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História Loveless - Especial de Dia dos Namorados


Escrita por: Usagi17 e cecifrazier

Notas do Autor


OE GENTE
Usagi e eu queríamos ter postado ontem
Mas
Só lembramos de fazer o especial de tarde e quando terminamos era quase meia noite qqq
Decidimos que esse é um "spoiler" do rumo que Loveless vai tomar

Boa leitura <3

Capítulo 5 - Especial de Dia dos Namorados


 

Dipper incrivelmente acordou tarde naquela manhã. Estranhou o fato de Bill não ter lhe acordado com carícias ou apertando todo seu corpo, principalmente pela data. O último dia dos namorados havia passado com Pacífica, e ele poderia afirmar que foi um completo desastre. Quis levá-la para algum lugar legal, porém, ela reclamava de tudo. Apesar de os pais dela estarem falidos, sempre estavam com dívidas por comprar coisas caras, e Dipper não podia gastar o pouco dinheiro que tinha comprando joias ou roupas de marca.  

 

Levantou-se calmamente. Seu corpo estava dolorido por conta do dia anterior, percebeu algumas marcas roxas por suas pernas e braços. Uma simples batida ou um leve aperto poderia deixar a pele de Dipper marcada e Bill sabia muito bem disso, por essa causa, usava e abusava daquela "vantagem". 

 

Vestiu-se com uma camisa presa de mangas compridas e uma calça moletom azul. Não pretendia sair de casa, afinal, tinha certeza que Bill iria querer passar o dia enfurnado assistindo tv e comendo besteira.   

 

— Vamos sair! — Bill gritou enquanto quase arrebentava a porta da sala, carregava consigo uma rosa na mão. 

 

— Sério? — Dipper suspirou um tanto frustrado, mas no momento em que saiu do quarto e o viu com aquela flor, arqueou as sobrancelhas. — O que você pretende? 

 

— Eu passei 7 horas na biblioteca pesquisando o que as pessoas fazem no dia doa namorados! Vamos comer chocolate, jantar e fazer sexo! 

 

— Vamos ficar só em casa, é tão melhor. — Ele sorriu torto. Caminhou até Bill e o abraçou. — A gente compra pipoca, sei lá. 

 

— Sete horas na biblioteca! — Ele berrou e arregalou os olhos. — Trinta e duas canecas de café! 

 

— Meu Deus, você precisa dormir. — Dipper riu baixinho, lhe dando um peteleco na testa. Selou seus lábios com os dele assim que diria alguma coisa e sorriu novamente. — Tá, eu deixo você me levar pra onde quiser. 

 

Bill ficou alguns segundos em silêncio, então inflou uma das bochechas.  

 

— Pra onde você quer ir? 

 

— Você é o homem da relação, decida.  

 

— Eu sou o triângulo da relação...Pera ai, estamos em um triângulo amoroso? 

 

— Eu espero que não. — Dipper deu outro peteleco em sua testa. — Pra onde nós vamos? 

 

— Aé! — Bill sorriu e estalou os dedos. Todo o lugar ficou preto e branco, então magicamente apareceram em um café com vista para a Torre Eiffel. — Vamos comer lesma! 

 

— Paris? — Ele arregalou os olhos, olhando confuso para o loiro. — Bill, eu não sabia que tinha recuperado todos os seus poderes, e...eu estou de pijama! E eu não tenho dinheiro nem pra comer lesmas! 

 

— Não recuperei todos, quer dizer...Ainda falta a viagem entre dimensões e o poder do Kfta. 

 

— Kfta?  

 

— É coisa de triângulo. — Ele sorriu e acenou par a garçonete. — Madame, pouvez-vous s'il vous plaît apporter deux portions de Escargot?  

 

A mulher assentiu e anotou o pedido. 

 

Dipper encarou Bill confuso, estava sentido uma certa tontura, provavelmente por causa daquele teletransporte. Já estava até esquecendo que seu namorado era na verdade um demônio extradimensional, e lá no fundo, Dipper queria apenas ter uma vida normal. Porém, ele o amava do jeitinho que era. 

 

— Depois vamos assistir filmes? — Ele murmurou, passando a destra pela mão do rapaz a sua frente.  

 

— Vamos sim, eu só li sobre esse negócio de lesmas e queria provar essa coisa nojenta com você.  

 

O loiro abaixou a cabeça e sorriu de forma tímida.  

 

— Eu já fiz tantas coisa que... Tudo o que ainda não fiz, quero que seja do seu lado. 

 

O coração de Dipper palpitou forte naquele momento, deixou com que um sorriso bobo escapasse por seus lábios e sentiu suas bochechas arderem um pouco. Entrelaçou seus dedos com os de Bill e desviou o olhar para a torre. 

 

— Essa vista é tão bonita... — Murmurou. — Sempre quis vir a Paris. 

 

— Esse 'Azão' é muito esquisito. — Tufou as bochechas e selou levemente os lábios com os dele. Viu a garçonete deixar os pratos sobre a mesa e arqueou a sobrancelha. — Os passivos primeiro. 

 

— Eu não sou passiv...q-quer dizer, você que não me deixa...ah, eu vou comer isso. — Dipper franziu as sobrancelhas, pegou a colher e pôs um pouco daquela "coisa" na boca. Fez uma cara estranha enquanto mastigava, como se tivesse acabado de chupar um limão. — Ew.  

 

Bill fez o mesmo, porém praticamente cuspiu aquela coisa em um vaso de plantas.  

 

— É.....Não gostei, me lembre de nunca mais sair de casa. 

 

— Vamos comer uma pizza, um x-salada, sei lá. — Ele sorriu de forma tímida, então inclinou-se e lhe deu um selinho. — Mas obrigado por me trazer aqui.  

 

— Que tal...Encomendar várias besteiras e ver todos os seus filmes favoritos? 

 

— Tá bom. — Novamente, Dipper abriu um sorriso e segurou a mão de Bill. — Vamos. 

 

Bill sorriu, tudo ficou preto e branco e em questão se segundos, estavam sentados no sofá da sala.  

 

— Ei, Dipper. 

 

— Oi. — Deitou a cabeça no colo do rapaz e o encarou de baixo. 

 

— Eu te amo, já disse hoje? 

 

Dipper o observou por alguns instantes, então, ergueu-se e sentou-se no colo de Bill. Selou seus lábios com os dele, entrelaçando em volta de seu pescoço.  

 

— Eu também te amo. 

 

Bill sorriu e deslizou as mãos pelo quadril do rapaz, logo o olhou nos orbes castanhos e o beijou algumas vezes.  

 

— Eu poderia te dar tudo. 

 

— Mas eu já tenho você. 

 

— E isso basta? 

 

— Bill... — Dipper murmurou, o beijou novamente e logo após deitou sua cabeça no ombro do mesmo. — Você é meu tudo, não sabia? 

 

O loiro sorriu e afagou os cabelos do rapaz.  

 

— Você também é meu tudo, Mason Pines. 

 

— Eu te amo. — Sussurrou, beijando o pescoço de Bill algumas vezes.  

 

Sentiu as mãos dele subirem por dentro de sua camisa, então, beijou seus lábios com paixão. Após alguns segundos, separaram os lábios, ambos estavam ofegantes e um fio de saliva ligou o término do beijo. Ficaram ali, em silêncio, um observando o outro com carinho, atenção. 

 

— Feliz dia dos namorados. — Dipper abriu um sorriso. 

 


Notas Finais


Esperamos que vocês tenham aproveitado o dia dos namorados
flkdsljfelks


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