com peso na consciência. Uma das regras da Locação 25 era que os integrantes não tinham autorização para se meter em casos aos quais não foram pagos para investigar. Mas quem iria descobrir, não é? Ele não ia se meter, iria apenas... estudar.

 Por sua intensa experiência dentro do ramo, era claro que ele já havia notado que tinha algo de muito estranho envolvendo aqueles ataques, até mesmo cogitou a ideia de haver um Serial Killer pelos arredores, mas aquilo era inviável quando levava em conta que tinham mais pessoas em outros estados e países morrendo da mesma forma misteriosa. Não era possível que uma pessoa só estivesse presente em diversos lugares diferentes, atacando pessoas às vezes em horários aproximados ou iguais. Todas aquelas evidências só o faziam pensar que se tratava de um grupo de assassinos, mas ainda assim, não conseguia conectar aquela informação aos possíveis motivos que levariam aqueles assassinos a atacar os cidadãos. Eles matavam qualquer um, desde homens mendigos à garotinhas colegiais, sempre aleatoriamente, não existia um padrão, podiam atacar aqueles com antecedentes criminais ou pessoas de ficha zerada, nula, completamente limpa. 

O moreno fechou brevemente os olhos e colocou o potinho de miojo sobre a mesa de centro. Negou com a cabeça sem conseguir conter aquela vontade e abriu o notebook, já dando de cara com as pesquisas que deixou abertas no google. Negou com a cabeça estalando a língua no céu da boca, aquilo tudo não parecia fazer mais sentido algum na sua cabeça, ele rodava por horas lendo texto por texto, vendo imagens borradas tentando enxergar e adivinhar alguma coisa, mas sentia que estava rodando feito um rato em sua gaiolinha apertada. Não tinha conexão alguma de um caso para outro, exceto, claro, pelas mortes brutais. 

Se ele ao menos tivesse algum apoio por estar estudando aquilo, mas ao contrário disso, se seus superiores descobrissem que ele andava investigando aquilo tudo, seria colocado na geladeira até "aprender" que um Matador da Locação jamais trabalha sem uma recompensa. 

O homem sentiu o celular vibrando sobre a mesinha de centro e o pegou, piscando algumas vezes ao notar que se tratava de Harrison McDoven, um de seus colegas, integrante da facção. 

[— Eu estava prestes a entrar em contato.] — disse Jerry, já acessando o próprio e-mail com expressão de tédio, enquanto colocava a chamada no viva voz. [ — Estou enviando o anexo com as provas e o relatório da minha missão concluída. Eu volto para a Áustria daqui três dias.]

[ — Hoffman, o presidente entrou em contato conosco. Ele quer que a Locação 25 investigue os ataques misteriosos que andam acontecendo nos locais isolados, porque segundo ele... a ONU está com medo que isso se espalhe e acabe causando desespero na população. Nosso querido presidente austríaco é prepotente, então quer tomar a frente disso antes que o presidente dos Estados Unidos resolva fazer alguma coisa também. Você sabe... pra ganhar créditos e relevância na ONU vale tudo, até nos contratar por debaixo dos panos.]

Magnus parou de digitar e umedeceu os lábios, colocando novamente na página de pesquisa que estava aberta com todas as suas procuras. Ele ajeitou a postura não entendendo bem o que significava aquela série de coincidências. 

[ — Eu acabei de completar uma missão, o que tenho a ver com o fato do presidente austríaco ser um cuzão narcisista? Não vou voltar amanhã.] 

Se tinha uma coisa que Jerry conseguia ser, era cínico e mentiroso. Lógico que ele não iria dar brechas e deixar Harrison saber do quão animadinho ele tinha ficado com aquela notícia. Precisava manter a pose de leigo e fingir que não sabia nada sobre aqueles acontecimentos incomuns. 

[ — Nosso superior quer você como líder da missão, príncipe. Não me diga que está surpreso. Suspeito que você é o queridinho dele desde que foi adotado.] 

Hoffman levantou olhando para a janela, pensativo. 

[ — Por que exatamente devo voltar amanhã?] 

Pôde ouvir Harrison respirando fundo do outro lado da linha, já que parecia estressado o suficiente para mandar qualquer um tomar no cu.

[ — Você não vai agir, você vai liderar de longe. Você precisa voltar para decidir quais matadores serão parte da sua equipe. Ah, e eu quero te lembrar que grande parte dos veteranos está afastada ou de férias, o que significa que você terá que ir atrás de muitos deles em países aleatórios. Te enviei um e-mail com sua passagem para não levantar suspeitas. Boa sorte, Hoffman.]

Assim que percebeu que a ligação tinha sido encerrada, Magnus ficou parado em transe por um momento. Liderar uma equipe de matadores? Mas ele nunca tinha feito aquilo! Pior, aquilo nunca tinha acontecido na Locação 25. Os matadores trabalhavam solo ou em dupla em suas missões, nunca em equipe.

Como Magnus lideraria tantos deles... sozinho?


 


Notas Finais


Obrigada por ter chegado a ler até aqui <3

Abaixo segue o link com as informações necessárias:

https://docs.google.com/document/d/1HZqYMbR-1f6pvldD9tN-1I741L694DIKqTVRUEQXmxs/edit?usp=sharing


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